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Restauro Conceitos

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Vitória Cristina Dias Hostin 
Turma: AUR4BN 
Professores: Simone Schoeder 
Disciplina: Técnicas de Restauro 
 
 
 
 
 
 
 
Os Teóricos e seus conceitos 
Conceitos de Restauro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joinville,SC 
2020 
Conceitos 
 
 Johann Joachim Winckelmann – Restauro Arqueológico: 
A restauração nasceu no século XIX, como uma disciplina preocupada com 
a preservação das edificações consideradas de importância para as 
comunidades ou para a humanidade. Ela foi mais intensamente estudada na 
Itália, devido à grande herança arquitetônica e riqueza, transformando Roma em 
um dos centros mais importantes de estudo. 
No Renascimento iniciou-se um novo período na intervenção de edifícios de 
época, no caso os da Antiguidade. Porém, essa técnica consistia em demolir os 
monumentos e esses eram fontes de materiais de construção para os novos 
edifícios. 
- Reconstrução: uso dos materiais ou adaptação para outros usos. Houve 
casos de alteração de projeto original tanto para diminui-lo quanto para amplia-
lo. O mais comum foi construção sucessiva, em diversas épocas, havendo a 
aposição de estilos. 
- Anastilosi: uma técnica de reconstrução pela qual um edifício ou 
monumento em ruínas é restaurado usando os elementos arquitetônicos 
originais no maior grau possível. 
- Restituição: Restabelecimento da totalidade ou de uma parte de um 
monumento ou de uma obra em materiais recentes, tal como ele existia, segundo 
testemunhas materiais completados por deduções lógicas. Ex.: maquetes, 
desenhos,etc. 
- Revitalização: Processo que conjuga a reabilitação arquitetural e urbana 
dos centros históricos e a revalorização das atividades urbanas que acontecem 
lá. A revitalização urbana engloba operações destinadas a relançar a vida 
econômica e social de uma parte da cidade em decadência. 
- Tombamento: é um ato administrativo realizado pelo poder público 
(SEEC/CPC) com o objetivo de preservar, através da aplicação da lei, bens de 
valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental para a população, impedindo 
que venham a ser destruídos ou descaracterizados. 
- Valorização: Conjunto das ações interessando um monumento, um 
conjunto monumental, um objeto de arte, um sítio, uma paisagem, com vista a 
deixar perceptíveis suas qualidades sem modificá-las. 
- Manutenção: a gestão da manutenção é essencial para aumentar a vida 
útil dos edifícios históricos evitando-se danos aos valores patrimoniais dos 
imóveis. A manutenção preventiva pode limitar a necessidade de uma 
intervenção posterior, embora a prevenção ou redução da velocidade de 
alteração seja difícil, é habitualmente mais complicado recuperar as 
propriedades perdidas dos materiais. 
 Eugene Emmanuel Viollet-Le-Duc – Restauro Estilístico: 
Conceito: Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é 
restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em 
um dado momento. 
Viollet-le-Duc foi um grande estudioso, e por ser de família nobre teve acesso 
aos meios de culturas e artes, pesquisando sobre arquitetura e fazendo diversas 
viagens. Sua ida até a Normandia, fez seu interesse aumentar em relação a 
arquitetura medieval. 
As suas ideias vinham em sequência dos desenvolvimentos anteriores. Na 
prática defendia a destruição de todos os acrescentos de épocas anteriores de 
modo a restituir cientificamente o original. Era necessário conduzir o monumento 
ao estado mais puro, mesmo que ele nunca tenha existido, o que implicava que 
o arquiteto restaurador tivesse que se colocar na pele do projetista da obra 
original e perceber quais seriam as suas ideias para continuar a obra, mediante 
documentos e desenhos, ou na sua falta, através de regras de estilo ou edifícios 
circundantes, sem acrescentar contributos pessoais. O arquiteto deveria optar 
pela reconstrução do monumento melhorando os defeitos e procurando um ideal 
do seu estilo. 
Principais intervenções: 
1- Castelo de Pierrefonds, 1848. 
 
Figura 1 Castelo de Pierrefonds 
2- Notre Dame, 1345. 
 
Figura 2 Catedral Notre Dame de Paris 
 John Ruskin - Restauro Romântico: 
Conceito: Oposto ao conceito de Viollet-Le-Duc, preponderava a preservação 
da matéria original do monumento e as modificações e ampliações. Ainda 
não se compreendia o verdadeiro significado da palavra restauro. 
John Ruskin foi filho de uma família burguesa, nasceu em Londres. Viajava 
muito com seus pais e desde muito cedo era amante da literatura. Com onze 
anos estudava latim, grego, francês e geometria. A partir daí desenvolveu 
diversos estudos em diversas áreas, até que resolveu estudar sobre a 
Arquitetura Antiga. 
Ruskin tinha grande dificuldade em aceitas as modificações que a Revolução 
Industrial impôs a Inglaterra e a Europa como um todo, e recusou as 
tecnologias e descobertas cientificas descobertas. Segundo ele, o 
monumento deve permanecer como está, não deve sofrer nenhuma 
intervenção a posteriori, nem deve ser tocado, deve ser deixado morrer 
serenamente, mas procurando-se distanciar esse dia fatal por meio de uma 
contínua manutenção. 
O monumento, quando está em ruína, acaba por ter uma imagem finita e 
adquire uma dimensão infinita que se confunde com a natureza. Para Ruskin, 
o restauro como conservação é uma mentira porque substituindo-se as 
pedras antigas destrói-se o monumento e obtém-se apenas um modelo do 
velho edifício. 
Principais intervenções: 
1- As Sete Lâmpadas da Arquitetura, de John Ruskin - O guia para a 
construção de uma arquitetura eterna. 
1) Lâmpada do Sacrifício (Espírito) 
2) Lâmpada da Verdade (Honestidade no trabalho) 
3) Lâmpada do Poder (Majestade da arquitetura) 
4) Lâmpada da Beleza (Inspiração nas formas da Natureza) 
5) Lâmpada a Vida (Criatividade da mente humana) 
6) Lâmpada da Memória 
7) Lâmpada da Obediência 
 
 Luca Beltrami – Restauro Histórico: 
Conceito: Oposto a restauração estilística. Troca do conceito de arquiteto 
restaurador visto até então como um artista ou escultor, para ser um 
investigador do monumento. 
Luca Beltrami foi professor de Arquitetura, desde 1880, na Academia de 
Belas Artes de Milão e diretor da Oficina Regional para a Conservação de 
Monumentos Lombardos. Embora tenha deixado muitos escritos, não foi um 
teórico. 
O restaura histórico é baseado em documentação, dados de arquivos, livros, 
gravuras, e intervenções fundamentadas em provas fornecidas pela pesquisa 
histórica e pelo próprio objeto de pesquisa. 
 Camilo Boito – Restauro Moderno: 
Conceito: 1º é necessário fazer o impossível, é necessário fazer milagres 
para conservar no monumento o seu velho aspecto artístico e pitoresco; 
2º é necessário que os complementos, se indispensáveis, e as 
adições, se não podem ser evitadas, demonstrem não ser obras antigas, 
mas obras de hoje. 
Camilo Boito foi engenheiro, arquiteto, restaurador, historiador, professor e 
crítico. Está em uma posição entre os outros teóricos Viollet-Le-Duc e 
Ruskin. 
Boito opôs-se às integrações de modo a acabar a obra inacabada, propondo, 
pelo contrário, respeitar todas as partes do monumento. Os acrescentos de 
épocas posteriores testemunham a história do monumento. Assim, o valor 
histórico que possuem é o máximo valor a preservar e as intervenções de 
restauro só devem ser executadas quando necessário. Também defende a 
manutenção do edifício ao longo do tempo de modo a evitar-se o restauro, 
com acrescentos e renovações à semelhança de Ruskin, mas sem deixá-lo 
cair em ruínas passivamente. Quando é necessário intervir deverá ser bem 
diferenciada a obra antiga e a moderna, afirmando-se contra os restauros 
estilísticos que falsificavam os monumentos. 
Em 1883, acontece o Congresso de Engenheiros e Arquitetos Italianos em 
Roma. Camillo Boito propõe critérios de intervenção em monumentos 
históricos que foram adotados, pelo Ministério de Educação e incorporados 
a Lei Italiana, de 1909. Esses são: 
a) Dar ênfaseao valor documental do monumento; 
b) Ser preferencialmente consolidados à reparados, e reparados à 
restaurados; 
c) Evitar acréscimos e renovações, e se fossem necessários, 
deveriam ter caráter diferente do original e harmônico com o 
conjunto; 
d) As obras de consolidação deveriam limitar-se ao estritamente 
necessário; respeitar as várias fases do monumento, 
removendo somente os elementos de qualidade duvidosa; 
e) Registrar todas as etapas das obras; 
f) Increver e apontar a data de intervenção. 
Camillo classifica a restauração arquitetônica em três diferentes tipos: 
1- Arqueológica, para monumentos da antiguidade; 
2- Pictória, para os edifícios medievais; 
3- Arquitetônica, para os edifícios do Renascimento em diante; 
Segundo ele, para se realizar uma boa restauração é preciso amar e entender o 
monumento sobre o qual se trabalha; 
Boito também apresenta princípios para se saber se as intervenções não são 
antigas: 
a- Diferença de estilo entre novo e o velho; 
b- Diferença entre materiais de construção; 
c- Supressão de linhas e de ornatos; 
d- Exposição das velhas partes removidas; 
e- Incisão nas partes renovadas com data de restauração; 
f- Inscrição descritivas sobre o monumento; 
g- Descrição e fotografias dos diversos períodos da obra; 
h- Notoriedade. 
 
 Camillo Sitte e Alois Reigl 
Conceito: Evitar a intervenção arbitrária da mão do homem; 
Camillo foi arquiteto e urbanista, e sempre foi um profissional preocupado com 
as transformações geradas pela industrialização. Sua maior preocupação era 
com os tecidos urbanos das cidades antigas, sua estética, sua assimetria e o 
sentir-se bem nestes conglomerados urbanos. 
Alois Reigl foi um dos fundadores da historiografia da arte, em 1902 foi nomeado 
presidente da Comissão Central Imperial e Real de Monumentos Históricos e 
Artísticos. Em 1903, lançou a obra O Culto Moderno dos Monumentos, sua 
Essência e sua Gênese, baseado em suas experiências profissionais onde 
avalia a influência da cultura de massa que começava a despontar. 
A – Valores de Rememoração / Valores enquanto memória 
1. - VALOR DE ANTIGUIDADE / VALOR DO ANTIGO 
- A eficácia estética do monumento reside nos traços de decomposição da 
obra acabada pelas forças mecânicas e químicas da natureza, não tem interesse 
na conservação do monumento em seu estado original. 
- Valor fundamentado na degradação; 
- O monumento emana sentimento, emoção mesmo com pouca informação 
do material, das formas do que foi. 
- Marca o transcorrer do tempo, não está ligado ao intelecto 
2. - VALOR HISTÓRICO 
- O valor histórico é tanto mais alto no monumento, quanto mais 
transparece o estado original. 
- Não se trata de conservar o tempo - Se conserva o monumento mais 
original tendo que ficar fixo no decorrer do tempo. 
- Ele é documento, valor de informação, valor científico; 
- Deter toda degradação a partir da intervenção no monumento; 
3. -VALOR DE REMEMORAÇÃO INTENCIONAL 
- Reivindica para o monumento a imortalidade, o eterno presente, a 
perenidade do estado original. A ação dos agentes naturais, que se opõe a 
realização dessa exigência, deve assim ser combatida com energia, e seus 
efeitos contrariados sem cessar. 
- Permite a intervenção mesmo que a degradação não seja natural, leve em 
conta as degradações anteriores. 
B – Valores de Contemporaneidade/ Culto aos monumentos 
1. VALOR DE USO/ INSTRUMENTAL 
- A existência do edifício - O edifício tem que continuar existindo para que 
se impeça a sua degradação. 
- Para você respeitar o antigo é necessário você usar o moderno (pessoas, 
etc.) ou o próprio uso moderno, para mostrar o quanto ele é antigo; 
- Conflito entre o valor do antigo e o valor de uso; 
2. VALOR ARTÍSTICO 
- Valor de Novidade – tudo que é novo tem que ter valor de novidade, tem 
que estar íntegro (concluído) sua forma e cor. 
- O valor de novidade é o maior inimigo do valor antigo; 
3. VALOR ARTÍSTICO RELATIVO 
- O Valor Artístico é sempre relativo por que a arte não é absoluta, não é 
valor enquanto memória. 
 
 Gustavo Giovannonni – Restauro Cientifico 
Conceito: Atribua duas classificações que se entrelaçavam, um dos 
monumentos segundo a sua origem, seu estado e sua conservação e a outra 
é dos restauros segundo a finalidade que apresentam. 
Gustavo Giovannonni foi um arquiteto e engenheiro italiano. Durante seus 
quarenta anos de carreira, ganhou destaque no cenário italiano, movendo-se 
entre os temas da restauração arquitetônica e urbana. Seu legado vai desde 
a criação de um Instituto Nacional de Restauração, bem como uma escola de 
pós-graduação, uma revista nacional, uma associação e um centro de 
pesquisa nacional. 
Para Giovannoni, era preciso lidar com aspectos construtivos, lançando luz 
sobre problemas arquitetônicos e espaciais que permitissem uma maior 
aproximação dos temas da história da arquitetura e outras disciplinas 
artísticas. Era preciso pensar sobre a relação entre o novo e o velho, ou seja, 
entre a historicidade e a contemporaneidade dos edifícios, para, assim, 
propor adaptações funcionais para o novo e o velho. 
Ele estabelece cinco tipos de intervenções: 
1- Consolidação: é o primeiro tipo de intervenção, eminentemente técnica, 
com o objetivo de garantir a estabilidade do monumento. Os trabalhos de 
reforço deverão ser limitados ao estritamente necessário, para não 
interferir na estética do conjunto; 
2- Recomposição: é um trabalho de quebra-cabeça, o qual devem colocar 
em seu lugar, os fragmentos espalhados de uma construção (anastilose). 
São admitidos a incorporação de outros elementos para suprir os 
faltantes, desde que sejam distintos dos originais; 
3- Liberação: é a eliminação de elementos agregados sem valor artístico, 
trabalho realizado com muito cuidado, para não danificar os elementos 
característicos; 
4- Complementação: é a intervenção orientada a recuperar a unidade 
formal, sem modificar o aspecto e a volumetria original do monumento; 
5- Inovação: representa a inserção ao monumento de partes essenciais de 
nova concepção. É reservada somente aos casos inevitáveis, sendo 
necessário que o arquiteto restaurador tenha a capacidade de buscar 
solução funcional, criativa, e esteticamente integrada ao monumento. 
Giovannonni também foi promotor da Carta do Restauro Italiana e teve 
contribuição fundamental na Conferência de Atenas de 1931, da onde sai o 
documento Carta de Atenas e onde inicia a teoria da contemporânea da 
restauração cientifica, que estabelece um dos princípios fundamentais, que diz 
que um monumento destruído não deve ser reconstruído. 
 
 Cesare Brandi – Restauro Critico 
Conceito: A restauração constitui o monumento metodológico do 
reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na sua dúplice 
polaridade estética e histórica, com vistas à sua transmissão para o futuro. A 
restauração deve visar o restabelecimento da unidade potencial da obra de 
arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso 
histórico, e sem cancelar nenhum traço de passagem da obra de arte no 
tempo. 
Cesare Brandi é um dos principais nomes do restauro moderno. Em 1966 
escreveu a Teoria da restauração, obra baseada nas diretrizes da Carta de 
Atenas, muitas vezes classificada como um texto teórico e pouco prático. 
A principal marca da obra de Brandi é o rigor crítico-cultural que situa o ato 
de restauro como responsável pelas futuras interpretações estilísticas e 
históricas da obra-de-arte. Se for executada sem critérios, a restauração 
pode causar danos à obra que irão perpetuar-se por várias gerações. A partir 
dessas teorias, a preservação do patrimônio cultural, em suas diversas 
formas e aspectos, consolidou seu espaço na sociedade contemporânea, 
contribuindo para a democratização no acesso e na fruição da cultura. 
A instancia histórica colocava, em primeiro lugar, a conservação dos 
acréscimos. Já para a instanciaestética que nasce da artisticidade da obra 
de arte, o acréscimo reclama a demolição. Neste conflito, então, deve ser a 
instancia de maios peso a sugerir a ação. É sempre um juízo de valor que 
determina a prevalência de uma ou de outra instancia na conservação ou na 
remoção das adições. 
Termos e técnicas utilizados dentro do restauro: 
1- Recomposição - 
Referencias 
https://pt.unesco.org/courier/julho-setembro-2017/reconstrucao-mudar-atitudes 
https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Arquitetura/O-Restauro-
Arqueol%C3%B3gico-1353102.html 
http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/3451 
http://www.civil.uminho.pt/revista/artigos/Num20/Pag%2031-44.pdf 
https://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/fundamentacao-teorica-do-
restauro.pdf 
https://www.docsity.com/pt/tecnicas-retrospectivas-teoricos/4750537/ 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10131/000521358.pdf?seque
nce=1 
https://www.passeidireto.com/arquivo/31767922/gustavo-giovannoni 
http://rethalhos.blogspot.com/2011/07/teorias-da-restauracao-cesare-
brandi.html 
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/03.032/3181 
 
https://pt.unesco.org/courier/julho-setembro-2017/reconstrucao-mudar-atitudes
https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Arquitetura/O-Restauro-Arqueol%C3%B3gico-1353102.html
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http://revistas.iel.unicamp.br/index.php/phaos/article/view/3451
http://www.civil.uminho.pt/revista/artigos/Num20/Pag%2031-44.pdf
https://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/fundamentacao-teorica-do-restauro.pdf
https://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/fundamentacao-teorica-do-restauro.pdf
https://www.docsity.com/pt/tecnicas-retrospectivas-teoricos/4750537/
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10131/000521358.pdf?sequence=1
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10131/000521358.pdf?sequence=1
https://www.passeidireto.com/arquivo/31767922/gustavo-giovannoni
http://rethalhos.blogspot.com/2011/07/teorias-da-restauracao-cesare-brandi.html
http://rethalhos.blogspot.com/2011/07/teorias-da-restauracao-cesare-brandi.html
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/03.032/3181

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