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REVISÃO REGIMENTAL INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS

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REVISÃO REGIMENTAL
INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS
REVISÃO REGIMENTAL
• A psicoterapia infantil é o cuidado e a atenção com a saúde 
mental da criança. É um espaço potencial para acolhimento 
das angústias, medos, inseguranças e um momento de 
intervenções com os pais.
• Com o intuito de promover uma infância saudável a 
psicoterapia infantil utiliza a ludoterapia para caminhar 
rumo ao bem estar familiar, à prevenção e à solução de 
conflitos.
• O objetivo é auxiliar na expressão das emoções de cada 
criança, pois através da brincadeira ela pode expandir seus 
sentimentos acumulados de tensão, frustração, 
insegurança, agressividade, medo, espanto, confusão e 
ressignificar os eventos traumatizantes.
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• O terapeuta exerce a função de facilitador, sendo capaz de 
identificar os conflitos e auxiliar na busca de melhores 
alternativas para lidar com eles, ao mesmo tempo em que, 
orienta os pais a como intervir diante dessas vivências. 
As primeiras sessões são realizadas com os pais, ou quem 
exerce essa função. 
O psicólogo realiza entrevistas iniciais para reunir 
informações sobre a história da criança e para conhecer a 
dinâmica da família em que a criança está inserida. 
Depois, o psicólogo tem maiores condições de entender a 
queixa e avaliar os objetivos do trabalho. 
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• BENEFÍCIOS 
Através do brincar, a criança encontrará, com o auxílio do 
terapeuta, recursos de enfrentamento e expressão dos 
sentimentos, permitindo a resolução de conflitos internos e 
aliviando os sintomas. O acompanhamento psicológico na 
infância promove uma vida emocional equilibrada, já que é 
ensinada de forma lúdica a importância de compreender as 
emoções para enfrentar os conflitos de forma saudável.
• Os benefícios também são voltados aos pais, já que também 
são trabalhadas as necessidades de se afastarem da ideia 
de terem que ser perfeitos em suas funções.
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• ESSENCIAL A INSERÇÃO DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DA CRIANÇA. 
• PAIS: TÊM PAPEL DETERMINANTE NO SURGIMENTO DA PROBLEMÁTICA 
INFANTIL E EM SEU TRATAMENTO, DADA A RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA 
EMOCIONAL DA CRIANÇA.
• CONCEITO DE “ÁREA DE CONFLITO MÚTUO” = RESULTANTE DO INTERJOGO 
DE PROJEÇÕES, INTROJEÇÕES E IDENTIFICAÇÕES ENTRE OS PAIS E A 
CRIANÇA.A RESOLUÇÃO DESTE CONFLITO DETERMINARÁ O QUANTO A 
CRIANÇA PODERÁ OU NÃO DESENVOLVER-SE DE FORMA SAUDÁVEL.
O PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO DA CRIANÇA PODE SER FACILITADOR DE 
SEU DESENVOLVIMENTO OU TORNÁ-LA PRESA DOS DESEJOS E 
NECESSIDADES DOS PAIS.O SUCESSO DO TRATAMENTO PSICOTERÁPICO 
DA CRIANÇA: DEPENDERÁ DA CAPACIDADE DOS PAIS DE SUPORTAR A 
REINTROJEÇÃO DE SEUS ASPECTOS PROJETADOS NO FILHO.
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• PSICOTERAPIA COM CRIANÇAS 
CARACTERIZAÇÃO: PROCESSO PSICOTERÁPICO REALIZADO COM CRIANÇAS, 
INDICADO POR MEIO DE CRITÉRIOS DEFINIDOS DE SELEÇÃO, EM TEMPO 
DELIMITADO, COM UM FOCO DEFINIDO. É PLANEJADO PARA ATINGIR 
DETERMINADOS OBJETIVOS, POR MEIO DE ESTRATÉGIAS FLEXÍVEIS, 
SELECIONADAS PELO TERAPEUTA COMO ADEQUADAS AO CASO E PASSÍVEL DE
AVALIAÇÃO.
• CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO
AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DOS PAIS SOBRE A CRIANÇA (SE FOR INTENSA E 
NEGATIVA, É PIOR; CAPACIDADE DOS PAIS DE PEGAR PARA SI A PARCELA QUE 
LHES PERTENCE)
REVISÃO REGIMENTAL
• PRÉ-TRANSFERÊNCIA QUE OS PAIS ESTABELECEM COM O TERAPEUTA (É A MESMA 
QUE OS PAIS TRANSFEREM PARA A CRIANÇA) 
CONDIÇÕES PSÍQUICAS DA PRÓPRIA CRIANÇA (EX: A CRIANÇA MAIS VELHA TEM 
MAIS RECURSOS PARA LIDAR COM O PROBLEMA) 
MOTIVAÇÃO: PAIS E CRIANÇA 
AVALIAÇÃO DA REALIDADE (EX: NO CASO DE INSTITUIÇÕES: É POSSÍVEL 
TRABALHAR EM TERAPIA?; É POSSÍVEL CHAMAR OS PAIS ?)
• OBJETIVOS LIMITADOS, INDO DESDE A REMISSÃO DE SINTOMAS ATÉ A 
ELABORAÇÃO DE UM CONFLITO NUCLEAR DA FAMÍLIA. 
AO CHMAR OS PAIS, A TERAPIA VISA: IDENTIFICAR OS ACONTECIMENTOS REAIS 
RECENTES E AS ANGÚSTIAS QUE OS ACOMPANHAM, DERIVADAS DE SITUAÇÕES 
PASSADAS DOS PAIS, POSSIBILITANDO QUE REINTROJETEM ASPECTOS QUE 
PROJETARAM NA CRIANÇA (SE PUDEREM).
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• ETAPAS DO PROCESSO - IDENTIFICAÇÃO DO FOCO: ÁREA DE CONFLITO 
MÚTUO 
OBJETIVOS: SÃO ESTABELECIDOS DE ACORDO COM OS RECURSOS 
DISPONÍVEIS DE CADA CASO E AS CONDIÇÕES DO PACIENTE. 
PODEM VISAR MODIFICAÇÕES MAIS PROFUNDAS OU MAIS PERIFÉRICAS, 
MUDANÇAS DE ATITUDES OU AMBIENTAIS QUE LEVEM À REDUÇÃO DOS 
CONFLITOS E SOFRIMENTO. 
ESTRATÉGIAS: SERÃO DEFINIDAS DE ACORDO COM OS OBJETIVOS E 
QUANTO AO NÚMERO E FREQUÊNCIAS DAS SESSÕES; SE SERÃO 
REALIZADAS EM CONJUNTO COM PAIS E CRIANÇA OU SEPARADAMENTE; 
TIPOS DE INTERVENÇÕES A SEREM FEITAS ETC..
• FOCO
SITUAÇÃO ATUAL ESTRUTURADA EM TORNO DE UM EIXO: MOTIVO DA 
CONSULTA E CONFLITO NUCLEAR
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• COMPONENTES DO FOCO: ASPECTOS HISTÓRICOS, GENÉTICOS, INDIVIDUAIS, 
FAMILIARES E SOCIAIS 
DETERMINANTES DO CONTEXTO SOCIAL MAIS AMPLO: ECONÔMICOS, 
CULTURAIS, IDEOLÓGICOS
ASPECTOS CARACTERIOLÓGICOS INDIVIDUAIS: PSICODINAMISMOS, CONDUTAS 
DEFENSIVAS, RECURSOS 
SITUAÇÃO GRUPAL: DINAMISMOS, CONFLITOS, PAPEIS, RECURSOS 
MOMENTO EVOLUTIVO INDIVIDUAL, FAMILIAR E SOCIAL.
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• PROCESSO DA TERAPIA 
FASE TERAPÊUTICA: CENTRADA NO FOCO E OBJETIVOS DEFINIDOS, PERMITINDO 
AVALIAÇÃO FINAL. 
• TÉRMINO DO PROCESSO: IMPORTANTE FASE. 
PACIENTES: TENDEM A REVIVER EXPERIÊNCIAS ANTERIORES DE PERDA E 
SEPARAÇÃO. 
NECESSÁRIO QUE O TERAPEUTA AUXILIE O PACIENTE A DISTINGUIR 
ENCERRAMENTO DO TRABALHO DE “ABANDONO”, POSSIBILITANDO 
CONSOLIDAÇÃO DOS GANHOS TERAPÊUTICOS. 
ENTREVISTA DE SEGUIMENTO
RECURSO PARA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E ACOMPANHAMENTO DE 
EVOLUÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS (MUITO IMPORTANTE PARA O PACIENTE, A 
FAMÍLIA, O TERAPEUTA).
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• A CAIXA LÚDICA
• Uso de brinquedos, jogos e instrumentos lúdicos como 
mediadores da comunicação entre o avaliador e o 
avaliando.
• Utilização da Técnica: refere à coleta, à análise objetiva e 
detalhada das informações.
� Uso de brinquedos, jogos e instrumentos lúdicos como mediadores da 
comunicação entre o avaliador e o avaliando.
�Utilização da Técnica: refere à coleta, à análise objetiva e 
detalhada das informações.
REVISÃO REGIMENTAL
• DEFININDO ENTREVISTA LÚDICA DIAGNÓSTICA
• Entrevista realizada com a criança em um contexto
psicodiagnóstico; procedimento técnico, com objetivo
de conhecer e compreender a realidade da criança em
processo de avaliação.
• Entrevista inicial, primeira etapa diagnóstica; não
significa que deva ser a primeira ou o único
procedimento e tampouco ocorrer em apenas um
encontro.
• Sua potencialização; análise dos resultados, outras
técnicas comumente empregadas durante o
psicodiagnóstico com crianças, entrevista com os pais
ou responsáveis, entrevista familiar e os testes
projetivos.
REVISÃO REGIMENTAL
• FLEXIBILIDADE DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DURANTE A 
ENTREVISTA LÚDICA DIAGÓSTICA
• Técnicas: deveM estar no lugar de correspondência sendo uma 
aplicação de teoria, de forma alguma devem ser desenvolvidas 
separadamente.
• Características: inclui quantidade, frequência e o sigilo das 
informações.
• Sigilo das Informações: devemos refletir o que pode e o que não 
pode ser dito aos pais; as informações reveladas aos pais dizem 
respeito à compreensão do funcionamento psicológico da criança 
e o que a faz sofrer.
REVISÃO REGIMENTAL
• MATERIAIS
• Estruturados/ não estruturados.
• Estruturados: família de bonecos ou família terapêutica. Ex: 
super heróis, bonecos de pano, barbie, etc. 
• Jogos: jogo da vida, dominó, etc (regras, normas coletivas, 
agressividade,competição).
• Associa-se a criação de histórias e a manifestação de 
sentimentos personificados nos bonecos.
• Constante atualização do profissional.
• Não estruturados: folhas, lápis, canetinhas, giz de cera, 
borracha, apontador e quadros para desenho.
REVISÃO REGIMENTAL
• Procedimentos de realização da entrevista lúdica 
diagnóstica
• A importância do profissional não se contaminar em 
demasia com as informações colhidas.
• Gerar um ambiente de acolhimento e estar aberto para 
o novo.
• Características, singularidade, idade (próprio de cada 
paciente) são questões importantes que deve-se levar 
em consideração no procedimento da entrevista.
REVISÃO REGIMENTAL
• Entrada na sala de atendimento.
• A primeira entrevista serve para nortear o processo 
avaliativo, a análise inicia-se a partir da entrada da criança 
na sala de atendimento. Avalia-se as condições da criança 
de entrar sozinha e estimula-se que ela ingresse no setting 
sem os pais.
• Momento de apresentação: Nome, profissão, o que farão 
naquela sala e por que foi levada pelos pais até lá.
REVISÃO REGIMENTAL
• Momento inicial do encontro entre o psicólogo e a criança: 
rapport, definição de papéis, limitação do tempo e espaço, 
o material a ser utilizado e os objetivos esperados. 
• Trabalhar usando brinquedos e jogos.
• Contrato de trabalho: é feito no início ou final da entrevista, 
depende dos primeiros movimentos do paciente.
• Tudo que é dito no setting não é repassado a mais ninguém.
• Brincar, desenhar e jogar livre: associação livre como 
principal método de trabalho.
REVISÃO REGIMENTAL
• “Interpretação lúdica’’ : O psicólogo interpreta a criança 
por meio dos brinquedos, dando voz aos personagens.
• Interpretar adequadamente a criança faz com que ela se 
sinta compreendida, o que pode resultar em maior 
motivação no processo avaliativo.
• Finalização do processo avaliativo: Após a coleta de todas 
as informações ao longo do processo de avaliação, 
costuma-se agendar devolutivas com os pais e com a 
criança.
REVISÃO REGIMENTAL
• é sensato admitir que o analista deve selecionar, além de 
objetos que não ofereçam risco à saúde do analisando, 
relacionando com os objetivos da sessão, do tempo 
disponível e da idade da criança, selecionar objetos que 
permitam emergir a expressividade dos conflitos 
emocionais e a potencialidade dos processos criativos. 
• Dentro dessa seleção, a escolha dos objetos feita pela 
criança, bem como a forma de utilização, deve ser 
observada como um ato psíquico intencional e 
comunicacional que revela muito, a nível clínico, sobre seu 
portador.
REVISÃO REGIMENTAL
• Alguns aspectos a serem observados durante a interação 
da criança para com os itens dizem respeito, por exemplo, 
a:
• exploração ou não do material;
• classificação e experimentação dos materiais;
• organização e separação dos itens;
• fixação em algum item ou jogo;
• resistências;
• estruturação da brincadeira com início, meio e fim;
• interrupção de atividades;
• escolha da brincadeira;
REVISÃO REGIMENTAL
• temática da brincadeira;
• regras da brincadeira;
• papel na brincadeira/jogo dramático;
• histórias, situações e conflitos emergentes;
• ações de juntar/colar X ações de separar/cortar;
• utilização do corpo e do espaço;
• entre outros…
REVISÃO REGIMENTAL
• Os materiais estruturados têm a função de facilitar a 
expressão, permitindo um rápido acesso à capacidade 
simbólica da criança, considerando que esta é a sua forma 
mais comum de interagir com o mundo no seu dia a dia, 
logo o material lúdico estruturado
teria essa finalidade facilitadora.
• Os materiais não estruturados também têm a finalidade de 
facilitar a expressão infantil, principalmente para aquelas 
crianças que se sentem ameaçadas com o material 
estruturado, além de permitir a expressão da criatividade 
na sua forma de construção. 
REVISÃO REGIMENTAL
• Psicose: termo genérico que se refere a um estado mental no qual 
existe uma perda de contato com a realidade
Normal e patológico para Freud:
Não parte do pressuposto da divisão entre o normal e o patológico 
como campos distintos. 
Considera que a loucura faz parte de cada um de nós e está, de certa 
forma, no inconsciente. 
Os loucos são aqueles que não resistiram a uma luta que é constante 
a todos nós, na relação com o inconsciente.
Neurose: indica desordens de sentidos e movimentos causados por 
efeitos gerais do sistema nervoso 
REVISÃO REGIMENTAL
• O que são neuroses?
• Neuroses são transtornos da afetividade que levam as pessoas a 
experimentar sentimentos e reações motoras incomuns e/ou 
incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de realidade. 
• Assim, um neurótico fóbico pode sentir intenso medo ante uma 
situação ou um objeto que ele saiba não representar nenhum perigo.
• Isto quer dizer que os neuróticos percebem e julgam a realidade 
como todo mundo, mas reagem a ela de forma diferente. 
• Essa característica os distinguem dos psicóticos, que exibem uma 
alteração do juízo de realidade. 
• Em termos clínicos, isso significa que os psicóticos em geral 
apresentam delírios e os neuróticos não.
REVISÃO REGIMENTAL
• Classicamente, fala-se em quatro tipos de neuroses:
• Neurose de angústia, em que o sintoma predominante é a 
angústia.
• Neurose fóbica, na qual preponderam as fobias. Atualmente 
grande parte do que era a neurose fóbica acha-se incluída nos 
transtornos fóbico-ansiosos.
• Neurose histérica, caracterizada pela conversão de conflitos 
psicológicos em sintomas orgânicos e dissociações da 
consciência, atualmente chamada de transtornos dissociativos (de 
conversão).
• Neurose obsessiva, em que dominam as compulsões e obsessões, 
atualmente compreendida, em grande parte, como transtorno 
obsessivo-compulsivo (TOC).
REVISÃO REGIMENTAL
• Diferenças entre Neurose e Psicose
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• PERVERSÃO
• Freud fez duas formulações acerca da conceituação de 
“perversão”, que se tornaram clássicas: 
*1ª É de que a neurose é o negativo da perversão, ou seja, aquilo 
que uma pessoa neurótica reprime e pode gratificar somente 
simbolicamente através de sintomas, o paciente com perversão a 
expressa diretamente em sua conduta sexual. 
* 2ª Freud diz que a perversão sexual resulta de uma 
decomposição da totalidade da pulsão sexual em seus primitivos 
componentes parciais, quer por fixações na detenção da evolução 
da sexualidade, quer por regressão da pulsão a etapas prévias à 
organização genital da sexualidade.
REVISÃO REGIMENTAL
• Estrutura da perversão (Freud)
* O que diferencia uma perversão de uma neurose: a neurose é o negativo da 
perversão. 
*Neurose: É sempre identificada como o resultado de um recalque patológico. 
*Perversão: Seria exatamente o resultado da falta de recalque; 
A neurose é o negativo da perversão
*Freud destacou que as fantasias dos neuróticos e dos perversos são as 
mesmas. 
*Diferença a ser feita entre a neurose e a perversão: se dá não pelo tipo de 
desejo sexual, mas pelo modo como este pode se expressar seria fruto da 
falta de elaboração das pulsões parciais.
REVISÃO REGIMENTAL
• * Para o neurótico, o desejo vai se expressar pela formação do 
sintoma que é uma formação de compromisso entre o desejo e a 
censura. 
• *No perverso o desejo aparece pela via da atuação, ou seja, o 
perverso age, ele encena o desejo. 
*Enquanto o neurótico vive suasexualidade na fantasia, o perverso 
a vive através da atividade, da ação.
• Freud e o conceito de estrutura perversa: vai defini-la a partir deste 
momento em que o perverso é confrontado com a realidade da 
diferença entre os sexos, algo que começa a se instituir nesta fase. 
*O perverso tem uma vivência da ordem do horror no confronto com 
a diferença dos sexos e nisto está a confirmação de que ele está 
condenado a perder o objeto do desejo (a mãe) assim como o seu 
pênis.
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• Freud: duas concepções distintas sobre o termo perversão
1ª ) Está ligada à estrutura básica da sexualidade infantil. 
2ª ) Irá se reportar ao momento da Castração e do Complexo de 
Édipo, fortes componentes culturais na constituição do sujeito 
psíquico. 
* Freud aborda três aspectos do estudo sobre as perversões: 
a) Como resíduo da sexualidade infantil, ligada à fixação em certas 
zonas erógenas. 
b) Como negativo das neuroses. 
c) Como um estágio evolutivo normal. 
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• PERVERSÕES SEXUAIS OU PARAFILIAS
• *São atitudes sexuais diferentes daquelas permitidas pela 
sociedade, sendo que as pessoas que as praticam não têm atividade 
sexual normal, ou seja, a sua preferência sexual "desviada" se torna 
exclusiva. 
* Tais atitudes (exceto a pedofilia) podem estar presentes em 
pessoas com vida sexual normal, apenas sendo uma variação da 
maneira de se obter prazer, sem que se caracterize um transtorno. 
*Para se tornar patológica, essa preferência deve ser de grande 
intensidade e exclusiva, isto é, a pessoa não se satisfaz ou não 
consegue obter prazer com outras maneiras de praticar a atividade 
sexual.
REVISÃO REGIMENTAL
• A perversão é uma estrutura de personalidade na que a busca pelo prazer é 
constante. A pessoa sabe que existem normas, são capazes de reconhecê-las, 
mas tendem a transgredi-las.
• No lugar de sentir culpa ou remorso, o perverso costuma desfrutar desses 
momentos, não mostrando quaisquer sinais de ansiedade. Ao contrário, a 
ansiedade somente aparece nos momentos em que deseja transgredir e não 
consegue.
• O perverso costuma materializar seu desejo de perturbar a ordem natural das 
coisas, as normas estabelecidas, por meio de dois grandes grupos de 
comportamento: a perversão sexual e a perversão social. 
É natural reunirem características exibicionistas, sendo impulsivas e 
manipuladoras. 
* A canalização de seu prazer é direcionada a algo que destoa do comum, 
considerado o movimento saudável da estrutura neurótica - parceiro, família, 
realização pessoal - para algo perverso e desejos fora do padrão.

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