Buscar

Imunologia Resumida

Prévia do material em texto

SEJA
BEM 
VINDO
Imunoapostila
APOSTILA DE IMUNOLOGIA
Prof: Lucas C. Assunção
Email: lucascabiologo@gmail.com
Aula 1
Introdução à imunologia
Órgão, tecidos e células envolvidos na resposta imunológica 
1. Edward Jenner 
 
Ao observar que as tetas das vacas apresentavam feridas, com 
aspecto bolhoso, E.Jenner assemelhou com as mesmas bolhas que 
tinha nos humanos que apresentavam varíola; 1796 pôs a prova que 
quem tivesse contato com o animal (bovino) não apresentaria varíola. 
Ele conduziu sua primeira experiência com James Phipps, um 
menino de oito anos. Jenner inoculou Phipps usando pus das bolhas 
das mãos de Sarah Nelmes, uma leiteira que adquiriu a varíola bovina 
através do contato com gado. 
Jenner pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e 
novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, James Phipps 
não desenvolveu varíola. Estava descoberta assim a propriedade de 
mailto:lucascabiologo@gmail.com
imunização. Phipps foi o décimo-sétimo caso descrito no primeiro artigo 
de Jenner sobre vacinação. 
2. Conceito 
O sistema imune é o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas 
que os humanos e outros seres vivos usam para a eliminação de agentes 
ou moléculas estranhas, com a finalidade de se manter a homeostasia do 
organismo.
Ilya Ilyich Mechnikov: Foi o primeiro a conceituar a imunologia. 
Descobriu as células macrófagas. 
 
3. Orgãos, tecidos e células envolvidas na resposta imunológica
Toda célula de defesa do nosso corpo é chamada de 
LEUCÓCITOS. Existem vários tipos de LEUCÓCITOS: Granulócitos, 
Macrófagos, Células Dendríticas, Mastócitos, Linfócitos T, Linfócitos B e 
NK. 
Para que tenha a formação dos LEUCÓCITOS é preciso de uma 
Célula-Mãe, que pode ser chamada também de Célula-Tronco. A Célula-
Mãe é encontrada na Medula óssea. A Medula óssea está no interior do 
osso. 
A Célula-Mãe ela pode se transformar em outras células.
A Célula-Mãe irá se transformar em células mieloides, e estas 
células mieloides vão se transformar em alguns tipos LEUCÓCITOS. A 
Célula-Mãe irá se transformar em células linfóides, e estas células 
linfóides vão se transformar em alguns tipos LEUCÓCITOS.
Veja a seqüência abaixo para formação de um leucócito da geração da 
célula mieloide. 
Osso > Medula óssea > Célula-mãe (Célula-tronco) > Célula mieloide: 
Granulócitos, Macrófagos, Células Dendríticas e Mastócitos. 
Veja a seqüência abaixo para formação de um leucócito da geração da 
célula linfóide. 
Osso > Medula óssea > Célula-mãe (Célula-tronco) > Célula linfóide: 
Linfócitos T. Linfócitos B e Natural Killers (NK). 
Agora vamos ver os tipos de leucócitos: 
1. Macrófagos
Os macrófagos são as células fagocitárias mais relevantes. Estas 
células são a forma diferenciada dos monócitos sanguíneos, que se 
encontram estrategicamente distribuídos em vários tecidos: microgliócitos, 
células de Kupffer e entre outros. 
As funções dos macrófagos se caracterizam pela neutralização, 
ingestão e destruição de partículas, incluindo os biopatógenos, além de 
processar e apresentar antígenos para os linfócitos T. 
2. Células Dendríticas 
As células dendríticas as mais especializadas na captura e na 
apresentação de antígenos para os linfócitos T. As células dendríticas 
imaturas migram do sangue para residirem nos tecidos e realizam tanto a 
fagocitose quanto a micropinocitose. Após o encontro com um patógeno, 
maturam rapidamente e migram para os nódulos linfáticos, onde encontram 
o ambiente adequado para a apresentação de antígenos. 
 
3. Granulócitos 
As células granulócitas irão apresentar grânulos no seu 
interior. Os grânulos são vesículas que contém enzimas que vão 
destruir o patógeno. Existem alguns tipos de células granulócitas, 
iremos ver a seguir: 
3.1. Neutrófilos
Os neutrófilos, assim como os macrófagos e as células dendríticas, 
são representantes do grupo de células fagocitárias do sistema imunitário, 
mas, diferentemente destas células, não apresentam antígenos para os 
linfócitos T.
Os neutrófilos são os elementos celulares mais numerosos e 
importantes da resposta inata. 
 
3.2. Eosinófilos e Basófilos 
Os eosinófilos são importantes, principalmente na resposta diante de 
infecções parasitárias ou processos alérgicos, já que seu número aumenta no 
curso destas reações.
A função dos basófilos provavelmente é similar e complementar à 
dos eosinófilos. 
 
 
3.3. Mastócitos
Os mastócitos, cujo precursor parece ser comum aos 
basófilos, devido a semelhanças funcionais, também se diferenciam ao 
chegar aos tecidos onde residem. Eles se localizam principalmente à 
margem dos vasos sanguíneos e liberam mediadores que agem nas 
paredes vasculares quando ativados. 
 
4. Linfócitos B
Também chamados de células B (de bursa ou bolsa de Fabricius, 
nas aves, e derivadas da medula óssea, nos mamíferos), quando ativados, 
proliferam e se diferenciam em células plasmáticas ou plasmócitos, que são 
as células efetoras da linhagem B, cuja função principal é a secreção de 
anticorpos. 
 
5. Linfócitos T
Os linfócitos T, ou células T (derivados do timo), se apresentam em 
duas classes principais. Uma se diferencia, quando ativada, em células T 
CD8+ ou citotóxicas, que matam as células infectadas, ao passo que a 
outra classe de células T, chamadas de células T CD4+ ou auxiliares, 
atuam na ativação de outras células, como os linfócitos B e os macrófagos, 
além de coordenar a resposta imunitária. 
6. Natural Killers 
As células NK, são oriundas da medula óssea, linfócitos granulares grandes 
que correspondem a 5-15% das células mononucleares do sangue 
periférico. Possui tamanho ligeiramente maior que o do linfócito pequeno, e 
a presença do citoplasma granular abundante. 
ORGÃO, TECIDO E CÉLULAS ENVOLVIDOS NA RESPOSTA 
IMUNOLÓGICA 
Orgãos linfóides primários: Medula óssea e Timo. São orgãos 
responsáveis pela formação das células de defesa do organismo. 
Orgãos linfóides secundários: Adenóide, Tonsilas, Linfonodo, Baço 
e rede de vasos linfáticos. Locais de armazenamento e ativação. 
 
 
A medula óssea como órgão linfóide primário é capaz de formar pro - linfócitos 
que vem das células totipotentes como as células-tronco. O Pró-linfócito não é 
capaz de realizar uma resposta imune, então se dirige aos órgãos secundários 
para se desenvolver. Por exemplo: o linfócito B ele é produzido, primeiramente, 
e amadurecido na medula óssea. Outras células de defesa também são 
produzidas na medula óssea e são amadurecidas também na medula óssea 
antes de cair na corrente sanguínea e irem para os órgãos linfóides 
secundários. O timo é o local de formação de alguns linfócitos T e a maturação 
dos mesmos. Deixando claro que alguns linfócitos T são produzidos também 
na medula óssea, porém caem na corrente sanguínea e vão para o timo para 
amadurecer. Depois que as células de defesas estão produzidas elas vão por 
via sanguínea para os órgãos secundários, para ficarem armazenadas e a 
qualquer momento atacar microorganismos que invadam nosso organismo. 
 
REDE LINFÁTICA
Durante a vida intrauterina, o fígado fetal desempenha o papel que a 
medula óssea vermelha passa a desenvolver plenamente após o 
nascimento. 
 
 
Os órgãos centrais = primária, órgãos periféricos = secundário.
Os órgãos podem ser divididos em órgãos linfoides centrais ou 
primários, produtores de linfócitos, e órgãos linfoides periféricos ou 
secundários, que desempenham a função de maximizar o encontro entre os 
linfócitos e os produtos processados pelas células apresentadoras de 
antígenos, dando início à resposta imune. Os órgãos linfoides centrais são a 
medula óssea vermelha e o timo, um grande órgão localizado na porção 
superior do tórax.
Tanto os linfócitos B como as células T surgem na medula óssea, mas 
apenas os linfócitos B ali se diferenciam. Os linfócitos T migram para o timo 
para sofrer seu processo de diferenciação. Uma vez completada sua 
maturação celular,os dois tipos de linfócitos entram na corrente sanguínea, 
migrando para os órgãos linfoides periféricos
Os órgãos linfoides periféricos são especializados na captura do 
antígeno para possibilitar o início das respostas imunes adaptativas. Os 
microrganismos patogênicos podem penetrar no hospedeiro por muitas portas 
de entrada, instalando o processo infeccioso em qualquer sítio, mas o encontro 
do antígeno com os linfócitos acontecerá nos órgãos linfoides periféricos: os 
nódulos linfáticos(ou GÂNGLIOS linfáticos), o baço e vários tecidos linfoides 
associados às superfícies das mucosas. Os linfócitos estão em contínua 
recirculação entre esses tecidos, para os quais o antígeno também é carreado, 
vindo de todos os locais de infecção, primariamente dentro de macrófagos e 
células dendríticas. Dentro dos órgãos linfoides, células especializadas, como 
as células dendríticas maduras, apresentam o antígeno para os linfócitos.
A rede linfática consiste em um extenso sistema de vasos que coletam o 
líquido intersticial, fazendo-o retornar para o sangue. Esse líquido intersticial é 
produzido continuamente pela passagem de água e solutos de baixo peso 
molecular através das paredes vasculares que penetram no espaço intersticial, 
pela secreção celular e outros fatores de excreção. Ao ser parcialmente 
drenado para os vasos linfáticos, passa a ser chamado de linfa. 
Localizados em pontos de convergência da rede vascular, os nódulos 
linfáticos constituem uma série de órgãos encapsulados em forma de “caroço 
de feijão”, que se distribuem ao longo dos vasos linfáticos. Os vasos linfáticos 
aferentes drenam o fluido dos tecidos e carregam antígenos e células 
infectadas aos seios dos nódulos linfáticos, onde os antígenos são capturados 
pelas células de defesa. Por fim, a linfa sai por um vaso linfático eferente no 
lado oposto do nódulo linfático, numa região conhecida como hilo.
 
Imagem de um nódulo linfático ou também chamado de gânglio linfático. 
Imunoapostila
APOSTILA DE IMUNOLOGIA
Prof: Lucas C. Assunção
Email: lucascabiologo@gmail.com
Aula 2
Procedimento, diversidade e ativação
Os antígenos
Sistema imunológico inata 
Imunidade que nasce com o indivíduo, sem necessidade de introdução de 
substâncias ou estruturas exteriores ao organismo
Mecanismo Externo:Barreiras 
Mecanismo Interno: Células/Inflamação 
Inespecífica 
Células que fazem parte: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células 
natural killer (NK)
Mecanismos Externos – Barreiras 
• Pele – Nossa primeira barreira física, revestimento contra os 
microorganismos.
mailto:lucascabiologo@gmail.com
• Trato Respiratório – Vão apresentar células apresentadoras de muco, 
que ajudam na impermeabilidade do microorganismo, e células ciliadas 
que vão direcionar o muco + microorganismos para fora do trato 
respiratório. 
• Lisozimas – Enzimas encontradas nas lagrimas e nas salivas, proteínas 
estas que vão ajudar no combate contra os microorganismos que tentam 
entrar pela região dos olhos ou bucal. Processo químico. 
Quando o microorganismo consegue passar por essa barreiras temos uma 
situação inflamatória. 
Para que ocorra a inflamação é necessário alguns estímulos. Vejamos abaixo 
alguns tipos de estímulos para promoção do processo inflamatório: 
Estímulos externos: Queimadura; Irritações; Geladura; Componentes químicos 
com alto teor de agressividade; Radiação.
Estímulos internos: Doenças autoimunes 
Depois que nosso organismo sofreu algum estimulo, teremos a possível 
presença de 5 Sinais Cardinais 
Calor: Ele é gerado pelo grande fluxo sanguíneo e extravasa sangue para o 
tecido.
Rubor: Devido a hiperemia arterial, grande quantidade de sangue no tecido, o 
local fica vermelho.
Edema ( Inchaço ): A grande quantidade sanguínea no tecido pela 
vasodilatação, gera um inchaço. 
Dor: Compressão do inchaço e do volume sanguíneo nas fibras nervosas do 
tecido.
Perda da função: Último sinal, porém o mais grave, quando existe a perda da 
função motora e o tecido está gravemente obstruído. 
A inflamação aguda – vascular e celular acontecem de forma simultânea
 Inflamação Aguda 
Vascular e Celular 
Situação: O garoto furou o pé em um prego.
Desenvolvimento: O prego entra, perfurando a epiderme, e carrega em si 
vários microorganismos. Esses microorganismos vão ser fagocitados pelos 
macrofragos presentes ali no tecido. Alguns mastócitos encontrados também 
no tecido, vão liberar histamina. A histamina liberada por esses mastócitos, ao 
chegar na parede dos vasos sanguíneos, vão promover a vasodilatação. O 
processo vascular é caracterizado pela vasodilatação. Um detalhe muito 
importante é, que as bradicininas encontradas no plasma sanguíneo, também 
irão ajudar na vasodilatação. Após ter ocorrido a dilatação dos vasos 
sanguineos, neutrófilos que estão presentes na corrente sanguinea, irão sair do 
vasos para o tecido passando por alguns processos. Dentro da corrente 
sanguínea teremos a presença de duas proteínas; as Selectinas e as 
Integrinas. As selectinas vão se ligar aos neutrófilos e ajudará no evento de 
rolamento até seu momento de adesão. As integrinas vão se ligar aos 
neutrófilos ajudando na adesão no evento chamado de marginalização. Depois 
o neutrófilo irá sair pelo dos vasos sanguíneos pelo processo de diapedese e 
ajudará os macrófagos a fagocitar o microorganismo.
Sistema imunológico adaptativo ou adquirido 
Sistema imunológico que, diferente do inata, é estabelecido durante a vida. Age 
contra microorganismos, ou agentes infecciosos, que passaram das primeiras 
barreiras. 
Específico por apresentar um mecanismo contra antígenos específicos. 
Apresentam células de memórias que agem numa segunda infecção daquele 
mesmo microorganismo. 
Linfócitos fazem parte do sistema adquirido. 
Ambos os Linfócitos são originados na Medula óssea. Linfócito B amadurece 
na medula óssea e depois vai para os órgãos linfóides secundários. Linfócito T 
amadurece no timo e depois vai para os órgãos linfóides secundários. 
Os linfócitos virgens são aqueles que, apesar de maduros, ainda não estão 
ativados. 
Tanto os linfócitos B ou T apresentam mais de 500 genes, em seu material 
genético ,que quando combinam formam um receptor específico para 
determinado antígeno.
Linfócitos B 
Os linfócitos B para serem ativados, precisam de antígenos que se liguem nos 
receptores da célula B ( chamados também de BCR ). O BCR é um anticorpo 
ligado na membrana do linfócito B. Quando o antígeno específico se liga ao 
anticorpo específico o linfócito B ativa. 
Exemplo: O linfócito B com BCR ( PODEM FALAR TAMBÉM ANTICORPO ) de 
cor verde se liga ao antígeno também de cor verde. Quando isso acontece o 
Linfócito B se ativa e se multiplica. Uma quantidade de linfócitos B vinda da 
multiplicação ficam como células de memória ( AS CÉLULAS DE MEMÓRIA 
SERVEM PARA QUE QUANDO O MESMO ANTIGENO, COMPATIVEL AO 
BCR DE TAL LINFÓCITO B, VOLTAR, JÁ TENHA LINFÓCITOS B, QUE SÃO 
AS CÉLULAS DE MEMÓRIAS, PRODUZIDAS PARA COMBATER ) e outras já 
vão imediatamente para a “ guerra “. Essas células que já vão para o “ combate 
“ são chamadas de células efetoras. 
Essas células efetoras elas vão ser os plasmócitos. Os plasmócitos produzem 
anticorpos para ajudar no combate contra o microorganismos. ( ANTICORPOS 
PRÓXIMA AULA, ENTÃO SEM MAIORES DETALHES ). 
O que acontece é basicamente isso: O linfócito B foi ativado, depois 
multiplicou-se em vários linfócitos B, alguns linfócitos B da multiplicação virou 
células de memória e outros transformaram em plasmócitos ( que são células 
efetoras ) para produzir anticorpos. 
Os linfócitos B podem está dispersos no fluxo sanguíneo e simplesmente se 
agarra a um antígeno sem problema algum e serem ativados ou agirem ( 
células de memórias ). Assim como também podem ter a ajuda de um Linfócito 
T do tipo cd4+ para apresentar o antígeno para os linfócitos B para serem 
ativados. 
Linfócito T 
Os linfócitos T, assim como os linfócitos B, estão amadurecidos, porém não 
estão ativados.Para serem ativados é necessário que aconteça antes esse 
processo a seguir: 
UM MACRÓFAGO ESTAVA NO TECIDO BEM TRANQUILÃO, ATÉ QUE O 
EXÉRCITO DE MICROORGANISMOS INVADIRAM AQUELE TECIDO. AO 
INVADIR O TECIDO, O MICROORGANISMO CHEFÃO SE DEPAROU COM 
O MACRÓFAGO QUE ATÉ ENTÃO ESTAVA BEM TRANQUILÃO. O 
MACRÓFAGO, ENTÃO, COM TODO SEU PODER CORREU ATRAS DO 
MICROORGANISMO CHEFÃO, FAGOCITOU E LISOU SUA MEMBRANA 
PLASMÁTICA, FICANDO ASSIM O CHEFÃO EM VÁRIOS PEDAÇOS.
DEPOIS DE TER FAGOCITADO O M.CHEFÃO, O MACROFAGO CORREU 
PARA O LINFOCITO T E O APRESENTOU UM PEDAÇO DO ANTÍGENO ( 
EM SUA ANALOGIA, A CABEÇA DO M.CHEFÃO ) SEM DIZER AO 
LINFOCITO T QUE ERA O M.CHEFÃO. 
Certo...o que acontece a partir daí é o seguinte:
O LINFÓCITO T COM SEU RECEPTOR CHAMADO DE TCR ( RECEPTOR 
DA CÉLULA T ) CONSEGUIU CODIFICAR QUE ANTÍGENO ERA AQUELE, 
POIS SEU RECEPTOR ERA ESPECÍFICO PARA AQUELE ANTÍGENO, 
ENTÃO ELE DISSE AO MACROFAGO: “ MICROORGANISMO CHEFÃO ?! 
DROGA PRECISAMOS DE UM GRANDE EXERCITO, VIRÁ MAIS DELES ( O 
POVO DA MESMA TRIBO ) QUERENDO VINGAR A MORTE DO SEU 
CHEFE. VAMOS DEPRESSA ! “ 
DEPOIS QUE A CABEÇA DO M.CHEFÃO FOI APRESENTADA PARA O TCR, 
QUE ESTÁ LOCACLIZADO NA MEMBRANA PLASMÁTICA DO LINFOCITO T, 
O LINFÓCITO T SE MULTIPLICOU EM VÁRIOS, CLONANDO-SE COM SEU 
SUPER PODER DE CLONAR. 
ALGUNS CLONES TRANSFORMARAM-SE EM LINFÓCITOS TCD4+ E 
OUTROS EM TCD8+.
O LINFÓCITO TCD4+ VÃO ATIVAR MAIS MACROFAGOS COM SUAS 
CITOCINAS ( QUE IREI FALAR MAIS PRA FRENTE ), AUMENTANDO O 
NUMERO DE MACROFAGOS PARA AGIREM NO LOCAL ATINGIDO E 
TAMBÉM VÃO APRESENTAR O MAIS PEDAÇOS DE MICROORGANISMOS 
PARA OS LINFÓCITOS B ( E AI VOCÊS SABEM O QUE ACONTECE RSRS ). 
O LINFÓCITO TCD8+, CHAMADO TAMBÉM DE CÉLULA CITOTOXICA, 
PORQUE TEM O PODER DE MATAR CÉLULAS DO NOSSO CORPO QUE 
ESTÃO INFECTADAS, VÃO FAZER BASICAMENTE ISSO. 
MICROORGANISMOS QUE INVADIRAM NOSSAS CÉLULAS E AS 
INFECTARAM SÃO DESTRUIDAS PELA CELULA TCD8+.
Antígenos 
São moléculas desconhecidas para nosso organismo
Antigenicidade – Se ele tem alguma capacidade de infectar 
Epítopo - LOCAL DO ANTIGENO ONDE O SITIO PARATOPO DO 
ANTICORPO VAI SE LIGAR Paratopo – LOCAL DO ANTICORPO ONDE O 
EPÍTOPO DO ANTIGENO VAI SE LIGAR 
Hapteno: Incapazes de provocar uma resposta imune sozinhas, necessitando 
proteínas.
Alérgenos: Substâncias que causam uma hipersensbilidade. 
Superantigenos: São capazes de aumentar a produção dos linfocitos T, e 
estes liberarem citocinas para a continuação aumentada da resposta do S.I. 
Autoantígenos: Substâncias produzidas pelo nosso próprio organismo se torna 
antígeno. 
PAMP’s ( Padrões moleculares associados aos patógenos )
Substância que vão estimular a imunidade inata e serão reconhecidas pelos 
receptores das células e também por moléculas solúveis no sangue do sistema 
imune inata. 
Acido nucleico - RNA de fita simples e RNA de fita dupla 
LPS – Encontrados nas bactérias gram-negativas e lipotecoico nas gram-
positivas
Manose – Encontrados nas bactérias e fungos
DAMP’s 
VAMP’s 
PRRs ( SÃO NOSSOS ) 
Imunoapostila
APOSTILA DE IMUNOLOGIA
Prof: Lucas C. Assunção
Email: lucascabiologo@gmail.com
Aula 3
Imunoglobulinas
Sistema Complemento 
Imunoglobulinas 
Também podem ser chamados de anticorpos. São proteínas que podem ser 
encontradas no plasma do nosso sangue. Produzidas pelos plasmócitos, elas 
podem atuar de diferentes formas no nosso organismo.
mailto:lucascabiologo@gmail.com
Estrutura morfológica 
 
Cada unidade dessa forma em Y é chamada de monômero. Alguns anticorpos 
são formados apenas por monômeros ou mais que monômeros. 
Por exemplo esse anticorpo, com estrutura monômera, apresenta Duas 
cadeias leves e duas cadeias pesadas. Apresenta também como podemos ver 
na imagem ao lado direito, duas regiões: variável e constante.
A cadeia leve ( verde + amarelo ) e a cadeia pesada ( azul + vermelho ). A 
região variável fica mais acima e temos duas regiões variáveis. A região 
constante fica mais abaixo e temos apenas uma.
A região variável é a região específica que se ligará ao antígeno específico. E a 
região constante é a região que as células fagocitárias irão se ligar, sem haver 
especificidade. 
Exemplo: Se a região variável for de cor azul, então se ligara ao 
microorganismo azul. ( Apenas um exemplo para especificidade, não que isso 
seja verdadeiro ).
Alguns tipos de proteínas 
IGD: Ajuda na ativação das células B ; Primariamente não estão na via 
circulante porque estão no linfócitos B; e recentemente encontrado nas 
membranas dos basófilos e mastócitos ( Monomero )
IGE: Vão se ligar aos basófilos e aos mastócitos; Envolvida em reações alérgica e 
histaminas. ( Monomero )
IGG: De maior prevalência na linfa e no sangue; segundo anticorpo a ser 
liberado e presente na vacinação. Único que atravessa placenta da mãe para o 
filho.( Monomero )
IGA: Secreções exócrinas, presente no leite materno - amamentação e nas 
células epiteliais ( Monomero ou Dimero ) 
IGM: Ligadas por cadeia J; Primeiro a ser liberada; aparece de 10-12 dias e 
numa segunda infecção do mesmo patogeno aparecerá em 3 dias. ( Quando 
estão no linfócito B junto com o IGD eles são monômeros, quando são 
produzidos pelos plasmócitos são pentâmeros ). 
Mecanismos
Opsonização: Os anticorpos vão se ligar aos antígenos pela região variável, 
sua região constante ficará livre para que os macrófagos se liguem a ele e por 
fim acontecerá o processo de fagocitose. 
Neutralização: Ligação dos anticorpos aos sítios ou receptores dos antígenos, 
neutralizando eles a se ligarem com receptores das células saudáveis. 
Aglutinação: Como são duas regiões variáveis, o anticorpo irá se ligar em até 2 
microorganismos, e vários anticorpos atuando na mesma área fará uma cadeia, 
gerando uma aglutinação de vários anticorpos ligados a vários antígenos. Esse 
processo facilita o macrófago “ abocanhar “ de uma vez só os vários antígenos.
Precipitação: Ligação dos anticorpos a fragmentos dos antígenos, para que 
ocorra a limpeza feita pelos macrófagos M2. 
Citocinas 
As citocinas são produzidas por células tanto do sistema imune inato quanto o 
adaptativo, afim de ativar, mediar ou regular a resposta imune total. 
Existem vários tipos de citocinas, na qual iremos ver em decorrer de vários 
processos que irão aparecer. 
As células podem ter 3 tipos de ação de sinalização celular por citocinas:
Sinalização autócrina: citocina é produzida por uma célula que também é 
a célula-alvo;
Sinalização parácrina: citocina liberada por uma célula e atua em células 
que estão próximas a ela. 
Sinalização endócrina: citocinas produzidas pelas células são lançadas 
na corrente sanguínea para atuar em células-alvo distantes;
 
Sistema complemento 
São proteínas inativas encontrados espalhadas na circulação (corrente 
sanguínea) prontas para serem ativadas.
Proteínas que vão destruir o antígeno em um momento de lise. Várias reações 
vão levar a formação de um complexo de ataque ( MAC ), que irá se instalar na 
membrana do antígeno e permitirá a entrada de água até o rompimento do 
antígeno, exemplo: como encher de água a bactéria até romper suas 
membranas. 
Em alguns momentos pra ser ativados, precisarão do complexo antígeno-
anticorpo.
Faz parte do sistema imune inata.
Nada no sistema complemento é desperdiçado. 
Existem 3 vias que o sistema complemento, ou seja as proteínas irão destruir 
aos patógenos. 
Sistema complemento - Via clássica
PRIMEIRAMENTE AS MOLÉCULAS C1q VÃO SE LIGAR NOS ANTICORPOS, 
QUE JÁ ESTÃO LIGADOS NA MEMBRNA DA BACTÉRIA. 
QUANDO AS C1q SE LIGAM NOS ANTICORPO C1s e C1r SÃO ATIVADAS E 
TORNAM-SE UMA FORTE MAQUINÁRIA QUE VÃO CLIVAR AS PROTEÍNAS 
C2 E C4.
QUANDO O C4 E O C2 ENTRAM EM CONTATO COM O C1s SÃO 
CLIVADOS EM:
C4 – C4A E C4B 
C2 – C2A E C2B 
 
GERALMENTE OS FRAGMENTOS “A” VOLTAM PARA A CORRENTE 
SANGUÍNEA E OS “B” FICAM NA AÇÃO. MAS NÃO NESSE PRIMEIRO 
CASO.
O COMPLEXO C4bC2a É FORMADO GERANDO ASSIM A C3
 CONVERTASE. O C3 CONVERTASE É UMA MÁQUINA DE CONVERTER A 
PROTEÍNA NA C3.QUANDO A C3 FICA EM CIMA DO COMPLEXO C4bC2a ELA É 
CONVERTIDA EM C3a E C3b. A C3a VOLTA PARA CORRENTE 
SANGUÍNEA E O C3b SE JUNTA AO COMPLEXO, FORMANDO O 
COMPLEXO C4bC2aC3b. 
O COMPLEXO C4bC2aC3b FORMA ENTÃO O C5 CONVERTASE. A 
PROTEÍNAS C5 FICA EM CIMA DO COMPLEXO C4bC2aC3b E CONVERTE 
A C5 EM C5a E C5b. 
O C5a VOLTA PARA CORRENTE SANGUÍNEA E O C5b FICA. 
 
O COMPLEXO C4BC2aC3bC5b se liga as proteínas C6 C7 C8 E VÁRIAS 
PROTEÍNAS C9, PROMOVENDO UM COMPLEXO MAC ( COMPLEXO DE 
ATAQUE A MEMBRANA ) NA MEMBRANA DO MICROORGANISMO. 
Sistema complemento - Via alternativa
NÃO VAI PRECISAR DE UM COMPLEXO ANT-ANC. O C3 VINDO DO 
PLASMA VAI SE CONVERTER SOZINHO EM C3a E C3b E O C3b IRÁ SE 
LIGAR AO FATOR B NO MEMBRANA DO PATÓGENO.
O FATOR D IRÁ CLIVAR O FATOR B EM Bb E Ba. O Ba VOLTARÁ E O Bb 
SE JUNTARÁ COM O C3b. 
O C3bBb IRÁ FORMAR C3 CONVERTASE.
MAIS UM C3b IRÁ SE ASSOCIAR AO C3bBb, FICANDO C3bBbC3b e IRÁ 
FORMAR O C5 CONVERTASE. 
DO 5 CONVERTASE PARA FRENTE SERÁ IGUAL O DA VIA CLÁSSICA. 
 
Sistema complemento - Via das lectinas
AS LECTINAS, PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO, IRÃO SE LIGAR 
NA MANOSE, CARBOIDRATO ENCONTRADO NA SURPERFÍCIE DOS 
PATÓGENOS, COMO FUNGOS E BACTÉRIAS. 
DEPOIS DA LIGAÇÃO DA LECTINA NA MANOSE ENCONTRADA NA 
MEMBRANA DO PATÓGENO, O RESTO DO PROCESSO SERÁ IGUAL A DA 
VIA CLASSICA COMEÇANDO PELA CLIVAGEM DA C4 E C2. 
NÃO PRECISARÁ DO COMPLEXTO, ANT-ANC
 
Imunoapostila
APOSTILA DE IMUNOLOGIA
Prof: Lucas C. Assunção
Email: lucascabiologo@gmail.com
Aula 4
MHC
mailto:lucascabiologo@gmail.com
Reposta celular e humoral
MHC
Complexo principal de histocompatibilidade
Vão ser encontradas na superfície das células
Muitas proteínas irão formar esse complexo 
O MHC só irá se ligar a proteínas
Cada ser tem um mhc diferente 
Genes polimórficos - Cromossomos 6 
Existem 4 tipos de MHC 
Estrutura morfológica do MHC
MHC 1 – Apresenta 3 moléculas alfas e 1 Beta 2 – MICROGLOBULINA
MHC 2 – Apresenta duas moléculas alfas e Beta 2 
MHC 1 
Apresentam peptídeos ( são os pedaços dos antígenos ) que são
digeridos no citoplasma. 
Estará presente em todas as células nucleadas
Irá apresentar para as células do Linfócito CD8+
Agentes intracelulares
 
Como surge o MHC 1 ? A imagem acima indica a explicação ! 
O ESQUEMA MOSTRA DUAS REGIÕES: DENTRO DA CÉLULA E FORA DA 
CÉLULA. O MICROORGANISMO, NESSE CASO O VÍRUS, ENTRA NA 
CÉLULA, INFECTANDO, PARA PROLIFERAR, USANDO DE SUA 
MAQUINÁRIA. QUANDO A PROTEÍNA VIRAL CHEGA AO CITOPLASMA, 
TERÁ UMA PROTEINA CHAMADA UBIQUITINA QUE IRÁ MARCA-LA, PARA 
QUE DEPOIS O PROTEASSOMA CORTE AQUELA PROTEINA NOS 
PONTOS MARCADOS, DEIXANDO ASSIM O VIRUS EM PEQUENOS 
PEDAÇOS ( PETPTÍDEOS ). ESSES PEPTÍDEOS ENTRARÃO NO 
RETICULO ENDOPLASMATICO, PELA MOLECULA TAP, SE LIGARÃO NA 
FENDA RECEPTORA DO MHC 1, SE LIGANDO ENTÃO AO MHC 1. DEPOIS 
O MHC 1 + O VIRUS IRÁ PARA O COMPLEXO DE GOLGI, ONDE SERÃO 
COLOCADOS EM UM VESÍCULA. ESSA VESÍCULA IRÁ ATÉ A SUPERFICIE 
DA CELULA. ENTÃO ASSIM O MHC 1 IRÁ APRESENTAR O PEPTIDEO 
PARA A CELULA O TCR DA CÉLULA TCD8+. 
PARA QUE A CÉLULA TCD8+ ENTENDA QUE ESSA CÉLULA FOI 
INFECTADA, E NÃO FAGOCITOU, E QUE PRECISA MATAR ELA ( 
APOPTOSE ), É NECESSARIO QUE AJA UM SEGUNDO SINAL, POIS O 
PRIMEIRO SINAL É O MHC 1, DA CÉLULA, APRESENTANDO O PEPTIDEO 
PARA O TCD8+. A CÉLULA TCD8+ IRÁ ENTENDER ISSO COM O ALGO “ 
CERTO “ JÁ QUE TUDO É NORMAL, E NÃO IRÁ MATAR A CÉLULA. COMO 
EU HAVIA DITO, É NECESSÁRIO QUE ESSA CELULA MORRA, ELA FOI 
INFECTADA, POR MAIS QUE O VIRUS DENTRO DELA TENHA SIDO 
DESTRUIDO, AINDA CORRE RISCO, E PARA QUE ISSO ACONTEÇA A 
CELULA DARÁ UM SEGUNDO SINAL A CELULA TCD8+, SINAL ESSE 
FEITO POR MOLECULAS ACESSORIOS OU CHAMADAS TAMBÉM DE 
COESTIMULADORES. ESSES COESTIMULADORES ESTARÃO NA 
MEMBRANA DA CÉLULA E VÃO SE LIGAR AO TCR DO TCD8+ ATIVANDO 
PARA QUE ESSE VENHA MATAR A CELULA.
MHC 2
Apresenta para os Linfócitos CD4+ antígenos que foram fagocitados e não que 
invadiram a célula.
Estão presentes apenas nas APC’s.
Agentes extracelulares.
 
Como surge o MHC 2 ? Vamos ao esquema. 
A IMAGEM ACIMA MOSTRA COMO SURGE O MHC 2. MUITO SIMPLES 
TAMBÉM. A CÉLULA NESSE CASO NÃO SERÁ INFECTADA E SIM ELA IRÁ 
FAGOCITAR UM MICROOGANISMO, NESSE CASO VAMOS DEIXAR COMO 
BACTÉRIA OK? ENTÃO ELA FAGOCITOU A BACTÉRIA. DEPOIS QUE A 
BACTÉRIA FOI FAGOCITADA ELA FICARÁ NUMA VESICULA, OU 
PEQUENA BOLSA CHAMADA DE FAGOSSOMA. ESSE FAGOSSOMA IRÁ 
SE LIGAR AO LISOSSOMAS, QUE SÃO ORGANELAS QUE APRESENTAM 
ENZIMAS DIGESTIVAS. ASSIM QUE O FAGOSSOMA, VESICULA QUE 
CONTÉM A BACTÉRIA, SE LIGAR AO LISOSSOMA, ORGANELA 
VESICULAR QUE CONTÉM ENZIMAS QUE DEGRADAM, NÓS TEREMOS 
UMA OUTRA ESTRUTURA CHAMADA DE FAGOLISOSSOMA. É NESSA 
ESTRUTURA QUE AS BACTÉRIAS SERÃO DEGRADADAS, EM PEQUENOS 
PEDAÇOS CHAMADOS DE ? MUITO BEM, PEPTIDEOS. ENQUANTO TODO 
ESSE PROCESSO QUE NÓS ACABAMOS DE LER ACONTECE, OUTRO 
PROCESSO ACONTECE SIMULTANEAMENTE NO RETICULO 
ENDOPLASMATICO: A FORMAÇÃO DO MHC 2. O MHC2 TERÁ EM SUA 
FENDA UM CLIP, QUE IRÁ SE LIGAR NA FENDA RECEPTORA DO MHC2 
NÃO PERMITINDO QUE OUTROS PEPTIDEOS, OU MOLÉCULAS, VENHAM 
SE LIGAR. 
OBSERVAÇÃO AQUI AGORA: SE LIGUEM !!!
O MHC 1 ESTARÁ EM TODAS AS CÉLULAS QUE CONTÉM NÚCLEO, TODA 
CÉLULA QUE TIVER NÚCLEO, TODA CÉLULA QUE TIVER NÚCLEO.
O MHC 2 ESTARÁ EM TODAS AS CÉLULAS APRESENTADORAS DE 
ATÍGENOS ( APC’s [ ESSA SIGLA É DO INGLÊS POR ISSO NÃO SEGUE A 
ORDEM DA ESCRITA ] ). 
SENDO ASSIM, O MHC 2 ESTARÁ EM TODAS AS APC’S. 
CALMA VOCÊS VÃO ENTEDER ONDE QUERO CHEGAR RSRSRS.
O MHC1 E O MHC2 ESTARÃO NAS APC’S POR ESSAS SEREM 
NUCLEADAS. QUANDO APC’S ELÁ INFECTADA O MICROORGANISMO 
PASSARÁ PELA UBIQUITINA E TEREMOS A LIGAÇÃO DO PEPTIDEOS NA 
FENDA MHC1. AGORA IMAGINEMOS O SEGUINTE. CASO A MESMA APC’S 
NÃO FOSSE INFECTADA E SIM FAGOCITASSE, O MICROORGANISMO 
IRIA PASSAR PELO PROCESSO DO FAGOLIOSSOMA E OS PEPTIDEOS 
IRIAM SE LIGAR NO MHC2. POR ISSO É IMPORTANTE O CLIP PARA QUE 
NÃO HAJA LIGAÇÃO DE PEPTIDEOS QUE DEVERIAM SE LIGAR APENAS 
NO MHC 1. 
CONTINUANDO...O MHC 2 IRÁ PARA O COMPLEXO DE GOLGI, ONDE 
SERÁ COLOCADO DENTRO DE UMA VESÍCULA E DEPOIS SE FUNDIRÁ 
COM O FAGOLIOSSOMA. DEPOIS DESSA FUSÃO, TEREMOS ÚNICA 
VESÍCULA, AGORA COM OS PEPTIDEOS E O MHC 2. O CLIP SAI DO MHC 
2, PERMITINDO O PEPTIDEO SE LIGAR A FENDA DO MHC 2. ESSA 
VESÍCULA ENTÃO IRÁ PARA A MEMBRANA DA CÉLULA E O MHC 2 
APRESENTARÁ O PEPTIDEO PARA AS CÉLULAS TCD4+.
Resposta celular e humoral 
VAMOS SEGUIR ENTÃO ESQUEMA ACIMA PARA ENTENDERMOS DE 
FORMA SIMPLES O QUE SÃO AS DUAS RESPOSTAS.
TOMOU SUA ÁGUA ? VAMOS LÁ ESTAMOS QUASE A PONTO DE 
CONCLUIR ! 
O MACRÓFAGO ELE FAGOCITOU UMA BACTÉRIA E APRESENTOU COM 
SEU MHC ... ? 2 MUITO BEM ! COM SEU MHC 2 O PEPTIDEO PARA O TCR 
DA CÉLULA TCD4+. QUANDO ACONTECE ESSE PRIMEIRO SINAL, ESSA 
COMUNICAÇÃO, HAVERÁ UMA LIBERAÇÃO DE CITOCINAS IL-1 NA 
MEMBRANA DO MACRÓFAGO PARA RECEPTORES DA CÉLULA TCD4+. 
ASSIM QUE AS CITOCINAS IL-1 CHEGAM E ATIVAM A CÉLULA TCD4+, 
ESTÁ ÚLTIMA IRÁ LIBERAR CITOCINA IL-2. ESSA CITOCINA FOI 
LIBERADA PARA QUE ATIVASSE A CÉLULA TCD8+ E OS LINFÓCITOS B. 
Resposta celular
ACONTECE QUANDO CÉLULAS ESTÃO INFECTADAS E RESPOSTAS 
CÉLULARES, DE OUTRAS CÉLULAS, IRÃO ACONTECER SOBRE ESSA 
CÉLULA INFECTADA. É UMA RESPOSTA EM COMBATE AO 
MICROORGANISMO QUE ESTÁ DENTRO DA CÉLULA A INFECTANDO. 
PARA QUE OCORRA ENTÃO A MORTE DO MICROORGANISMO, QUE 
ESTÁ DENTRO DA CÉLULA INFECTADA, É NECESSÁRIO PASSAR PELA 
CÉLULA INFECTADA E MATA-LA. 
SEGUIMOS O ESQUEMA ACIMA:
DEPOIS QUE O TCD8+ FOI ATIVADO PARA COMBATER O 
MICROORGANISMO, ELE IRÁ ATÉ O MACRÓFAGO. O MACRÓFAGO POR 
SUA VEZ JÁ ESTÁ DOMINADO PELA AÇÃO DO VÍRUS E NÃO 
APRESENTARÁ MHC 1 PARA A CÉLULA TCD8+. O TCD8+ VAI ENTENDER 
QUE AQUILO ESTÁ ERRADO, POIS A CÉLULA QUANDO AINDA ESTÁ NO 
SEU ESTADO NATURAL APRESENTA MHC 1. O TCD8+ VAI LIBERAR 
ENZIMAS: PERFORINAS, QUE IRÃO PERFURAR O MACRÓFAGO E 
GRAZIMAS QUE IRÃO DESTRUIR INTERNAMENTE O MACRÓFAGO. 
NK 
 
NAS CÉLULAS NK, ACONTECE ALGO SEMELHANTE. AS NK 
APRESENTAM DOIS RECPETORES: INIBIDOR E ATIVADOR. O INIBIDOR 
QUANDO SE LIGAAO MHC 1 DA CÉLULA, NESSE CASO EPITELIAL, ELA 
INIBE A AÇÃO DA NK. QUANDO A CÉLULA EPITELIAL ESTÁ DOMINADA 
PELO MICROORGANISMO, NESSA SITUAÇÃO UM VÍRUS, O MHC 1 NÃO 
SERÁ E EXPRESSO E O INIBIDOR DA CÉLULA NK NÃO TERÁ ONDE SE 
LIGAR, DANDO ESPAÇO PARA QUE O RECEPTOR ATIVADOR SE LIGUE 
NA MEMBRANA DA CÉLULA EPT. E ATIVE O NK PARA SUA FUNÇÃO. 
AS TCD8+ E NK SÃO CÉLULAS CHAMADAS DE CITOTÓXICAS. 
Sistema humoral 
O SITEMA HUMORAL, DIFERENTE DO SISTEMA CELULAR, IRÁ DESTRUIR 
MICROORGANISMOS QUE ESTÃO FORA DA CÉLULA, OU SEJA A CÉLULA 
NÃO FOI INFECTADA. 
MAS O PRIMEIRO PASSO AQUI É, IMAGINEMOS QUE ANTES DO TCD4+ 
APRESENTAR O ANTIGENO PARA O LINFÓCITO B, O MACROFAGO 
FAGOCITOU A BACTÉRIA E APRESENTOU PARA O LINFÓCITO TCD4+ 
ATRAVES DO MHC 2. O TCD4+ FOI ATIVADO E APRESENTOU PARA OS 
LINFÓCITOS B O PEPTIDEO. O LINFÓCITO B AGORA ATIVADO SE 
MULTIPLICARÁ E ALGUNS SERÃO CÉLULAS DE MEMÓRIA E OUTRAS SE 
TRANSFORMARÃO EM PLASMÓCITOS PARA PRODUZIR ANTICORPOS. 
OS ANTICORPOS IRÃO SE LIGAR AO RECEPTORES DAS 
BACTERIAS,PELA SUA REGIÃO VARIAVEL E O MACRÓFAGO IRÁ LIGAR 
NA REGIÃO CONSTANTE DO ANTICORPO PARA OPSONIZAR A 
BACTÉRIA. 
Existem 2 tipos de imunidade humoral: 
Imunidade Humoral Ativa
Sempre que seu corpo vai produzir anticorpos e irá apresentar células de 
memória.
O QUE ACONTECE AQUI É BÁSICAMENTE O SEGUINTE:
NATURAL: DE FORMA ESPONTÂNEA, QUANDO MICROORGANISMO 
ENTRAM NO SEU CORPO E VOCÊ PRODUZ ANTICORPOS. EU DIGO 
MICROORGANISMOS, MAS PODE SER QUALQUER ANTÍGENO, ATÉ UMA 
SUBSTÂNCIA. 
ARTIFICIAL: VACINA, QUANDO TOMAMOS VACINA, ESTAMOS SENDO 
INOCULADOS TAMBÉM POR UM MICROORGANISMO DE FORMA 
ATENUADA, FRACA E QUE NÃO FAZ AGRESSÃO A NOSSO ORGANISMO, 
CASO FOSSE EM SUA FORMA NATURAL SENTIRIAMOS MAIS E 
TERIAMOS FORTES SINTOMAS. ESSE VIRUS ACABA ESTIMULANDO A 
PRODUÇÃO DE ANTICORPOS. 
Imunidade Humoral Passiva 
Seu corpo não vai produzir anticorpos
O QUE ACONTECE AQUI É BÁSICAMENTE O SEGUINTE:
NATURAL: MATERNO, TEMOS ANTICORPOS NO LEITE MATERNO, 
CHAMADO COLOSTRAL, VINDO DA MÃE E NÃO DE NOSSA PRODUÇÃO.
ARTIFICIAL: SORO, O SORO SÃO ANTICORPOS QUE SÃO PRODUZIDOS 
POR OUTROS ORGANISMOS E ACABA SENDO INOCULADO EM NÓS 
PARA UMA AÇÃO IMEDIATA. A COBRA MORDEU, E SIMPLESMENTE O 
VENENO ESTÁ NA CORRENTE SANGUÍNEA. NÃO VAMOS ESPERAR 
DAQUI A 10 DIAS PARA NOSSO ORGANISMO FAZER ANTICORPOS PARA 
COMBATER O VENENO, ISSO É CASO SÉRIO E PRECISA 
IMEDIATAMENTE [ NA MESMA HORA ] DO SORO. 
Atividades PARA FIXAR
LEMBRETE: TENTE 
REALIZAR ESSAS 
ATIVIDADES SEM USO 
DA APOSTILA ! 
BONS ESTUDOS !
1. Quem foi a primeira pessoa inoculada pela vacina da varíola ?
A – Sarah Nelmes
B – Edward Jenner 
C- James Phipps
D - Ilya Ilyich Mechnikov 
E – Silvio Santos 
2. Quem descobriu os macrófagos ?
A - Edward Jenner 
B - Ilya Ilyich Mechnikov
C – Galvão Bueno
D – Irineu VNSNE
E – Siqueira Jr. 
3. Microgliócitos são ? 
A - São neurônios 
B – São macrófagos encontrados no cérebro 
C – Cultura de bactérias 
D – São ferramentas para medir a P.A
E – Macrófagos encontrados no estômago
4. O que é grânulo ?
A – O balão do Up Aventuras 
B - Vesículas carregadoras de enzimas digestivas
C – Células fagocitárias 
D – O tipo de teia geneticamente modificada do Homem- Aranha 
E – Literalmente proteínas 
5. Células dendríticas, macrófagos, granulócitos e mastócitos, são 
células de células ________:
A – Anatômicas
B – Linfóides 
C – Bob Marley ( as células mais de boas que existem ) 
D – Mieloide 
6. Qual o nome do líquido que se encontra no espaço linfático ?
A – Corote
B – Dióxido de Carbono
C – Linfa 
D – Álcool gel
 
7. O que são células efetoras e células de memória ?
8. O que são as lisozimas ? 
9. Qual o nome dos 5 sinais cardinais e suas funções ?
10.O que são doenças autoimunes ?
11.Quais sãos os principais vasodilatadores usados no processo 
inflamatório vascular ?
12. O que são Pamp’s ? Justifique. 
13.Quem se ligará na região constante ?
14.Quais são os mecanismos funcionais da imunoglobulina ao combate 
ao microorganismo ?
15.O que é sistema complemento ? 
16.Caracterize a via clássica, via da lectina e via alternativa
17. O que é MHC ? 
18.Como surge os MHC 1 e MHC 2 ? Cite suas diferenças 
19.O que é sistema celular ? E humoral ? 
20.Qual diferença existe entre a vacina e o soro ?
 
 Jamais desista do seu sonho !

Continue navegando