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Didática Apostila 2 Unifran

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Didática
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Kethlen Leite de Moura
Revisão Textual:
Jaquelina Kutsunugi
Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
• Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente.
• Identifi car as abordagens teórico-metodológicas do processo de ensino e a atuação 
do professor.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Educação e Métodos de Ensino 
no Saber-fazer Docente
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
Educação e Métodos de Ensino 
no Saber-fazer Docente
Iniciamos nossos estudos buscando o conceito de educação em Simone de 
Beauvoir. Essa filósofa francesa contemporânea reflete, em seu livro intitulado 
O Segundo Sexo, sobre o ser mulher nos dias de hoje. Essa discussão apresenta, 
também, uma reflexão sobre o próprio processo de educação que esboçamos aqui. 
Nesta obra, há uma citação fundamental para iniciarmos nossa discussão sobre a 
importância da educação:
Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psí-
quico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio 
da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto [...]. 
Somente a mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um 
Outro. (BEAUVOIR, 1967, p. 9)
A citação acima destaca a importância da educação em nossa sociedade. A dis-
cussão exposta pela filósofa evidencia o valor da educação em nossa cultura. Não 
nascemos mulheres, assim como não nascemos homens. Para além da questão de 
gênero, o que fica explícito, nesta discussão, é o fato de que não nascemos huma-
nos, mas tornamo-nos humanos por meio da vivência em sociedade.
A pergunta para fazer você, estudante, refletir é: quais ações nos diferenciam dos animais? 
E o que nos torna homens e mulheres? Pense sobre isso para além da questão biológica!Ex
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De acordo com Beauvoir (1967), tornamo-nos 
homens e mulheres por meio da cultura em que esta-
mos inseridos. Aprendemos, por meio da educação, 
ou seja, do processo educacional, vindo de nossas 
famílias, das escolas e, por fim, de nossa sociedade, a 
sermos mulheres ou homens. Há inúmeros exemplos 
que “[...] podemos citar com relação a essa divisão 
de gênero e a educação que nossa sociedade impõe 
a nós, seres humanos” (BEAUVOIR, 1967, p. 15). 
Mais uma vez, ressaltamos que o foco de nossa aná-
lise não é o gênero, mas a educação que nos ensina, 
por meio da sociedade e da cultura em que estamos 
inseridos, a sermos humanos – homens ou mulheres.
Se pensar em seu próprio processo de educação, perceberá que tanto a família 
quanto as escolas – núcleos de educação sociais – interpõem modelos de educação 
para ensinar-nos a viver em sociedade. Aprendemos a ser sociáveis, solidários, 
Figura 1 – Simone de Beauvoir
Fonte: Wikimedia Commons
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respeitosos, a ter bons modos, além de toda uma gama de valores e atitudes que 
nos permitem ser humanos, diferenciando-nos dos animais por meio do uso de 
nossa racionalidade e da educação de nossa vontade.
[...] o ser humano não nasce humano, mas que se humaniza por meio da 
cultura e da sociedade, por meio do processo de mediação, dado via so-
ciedade. Em cada tempo histórico, o homem a ser construído é diferente 
porque responde às expectativas da sociedade. Esse é um pressuposto 
fundamental para compreendermos a importância da educação: pois é 
por meio dela que nos tornamos humanos. A grande questão é que o ser 
humano é visto de forma diferente, dentro do processo de desenvolvimen-
to das sociedades. (LIMEIRA; PUZIOL, 2017, p. 50)
Nesse sentido, a educação é responsável por tornar-nos humanos. Embora nas-
çamos seres humanos, tornamo-nos humanos a partir da nossa inserção na so-
ciedade e por meio da cultura que nos é apresentada. Isso quer dizer que os seres 
humanos são construídos socialmente e culturalmente, portanto, quando olharmos 
para a formação humana de nossos pais e avós, veremos que seus princípios e 
visão de mundo são completamente diferentes dos nossos, tendo em vista que a 
sua forma de criança e o tempo em que foi criado era outro. Traremos um peque-
no excerto sobre o que é cultura; isso possibilitará compreender como a cultura 
influencia no processo de desenvolvimento humano. 
A cultura é duradoura embora os indivíduos que compõem um determinado 
grupo desapareçam. No entanto, a cultura também se modifica conforme 
mudam as normas e entendimentos.Quase se pode dizer que a cultura vive 
nas mentes das pessoas que as possuem. Mas as pessoas não nascem com 
ela; adquirem-na à medida que crescem, suponha que um bebê húngaro 
recém-nascido seja adotado por uma família residente nos Estados Unidos, 
e que nunca digam a essa criança que ela é húngara. Ela crescerá tão alheia 
à cultura húngara quanto qualquer outro americano.Assim, quando falo 
da cultura egípcia, refiro-me a todo conjunto de entendimentos, crenças e 
conhecimentos pertencentes aos antigos egípcios. Significa, por exemplo, 
tanto suas crenças sobre o que faz o trigo crescer, quanto sua habilidade 
para fazer implementos necessários à colheita. Ou seja, suas crenças a res-
peito da vida e da morte. Quando falo de cultura, estou pensando em algo 
que perdurou através do tempo. Se qualquer egípcio morresse, mesmo 
que fosse o faraó, isso não afetaria a cultura egípcia daquele determinado 
momento. (BRAIDWOOD, 1985, p. 41-42)
Ao esboçar seu entendimento sobre o termo cultura, o autor corrobora com a 
ideia de que cada tempo histórico e cada sociedade possui sua cultura. Assim, a 
cultura reflete as crenças e valores de uma determinada nação em um determinado 
tempo histórico. O termo cultura envolve, nesse sentido, aspectos morais e éticos 
de uma sociedade. No Brasil, por exemplo, no período da ditadura civil militar, a 
atriz Leila Diniz, ao ser fotografada grávida, em trajes de biquíni na praia do Rio de 
Janeiro, causou o maior alvoroço na opinião pública (ARANHA; MARTINS, 2009). 
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UNIDADEEducação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
Você pode se perguntar o que há de mais em uma pessoa ser fotografada de biquíni e grávida? 
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Obviamente que não há nada de mais! Mas, no período em que isso aconteceu, 
houve uma ebulição muito grande de opiniões a respeito do fato, e isso resultou 
no Decreto n.º 1077/1970, que dizia não ser tolerado “[...] publicações e exte-
riorizações contrárias à moral e aos bons costumes quaisquer que sejam os meios 
de comunicação” (BRASIL, 1970). Conseguem perceber que a cultura e os meios 
sociais de uma determinada época ou período histórico influenciam em todas as 
decisões de uma sociedade, sejam elas políticas, legais, éticas, sociais e, até mes-
mo, educacionais? O exemplo apresentado sobre a fotografia da atriz Leila Diniz 
traz discussões sobre o que era valorizado naquele período e essa valorização tem 
muito a ver com o educar das famílias, bem como os pressupostos teóricos a serem 
ensinados nas escolas, isso porque a cultura tem fundamentos atemporais e tanto 
regiões quanto países detém sua própria construção social e histórica. 
O pesquisador Antônio Severino, em seu artigo “A busca do sentido da formação 
humana: tarefa da Filosofia da Educação” (2006), auxilia-nos a compreender essas 
mudanças a partir da perspectiva da educação e de sua relação com a ética e a po-
lítica. Severino (2006) afirma que, desde a Antiguidade e por toda a Idade Média:
[...] estes conceitos aparecem ligados à ideia de formação humana e, 
portanto, à ideia de educação. Para este autor, a educação considera os 
aspectos éticos e políticos que aparecem dentro de cada sociedade, justa-
mente porque a educação reflete os ideais políticos e éticos que balizam 
cada cultura. (SEVERINO, 2006, p. 45)
Dentro do contexto que temos apresentado, compreende-se o homem como 
uma construção social, política, histórica, cultural e temporal, já que, em cada tem-
po histórico, o processo da educação humana reflete as questões de seu tempo. 
Como veremos nos próximos tópicos, em cada tempo determinado, por exemplo, 
a Grécia Antiga, a Idade Média ou a Idade Moderna, deve ser entendido a partir de 
sua influência na educação e, principalmente, os embates educacionais que trouxe 
para o processo educacional. 
Fernández (2001) discute o conceito de educação e cultura apoiando-se nos 
escritos tanto de Freud quanto de Piaget. De Freud, ela utiliza os conceitos de cons-
ciente, pré-consciente e inconsciente. Na consciência está aquilo que se sabe; no 
pré-consciente aquilo que está antes de saber. Podemos pensar nos conhecimen-
tos prévios que cada um de nós possui, mas que precisam tornar-se conscientes 
para que façamos assimilações; por fim, no inconsciente, fica aquilo que não se 
sabe, mas que pode, sim, ser conhecido por meio dos sonhos, medos e traumas 
(FERNÁNDEZ, 2001).
A autora chama a atenção para o fato de que, enquanto professores, não utili-
zamos o pré-consciente de nossos alunos como deveríamos. Trazer à tona aquilo 
que talvez nem mesmo o aluno saiba que sabe é um dos fatores que garantem uma 
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aprendizagem significativa. Quando fazemos nossos planos de aula e preenchemos 
itens como a contextualização ou a problematização, é exatamente isso que esta-
mos fazendo: trazendo à tona conceitos, ideias, fatos e ações, a fim de que os con-
teúdos que pretendemos trabalhar tenham significado para o aluno. No entanto, 
estudante, os conteúdos curriculares e a serem abordados em sala de aula precisam 
fazer parte da realidade dos educandos. 
Embora o pensamento tenha sido associado a não ação e ao não sentimento, não é assim 
que devemos compreender o pensamento e o próprio processo de aprendizagem: pensa-
mento e aprendizagem são ações. Você já pensou sobre isso? 
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Por isso, a aprendizagem supõe duas características: a primeira delas é a esco-
lha, pois o aprender decorre do desejo, ou seja, da escolha em aprender e do poder 
fazer uso deste saber. O pressuposto fundamental da abordagem da aprendizagem 
decorre da ação de poder usar meus saberes (enquanto estudante/educando) para 
aprender novas coisas; este é um ponto-chave quando falamos em aprendizagem 
(FERNÁNDEZ, 2001).
A segunda característica que está intrínseca à aprendizagem é a inteligência. Para 
Fernández (2001), inteligência não é adaptação ao meio; “[...] se a inteligência é 
adaptação ao meio, as baratas seriam os seres mais inteligentes” (FERNÁNDEZ, 
2001, p. 81). Isso significa, estudante, que, para aprendermos, precisamos de 
um ensino que seja criativo, que dê significado às informações passadas pelos 
educadores. A aprendizagem passiva, sem questionamentos e sem autorias, não é, 
de fato, aprendizagem, pois “[...] a aprendizagem criativa é um interjogo constante 
entre o incorporar o real externo a esquemas já existentes e modificá-los: assimilação 
e acomodação” (FERNÁNDEZ, 2001, p. 81).
Portanto, entendemos que a aprendizagem criativa recorre aos princípios de 
assimilação e acomodação. Esses termos ganham nova roupagem na teoria piage-
tiana: quando um aluno, motivado pelo desejo de aprender, justamente porque o 
professor conseguiu que a informação (que, para o docente, é conhecimento) te-
nha significado para o aprendente. A acomodação e a aprendizagem desse conhe-
cimento pressupõem que o aluno ressignifique a informação, o que pode ocorrer 
de formas diversas, haja vista que cada ser humano possui sua singularidade, suas 
próprias vivências e experiências. É partindo dessa singularidade que o aluno cria 
seus próprios conhecimentos.
Para exemplificar, a assimilação é aquele momento em que o aluno começa a 
experimentar coisas novas e, nesse instante de experimentação, o educando já tem 
capacidade de entendimento suficiente para compreender que aquilo é algo novo 
em seu “mundo”. Este é o momento em que o aluno passa a incorporar novos 
esquemas em seu pensamento e na sua linguagem, como no momento em que a 
criança entende que gato é um animal, logo, todos os animais que tiverem quatro 
patas e forem peludos, irão associar ao “gato”. 
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UNIDADE Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
É dessa maneira que a criança concebe todas as novas experiências de sua vida, 
por meio da assimilação. 
Já no processo de acomodação, este momento é que o aluno começa a fazer 
ajustes em seu processo maturacional para incorporar novas experiências. Conti-
nuando no exemplo do “gato”; no momento em que a criança associa um animal 
peludo e de quatro patas a um gato, ela chama-o de “gatinho”; no entanto, se 
houver um adulto que a corrija e diga que aquele “gatinho” é um cão, a criança vai 
aprender que o esquema que ela criou para animais peludos e de quatro patas não 
funciona para todos os animais. 
Assim, podemos dizer que esta ação “[...] é a condição da autonomia da pessoa 
e, por sua vez, a autonomia favorece a autoria do pensar. À medida que alguém 
se torna autor, poderá conseguir mínimo de autonomia” (FERNÁNDEZ, 2001, 
p. 91). Nesse sentido, como processo e ato de produção de sentidos, de reconhe-
cimento de si mesmo como protagonista ou participante da aprendizagem, justa-
mente porque a aprendizagem não é mais vista de forma passiva, mas supõe ação 
e criação, o que torna os alunos autores e não somente receptores.
O processo de criação ocorre enquanto se aprende; enquanto se cria. Portanto, 
pensar na ação do professor em sala de aula, enquanto este ensina os conteúdos 
curriculares, deve-se pressupor uma ação que seja, também, inquieta, pois, en-
quanto se está conhecendo, se está questionando.
A aprendizagem, do ponto de vista que apresentamos, deve partir da inquie-
tação, da atividade criativa tanto do aluno quanto do professor. Dar voz e espaço 
para que cada um de nossos alunos tenham autonomia de pensamento sugere, por 
um lado, uma nova metodologia e postura do professor: não mais a de detentordo 
saber, mas aquele que possibilita a interação e o espaço necessário para que o su-
jeito aprendente seja um aprendente não somente de conteúdos, mas também um 
aprendente e autor de suas próprias ações e, portanto, de sua própria vida. Há de 
se distinguir, então, o trabalho do professor(a) neste campo de aprendizagens, pois
a pedagogia trabalha fazendo com que as coisas sejam pensadas;. Isso sig-
nifica que suas intervenções estão direcionadas a abrir espaços subjetivos 
e objetivos onde a autoria de pensamento seja possível. (FERNÁNDEZ, 
2001, p. 102)
A fim de compreender a citação acima, é preciso distinguir três campos do pensa-
mento: aquilo que é pensável, aquilo que é não pensável e aquilo que é impensável.
O impensável possibilita o pensar, porque se trata de fatos que não são pensa-
dos, não porque não queremos, mas porque, simplesmente, não pensamos nisso 
ou não fomos instigados a pensar sobre determinado assunto. 
Um exemplo que podemos dar a respeito de fatos não pensados e impensados 
é a incorporação de filmes como recurso didático. Os filmes podem ser ótimos 
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recursos capazes de representar situações educativas dentro da sala de aula e, pos-
teriormente, realizar discussões ou intervenções com os educandos.
Os filmes são ótimos recursos educacionais para fazer pensar, gerar, no educando 
e, até mesmo, no docente, o impensável no pensamento; uma maneira de suscitar 
problemas sociais e culturais e buscar respostas para essas questões “impensáveis”.
Importante!
Não podemos fazer pelos outros aquilo que não fazemos por nós mesmos: autorizarmo-
-nos a pensar e termos autoria de pensamento é fundamental, se quisermos possibilitar 
a autoria em outros. Isso implica saber que o pensamento é ação: “quando digo que eu 
penso, estou dizendo que estou construindo algo novo ainda em relação ao que pensava 
antes” (FERNANDEZ, 2001, p. 106).
Importante!
Inicialmente, estudante, você deve compreender que a aprendizagem não ocor-
re somente dentro de um contexto determinado, como o escolar, por exemplo. 
O processo de ensino e aprendizagem ocorre ao longo de nossas vidas. Desde 
nosso nascimento, aprendemos a comer, a andar, a escrever, a ler, a nos relacionar 
e tantas outras aprendizagens que podemos pensar.
Ocorre que, nem sempre, este processo ocorre de forma sistematizada, como 
na escola. Por isso, é preciso saber que nós, humanos, sempre estamos em proces-
so de ensino e aprendizagem, ainda que não percebamos imediatamente. 
Nesse momento, nossas discussões abarcam o processo de ensino e de apren-
dizagem proposto por Libâneo, em seu livro intitulado “Didática”. Esse educador 
brasileiro apresenta cinco propostas de processos de ensino, distintas entre si, que 
possibilitam que esse processo seja desenvolvido. Os processos de ensino ou mé-
todos de ensino são utilizados como aporte teórico para que o professor consiga 
desenvolver o seu plano de trabalho e o seu plano de aula; os métodos de ensino 
são: o processo de exposição, de trabalho independente, de elaboração conjunta, 
de trabalho em grupo e atividades especiais.
O primeiro é o método de exposição; este consiste na apresentação dos conteúdos 
a serem aprendidos de forma verbal, seja falando sobre o tema, seja demonstrando 
por meio de ilustrações e exemplificações, dentre outras formas. A ideia é que o con-
teúdo seja exposto pelo professor para que o aluno possa aprender. Nessa forma de 
aprendizagem, a participação do aluno é nula, pois é o professor quem transmite o 
conhecimento. Tal metodologia é encontrada nas escolas tradicionais, cuja pedagogia 
centra o professor no processo de ensino e aprendizagem. O método expositivo de 
ensino é muito utilizado nas salas de aula e este não favorece o desenvolvimento das 
competências e habilidades dos alunos. Ele serve para expor o conteúdo aos alunos.
O segundo é o método de trabalho independente, que consiste em um estudo 
dirigido ou na solução de problemas, de forma individual, que é desenvolvido 
dentro da sala de aula. É um recurso pedagógico em que professor e aluno 
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trabalham juntos. Nesse caso, o aluno recebe um estudo a ser realizado ou um 
problema a ser resolvido e trabalha individualmente ou coletivamente, mas tem a 
orientação do professor sempre que possível. Esse método pode ser trabalhado 
a partir de estudos de caso, e a criatividade e o pensamento lógico são funda-
mentais nesse método.
O terceiro método de ensino proposto é o da elaboração conjunta. Esse método 
baseia-se no diálogo entre professor e aluno ou entre aluno e aluno, a fim de que 
a aprendizagem ocorra. Por meio de perguntas, o professor incentiva a reflexão 
e o processo de elaboração das respostas. Esse método visa que o aluno obtenha 
novos conhecimentos, atitudes e habilidades. 
O quarto é o método de trabalho em grupo, que propõe, por meio de debate, 
seminários ou outras formas de trabalho em grupo, o estudo sobre determina-
do tema e a apresentação de elementos que afirmam a aprendizagem sobre ele. 
No caso do seminário, por exemplo, um grupo de alunos é convidado a apresentar 
e debater determinado tema, mostrando domínio sobre este em sua argumenta-
ção. Esse método de ensino estimula o trabalho em grupo, o debate e a reflexão 
conjunta sobre um determinado aspecto. Além do mais, esse método estimula a 
aprendizagem cooperativa, autônoma e de construção do conhecimento coletivo.
O último método consiste nas atividades especiais, que seriam, por exemplo, o 
estudo do meio ou as atividades práticas. São atividades realizadas fora do contexto 
escolar, que servem para explorar, elaborar e refletir sobre o conhecimento.
Diante dos métodos de ensino expostos acima, é preciso questionar acerca de 
sua utilização: será que é possível utilizar o mesmo método sempre e para 
todos os conteúdos a serem elaborados pelo aluno?
Como estamos tratando do processo de ensino e aprendizagem sistematizado, 
é preciso pensar que a organização e a eleição dos métodos a serem utilizados 
mantêm relação direta com os objetivos da aula e da organização do trabalho peda-
gógico. Por exemplo: se meu objetivo, como professora, é alfabetizar o aluno, 
qual desses métodos trará a melhor resposta para o seu cumprimento?
O conteúdo e os objetivos a serem realizados na aula são determinantes para 
a escolha do método. Além disso, essa escolha depende, ainda, do conhecimento 
do professor sobre os alunos com os quais trabalha e dos fundamentos teórico-me-
todológicos que irá transmitir aos alunos. Por isso, é importante saber como cada 
aluno aprende, além do professor compreender que existem inúmeros métodos 
que irão lhe auxiliar em seu processo de ensino. Se tenho alunos mais inquietos, 
por exemplo, os métodos de trabalho em grupo podem ser melhores do que os de 
trabalho individual ou de exposição pelo professor.
Para finalizar, um último ponto é bastante importante para pensarmos, caro 
estudante. A escolha do método de ensino e aprendizagem depende, ainda e pri-
mordialmente, de como o professor compreende a educação e a aprendizagem. 
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Suas crenças nesses conceitos definirão o modo como atua em sala de aula e como 
realiza o processo.
Portanto, é necessário pensar sobre a educação e ter uma definição, ainda que 
prévia, pois sempre podemos e devemos repensar sobre ela; isso é fundamental 
em sua caminhada nesta área, assim como pensar a educação, a aprendizagem, o 
ensino e as práticas que estão sendo desenvolvidas.
Leia o artigo de Santos, “Abordagens do processo de ensino e aprendizagem”. Aqui, o autor 
faz considerações sobre o processo de ensino e aprendizagem e como esse mecanismo esta 
associado à cultura. Disponível em: https://bit.ly/2Ho4ehN. 
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Nos dias atuais, há um consenso sobre a importância de se utilizar o computador 
e ainternet na educação e no saber-fazer docente, tendo em vista que seu uso deve 
ser realizado de maneira que o aluno ou, até mesmo, o professor sejam auxiliados 
por meio dessa tecnologia, empregando recursos que visem melhorar, cada vez 
mais, a eficácia da construção do conhecimento e suas relações com a sociedade.
Para Tajra (2012), os professores precisam tomar posse dos softwares educa-
cionais e precisam ser capacitados para utilizá-los como um instrumento peda-
gógico. A partir do momento que a instituição disponibiliza instrumentos para o 
professor, como a internet, para auxiliar suas aulas, é preciso que o docente tenha 
capacidade de avaliar, de forma adequada, no que ela pode contribuir para a sua 
necessidade didática.
Importante!
A internet é mais um canal de conhecimento, de trocas e buscas. A internet não substi-
tui, ela facilita, aprimora as relações humanas, elabora novas formas de produção, esti-
mula uma cultura digital, libera tempo, une povos e culturas e gera uma nova sociedade. 
A internet não se resume a um conjunto de backbones que interliga fi sicamente os países 
e as informações. A tecnologia não está isolada de seu contexto histórico e de suas rela-
ções sociais. Quando falo internet, refi ro-me à complexa rede hipertextual de lógicas e 
conhecimentos interrelacionados (TAJRA, 2012, p. 145). 
Importante!
Assim, o professor deve refletir a respeito da nova realidade do ensino existente, 
além de repensar sua prática e desenvolver novas maneiras de ação para alcançar 
melhorias. De acordo com Sanches (2008, p. 11), “[...] o professor não pode fe-
char o olhar para essa realidade, mas deve agregar esse recurso à sua didática de 
ensino, pois deve ser o mediador entre ambientes tecnológicos e alunos”.
Portanto, demonstramos a clara necessidade de capacitar os professores para 
atuarem com e por meio da internet, além de saberem lidar com recursos tecno-
lógicos por ela proporcionados como aliados do ensino. Para Tajra (2012), essa 
nova realidade educacional precisa integrar a tecnologia com a proposta de ensi-
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UNIDADE Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
no do professor. Mesmo que o uso das tecnologias auxilie o processo de ensino-
-aprendizagem, o professor deve, ainda, atuar como mediador e coordenador des-
se processo.
Para Magedanz (2004, p. 6), é extremamente importante que o professor valha-
-se de ambientes informatizados, que empreguem softwares educativos, que bus-
quem sempre uma didática construtiva e educativa.
O professor tem uma figura muito importante, uma vez que suas experiências 
pedagógicas são fundamentais para ampliar o campo de conhecimento dos alunos. 
A partir do momento que o professor tem acesso e conhece as técnicas que envol-
vem as TICs, suas atividades desenvolvidas em sala de aula, como debates, exercícios 
e provas, passam a assumir um novo significado de construção do conhecimento.
A internet traz muitas vantagens para o docente no processo de ensino e apren-
dizagem, quando utilizada de maneira adequada. No entanto, existem alguns pro-
blemas e limitações quando a utilização é incorreta e despreparada, podendo gerar 
até transtornos no processo educacional.
Para que o professor e a professora passem a utilizar a internet como recurso 
pedagógico, é necessário que estejam capacitados e conscientes sobre suas impli-
cações no processo de aprendizagem: positivas e negativas, além de conhecerem 
seus serviços e que saibam, de fato, utilizar essa ferramenta para fins pedagógicos.
Sabemos que a maioria dos professores, por não possuírem pleno domínio 
da utilização da informática, apresentam certo receio quanto à sua introdução 
e manuseio no ambiente educacional. É compreensível essa insegurança, mas, 
pensando nisso, é muito importante que as escolas realizem capacitações eficien-
tes e possíveis para que tragam maior segurança ao professor, consequentemente, 
proporcionando-lhe “[...] confiança em desenvolver trabalhos que envolvam o uso 
dos computadores, e os tornem aptos a fazerem uso da informática e da internet 
em sala de aula” (MORAN, 2001, p. 23).
Há uma situação bem dicotômica no âmbito educacional. O professor vem ga-
nhando cada vez mais direitos de utilizar essa ferramenta em suas aulas, mas, 
infelizmente, ainda não sabe como utilizá-la. Por isso a necessidade de se capaci-
tar professores, já que as capacitações quebram barreiras e acabam gerando uma 
compreensão maior da evidente necessidade de inovar nas aulas.
Uma capacitação eficiente envolveria toda a comunidade educacional, sen-
do necessário um investimento [...] em projetos que favoreçam essa mu-
dança, possibilitando a implantação bem como sua aplicação, de acordo 
com as necessidades e a viabiliadade educacional. (MORAN, 2001, p. 19)
Por isso, existe a necessidade dos espaços educativos investirem cada vez mais 
em projetos que incluam informática e internet em seus currículos. Contudo, é 
necessário considerar as características individuais de cada professor, nos aspectos 
pedagógicos e sociais, sejam conservadas mesmo diante das transformações ocor-
ridas no âmbito tecnológico.
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Logo, a formação de professores e o ambiente educativo devem objetivar a edi-
ficação da aprendizagem do aluno, favorecendo a construção de um ser humano 
completo nos aspectos didáticos e sociais. Isso quer dizer que todas as medidas de-
vem favorecer o aluno, sendo que este é o centro de todo esse processo, por isso:
[...] educar é levar o aluno ao conhecimento, ou seja, aprender a geren-
ciar um conjunto de informações e torna-las algo mais significativo para 
si, e não simplesmente absorver informações, pois estas são possíveis 
de serem esquecidas e de se perderem. Além de gerenciar a informa-
ção, é importante aprender a gerenciar também todo o universo das 
emoções. O processo de educar é complexo, e não envolve somente o 
processo de ensinar ideias, ensinar também a lidar com as sensações 
e emoções que ajudam a manter o equilíbrio e a viver com confiança. 
(MORAN, 2001, p. 19)
A aplicabilidade da internet pode ser definida, essencialmente, como um re-
curso que seja capaz de viabilizar o processo de comunicação e de transmissão de 
informações. Devido ao seu formato dinâmico, a Internet, hoje, é considerada 
como uma das ferramentas mais completas na área da comunicação. Assim, devi-
do a seu aspecto atrativo, ágil e dinâmico, quando bem empregada, a internet pode 
tornar-se uma grande aliada no processo de ensino e de aprendizagem, por isso, é 
fundamental que o professor saiba o básico sobre informática.
No Brasil, 73% dos professores usam a internet em sala de aula, isso quer dizer que, aproxi-
madamente, 3 entre 4 professores no Brasil usam internet em sala de aula e 93% das escolas 
estão conectadas à internet. Mesmo apesar da alta taxa de conectividade, boa parte dos 
professores não conseguem aproveitar o potencial da tecnologia para o ensino. 
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Sabemos o quanto é difícil utilizar ferramentas tecnológicas na educação, pois há 
perfis bem diferentes, e a formação tradicional de professores acaba não incluindo, 
no currículo docente, o uso e o conhecimento de ferramentas tecnológicas. Isso 
resulta na exclusão dessas ferramentas da sala de aula, achando que não é neces-
sária para o processo de aprendizagem. Nesse momento, apresentamos algumas 
estratégias para facilitar a adoção do uso de tecnologias pelos docentes. Vejamos:
Comece pequeno
• Busque capacitação, fora da 
instituição, se autoestimule a 
pesquisar mais sobre tecnologias.
• Use a tecnologia todos os dias, e 
pesquise sobre as ferramentas para 
se trabalhar em sala de aula.
• Realize os treinamentos 
propostos pela escola.
Complemente 
suas práticas
Treinamentos
Figura 2 – Estratégias da era digital para professores
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UNIDADE Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer DocenteDiante de tantas possibilidades, a internet é uma valiosíssima ferramenta para mu-
dar o processo de ensino, mas, para isso, os professores precisam de capacitação e 
estarem atentos ao ritmo de cada aluno, para que a curiosidade seja despertada não 
somente pelo uso da internet. Assim, compreendemos que, até mesmo para o pro-
cesso didático, as novas tecnologias são imprescindíveis em nossa atuação pedagógi-
ca, por isso, você encontrará um infográfico que apresentará elementos conceituais, 
os quais estão envoltos ao processo didático da educação. 
ESCOLA 
 “A escola é para todos, tem caráter 
democrático, a organização disciplinar 
é realizada por meio da participação 
da comunidade, oferecendo 
condições para o processo de 
aprendizagem dos alunos”.
ENSINO E APRENDIZAGEM 
“Os objetivos educativos da escola 
precisam obedecer os princípios de 
currículo e estar organizado 
coletivamente no trabalho dos 
professores, os conteúdos precisam 
ser selecionados a partir do interesse 
dos alunos, e a avaliação acontece 
dentro do processo formativo”.
ALUNO
“Sujeito que faz parte da instituição, 
ele é o centro do processo de ensino 
e aprendizagem, o professor deve 
enfocar a sua criatividade ou seja um 
aluno que aprendeu a aprender”.
PROFESSOR
 “Sua função é facilitar o processo de 
aprendizagem”.
B
A
C
D
Elementos conceituais do
processo didático
Figura 3 – Elementos conceituais do processo didático
O infográfico apresentado traz as principais conceituações que envolvem o pro-
cesso da educação, do processo educacional, organização do trabalho pedagógico 
e a utilização das tecnologias educacionais. Os conceitos de escola, aluno, profes-
sor e ensino-aprendizagem são fundamentais para empreendermos sobre os obje-
tivos educativos que intencionamos desenvolver em nossa prática, tendo em vista 
que esses conceitos permeiam todas as ações a serem desenvolvidas no processo 
de ensino e de aprendizagem, estando envoltos nos pressupostos culturais, sociais, 
políticos e históricos.
Assim, nesta aula, resgatamos o processo de construção da educação e a influ-
ência da cultura nesse movimento, salientamos os pressupostos de como a apren-
dizagem acontece e os métodos que proporcionam o ensinar, para que a aprendi-
zagem, de fato, se concretize na ação docente.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Didática
O livro, escrito por um renomado educador brasileiro, discute acerca da didática e seus 
processos de ensino. Como ensinar? Quais os métodos? O que é processo de ensino e 
aprendizagem? O que é didática? Esses e outros temas são abordados neste livro, que 
é essencial à formação de professores.
Adeus professor, adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente 
O livro organizado por Libâneo visa discutir ações sobre o papel do professor, a 
importância desse profissional aproximar-se e compreender o funcionamento das 
novas tecnologias em sua atuação, não desvinculando os textos sobre a importância 
da qualidade da educação e da formação de professores. 
 Filmes
Como estrelas na Terra toda criança é especial
O filme retrata a história de uma criança disléxica, mas que é tarjada de incapaz de 
aprender por falta de conhecimento dos pais, professores e médicos, até que um 
professor, também disléxico, cruza o seu caminho.
Piratas da Informática – Piratas do Vale do Silício
O filme é uma história baseada no processo de construção das empresas norte-
americanas de software, Apple e Microsoft. A película apresenta, a partir do viés 
de seus criadores, como foi esse momento, e um dos pontos máximos do filme é o 
momento que retrata que alguém se apropria indevidamente de um sistema operacional 
para beneficiar a empresa de Bill Gates.
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UNIDADE Educação e Métodos de Ensino no Saber-fazer Docente
Referências
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