Trabalho Pressao arterial

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TEMA
Influência aguda do exercício físico aeróbico e resistido na pressão arterial
INTRODUÇÃO
O exercício físico é apontado como um importante aliado no combate à hipertensão arterial, que é uma patologia silenciosa que pode trazer sérios problemas cardiovasculares, ao indivíduo, e a definição da hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta, é uma pressão arterial sistólica (PAS) igual ou superior a 140 mmHg e pressão arterial diastólica (PAD) igual ou superior a 90 mmHg (MARQUES, 2013).
O exercício físico resistido produz uma diferença de demanda energética no organismo, e se mantendo a regularidade na pratica desses exercícios os resultados podem ser cada vez mais satisfatórios na hipotensão arterial, de modo que os resultados variam de acordo coma intensidade e qual exercício utilizado (CRISTOFALO, et al. 2013).
O objetivo do presente trabalho é fazer um estudo sobre a possível diminuição na pressão arterial (PA) aguda, após o exercício físico aeróbico e resistido, em indivíduos acima de 30 anos.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
Os estudos sobre a influência do exercício físico sobre a pressão arterial são muito ricos, trazendo informações sobre diferentes intensidades e cargas aplicadas sobre o indivíduo para se atingir à hipotensão arterial após a realização do exercício contra resistência ou aeróbico e alguns estudos traçam um paralelo entre a pressão arterial e a frequência cardíaca. Para (CRISTOFALO, et al. 2013), estudos em idosos com testes de repetição máxima (RM) apontam que, no exercício resistido com a variável de 40% à 60% com três séries de dez à doze repetições, ocorre uma hipotensão arterial com baixíssimos ricos cardiovasculares ao individuo.
Para Fonseca (2017), o exercício físico aeróbico com 30 % da frequência cardíaca, não obtiveram-se resultados significantes na diminuição da pressão arterial aguda, mas quando essa frequência cardíaca é elevada a 60%, resultados significativos começam a aparecer, ou seja, a intensidade do exercício está diretamente ligada à hipotensão arterial.
Segundo Colatto (2017), a musculação, em exercícios para membros superiores e inferiores com intensidade de 60% a 80% de carga máxima, com descanso de 72 horas, não houve uma melhora significativa. Mas entre as intensidades de 60 % e 80%, a intensidade de 60% obteve melhores resultados.
Edjunior (2018), defende que o treinamento contra resistência, ou musculação, em indivíduos até 30 anos, tanto em séries múltiplas, quanto em circuito, há um efeito de hipotensão na pressão arterial sistólica (PAS) e na pressão arterial diastólica (PAD).
	Casonatto e Polito (2008), acreditam que o mecanismo exato por produzir a hipotensão pós exercício (HPE) ainda é desconhecido, mas um conjunto de fatores influenciariam em dois componentes fisiológicos: Débito cardíaco e resistência vascular periférica, e estudos indicam que o sistema simpático é inibido durante a hipotensão após a realização do exercício e isso ajuda na redução da resistência vascular periférica, assim, diminuindo a pressão arterial.
Para Leite (2019), o exercício físico aeróbico leve em idosos, como uma caminhada de 30 minutos em baixa intensidade trazem bons resultados na hipotensão arterial média.
Para BRUM et al. (2004), nos exercícios estáticos são observados um aumento da frequência cardíaca, se mantendo ou até diminuindo o volume sistólico e um pequeno aumento no débito cardíaco (frequência cardíaca x volume sistólico). Por outro lado, ocorre o aumento da resistência vascular periférica, que é a soma da resistência dos vasos que compõem o sistema circulatório. Isso ocorre, pois, a contração isométrica promove a obstrução do fluxo sanguíneo, assim, aumentando a atividade nervosa simpática.
MÉTODOS DE BUSCA
A base de dados utilizada na busca de artigos científicos foi o google acadêmico, com as palavras chave “pressão arterial e exercício físico”, “fisiologia exercício hipotensão arterial” e “hipertensão arterial”, e os filtros utilizados foram para o idioma português, artigos desde 2008 até 2020, ordenados por relevância, incluindo patentes e citações.
MÉTODOS
O método adotado nesse presente estudo será a avaliação do indivíduo hipertenso ou normotenso, aferindo a pressão antes e após a realização do exercício aeróbico e resistido
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRUM, Patricia; FORJAZ, Cláudia; TINUCCI, Taís; NEGRÃO, Carlos. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Escola de Educação Física e Esporte da USP, [s. l.], v. 18, 31 ago. 2004. Disponível em: http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2009/11/adaptacoes-musculares-ao-exercicio-fisico1.pdf. Acesso em: 13 ago. 2020.
CASONATTO, Juliano; POLITO, Marcos. Hipotensão pós-exercício aeróbio: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói - RJ, v. 15, ed. 2, 28 nov. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922009000200014&script=sci_arttext. Acesso em: 28 maio 2020.
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