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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E MISSÕES CAMPUS DE SANTO ÂNGELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA Viabilidade de probióticos em sucos: uma revisão Christian Clerici Monteiro Santo Ângelo, julho de 2020 CHRISTIAN CLERICI MONTEIRO Viabilidade de probióticos em sucos: uma revisão Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de artigo científico, realizado na disciplina de Trabalho de Graduação II, como um dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Farmácia, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Santo Ângelo, Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Farmácia. Cláudia Verdum Viegas Santo Ângelo, junho de 2020 CHRISTIAN CLERICI MONTEIRO Viabilidade de probióticos em sucos: uma revisão Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de artigo científico, realizado na disciplina de Trabalho de Graduação II, como um dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Farmácia, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus de Santo Ângelo, Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Farmácia. Banca Examinadora: ___________________________________________________________ Prof(a). Orientadora – Cláudia Verdum Viegas ___________________________________________________________ Prof (a). Comissão examinadora – Mariana Piana ___________________________________________________________ Prof. Comissão examinadora – Vera Regina Medeiros Andrade Santo Ângelo, junho de 2020 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em forma de artigo científico a ser submetido à Revista Brazilian Journal of Food Research (Normas em anexo) 5 1 ARTIGO CIENTÍFICO 2 3 Viabilidade de probióticos em sucos: uma revisão 4 Probiotic viability in juices: a review 5 Resumo 6 Para que um alimento possa ser considerado probiótico, é necessário avaliar a 7 viabilidade e estabilidade do microrganismo probiótico no respectivo alimento. Entre os 8 alimentos disponíveis no mercado, os derivados lácteos são os que apresentam maior numero e 9 variedade de produtos probióticos, no entanto, outros alimentos também possuem potencial 10 para a utilização deste tipo de microrganismo. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi 11 realizar uma revisão da literatura sobre esses aspectos, apresentando pesquisas realizadas no 12 período mais recente. A metodologia empregada consiste na seleção dos artigos por meio da 13 pesquisa em bases de dados eletrônicas durante o período de 2010 a 2020. Os estudos realizaram 14 o acompanhamento das formulações por meio de análises físico-químicas, principalmente pH 15 e formação de ácidos orgânicos. Alguns dos fatores que podem ser destacados são a relevância 16 da acidez das amostras, metodologia aplicada e a temperatura de armazenamento. 17 PALAVRAS-CHAVE: probióticos, viabilidade, estabilidade. 18 Abstract 19 20 For a food to be considered a probiotic, it is necessary to evaluate the viability and 21 stability of the probiotic microorganism in the food. Among the foods available on the market, 22 dairy derivatives are the ones with the greatest number and variety of probiotic products, 23 however, other foods also have the potential to use this type of microorganism. In this context, 24 6 the aim of the present study was to conduct a literature review on these aspects, according to 25 research conducted in the most recent period. The methodology used consists in the selection 26 of articles through research in electronic databases during the period from 2010 to 2020. The 27 studies carried out the monitoring of formulations through physical-chemical analysis mainly 28 pH and formation of organic acids. The relevance of the samples acidity, the applied 29 methodology and the storage temperature are some of the factor that must be highlighted. 30 KEYWORDS: probiotics, viability, stability. 31 Introdução 32 Nos últimos anos a procura por uma alimentação saudável tem aumentado, e com isso 33 associa-se uma elevada relevância de alimentos funcionais, os quais possuem maiores teores de 34 nutrientes, como vitaminas, fibras e antioxidantes, do que seus similares não probióticos, 35 afetando de maneira benéfica o organismo. Esse aumento está provavelmente ligado ao elevado 36 custo de serviços de saúde, aumento da expectativa de vida e o avanço na tecnologia de 37 alimentos (KOMATSU; BURITI; SAAD, 2008). 38 Entre a grande variedade de alimentos com propriedades funcionais, é possível destacar 39 os probióticos. Estes são por definição, alimentos que contém microrganismos vivos que 40 quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios a saúde do hospedeiro 41 (HILL et al.,2014). Comumente as cepas de bactérias mais utilizadas como probióticos são do 42 grupo ácido lático (Bifidobacterium, Lactobacillus), porém algumas outras cepas de bactérias 43 e fungos podem ser utilizadas (como da Escherichia coli e Saccaromyces). Os probióticos 44 podem ser formados por uma única cepa isolada ou uma combinação delas, porém deve-se 45 salientar que os efeitos benéficos dos microrganismos são específicos de cada cepa, não 46 podendo serem expandidos para as outras, mesmo sendo da mesma espécie (WOSINSKA et 47 al., 2019). 48 7 Já de acordo com a legislação brasileira, a quantidade mínima viável para os probióticos 49 deve estar na faixa de 108 a 109 UFC na porção diária. Valores menores do que estes podem ser 50 aceitos desde que a empresa comprove a sua eficácia (BRASIL, 2008). Para que ocorra a função 51 desejada, os probióticos devem além de sobreviver a passagem pelo trato gastrointestinal, ser 52 capazes de se proliferar no intestino, já que seus benefícios partem da capacidade de 53 crescimento e atividade no corpo humano. Essas avaliações devem ser feitas para cada cepa 54 considerada do grupo dos probióticos e consequentemente para cada produto disponibilizado 55 (VANDENPLAS; HUYS; DAUBE, 2015). 56 O produto final deve ter o máximo de produção possível de células viáveis de uma forma 57 consistente, para que seja possível uma performance adequada a sua aplicação final. É esperada 58 uma quantidade final adequada de células, apresentando-se também a estabilidade das 59 formulações e dos microrganismos durante o armazenamento, mesmo podendo ocorrer 60 variação de temperaturas e umidade (FENSTER et al., 2019). 61 Produtos lácteos ainda dominam quando o assunto é relacionado à alimentos funcionais, 62 sendo a indústria de laticínios a que tem maior número de produtos com adição de probióticos. 63 Porém, se faz necessária uma expansão desse mercado, já que há um público não adepto ao 64 consumo de laticínios, seja por intolerância, palatabilidade ou outros motivos específicos 65 (SOUZA, 2014). Além de iogurtes e leites fermentados, alguns outros exemplos de produtos 66 em que são utilizados os microrganismos são o tofu fresco (PHOEM et al., 2015), sorvetes, 67 diversos tipos de queijo, leites em pó suplementados e maioneses (SAAD, 2006), já em matrizes 68 vegetais há ainda pouca aplicação desses microrganismos. 69 Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo reunir estudos voltados ao 70 desenvolvimento de produtos de origem vegetal, mais especificamente sucos, analisando a 71 viabilidade dos microrganismos utilizados como probióticos. 72 8 73 Material e métodos 74 Foi realizada uma revisão da bibliografia em periódicos nacionais e internacionais, 75 relacionada ao tema sobrevivência de probióticos em sucos. Foram consultadas as bases de 76 dados eletrônicos The Scientific ElectronicLibrary Online (SciELO), National Center for 77 Biotechnology Information (NCBI/PubMed) e Google Acadêmico. 78 Como descritores para a pesquisa, foram aplicadas as seguintes palavras: "probiotic", 79 "juice" e "viability" no PubMed (50 publicações) e SciElo (11 publicações), "probiótico", 80 "suco", "estabilidade" e "viabilidade" para o Google Acadêmico (503 publicações). Foi 81 estabelecido o período a partir do ano de 2010 até 2020. Após leitura dos títulos e resumos 82 foram selecionados oito artigos considerados relevantes, e que descreviam estudos de 83 sobrevivência de probióticos. Foram excluídos artigos repetidos e revisões. 84 Para uma melhor compreensão e comparação entre os estudos, foi elaborado um quadro 85 contendo as seguintes informações: autores, ano, objetivo e aspectos metodológicos gerais. 86 9 Quadro 1: artigos utilizados no presente estudo. 87 Fonte: dados da pesquisa. 88 89 Autor Objetivo Metodologia PHOEM et al., 2015 Verificar efetividade da microencapsulação de agentes probióticos com Eleutherine americana. Foram isoladas as células de Bifidobacterium longum, e então as mesmas foram cultivadas em caldo MRS (Man, Rogosa and Sharpe) por 24h a 37°C em condições anaeróbias. A coleta das células foi feita por centrifugação, sendo uma parte submetida a microencapsulação com extrato de Eleutherine Americana e o restante utilizado como controle, na forma de células livres. O procedimento de microencapsulação foi realizado pelo método de extrusão, obtendo-se ao final a concentração de 1 x 109 UFC/mL. PAIM et al., 2016 Avaliar da estabilidade à estocagem do suco de juçara probiótico microencapsulado. Foi utilizada uma cultura já liofilizada de Bifidobacterium lactis para a adição em polpa de juçara. A formulação foi microencapsulada pelos métodos de spray drying e liofilização, colocando-a em forma de pó. As amostras foram armazenadas por 180 dias, em temperaturas de 7°C e 35°C. Foram realizadas análises físico-químicas de pH, umidade, compostos fenólicos. MACHA DO & RIZZATT O, 2019 Desenvolver uma bebida probiótica a partir do suco de maracujá fermentado com Lactobacillus casei. Foram inoculadas culturas liofilizadas de Lactobacillus casei em suco de maracujá. As amostras de suco foram divididas entre suco com pH natural mais ácido e suco com o pH ajustado para o pH de 6,0. Após a inoculação, foi realizada diluição seriada das formulações até que se verificasse uma concentração de 1,37 x 106 UFC/mL. Em seguida, as amostradas foram armazenadas por 21 dias a 4°C, acompanhando-se o pH, concentração de vitamina C, °Brix, acidez e análises sensoriais. MANTZO URANI et al., 2018a Preparar suco de romã com adição de probiótico, analisando a viabilidade dos microrganismos e características originais. As culturas de Lactobacillus plantarum foram cultivadas em caldo MRS por 48h a 37°C, e adicionadas em seguida ao suco de romã. As amostras foram armazenadas durante 28 dias a 4°C, sendo analisados aspectos como pH, formação de etanol, ácidos orgânicos, compostos fenólicos, atividade antioxidante e análises sensoriais. NGUYEN et al., 2019 Verificar a estabilidade do suco de abacaxi fermentado e não fermentado, e relacionar com a viabilidade dos microrganismos. Foram cultivadas as cepas probióticas de Bifidobacterium lactis, Lactobacillus plantarum e Lactobacillus acidophilus. As culturas foram adicionadas ao suco de abacaxi e armazenadas durante dois meses a 4°C. Foram acompanhados os níveis de carboidratos, ácidos orgânicos, capacidade antioxidante e pH. MANTZO URANI et al., 2018b Desenvolver suco de cereja adicionado de probiótico. As culturas foram preparadas sob condições anaeróbias a 37°C por 48h em caldo MRS. Foi realizado isolamento de parte das culturas com farelo de trigo e o restante foi mantido como células livres para meios de comparação. Em seguida, as culturas foram adicionadas aos sucos de cereja e armazenadas durante quatro semanas a 4°C. Para o acompanhamento do desempenho das formulações foram analisados os níveis de etanol, ácidos orgânicos, compostos fenólicos e pH. ALVES et al., 2017 Avaliar a ação de métodos de secagem quanto à estabilidade do probiótico. Foi preparado o inóculo com células de Lactobacillus casei para a adição ao suco de laranja. Foi realizada a secagem do suco probiótico utilizando atomizador. Foram realizadas análises físico-químicas e contagem de células. As amostras foram armazenadas em pacotes selados durante cinco semanas, na temperatura de 25°C. PRAEPA NITCHAI et al., 2019 Analisar a ação das matrizes empregadas quanto a sobrevivência dos microrganismos. A culturas de Lactobacillus plantarum foram preparadas em caldo MRS a 37°C e em seguida, microencapsuladas por método de extrusão com matrizes diferentes. Após o processo de microencapsulação, os microrganismos foram adicionados ao suco de manga, para acompanhar a sobrevevivência dos mesmos durante o período de armazenamento. As amostras foram armazenadas em temperatura de 4°C por 28 dias. 10 Resultados e discussão 90 Nos resultados desta revisão são apresentados, primeiramente, resumos da metodologia 91 e resultados de cada um dos artigos analisados e posteriormente o detalhamento dos aspectos 92 mais relevantes associados a viabilidade de microrganismos probióticos em sucos. 93 Phoem et al. (2015) avaliaram a sobrevivência de Bifidobacterium longum, 94 encapsulado, em suco de abacaxi estocado sob refrigeração a 4°C em 15, 30 3 45 dias. Testaram 95 a encapsulação com extrato de E. americana e extrato de oligossacarídeos. 96 Paim et al. (2016) avaliaram a sobrevivência da Bifidobacterium animalis spp. Lactis 97 em suco de juçara microencapsulado pelos métodos de spray drying e liofilização, estocados 98 em diferentes temperaturas (7 e 35°C), após 180 dias. 99 Machado & Rizzatto (2019) produziram uma bebida probiótica a base de maracujá e 100 avaliaram a sobrevivência de Lactobacillus casei em duas condições distintas: num suco de 101 maracujá com pH original de 3,03; e outro com pH ajustado para 6,0. Ambos foram 102 armazenados após fermentação a 4°C por 21 dias. 103 Mantzourani et al. (2018a) compararam a sobrevivência da bactéria probiótica 104 Lactobacillus plantarum em suco de romã fermentado e não fermentado, após estocagem de 28 105 dias a 4°C. 106 Nguyen et al. (2019) também compararam a sobrevivência de probióticos em suco, 107 porém utilizaram suco de abacaxi e cepas de Lactobacillus e Bifidobacterium. Determinaram o 108 número total destas bactérias em suco fermentado e não fermentado estocado a 4°C durante 109 dois meses. 110 Mantzourani et al. (2018b) avaliaram a sobrevivência do Lactobacillus plantarum em 111 suco de cereja fermentado e armazenado por quatro semanas a 4°C. Neste estudo os 112 11 pesquisadores utilizaram a tecnologia de imobilização do microrganismo em um carreador a 113 base de farelo de trigo. 114 Alves et al. (2017) avaliaram a sobrevivência do Lactobacillus casei em suco de laranja 115 em pó obtido por secagem em atomizador e armazenado em embalagem hermética a 25°C por 116 cinco semanas. 117 Praepanitchai et al. (2019) avaliaram a sobrevivência de Lactobacillus plantarum em 118 suco de manga durante o processo de encapsulação e pasteurização. 119 Entre os oito artigos que compõem esta revisão, três utilizaram Bifidobacterium lactis, 120 nos quais foram feitas análises de vários aspectos físico-químicos, como pH, formação de 121 ácidos orgânicos e contagem, total de células, focados na sobrevivência das células logo após 122 o processo de fermentação e após o período de armazenamento. 123 Os microrganismos mais utilizados para a adição a formulações como probióticos são 124 dos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus. Issose deve ao fato de que são mais resistentes a 125 bile e pH ácido, propriedades necessárias para que sobrevivam a passagem pelo trato 126 gastrointestinal. Para verificar a sobrevivência dessas células, são realizadas várias análises, 127 desde a seleção do microrganismo até a sobrevivência destes no produto a ser desenvolvidos. 128 Outro aspecto relevante na produção de novos produtos probióticos é a capacidade desses 129 microrganismos se manterem relativamente estáveis durante períodos mais extensos, além de 130 preservarem características antioxidantes, como observado por Praepanitchai et al (2019). 131 Influência do pH e formação de ácidos orgânicos na viabilidade 132 Nguyen et al. (2019), no mesmo estudo, analisaram B. lactis para verificar a 133 sobrevivência das células após um período de sessenta dias de armazenamento, em que 134 resultado similar foi encontrado, relacionando diretamente a redução de pH ao aumento da 135 produção de ácido lático e ácido acético. Esse aumento na escala de acidez em ambos os 136 12 estudos, foi de alta relevância para a sobrevivência dos microrganismos, à medida que quanto 137 mais ácido o pH, menor foi a contagem final de Unidade Formadoras de Colônia, afetando 138 assim negativamente a viabilidade desses microrganismos. 139 Por outro lado, no mesmo estudo de Nguyen et al. (2019), também foi utilizado 140 Lactobacillus plantarum como objeto de estudo, encontrando alta viabilidade desse 141 microrganismo no suco de abacaxi durante sessenta dias de estocagem. Antes do procedimento 142 de fermentação, as escalas de acidez foram corrigidas, aproximando-as de neutralidade. 143 Durante o período avaliado, ocorreu acidificação das formulações. Esses resultados foram 144 atribuídos ao processo de fermentação, que ajuda na diminuição de fatores que afetam 145 negativamente na viabilidade dessas bactérias, como os compostos orgânicos. 146 Mantzourani et al. (2018a), ao avaliarem a viabilidade dos mesmos microrganismos 147 adicionados ao suco de romã, verificaram alto índice de sobrevivência, embora tenha ocorrido 148 um pequeno decréscimo na quarta semana de estocagem, ainda ficando dentro das 149 especificações necessárias. Eles associaram esse alto índice de sobrevivência da L. plantarum 150 à fermentação de ácido lático e a resistência dos mesmos à meios mais ácidos, aspecto que pode 151 ser melhorado justamente pela fermentação. 152 Ainda, outro artigo de Mantzourani et al. (2018b) realizaram o desenvolvimento de um 153 suco de cereja com adição de probióticos de L. plantarum, comparando a sobrevivência das 154 células livres e de células isoladas com farelo de trigo. Em ambas as formulações foram 155 encontradas viabilidades adequadas aos padrões após o período de armazenamento, com um 156 melhor desempenho para as formulações com células isoladas, fato atribuído à ação protetora 157 exercida pelo farelo de trigo. Para esses estudos a temperatura de armazenamento foi de 4°C 158 visto que este é um fator de extrema relevância quanto à viabilidade dos probióticos. 159 13 Machado & Rizzatto (2019) desenvolveram um suco probiótico de maracujá e 160 verificaram a viabilidade de células num período de 21 dias de armazenamento sob refrigeração. 161 Foram elaboradas duas formulações, uma com pH original, em torno de 3,0 e a outra com o pH 162 ajustado para 6,0. A primeira formulação não apresentou viabilidade celular, visto que não 163 sobreviveram células suficientes, enquanto a segunda, teve um bom nível de sobrevivência, se 164 enquadrando nas especificações. Isso se dá ao fato de que a L. casei, utilizada no estudo, não 165 apresenta resistência a meios ácidos, mesmo que seja estocada sob refrigeração. Também há 166 uma concordância com Nguyen et al. (2019) em relação aos efeitos negativos do acúmulo de 167 ácidos orgânicos como ácido lático e ácido acético, presentes nas formulações após o processo 168 fermentativo. 169 170 Influência do método de produção na viabilidade celular 171 A partir da necessidade de ampliar a viabilidade de microrganismos probióticos em 172 meios vegetais, pesquisadores buscam diferentes métodos para atingir tal objetivo. Como no 173 estudo Phoem et al. (2015), em que foi aplicada uma matriz de planta para realizar o 174 procedimento de microencapsulação, possibilitando contornar um problema relacionado a 175 acidificação do produto, fazendo com que a contagem de células probióticas se conservassem 176 por um período maior, diminuindo assim a perda desses microrganismos durante um período 177 maior de armazenamento em refrigeração. Já para Praepanitchai et al. (2019), não foi possível 178 manter o status de probiótico até o final do armazenamento, mesmo com a aplicação da 179 microencapsulação. Todavia, nesse estudo em específico, após o procedimento de 180 microencapsulação também foi realizada a pasteurização dos probióticos, ocasionando numa 181 perda gradual e significativa na contagem dos microrganismos viáveis durante o período de 182 quatro semanas. Ainda assim, foram comparadas as formulações com células 183 14 microencapsuladas às formulações contendo células livres, sendo que na primeira houve uma 184 melhora na sobrevivência, mesmo isso não significando a viabilidade do produto em si como 185 um probiótico. 186 Paim et al. (2016) realizaram a microencapsulação da formulação como um todo, 187 transformando o suco em pó, aplicando como metodologias, a liofilização e o spray drying para 188 verificar se mesmo por um período maior, no caso de 180 dias, seria possível obter um resultado 189 satisfatório. Eles concluíram que mesmo no produto em pó a temperatura de estocagem é um 190 fator muito importante, visto que nas amostras armazenadas em temperatura ambiente a 191 contagem de células foi inferior a necessária para que o produto fosse apresentado como 192 probiótico, enquanto as amostras refrigeradas mantiveram a estabilidade e viabilidade dos 193 probióticos mesmo após os seis meses. 194 Em outro estudo realizado por Alves et al. (2017), em que também houve a 195 transformação do produto em suco em pó, foi apontada a redução da viabilidade dos 196 microrganismos dentro de um período de cinco semanas. Pode ser destacado nesse estudo que 197 a aplicação de altas temperaturas no processo de secagem, teve relação direta a perda de 198 bactérias durante o processo e armazenamento. Isso coincide com o que concluíram Paim et al. 199 (2016), que ao compararem o processo de liofilização e spray drying, demonstraram que no 200 processo que utiliza maior temperatura para a secagem (spray drying) há uma maior perda de 201 células ao longo da estocagem. Os dados apresentados demonstraram a influência direta da 202 temperatura ao aplicar métodos de microencapsulação, utilizando tanto a liofilização quanto 203 spray drying, pois essas bactérias têm grande sensibilidade às altas temperaturas devido ao fato 204 de que pode haver danos nas membranas celulares, ocorrendo assim grandes perdas de números 205 de células. 206 15 As maneiras mais comumente utilizadas para a secagem de culturas de probióticos são 207 a liofilização e a pulverização, porém ambos métodos acabam expondo os microrganismos a 208 condições extremas de temperatura. A secagem por pulverização é mais econômica e eficiente, 209 pelo fato de que apresenta maior escala de reprodutibilidade. Esse método de secagem expõe 210 as culturas a um grande estresse, causado pela aplicação de temperaturas extremas de frio e 211 calor, desidratação, oxidação, estresse osmótico, choque térmico, entre outros, o que pode levar 212 à uma perda quantitativa desses microrganismos (SHOKRI et al., 2015). 213 214 Considerações finais 215 A partir das análises apresentadas, alguns pontos podem ser destacados em relação à 216 viabilidade dos probióticos, baseando-se emestudos já concluídos e na bibliografia indicada 217 pelos mesmos, devido ao fato que em todas as pesquisas foram analisados gêneros de 218 Bifidobacterium ou Lactobacillus, com destaque para L. casei, L. plantarum e B. lactis. Além 219 de ficar clara a importância das condições de armazenamento adequadas, principalmente em 220 relação a refrigeração. 221 Outro ponto a ser destacado é que se torna clara a eficiência da microencapsulação de 222 probióticos como uma forma de melhorar a viabilidade de microrganismos, tornando-os mais 223 resistentes, principalmente a condições variadas de pH e durante períodos mais longos de 224 armazenamento. Além disso, a temperatura aplicada durante esses processos é de grande 225 importância, visando selecionar a condição mais adequada para que não ocorram perdas durante 226 os procedimentos. 227 228 REFERÊNCIAS 229 16 230 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Lista de alegações de propriedade 231 funcional aprovadas. Brasília, 2008. Disponível em: 232 http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lista_alega.htm. Acesso em: 06 de 233 maio de 2020. 234 235 ALVES, N. N.; SANCHO, S. O.; DA SILVA, A. R. A.; DESOBRY, S.; DA COSTA, J. M. 236 C.; RODRIGUES, S. Spouted bed as an efficient processing for probiotic orange juice drying. 237 Food Research International, v. 101, p. 54-60, 2017. 238 239 DONKOR, O. N.; HENRIKSSON, A.; SINGH, T. K.; VASILJEVIC, T.; SHAH, N. P. ACE-240 inhibitory activity of probiotic yoghurt. International dairy journal, v. 17, n. 11, p. 1321-241 1331, 2007. 242 FENSTER, K.; FREEBURG, B.; HOLLARD, C.; WONG, C.; LAURSEN, R. R.; 243 OUWEHAND, A. C. The production and delivery of probiotics: A review of a practical 244 approach. Microorganisms, v. 7, n. 3, p. 83, 2019. 245 HILL, C.; GUARNER, F.; REID, G.; GIBSON, G.R.; MERENSTEIN, D.J.; POT, B.; 246 MORELLI, L.; CANANI, R.B.; FLINT, H.J.; SALMINEN, S.; CALDER, P. C.; SANDERS, 247 M. E. Expert consensus document. The International Scientific Association for Probiotics and 248 Prebiotics consensus statement on the scope and appropriate use of the term probiotic. Nature 249 Reviews Gastroenterology & Hepatology, v. 11, n. 8, p. 506-514, 2014. 250 KOMATSU, T. 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M.; REZESSY-SZABO, J. M.; 267 PRASAD, R.; NGUYEN, Q. D. Probiotic beverage from pineapple juice fermented with 268 Lactobacillus and Bifidobacterium strains. Frontiers in nutrition, v. 6, 2019. 269 270 PAIM, D. R. S. F.; TELES, A. S. C.; COSTA, S. O.; WALTER, E. H. M.; TONON, R. V.; In: 271 Embrapa Agroindústria de Alimentos-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: 272 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 25.; 273 CIGR SESSION 6 INTERNATIONAL TECHNICAL SYMPOSIUM, 10., 2016, Gramado. 274 Alimentação: árvore que sustenta a vida. Anais. Gramado: SBCTA Regional, 2016. 275 http://www.anvisa.gov.br/alimentos/comissoes/tecno_lista_alega.htm 17 276 PHOEM, A. N.; CHANTHACHUM, S.; VORAVUTHIKUNCHAI, S. P. Applications of 277 Microencapsulated Bifidobacterium Longum with Eleutherine Americana in Fresh Milk Tofu 278 and Pineapple Juice. Nutrients, v. 7, n. 4, p. 2469-2484, 2015. 279 280 PRAEPANITCHAI, O. A.; NOOMHORM, A.; ANAL, A. K. Survival and behavior of 281 encapsulated probiotics (Lactobacillus platarum) in calcium-alginate-soy protein isolate-based 282 hydrogel bead in different processing conditions (pH and temperature) and in pasteurized 283 mango juice. BioMed research international, v. 2019, 2019. 284 SAAD, S. M. I. Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências 285 Farmacêuticas, v. 42, n. 1, p. 1-16, 2006. 286 SHOKRI Z.; FAZELI, M. R.; ARDJMAND, M.; MOUSAVI, S. M.; GILANI, K.Factors 287 affecting viability of Bifidobacterium bifidum during spray drying. DARU Journal of 288 Pharmaceutical Sciences, v. 23, n. 1, p. 7, 2015. 289 SOUZA, R. S. Elaboração de bebida probiótica sabor manga e uva com Lactobacillus 290 acidophilus. Trabalho de conclusão de curso - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 291 Londrina, 2014. 292 VANDENPLAS, Y.; HUYS, G.; DAUBE, G. Probiotics: an update. Jornal de Pediatria. v. 293 91, n. 1, p. 6-21, 2015. 294 WOSINSKA, L.; COTTER, P. D.; O’SULLIVAN, O.; GUINANE, C. The Potential Impact of 295 Probiotics on the Gut Microbiome of Athletes. Nutrients, v. 11, n. 10, p. 2270, 2019. 296 18 ANEXOS Normas da Revista que será enviado o artigo: Diretrizes para Autores Informações aos Autores e Formatação dos Manuscritos A Brazilian Journal of Food Research (REBRAPA) publica artigos e comunicações científicas na área de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos. Os trabalhos podem ser apresentados em português, inglês ou espanhol, devendo observar as disposições normativas da revista não podendo exceder 6000 palavras (excluindo resumo, abstract, tabelas, figuras, legendas e referências). Todos os manuscritos deverão ser submetidos exclusivamente através do sistema eletrônico de submissão disponível no site www.cm.utfpr.edu.br/rebrapa. Os autores devem eleger um autor responsável pela submissão, que conduzirá todo o processo de submissão. O autor responsável deve ter obtido permissão por escrito de todos os autores do artigo, devendo manter tal autorização sob sua custódia. Durante o processo de submissão online o autor responsável deverá aceitar as condições de submissão e a declaração de direitos autorais. A REBRAPA aceita submissão de artigos em duas categorias: Artigos Originais: Trabalhos que descrevam descobertas originais e de maior importância e devem ser escritos de maneira clara e sucinta. Artigos de Revisão: Destinados à apresentação do progresso em uma área específica com o objetivo de dar uma visão crítica do ponto de vista do especialista altamente qualificado e experiente. É imprescindível que, na referida área, o autor tenha publicações que comprovem a sua experiência e qualificação. O Corpo Editorial da REBRAPA poderá, eventualmente, convidar pesquisadores qualificados para submeter artigo de revisão. Preparação dos manuscritos: Todas as páginas devem ser numeradas consecutivamente (canto inferior direito de cada página). A submissão deverá ser feita em arquivos do tipo DOC ou DOCX em formato A4. Para artigos submetidos em inglês ou espanhol, autores que não sejam fluentes na língua são encorajados a procurar ajuda na escrita do documento. Artigos submetidos em português devem ser redigidos em linguagem culta. Incorreções gramaticais levam inevitavelmente ao atraso no processo de avaliação e aceite do artigo. Não incluir no manuscrito informações sobre os autores e suas respectivas filiações bem como e-mail de contato ou outros dados que possam identificar a autoria do trabalho. Tais informações serão incluídas no formulário de submissão e não serão enviadas para os avaliadores a fim de manter a revisão cega dos manuscritos. Texto:deve ser utilizada a fonte Times New Roman tamanho 12 para o texto, parágrafos justificados com espaçamento duplo entre linhas. Todas as linhas do manuscrito devem 19 ser numeradas consecutivamente utilizando o respectivo comando do editor de textos (Layout de Página > Números de Linha > Contínuo). Para o processo de submissão, o manuscrito deve ser preparado na seguinte ordem: 1) Títulos do trabalho em português e inglês ou espanhol e inglês. O título (fonte tamanho 14) deve ser escrito de forma breve, concisa e clara e deve refletir de forma objetiva o tema do artigo; 2) Resumo na língua do manuscrito (máximo de 250 palavras). Este deve ser conciso, fornecendo o escopo do trabalho, objetivos, resultados significantes e conclusões. 3) Resumo em inglês, caso o manuscrito não seja escrito em inglês; 4) Palavras-chave (3 a 5) em português e inglês ou espanhol e inglês. 5) Texto principal. Será permitida alguma flexibilidade na apresentação do conteúdo, contudo deve ser respeitada uma sequência lógica (Introdução, Materiais e Métodos, Resultados e Discussão, Conclusão, Agradecimentos, Referências). *Importante: Não utilizar símbolos no resumo e palavras-chave. Na elaboração do texto principal, os seguintes pontos devem ser respeitados: - Deixar a margem esquerda, direita, superior e inferior de 2,5 cm. - Incluir figuras e tabelas nos locais onde estas devem aparecer no artigo após a publicação. As figuras e tabelas devem ser numeradas consecutivamente em algarismos arábicos (Exemplo: Figura 1: ...; Tabela 1: ...). Evite duplicar informações apresentando- as simultaneamente em gráficos e tabelas. Os textos das legendas de tabelas e figuras devem refletir seu conteúdo e conter toda a informação necessária para o seu entendimento. - Imagens não podem ser melhoradas durante o processo de editoração, por isso a qualidade final da imagem depende da qualidade das imagens fornecidas pelos autores. Utilize apenas gráficos e imagens sem cor (preto e branco ou escalas de cinza). - É preferível que as figuras e tabelas tenham o tamanho de uma coluna de texto (largura de 7cm). - Abreviações, siglas e símbolos devem ser claramente definidos na primeira vez em que aparecem no texto. - Notas de rodapé não são permitidas. - Equações devem ser geradas por programas apropriados e identificadas no texto com algarismos arábicos entre parêntesis na ordem em que aparecem. - As citações bibliográficas inseridas no texto devem ser indicadas dependendo do número de autores. Artigos com um, dois ou três autores, citam-se os sobrenomes 20 separados por ponto e vírgula seguidos do ano de publicação; artigos com quatro ou mais autores, cita-se o sobrenome do primeiro autor, seguido da expressão “et al.” em itálico seguido do ano de publicação; se o nome do autor não é conhecido, cita-se a fonte de origem. Exemplos: “Como demonstrado por Silva, Souza e Costa (2008), as temperaturas...”; “... relacionadas ao tipo de embalagem mais adequada ao seu acondicionamento (SANTOS; FIGUEIRÊDO; QUEIROZ, 2004).” “De acordo com Silva et al. (2010), os fatores ...” “... em uma determinada pressão e temperatura (LUZ et al., 2006). “... até atingir massa constante (AOAC, 1994).” “... foram realizadas segundo metodologia descrita pela AOAC (1995).” - Toda a literatura citada ou indicada no texto deverá ser listada em ordem alfabética nas Referências. Artigos em preparação ou submetidos à avaliação não devem ser incluídos nas referências. A formatação das referências deve seguir o padrão exemplificado a seguir. Livros: SILVA, D. B.; SILVA, J. A.; JUNQUEIRA, N. P. V.; ANDRADE, L. R. M. Frutas do cerrado. Brasília: EMBRAPA, 2001. BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. de A.; AQUARONE, E. Biotecnologia industrial: Fundamentos. São Paulo (SP): Edgard Blucher, 2001. V1. Artigos: LIMA, A.; SILVA, A. M. O.; TRINDADE, R. A.; TORRES, R. P.; MANCINI-FILHO, J. Composição química e compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 29, n. 3, p. 695-967, 2007. Teses, Dissertações, Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso: LEIMANN, F. V. Nanopartículas Híbridas de Polímero Natural (PHBV)/Polímero Sintético. 133 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. 21 Normas Técnicas: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação. Referências: Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. Trabalhos Apresentados em Congressos: CLAROS, R. A. R.; PENZ JÚNIOR, A. M. Control de Calidad de los Diferentes Sistemas de Processado de la Soya. In: III Seminário Internacional em Ciência Avícolas. Santa Cruz, Bolívia: Anais, p. 25-32, 1997. Patentes e Marcas: EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperatura para solos. BR n. Pl 8903105-9, 1995. Home Pages e Documentos Disponíveis Somente em Meio Eletrônico: SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Manual para implantação de incubadores de empresas: por que implantar. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/br/parasuaempresa/incubadorasdeempresas_953.asp>. Acesso em: 12 mai. 2004. - Segundo o conselho editorial da REBRAPA, artigos submetidos cujas referências bibliográficas estejam fora do padrão determinado ou com informações incompletas não serão publicados até que os autores tenham as referências totalmente adequadas às normas. - Caso necessário a equipe editorial da REBRAPA pode requisitar o envio de arquivos separados contendo as tabelas e figuras com resolução adequada para publicação impressa. Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor". 22 2. O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word (DOC, DOCX e RTF). 3. URLs para as referências foram informadas quando possível. 4. O texto está em espaço duplo; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos. 5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista. 6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram seguidas. 7. Indicar, no momento da submissão, no mínimo 3 (três) potenciais revisores para o trabalho. Ao indicar, informar nome completo, e-mail para contato, instituição de afiliação e titulação (preferencialmente doutorado). IMPORTANTE: A lista não deve ser incluída no manuscrito original. Tais informações podem ser incluídas no item "Resumo", espaço para "Comentários do autor". Declaração de Direito Autoral Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoriae publicação inicial nesta revista. c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre). https://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/index.php/rebrapa/about/submissions#authorGuidelines https://periodicos.utfpr.edu.br/rebrapa/index.php/rebrapa/about/editorialPolicies#peerReviewProcess http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
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