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MEMORIAL DESCRITIVO - ESCOLA

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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
REFORMA DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ CABRÁLIA/BA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA CRUZ CABRÁLIA/BA 
AGOSTO / 2020 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, através da Infraestrutura do Município Santa 
Cruz Cabrália-BA, em atendimento a Resolução Aplicável na Rede de Ensino, relativo a 
ESTRUTURA FÍSICA das Unidades, apresenta o Projeto de REFORMA das Unidades 
da Rede de Ensino do municipio. 
Visando atender as expectativas da melhoria de ensino da Rede Municipal, e ao 
atendimento das necessidades das unidades, apos, reuniões com os Representantes do 
Conselho Municipal de Educação, e Gestores do Município. Inicio-se através de Visita 
Tecnicas da Secretaria Municipal de Infraestrutura da Gestão 2017, onde foram 
realizadas os levantamento dos serviços necessários. 
A finalidade desde projeto Visa a Reforma Parcial, que é a readequação e 
melhorias das unidades visando o atendimento as Não Conformidades relativas, e 
REFORMA, que é a manutenção e substituição dos itens e estrutura existentes. 
 
PROCESSO DE VERIFICAÇÃO NAS UNIDADES 
 
No municipio a unidades com mais de 10 anos de existência, com necessidades 
de intervenção. Seguem listadas as não conformidades como: 
 
Lote Único das Escolas: 
 Escola Tânia Guerrieri; 
 Escola Jacira Monteiro Benfica; 
 Escola Nosso Amiguinho; 
 Escola Nair Sambrano Bezerra; 
 Escola Marcelino José Soares; 
 Centro de Qualidade de Vida Sonho Infantil; 
 Escola Antônio Sambrano Guerra; 
 Escola José Pedro Cardozo; 
 Escola Frei Henrique Coimbra; 
 Escola Nelson Almeida; 
 Escola de Educação Infantil Arnaldo Moura Guerrieri; 
 Escola Victurino da Purificação Figueiredo; 
 Escola de Educação Infantil Mariá Carvalho do Nascimento; 
 Escola União dos Posseiros – Projeto São Miguel; 
 Escola Desembargador Hélio Vicente Lanza; 
 Escola Filogônio Santos Alcântara; 
 Escola Maria Figueiredo Marinho; 
 Escola Aracy Alves Pinto; 
 Escola Santo André; 
 
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 Escola Indígena Pataxó Mata Medonha; 
 Escola Laranjeiras; 
 Escola Sermal; 
 Escola Camurugi – Andaré; 
 Escola São Pedro – Manoel Severino; 
 Escola São Pedro – Maravilha II; 
 Escola Camurugi; 
 Centro de Educação Infantil V Centenário. 
 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
 
As especificações aqui apresentadas têm por objetivo estabelecer normas e 
preceitos a serem empregados pela empreiteira para a execução/contratação das 
obras/serviços de implantação. 
O relatório ora apresentado é parte integrante do Projeto Executivo, 
especificações e técnicas de serviços, e exigências mínimas para instalações 
provisórias, preservação do meio ambiente, comprometimento com as normas de 
segurança e saúde aplicáveis e resultados positivos durante o processo. 
 
 
OBJETIVOS, TERMOS E DEFINIÇÕES 
 
Apresentação Geral 
A presente Especificação, têm por objetivo a fixação das condições gerais e 
específicas que serão obedecidas durante a execução de obras contratadas, bem como 
caracterizar as obrigações e direitos da Contratante e do Construtor ao qual foi confiada 
a execução das referidas obras. 
Estas Especificações, juntamente com o projeto da obra, serão parte integrante 
do contrato, valendo como se fossem transcritas no mesmo. 
Todos os serviços e materiais a serem utilizados nas obras deverão cumprir as 
condições estabelecidas nas Especificações e nas normas citadas no memorial 
descritivo do Edital de contratações dos serviços. 
As normas indicadas nestas Especificações servem como referência básica para 
serviços e materiais. Serão aceitas diretrizes de outras normas, desde que estas 
atendam às exigências contidas nestas Especificações e nas normas nela citadas, a 
critério da Fiscalização. 
 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS 
 
1 – SERVIÇOS PRELIMINARES 
1.1 – PLACA DA OBRA 
Será fixada 01 (uma) placa PADRÃO de obra, de forma legível e de fácil 
visualização com os dizeres fornecidos pelo Setor de Engenharia do órgão municipal. 
 
1.2 – MATERIAIS, MÃO DE OBRA E EQUIPAMENTOS 
Todo material a ser utilizado na obra de reforma será de primeira qualidade. A 
mão de obra devera ser idônea, de modo a reunir uma equipe homogênea que assegure 
o bom andamento dos serviços que ocorrerão por ocasião da obra. Deverão ter no 
canteiro todo equipamento mecânico e ferramental necessário ao desenvolvimento do 
serviço. 
 
1.3 – DISPOSIÇÕES GERAIS 
Estas especificações têm por objetivo estabelecer e determinar condições e tipos 
de materiais a serem empregados, assim como fornecer detalhes construtivos a cerca 
dos serviços que ocorrerão por ocasião da obra. Qualquer discrepância entre estas 
especificações será dirimida pela fiscalização. 
Correrão por conta da empreiteira, todas as responsabilidades com instalações 
provisórias da obra tais como: 
 
 Mão de obra 
 Materiais 
 Equipamentos 
 
1.4 – DEMOLIÇÕES, REMOÇÃO DE ELEMENTOS, PREPARO DE SUPERFÍCIES 
A remoção dos revestimentos cerâmicos de piso e parede serão executados 
manualmente com uso de talhadeiras e ponteiros, tendo cuidado redobrado para não 
atingir nenhuma tubulação hidráulica ou elétrica e para não danificar os armários fixos e 
equipamentos que não poderão ser removidos. 
As folhas de porta que receberão laminação devem ser removidas com auxílio de 
chaves e martelo, com cuidado para não danificar a estrutura da porta que será 
reaproveitada. 
A remoção das tomadas, interruptores e luminárias será feita com uso de chaves 
e alicates. 
O recorte dos forros de PVC existentes deve ser feito de forma adequada para 
que a nova luminária encaixe perfeitamente no vão aberto. 
A remoção dos aparelhos e dispositivos sanitários deverá ser feita com uso de 
chaves e talhadeiras, tendo cuidado redobrado para não danificar nenhuma tubulação 
hidráulica e sanitária. 
As paredes e teto com pintura existente devem ser raspadas, lixadas 
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regularizadas e limpas em todos os pontos onde apresentarem bolhas, mofo ou alguma 
outra avaria, devendo estar em perfeito estado para recebimento da nova pintura. Esse 
serviço deverá ser executado sem a remoção dos armários fixos. 
 
1.5 CIMBRAMENTO 
As estrutura que necessitarem de reforço e reparos serão devidamente 
escoradas e apoias com estrutura de madeira ou tubo de ferro, evidando possiveis 
acidentes. 
 
2 – ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
 
2.1 – COBERTURA 
Retirada da estrutura em madeira e telha ondulada do telhado existente com 
recolocação/reaproveitamento. Será necessária cobertura de telhas onduladas e 
estruturas de madeiras novas, inclusive cumeeiras e acessórios de fixação e tratamento 
com cupinicida. A telha seguirar o modelo ja existente em cada unidade conforme o 
projeto e planilha orçamentária 
 
2.2 – CALHAS 
As calhas serão em chapa galvanizados USG #24, natural sem pintura, com 
dimensões de 25cm de largura e 20cm de altura, por facilidade de manutenção. 
Deverão possuir ralo tipo abacaxi nas quedas dos condutores de água pluvial, 
atendendo a NBR 10844. 
 
2.3 – ALVENARIA 
Para a alvenaria de vedação serão utilizados tijolos cerâmicos de oito furos, de 
primeira qualidade, bem cozidos, leves, sonoros, duros, com as faces planas, cor 
uniforme; Largura: 19 cm; Altura: 19 cm; Profundidade 10 ou 11,5 cm. A contratada 
devera observar os detalhes constantes nas planilhas de obra para proceder à correta 
locação da alvenaria. 
 
2.4 – CHAPISCO 
As alvenarias serão inicialmente protegidas com aplicação de chapisco, 
homogeneamente distribuído por toda área considerada. Serão chapiscadas todas as 
alvenarias por todo seu pé direito (espaço compreendido entre o teto e o piso). 
Inicialmente aplicar-se-á chapisco com argamassa preparada mecanicamente em 
canteiro na composição 1:3 (cimento e areia media) com 0,5cm de espessura. 
Deverão se empregados métodos executivos adequados, observando, entre outros: 
 A umidificação previa da superfície a receber o chapisco, para que nãohaja a 
absorção da água de emassamento por parte do substrato, diminuindo, por 
conseguinte a resistência do chapisco; 
 O lançamento vigoroso da argamassa sobre o substrato; 
 O recobrimento total da superfície em questão. 
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2.5 – REBOCO 
Após a cura do chapisco (no mínimo 24 horas), aplicar-se-á revestimento paulista 
com espessura de 2,0 cm, no traço 1:2:8 (cimento cal e areia media peneirada). A 
argamassa devera ser preparada mecanicamente a fim de obter mistura homogênea e 
conferir as desejadas características desse revestimento: trabalhabilidade, capacidade 
de aderência, capacidade de absorção de deformações, restrição ao aparecimento de 
fissura resistência mecânica e durabilidade. 
 
3 – ESQUADRIAS 
3.1 GENERALIDADES 
 Deverão ser submetidas à apreciação prévia da fiscalização todas as esquadrias 
que serão empregadas na obra; 
 As peças empenadas, rachadas, com defeitos de funcionamento ou 
desigualdades na madeira, ferro ou alumínio deverão ser recusadas pela 
fiscalização; 
 
3.2 ESQUADRIAS DE FERRO 
 Deverão obedecer às dimensões de projeto, sendo que todas as medidas 
deverão ser conferidas no local; 
 No caso das janelas, serão providas de todas as peças necessárias para o seu 
funcionamento, envidraçadas. 
 
3.3 ESQUADRIAS DE MADEIRA 
 Deverão obedecer às dimensões de projeto, sendo que todas as medidas 
deverão ser conferidas no local; 
 Deverão ser dotadas de pingadeiras – tanto no sentido horizontal quanto no 
vertical – evitando a penetração da chuva; 
 A madeira a ser empregada deverá ser de lei de 1ª qualidade, seca, sem nós, 
brocas ou fungos (deverá seguir o padrão existente na escola). 
 
3.4 FERRAGENS 
Todas as ferragens deverão ser inteiramente novas e apresentarem perfeitas 
condições de funcionamento e acabamento. As ferragens deverão ser de latão ou 
bronze, com as partes de aço na cor preta, com boa qualidade. As maçanetas deverão 
localizer-se a 1,05 m do piso acabado e os punhos dos comandos das janelas altas a 
1,60m. 
 
3.5 FECHADURAS 
As portas externas deverão ter fechaduras do tipo alavanca, com marca já 
comprovada no mercado pela sua boa qualidade. 
 
3.6 DOBRADIÇAS 
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As dobradiças deverão ser de ferro zincado com dimensões mínimas de 
89x76mm para as portas internas de madeira. As portas externas deverão ter o número 
mínimo de 04 dobradiças para folhas de 90 cm, e de 03 para folhas menores. 
 
3.7 VIDROS 
Serão do tipo transparente, temperado na espessura dos vidros já existentes nas 
unidades e de acordo a planilha. 
 
 
3.8 – ELETRICA 
As tomadas e interruptores deverão ser substituídos conforme indicação do 
projeto elétrico. Também serão substituídos os cabos, disjuntores seguindo a planilha 
orçamentaria de cada unidade. As luminárias devem ser substituídas por luminárias de 
LED. Os trechos de fiação que se encontram expostos ou precisarem ser deslocados 
em virtude de demolição de trecho de parede devem ser embutidos na alvenaria por 
meio de eletrodutos de PVC. Os chuveiros elétricos deverão ser substituídos. 
 
 
4 – ACABAMENTOS 
4.1 FORRO 
Será utilizado em PVC de 10 cm de largura, fixados na estrutura existente e com 
estrutura complementar de madeira de lei entre a existente; o forro será acompanhado 
de roda-forro de PVC devidamente fixado após a instalação do forro. 
 
5 – PINTURA 
A tinta utilizada devera atender a norma DIM 55649 ou outra norma de 
sustentabilidade; e devera ser livre de solventes e odor, e ser de primeira linha. 
As superfícies a pintar sofreram lixamento, serão cuidadosamente limpas e 
convenientemente preparadas com selador e massa acrílica para o tipo de pintura a que 
se destinam. 
A eliminação de poeira devera ser completa, tomando-se precauções especiais 
contra o levantamento de pó durante os trabalhos ate que as tintas sequem 
inteiramente. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas. 
Receberão duas demãos de tinta obedecendo ao intervalo de 24 (vinte e quatro) horas 
entre demãos sucessivas, possibilitando, assim, a perfeita secagem de cada uma delas. 
Serão adotadas precauções especiais, tais como o uso de tintas adesivas de 
PVC e lonas plásticas, no sentido de evitar respingos de tinta em superfície não 
destinada a pintura. 
 
6 – INSTALAÇÕES HIDROSANITARIA 
Serão removidos vasos, pias, lavatórios, chuveiros e tubulações que 
apresentarem defeitos conforme planilha de obra. 
Os sanitários infantis receberão as louças no padrão adequado, como vasos 
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sanitários e lavatórios menores atendendo o padrão A1 da NBR. 
As louças sanitárias das escolas serão de boa qualidade e substituídas por 
louças novas observando as dimensões das retiradas para que não haja desacordo 
entre as saídas de esgoto, preferencialmente que seja da mesma marca. 
As tubulações de esgoto serão feita manutenção onde se fizer necessário para 
melhorar o escoamento as redes de saída de fluidos. As caixas de gordura e fossa 
septicas serão feitas manutenção. Assim como as caixas de entrada e substituição dos 
ralos sifonados para evitar mau cheiro no interior da escola, demanda de acordo planilha 
da unidade. 
 
7 – SERVIÇOS FINAIS E EVENTUAIS: 
-Proceder a completa limpeza da obra, removendo-se quaisquer detritos e 
salpicos de argamassa endurecida, tinta, etc, sobre as superfície de vidro, pisos, 
paredes, etc. 
-Verificar cuidadosamente as perfeitas condições de funcionamento e segurança 
de todas as instalações, ferragens, etc. 
-Devem ser feitos todos os reparos de defeitos e imperfeições que venham a ser 
constatados pela fiscalização antes do recebimento definitivo da obra. 
-Anterior a entrega da obra a mesma deverá ser limpa e livre de entulhos. 
 
 
 
Santa Cruz Cabrália/BA, 20 de agosto de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raquel Mattiello 
Arquiteta e Urbanista CAU A81006-1 
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