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Analise Juridica Mercador de Veneza - DIR CIVIL II

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UNC
ANA CAROLINA WILLE
KAROLAINE APARECIDA SANTAREM DE LIMA
KALIEL VITOR
GABRIEL AARON LUIZ
ANALISE JURIDICA DO FILME “O MERCADOR DE VENEZA”
CANOINHAS
2020
ANA CAROLINA WILLE
KAROLAINE APARECIDA SANTAREM DE LIMA
KALIEL VITOR
GABRIEL AARON LUIZ
ANALISE JURIDICA DO FILME “O MERCADOR DE VENEZA”
Trabalho acadêmico de curso como exigência para obtenção de nota, na disciplina de Direito Civil II, do curso de Direito ministrado pela Universidade do Contestado- UnC, Campus Marcilio Dias, sob orientação da professora Cilmara Fante.
CANOINHAS 
2020
SUMÁRIO
Sumário
1. INTRODUÇÃO	4
2. REFERENCIAL TEORICO	5
2.1 NARRATIVA	5
2.2 CONTRATOS E SUA VALIDADE	6
	2.3 VISÃO CRITICA	7
3. CONCLUSÃO	8
4. REFERENCIAS	9
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como referência o filme “ O Mercador de Veneza” inspirado da obra da comédia trágica de Shakespeare realizada no século XVI, o mesmo se encontra sendo demasiadamente utilizado por diversos acadêmicos e professores de diversos cursos até hoje, sejam eles de Direito que é o caso presente, de Filosofia, de Literatura e outros.
A peça gira em torno de uma narrativa repleta de comédia, drama, romance, suspense entre outros, porém o que torna relevante ao mundo jurídico são algumas passagens, principalmente ao do empréstimo entre Bassânio e Shylock tendo como avalista o Antonio, onde, a partir do desenvolvimento da história a partir deste ponto percebe-se os elementos necessários para as obrigações dos contratos, é com base nessas relações que foi elaborado todo a analise critica do qual versará o trabalho a seguir.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 NARRATIVA
A história se passa em Veneza, na Itália, tendo como um dos protagonistas o jovem Bassânio, que pretende casar-se com a jovem Porcia, herdeira de grandes fortunas e grandes qualidades, porém sem muitos patrimônios, Bassânio teria que fazer uma viagem que duraria três meses, mas como ele não teria o dinheiro suficiente para tal, decide procurar a ajuda de seu amigo Antonio, um antigo mercador, para que possa lhe emprestar a quantia para que ele possa fazer a tão esperada viagem, porém o amigo informa que não poderia emprestar o dinheiro no momento, pois os seus bens , seus barcos, estão espalhados pelo mundo e ele ainda irá faturar futuramente, mas, aceitaria ser seu fiador caso Bassânio conseguisse alguém para emprestar o dinheiro. 
Então, Bassânio vai atrás de empréstimo e acaba pedindo o dinheiro para Shylock, um judeu famoso e detentor dos ducados necessários para a viagem, porém, Shylock não gosta muito de Antonio, pois Antonio a muito tempo o tratou como um cão de rua, apenas pelo fato de ser judeu, mesmo assim, Shylock empresta o dinheiro de uma forma tendenciosa e vil, com uma única condição, caso não houvesse pagamento ao que ele tinha emprestado no prazo certo, Shylock cortaria uma libra de carne do corpo de Antonio, o fiador. Logo é aceito os termos por ambas as partes, pois ele queria muito encontrar a sua amada e poder enfim se casar-se. 
Assim que Bassânio chega para reclamar a mão da sua amada ele deveria passar por uma pequena prova que consistia em escolher entre 3 baús ( chumbo, prata e ouro) caso ele encotrasse a foto da princesa em seu conteúdo, ele ganharia a permissão do falecido pai para reclamar a mão da princesa em casamento. Ele consegue passar a prova de forma perspicaz e pede a mão da sua amada. 
Enquanto isso em Veneza, o mercador Antonio, descobre que não poderia pagar sua dívida pois de uma forma infeliz, todos seus navios foram naufragados, mesmo assim, Shylock decide por não perdoar a dívida por tamanha vontade de vingança que o controla.
 A situação então acaba sendo levada para o tribunal, então Bassânio imediatamente volta para Veneza para ajudar seu amigo, chegando lá vendo o que está acontecendo, Bassânio oferece muito dinheiro para que seu amigo seja perdoado, mas Shylock com raiva de Antonio não aceita, e faz de tudo para conseguir o tão esperado pedaço de carne que havia citado no contrato. 
A situação segue de muitas discussões, todas de uma forma coerente indo a favor de Shylock, até que a mais nova esposa de Bassânio, Porcia, chega disfarçada de advogado, livrando o mercador de sua pena, dizendo que poderia até tirar o pedaço de carne mas que no contrato não dizia nada de sangue então a noiva de Bassânio argumenta dizendo que se Antônio perder uma gota de sangue sequer, ou se o peso da carne não for exatamente o de 1 libra, Shylock não estaria seguindo as regras acordadas no contrato, e estaria sujeito as penas do Estado, assim a situação acaba sendo toda revertida a desfavor de Shylock, favorecendo e salvando a vida do mercador.
2.2 CONTRATOS E SUA VALIDADE
	Contratos são acertos realizados entre partes onde ambas são beneficiadas geralmente tendo cláusulas de compensação caso uma das partes não cumpra com o seu compromisso.
 	No filme relacionado ao trabalho, nos proporciona a visão de três contratos destacados; Primeiro contrato é o arbitrário mostrado em parte de Pórcia e seu pai (falecido) em busca de seu companheiro .Segundo Contrato de empréstimo relacionado ao empréstimo realizado na ajuda financeira e o terceiro é o Contrato de posse usado o anel como demonstração de compromisso selado 
 Para que um contrato seja constituído realmente efetivado são necessários requisitos indispensáveis no ato jurídico que são: os agentes capazes, o objeto lícito e possível, forma prescrita ou não proibida em lei e, vontade das partes, que pode ser tácita ou expressa. No que se refere à classificação o contrato poderá ser de adesão ou paritário, bilateral ou unilateral; comutativo ou aleatório, consensual ou real, oneroso ou gratuito, principal ou acessório, solene ou não solene e típico ou atípico.
            A partir daí, é conclusivo que o contrato realizado no segundo contrato ele é entre as partes é um contrato mútuo, já que Shylock – credor (art. 308 CC) não exige juros nem a quantia certa (art. 586 CC), na data certa (art.331 ao art. 333 CC) e lugar certo (art.327 ao art. 330 CC) assim como, uma garantia pelo não cumprimento da obrigação (art.389 ao art. 393 CC).
Já no primeiro contrato mostra a falta de mutualidade entre ambos, sendo a Pórcia sem escolha e sem plena consciência das atitudes realizadas pelo pai , nos dias atuais o contrato poderia ser desconsiderados pela consideração do Código civil Brasileiro inciso I do artigo 166 do Código Civil considera nulo o negócio jurídico celebrado com qualquer pessoa tida como absolutamente incapaz.
Já no terceiro contrato se destaca a questão matrimonial o compromisso selado diante ao anel, gerando um comprometimento e fidelidades na relação dos dois, sendo quebrado pela troca do anel. 
2.3 VISÃO CRITICA
Ao analisar as qualidades do contrato estabelecido, o que percebemos é uma liberdade no estabelecimento do contrato, assim como nos foi mostrado na cena do filme onde Antônio e Shylock concordam com as condições contratuais. O contrato estabelecido entre ambos foi considerado válido tendo como princípais fundamentos a liberdade contratual e a obrigatoriedade do cumprimento do contrato. No julgamento o judeu está com sede de vingança e quer a todo modo que aja execução do contrato, vários membros da corte pedem por piedade, mas o judeu mantém-se inflexível. O julgamento começa com a intervenção de Pórcia (já esposa de Bassânio), e inteirada de toda situação na personagem de um jovem advogado Baltazar. A licitude do contrato sentencia-se a retirada de uma libra da carne de Antônio, porém não continha no contrato, Shylock não poderia tirar sangue de Antônio. 
Segundos antes, Baltazar, expõe a principal argumentação:
“Um momentinho apenas...”, “Há mais alguma coisa”.
Pela letra, a sangue jus não tem; nem uma gota. São palavras expressas: “uma libra de carne”. “Tira, pois como o combinado, tua libra de carne, mas se derramares no instante de a cortares uma gota que seja só de sangue cristão, teus bens e tuas terras todas, pelas leisde Veneza, para o Estado passarão por direito”. A interpretação gramatical feita por Baltazar foi decisiva para resolução da ação, onde por sua vez o judeu aceita o acordo proposto pelos julgadores, não aceitando então tirar a carne de Antônio, mas é estipulado então que ele dê metade de todos os seus bens a Antônio e outra metade ao Estado para poupar sua vida, ele diz que então tirem sua vida também. Antônio ao ser perguntado se estava de acordo diz que não quer sua metade do dinheiro, que o Estado pode ficar com a outra parte, mas que para isso Shylock deveria se converter ao Cristianismo, sem muita escolha ele aceita as condições.
Trazendo o fato ao nosso ordenamento jurídico observaremos que o contrato geral feito por Shylock e Antônio seria relevante, mas a cláusula que determinava a garantia do mesmo, seria considerada nula devida á falta de boa fé por parte de Shylock induz Antônio a assinar o contrato sob o argumento de que a cláusula [pena com a libra de carne] seria de brincadeira e por ferir o princípio constitucional da dignidade humana. Até que ponto os indivíduos têm “liberdade” de contratar nas relações privadas, Pontes de Miranda nos expõe que no “direito como processo social de adaptação, a legislação veda alguns atos humanos (atos ilícitos, absolutos e relativos)”, observarmos é que a liberdade de contratar existe desde que, se obedeça aos limites da ordem pública e dos interesses da coletividade que se sobrepõe aos interesses individuais.
Sendo assim em face da conclusão do filme, nos faz pensar sobre amor, dinheiro e vingança levados à decisão de um magistrado, onde se observa uma intensa discórdia religiosa que ainda nos tempos atuais acontecem de forma generalizada no Brasil, onde Pórcia consegue enganar e convencer a todos, fica claro que a teoria tridimensional de Miguel Reale tratou desta deficiência do julgador. Por fim, expressamos um apoio brevemente à decisão final, pois, decidiu-se a favor da pessoa humana defendendo sua dignidade e integridade física e
3.CONCLUSÃO 
Levando em consideração esses aspectos, o trabalho traz em sua perspectiva a relação do Direito Civil com o filme citado, desde o começo da vida humana trata-se de contratos e cada um com sua finalidade, hoje amparado pelas leis temos a possibilidade de uma arbitragem sem excesso de condutas extremas como no filme.
Dessa forma o trabalho apresenta perspectivas e visões críticas, com a finalidade de mostrar as relações com a matéria destacada que são contratos. 
4.REFERÊNCIAS 
SHAKESPEARE, W. (2007), O Mercador de Veneza, (L&PM), 201, BROKAW, C.
RADFORD, M, O Mercador de Veneza, [Filme-vídeo], Produção por Cary Brokaw, direção de Michael Radford, São Paulo, 2004, 02h06min, cor.
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