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O uso da Fitoterapia na Odontologia
Trabalho apresentado à Universidade Metodista de São Paulo do Curso de Odontologia, como requisito parcial da disciplina de Terapias Complementares. 
Bárbara Victória 
Enzo Polimeno Parolin 
Gabriela Capece Ugliano 
Giulia Nebesmak Rodrigues 
Guilherme Alves de Souza 
Ivana Prates Fernandes 
Lucca Barros de Martini 
Victória Coelho Ferrari 
RA: 311190
RA: 312009
RA: 314210
RA: 311516
RA: 312962
RA: 312981
RA: 307085
RA: 314139
O uso da Fitoterapia na Odontologia
A Fitoterapia é a ciência que estuda o efeito farmacológico de plantas com finalidade terapêutica. 
Estas se apresentam em diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
O que é Fitoterapia?
Os fitoterápicos possuem um conjunto de princípios ativos obtidos de partes de plantas, como raízes, folhas, sementes ou até da planta inteira. Também pode fazer parte da fórmula outras substâncias de origem vegetal, como ceras, óleos ou extratos, etc. 
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O uso da Fitoterapia na Odontologia
Mas será que se é natural não faz mal?
Existem plantas tóxicas.
Os fitoterápicos, como qualquer medicamento, devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população.
Afim de garantir que cada componente da fórmula seja combinado na quantidade certa, assim fornecendo o alívio de algum sintoma sem ser tóxico para o organismo.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
É a forma de cura mais antiga que a medicina conhece, antes de existir qualquer produto médico/farmacêutico ou qualquer droga fabricada pela indústria já existiam as ervas medicinais. 
Estas ervas são compostos que podem ser utilizadas para cura e tratamento de diversas doenças, in natura, por decocções, xaropes, cataplasmas, unguentos, cápsulas, comprimidos, etc. 
A indústria farmacêutica tem usado várias ervas medicinais para fazer compostos mais elaborados, onde há uma maior purificação e controle daqueles compostos, sendo recolhidos e reconhecidos seus princípios ativos, através de pesquisas e estudos. 
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Definição: De acordo com a ANVISA, Os medicamentos fitoterápicos são preparações obtidas empregando-se exclusivamente matéria-prima vegetal ativa. 
Forma: Podem estar disponíveis na forma Sólida ou Líquida. 
Os extratos líquidos são normalmente preparados com etanol e água. Ex: xaropes, tinturas, gliceritos, óleos medicinais, alcoolaturas, sucos de plantas, etc.
Para os extratos sólidos, os solventes são evaporados e processados até a secagem. Podem ser encontrados nas formas de grânulos, comprimidos, cápsulas, etc.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Área odontológica ⚕
Os medicamentos fitoterápicos têm despertado o interesse de diversos centros de pesquisas e indústrias. O seu uso vem se intensificando e se ampliando à diversas áreas da saúde, entre elas a Odontologia.
O CFO reconhece e regulamenta o uso pelo cirurgião-dentista de práticas integrativas e complementares à saúde bucal. 
O Conselho reconhece o exercício pelo cirurgião-dentista das seguintes práticas integrativas: Acupuntura, Fitoterapia, Terapia Floral, Hipnose, Homeopatia e Laserterapia.
De acordo com o CRO/SP, a Fitoterapia aplicada à Odontologia contribui para o tratamento e prevenção das mais diversas patologias bucais por meio do emprego de fitomedicamentos. 
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Área odontológica ⚕
Pertence ao conjunto de práticas integrativas e complementares muito procuradas pela população e que estão inseridas no Sistema Público de Saúde brasileiro, e que a população tem acesso por meio do Programa Fitoterápico Farmácia Viva, do SUS.
 
Os cirurgiões-dentistas fitoterapeutas realizam um tratamento local, enquanto favorecem o equilíbrio geral e promovem a reintegração do ser humano com vistas à estabilidade de sua saúde bucal. 
O crescimento da Fitoterapia entre os programas preventivos e curativos tem estimulado pesquisas com o propósito de utilizar diferentes plantas nas diversas especialidades odontológicas. Tal reconhecimento foi um grande passo para regulamentar a atuação dos cirurgiões-dentistas em uma área ainda pouco explorada. 
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Área odontológica ⚕
Vantagens:
Custo acessível à população e aos serviços públicos de saúde;
Fácil manuseio;
Grande variedade e diversidade de matéria-prima;
Boa aceitação popular devido ás crenças de reações adversas mínimas, PORÉM quando prescritos e administrados de forma correta;
Possui também amplo espectro de ações farmacológicas que incluem atividades anti-inflamatórias, antimicrobianas, ansiolíticas, cicatrizantes, entre outras; 
Menos efeitos colaterais;
Maior conforto e benefícios à Odontologia;
Minimamente invasivo.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Área odontológica ⚕
As afecções odontológicas são evidenciadas por sinais e sintomas característicos de diversas doenças, dentre elas as mais comuns são as lesões de cáries, gengivite, estomatite aftosa, herpes simples e candidíase. 
Neste contexto, a Fitoterapia surge como alternativa de interesse para a complementação do tratamento.
Já foram encontradas cerca de 132 espécies de plantas capazes de auxiliar no tratamento dessas afecções. Sabe-se, porém, que a maioria dessas espécies não apresentam testes clínicos que comprovem sua eficácia, sendo embasadas apenas em pesquisas científicas laboratoriais.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Apesar do medicamento natural ter boa aceitação popular no Brasil e apresentar boas perspectivas no mercado, estes só podem ser comercializados mediante a realização de estudos laboratoriais e clínicos que comprovarem sua eficácia na área odontológica.
Em 1978 a OMS reconheceu oficialmente o uso de fitoterápicos. Esses produtos industrializados devem ser registrados na Anvisa e Ministério da Saúde antes de serem comercializados. 
ATENÇÃO!
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Riscos:
O consumo de plantas medicinais no Brasil tem por característica o uso experienciado e uma certa ausência de comprovação adequada das ações farmacológicas por preparações produzidas por curandeiros, comerciantes, usuários, etc.
Há uma má identificação das espécies utilizadas.
Forma incorreta de cultivo, colheita e armazenamento.
Consequências: Intoxicação, reações alérgicas, ineficácia no tratamento, hipersensibilidades, que variam desde uma dermatite temporária até um choque anafilático. Podem também estimular a motilidade uterina, provocando aborto e terem interação com outros medicamentos. 
A associação entre drogas pode aumentar ou inibir o efeito terapêutico dos medicamentos sintéticos. Além disso, podem apresentar efeitos que se instalam a longo prazo e de forma assintomática, como os carcinogênicos, hepatotóxicos e nefrotóxicos. 
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Segurança
Para que um medicamento seja utilizado de forma segura, são necessárias informações em relação às suas indicações, contraindicações e posologia. Entretanto, no comércio dos fitoterápicos essas informações são insuficientes, dificultando sua correta administração e, na maioria das vezes, são vendidos sem prescrição médica. 
A recomendação comprar medicamentos fitoterápicos de laboratórios confiáveis, com registro na Anvisa e com padrões de qualidades exigidos pelo Ministério da Saúde. Seguir a forma de uso indicada pelo profissional de saúde e não aderir a qualquer produto que prometa curas milagrosas. 
Quando bem utilizada e administrada por profissionais aptos, essa terapia alternativa pode proporcionar consideráveis benefícios.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Dificuldades
Escassez de leis que normatizem tanto a produção quanto a comercialização de fitoterápicos;
A maioria das plantas nativas não estão descritas em códigos oficiais;
O país necessita desenvolver pesquisas que comprovema eficácias dessas plantas e medicamentos;
Carece de ampliação dos serviços de farmacovigilância;
Falta de preservação de florestas e degradação dos biomas.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Principais medicamentos fitoterápicos, suas características e aplicações na Odontologia
ALOÉ VERA
Popularmente conhecida no Brasil como babosa.
A parte mais utilizada para tratamento são as folhas.
Seus componentes potencialmente ativos incluem aminoácidos, açúcares, enzimas, vitaminas e minerais com propriedades importantes, como a penetração do tecido.
Efeito anti-inflamatório, função imunorreguladora, além de propriedades antimicrobianas, cicatrizantes e regenerativas, favorecendo a recuperação do tecido agredido.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Principais medicamentos fitoterápicos, suas características e aplicações na Odontologia
CALÊNDULA
Popularmente conhecida como margarida dourada. 
Seus principais constituintes químicos são o óleo essencial, saponinas, carotenoides, flavonoides, polissacarídeos, substâncias amargas entre outros. 
O uso tópico de calêndula na odontologia é aceito para tratamento de estomatites aftosas e após extrações dentárias pelo seu efeito antisséptico, além disso promove hemostasia, prevenindo inflamações e favorecendo a cicatrização.
Pode ser usada no controle do biofilme dental.
Usada como solução para colutório.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Principais medicamentos fitoterápicos, suas características e aplicações na Odontologia
CAMOMILA
Indicada para o uso adulto e pediátrico. Por via oral ou tópica. 
Apresenta propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, sedativas e antimicrobianas. Pode ser utilizada em quadros leves de ansiedade devido ao seu efeito calmante leve. 
Na odontologia pode ser utilizada em processos inflamatórios da gengiva e mucosa oral como gengivites, abcessos, inflamações e aftas e também no período de erupção dental por sua ação analgésica. 
Pode ser incorporada nas fórmulas de dentifrícios com o objetivo de reduzir a halitose e combater a gengivite. 
Pode ser usada quando há o diagnóstico de mucosite, principalmente em pacientes sob quimioterapia.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Principais medicamentos fitoterápicos, suas características e aplicações na Odontologia
CRAVO-DA-ÍNDIA
Cresce naturalmente na Indonésia e é cultivado em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. 
É a partir dele que se extrai o eugenol, óleo essencial muito utilizado nos consultórios e com ação anti-microbiana. 
Além do seu uso na preparação dos produtos – cimentos, pastas, etc. – à base de óxido de zinco e eugenol, o cravo-da-índia é utilizado pela população no tratamento de odontalgias, aftas, mau hálito e estomatites. 
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Principais medicamentos fitoterápicos, suas características e aplicações na Odontologia
PENICILINA
As folhas têm ação farmacêutica diurética, digestiva, depurativa, antitérmica e quando maceradas curam ou amenizam problemas no fígado e bexiga. 
As flores são indicadas contra diarreia, inflamação, dores de cabeça, resfriados, gripes e tosse. 
As raízes são úteis contra a diarreia e a planta toda para prisão de ventre. 
Tem ainda ação antiviral, antimicrobiana, hepatoprotetora, antifúngica, antidiarreica, analgésica, diurética e digestiva.
Na odontologia pode ser usada como infusão com as folhas para realização de bochechos e gargarejos, produzindo um efeito analgésico e anti-inflamatório da mucosa bucal e da garganta.
O uso da Fitoterapia na Odontologia
Conclusão
Obrigado!

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