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Resumo de Assistência farmacêutica

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Resumo de Assistência farmacêutica 
Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população (Resolução Nº. 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde).
Acesso a medicamentos 
O acesso a medicamentos, vacinas e tecnologia em saúde é um dos principais desafios em todos os países das Américas: a disponibilidade contínua de insumos públicos e tecnologias de qualidade nas instituições públicas e privadas de saúde, selecionados, adquiridos e usados conforme as orientações dadas na política nacional de saúde facilitam a atenção integral ao paciente e o bem-estar das populações mais vulneráveis no país.
Em 2004, o Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular do Brasil com o objetivo de ampliar o acesso aos medicamentos a um baixo custo à população, beneficiando uma maior quantidade de pessoas. O Programa possui uma Rede Própria de Farmácias Populares e a parceria com as farmácias e drogarias da rede privada chamada de “Aqui tem Farmácia Popular”.
Uso Racional de Medicamentos
Conceito
O uso racional de medicamentos parte do princípio que o paciente recebe o medicamento apropriado para suas necessidades clínicas, nas doses individualmente requeridas para um adequado período de tempo e a um baixo custo para ele e sua comunidade. O uso irracional de medicamentos por prescritores e consumidores é um problema muito complexo, o qual necessita da implementação de muitas diferentes formas de intervenções ao mesmo tempo. O enfoque para promoção racional de medicamentos também inclui a medicina herbária e tradicional.
Resoluções OMS
• Secretariat's report on Progress in the Rational Use of Medicines 2007
• Resolution WHA 60.16 in 2007 on Progress in the Rational Use of Medicines
• Progress report on Resolution WHA60.16 in 2009 
Legislação Relacionada
Portaria nº 1.555 de 27 de junho de 2007 - Institui o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
Portaria no- 2.072, de 17 de setembro de 2012 - Altera a Portaria nº 1.533/GM/MS, de 8 de julho de 2009, que institui o Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos.
Educação Farmacêutica
Uma das maiores contribuições das Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES 02/2002) é o foco da formação do farmacêutico com inserção no Sistema Único de Saúde, em todos os níveis de complexidade, devendo ser capacitado a desenvolver assistência farmacêutica, em colaboração com outros profissionais de saúde, articulado ao contexto social, participando e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. A Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP, 2000) e a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2006) desenvolveram princípios muito semelhantes para o papel dos farmacêuticos.
Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
A utilização racional de plantas medicinais com vistas a garantir a segurança de sua utilização e desenvolver mecanismos de manejo sustentado para assegurar a constância desta terapia pelas plantas é um desafio global.
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) tem por objetivo garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Neste sentido, esta política representa para o SUS uma grande oportunidade de interação entre os recursos naturais da biodiversidade brasileira e seus desdobramentos com o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável
Medicamentos de Referência
Laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolver os medicamentos de referência. Geralmente são medicamentos com novos princípios ativos ou que são novidades no tratamento de doenças. A eficácia e a segurança precisam ser comprovadas.
Medicamentos Genéricos
Os genéricos são medicamentos que apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência e podem substituí-los, assim como os similares. A diferença é que não possuem marca e devem custar, por lei, 35% menos que os de referência.
Na embalagem do remédio genérico há uma tarja amarela, contendo a letra “G”, com os dizeres “Medicamento Genérico”. Como esse tipo de medicamento não tem marca, o consumidor tem acesso apenas à nomenclatura do princípio ativo.
Os genéricos geralmente são produzidos após a expiração ou renúncia da proteção da patente ou de outros direitos de exclusividade e a aprovação da comercialização é feita pela Anvisa.
Esses medicamentos também são aprovados nos testes de qualidade da Anvisa, em comparação ao medicamento de referência.
Medicamentos Similares
Ao contrário dos genéricos, os medicamentos similares são identificados pela marca ou nome comercial. Possuem o mesmo princípio ativo, na mesma forma farmacêutica e via de administração dos medicamentos de referência e também são aprovados nos testes de qualidade da Anvisa. A diferença entre os similares e os de referência está relacionada a alguns aspectos como: prazo de validade do medicamento, embalagem, rotulagem, no tamanho e formato do produto.
De acordo com a regulamentação da Anvisa, os medicamentos similares não podem ser substituídos pelos de referência quando prescritos pelo médico.
O que são equivalentes?
São medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo e em igual quantidade, forma farmacêutica e via de administração que o medicamento de referência, cumprindo os mesmos padrões de qualidade e desempenho. Isso quer dizer que o princípio ativo deve ser liberado no organismo no mesmo tempo que o medicamento de referência.
Intercambialidade
O paciente que chegar na farmácia com a receita de um medicamento de referência, poderá ser questionado pelo farmacêutico se quer uma opção mais barata, como um genérico ou similar – ou, poderá questionar o farmacêutico – se aquele mesmo produto tem um similar equivalente ou genérico mais barato.
Caso o paciente opte pelo medicamento similar, o farmacêutico usará a lista de intercambialidade que está disponível no site da Anvisa. Você pode consultar também por aqui, utilizando o campo de busca.
Caso o mesmo tenha um produto similar equivalente, a compra poderá ser feita da mesma forma e pagando mais barato.
Intercambialidade genérico X equivalentes
Os medicamentos genéricos podem ser intercambiáveis com os medicamentos de referência, assim como os equivalentes. Porém, os genéricos não são intercambiáveis com os similares e vice-versa.
O que é teste de bioequivalência?
O teste de bioequivalência é a demonstração de que o medicamento similar ou genérico e seu respectivo medicamento de referência apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. A bioequivalência, na grande maioria dos casos, assegura que o medicamento é equivalente terapêutico do medicamento de referência, ou seja, que apresenta a mesma eficácia clínica para resolução da doença que está sendo tratada.

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