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AULA 1 CENTRO CIRURGICO -RDC

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CENTRO CIRURGICO – AULA 1 PROF. ELAINE RIBEIRO 
Projeto Arquitetônico
RESOLUÇÃO - RDC nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002
“É uma unidade orgânico funcional autônoma, constituída por meios humanos, técnicos e materiais voltados para prestar cuidados anestésico-cirúrgicos especializados, a pacientes total ou parcialmente dependentes, como objetivo de salvar, tratar e melhorar a sua qualidade de vida”Duarte e Martins, 2016
Definição
O Centro Cirúrgico (CC) é definido como um conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas; uma área complexa e de acesso restrito.
É importante para adequação do local com o material e equipamento na realização do ato anestésico-cirúrgico.
Finalidades
- Realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes às suas unidades de origem nas melhores condições possíveis;
- Servir de campo de estágio;
- Servir de local para desenvolvimento de projetos e programas de pesquisa 
Objetivos do Projeto arquitetônico do CC
Proporcionar elementos para a organização de um CC, seguindo as diretrizes e legislações sanitárias vigentes, norteando as construções de estabelecimentos assistenciais de saúde e na prestação de serviços de atendimento à saúde em internação.
Elaboração de projetos físicos
 1)Estudo Preliminar: para assegurar a viabilidade técnica a partir dos dados levantados nas necessidades. 
Ex: localização, zoneamento, circulação, instalações.
2) Projeto Básico: informações técnicas e que apresente o detalhamento necessário para a definição e quantificação dos materiais, equipamentos
Ex: vestiários, processamento de roupas, fluxos de trabalho, distribuição de água, etc
3) Projeto Executivo: informações técnicas para realização do empreendimento, contendo de forma clara e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras. 
Ex: Acabamentos de paredes, pisos, rodapés, forros, etc
4) Obra Reforma: alteração em ambientes s/ acréscimo de área.
5) Obra de Ampliação: acréscimo de área a uma edificação existente, ou construção de uma nova edificação para ser agregada funcionalmente a um estabelecimento já existente.
Art.1º: Regulamento destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde de área publica ou privada.
Configuração física:
Considerar: espaço, assepsia, salubridade, conforto.
- CC em corredor único: corredor único com dois acessos: funcionários e pacientes. Adequado para CC mais compactos.
- CC em corredor duplo: forma uma zona de descarte e limpeza com acesso as salas cirúrgicas por guichês e que não possui ligação com as zonas de acesso do CC. 
- CC em corredor periférico: os fluxos são separados, mas há comunicação dos corredores com o corredor de serviços na parte interna e o corredor de acesso de pacientes.área
Centro Cirúrgico em Corredor Único
Centro Cirurgico em Corredor Duplo
Centro Cirurgico em Corredor Periferico
Localização
- Afastada de tráfego externo, fácil acesso às unidades de PS, UTI, unidade cirúrgica e também às unidades de suporte. Deve estar lado a lado com a Recuperação e ter acesso fácil com a Central de Material Esterilizado
Estrutura física
A) Vestiário;
B) Sala administrativa (enfermeiro e secretária);
C) Área de recepção do paciente ou transferência de macas: deve ser provido de barreiras físicas;
D) Sala para guarda e preparação de anestésicos: 4m2
E) Área de indução anestésica: mínimo de 2 macas, com distancia entre estas de 80cm entre macas e paredes e na cabeceira, igual a 60cm e espaço para manobra.
F) Área de escovação ou lavabos:
Área de escovação: Até 2 salas = 2 torneiras por sala. Mais de 2 salas cirúrgicas = 2 torneiras a cada novo par de salas.
Acionamento automático termossensível, pedal elétrico ou cotovelo com água fria e quente.
Lavabo cirúrgico - exclusivo para de germação das mãos, 50 com de profundidade e de largura e 100 cm de comprimento, espaço entre as torneiras de 1,10m2.
Acrescentar pia para lavagem simples das mãos;
Os antissépticos utilizados são padronizados junto à CCIH.
G) Sala de cirurgia ou operação (SO):
Preconizam-se 1 SO para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos.
- Pequeno porte deve ter área mínima de 20m2,
- Médio porte 25m2
- Grande porte 36m2 com sala anexa de apoio com 12m2, para guarda de equipamentos específicos
Para transplantes 1 SO de 25m2 para o doador e 36m2 para o receptor com comunicação interna
Sala Cirúrgica Pequena					Sala Cirúrgica Media
Sala Cirúrgica Grande
FOCOS
Paredes e pisos: ser resistentes a lavagem e ao uso de desinfetantes. Materiais não podem ter mais que 4% de absorção de água. Monolíticos, com o menor número possível de ranhuras ou frestas. Tintas hospitalares, fungicidades, cor clara/neutra, sem odor, suave e fosca, do tipo Epoxi, PVC, poliuretano podem ser aplicadas com rolos e não pincel e devem ser de fácil limpeza e vizualização da sujeira;
Deve favorecer a diminuição de ruídos externos;
Não ter tubulações aparentes, quando não forem embutidas devem ser revestidas de material resistente;
É proibido o uso do cimento sem aditivo antiabsorvente, emendas e ralos;
Piso antiderrapante e condutivo “somente quando houver uso de misturas anestésicas inflamáveis com oxigênio ou óxido nitroso, bem como quando houver agentes de desinfecção”. “A utilização de sistemas de ventilação para diminuir a concentração de misturas anestésicas inflamáveis no ambiente do paciente, nas salas que fizerem uso dessas misturas”.
Rodapés devem ser de junção que possibilite sua total limpeza, ele deve estar alinhado as paredes sem ressaltos pois dificultam a limpeza;
Portas de correr ou abrir, com visor, basculante, 1,20m X 2,10m, de material lavável, resistente, cor neutra revestida de chumbo se sala de RX
Instalações elétricas: tomadas diversas de 110 e 220v aterradas e identificadas, possibilitando o uso de estabilizadores para equipamentos especiais.
Preconiza-se 3 conjuntos com 4 tomadas cada, em paredes distintas.
Localizadas a 1,5m do chão.
Gerador próprio para emergências e foco portátil com bateria recarregada (mínimo de 1 hora);
 
	
Termo-higrômetros
 Bulbo
Ventilação: deve ter controle individual de temperatura (22 a 24ºC)
Sistema de ventilação artificial centralizado e de preferência com ar condicionado regulável com filtros HEPA e exaustão forçada.
A manutenção deve ser feita a cada 3 semanas.
O sistema de ventilação/ar condicionado deve atender às exigências da NBR 7256/2005:
- prover a aeração em condições adequadas de higiene e saúde;
- remover partículas potencialmente contaminadas liberadas no interior das salas cirúrgicas;
- impedir a entrada no Centro Cirúrgico de partículas potencialmente contaminantes oriundas de áreas adjacentes;
- proporcionar umidade relativa e temperatura ambiente de conforto e segurança para o paciente e equipe;
- manter nível sonoro mínimo
Iluminação: Iluminação geral fluorescente tubular, e se natural, com janelas fechadas e uso de telas. A iluminação pode também ser realizada através do foco fixo ou central, do foco auxiliar e frontal.
A iluminação tem por finalidade: oferecer iluminação semelhante ao natural, não alterar a cor da mucosa e pele do paciente, fornecer iluminação ao campo cirúrgico, sem projeção de sombras e emissão de reflexos e produzir o mínimo de calor possível, oferecer proteção contra ocasional interrupção por falta de energia elétrica.
Gases: Número de postos na SO - Oxigênio-2; Óxido nitroso-1;
Vácuo 1 e Ar comprimido-2.
Sistema de segurança contra incêndio;
Coluna de gases a 1,5m do chão e com filtros e válvulas redutoras de pressão;
Teto: Em áreas críticas devem ser contínuos, lavável, resistente, sendo proibido o uso de forros falsos removíveis, do tipo que interfira na assepsia dos ambientes. Nas demais, pode utilizar forro removível, inclusive por razoes ligadas a manutenção.
Sistema de Canalização de Gases
H) Área paraprescrição médica
I) Sala de utilidades (Copa)
J) Sala administrativa
k) Sala de estar para funcionários
L) Sala de distribuição de hemocomponentes ("in loco" ou nao)
M) Sala para guarda de medicamentos e materiais descartáveis: pode ser composta de armários fechados ou prateleiras que respeitem 20cm do chão e do teto
N) Sala para estocagem do material esterilizado: posicionada de modo que o material esterilizado não cruze fluxo com o material contaminado;
O) Sala para guarda de aparelhos e equipamentos;
P) Rouparia;
Q) Sala de material de limpeza;
R) Expurgo: com tanque para desprezar líquidos corpóreos espessos.
Sistema de combate a incêndio: Extintores e hidrantes (alarmes, escada e brigada de incêndio)
Dependendo de estrutura e finalidade do Centro Cirúrgico outros elementos podem ser agregados como sala de espera,laboratório de anátomo-patológico, Banco de sangue, Farmácia, Serviço de manutenção, RX e revelação, préoperatório, Laboratório de análise clínica.
E O FUTURO? ALTA TECNOLOGIA!!			03/09/2020
CIRURGIAS GUIADAS POR IMAGEM
ROBÓTICA
 
BRAIN SUIT
SALA HÍBRIDA
A sala híbrida integra a qualidade da imagem obtida no laboratório de intervenção cardiovascular dentro de um ambiente com condições ideais para uma cirurgia convencional.
A configuração da sala híbrida varia de acordo com o objetivo de sua utilização pela instituição, porém todos os requerimentos de segurança relacionados à emissão de radiação devem ser preenchidos.
A sala pode estar equipada com recursos avançados de software para a reconstrução tridimensional das imagens angiográficas e sua utilização em tempo real, proporcionando uma visualização mais detalhada de toda a anatomia.
Outras opções que podem estar disponíveis: mesa cirúrgica radiotransparente integrada aos dispositivos de imagem de alta resolução, presença de múltiplos monitores proporcionando integração de dados e imagens, controle adequado de luminosidade, presença de eco cardiograma, monitorização intraoperatória, ultrassom intravascular e todo o suporte necessário para uma cirurgia convencional.
 SALA HÍBRIDA
 SALA HÍBRIDA
Unidade de Recuperação Pós Anestésica (RPA)CROMOTERAPIA
Estrutura física
Definição
Área destinada a clientes submetidos a procedimentos anestésico-cirúrgico onde permanecem até recuperar a consciência e estabilizar os SSVV, aos cuidados da enfermagem e médicos;
Objetivo
Concentrar recursos humanos e materiais para prevenir e detectar precocemente riscos e
complicações no POI decorrentes do ato anestésico cirúrgico.
A RPA deve ter 1 Posto de enfermagem a cada 12 leitos de recuperação anestésica.
Possui as mesmas características arquitetônicas do CC, com equipamentos básicos para cada leito e desfibrilador
a) Localização: próxima as SO e de apoio.
b) Dimensão: deve ter dimensão mínima de 6m2.
Em geral o número de macas deve ser igual ao número de salas mais 1.
As macas devem manter a distância de 80cm entre macas e paredes, exceto cabeceira, igual 60cm e com espaço suficiente para manobras.
c) Posto de enfermagem: com pias;
d) Sala de guarda de materiais e equipamentos: com armário fechado;
e) Expurgo;
f) Sistema de ar condicionado independente do CC – Temperatura = 22°C e umidade de 50 a 60%;
g) Material básico para cada leito – saídas de oxigênio e vácuo, esfigmomanômetro, estetoscópio, oxímetro de pulso, monitor cardíaco, termômetro.
São necessários: ventiladores mecânicos, bombas de infusão, além de material de ressuscitação cardiopulmonar.
Referências Bibliográficas
- ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC Nº. 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002.
- SOBECC. Práticas recomendadas, 7ª edição, 2017.

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