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Curso Sup. de Engenharia Mecânica Disciplina: Administração e Organização Industrial 2013-1 Prof.: Maria Inês ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Kleberson Xavier Rocha Emílio Ramos Cintra Felipe Pereira 19 de Abril de 2013 CONCEITO Organização do Trabalho pode ser entendida como a especificação do conteúdo, métodos e inter-relações entre os cargos, de modo a satisfazer os requisitos organizacionais e tecnológicos, assim como os requisitos sociais e individuais do ocupante do cargo. A evolução e mudanças do modo de produção e dos tipos de organização sempre estiveram atrelados ao desenvolvimento e às exigências de modificações nas formas do trabalho. A partir de 1780 com o início do período da Revolução Industrial surgiu uma forma mais organizada do trabalho. AS LINHAS TEÓRICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Racionalização da Tarefa do Cargo Enriquecimento de Cargos Grupos Semi-autônomos Deve-se a Maslow, Argyris, Herzberg As tarefas que são designadas Equipe de trabalhadores que Executa, cooperativamente, As tarefas que são designadas Ao grupo, sem que haja uma Pré-definição de funções para Os membros. O grupo recebe uma tarefa com baixo nível de detalhes, recebe recursos para executar e tem autonomia para se estruturar durante o processo de desenvolvimento de trabalho. Atribuída a Frederick W. Taylor Examinar a realidade de forma cientifica; separar o planejamento da execução da tarefa; promover a seleção do melhor operário para cada tarefa; todo trabalhador procura maximizar seus ganhos monetários; evitar grupos de trabalho. Ampliação horizontal e vertical; A produtividade de uma Pessoa é tanto maior quanto Mais satisfeita ela estiver; A satisfação é decorrente de Fatores intrínsecos ao Trabalho. Técnicas: rotação de cargos; Ampliação horizontal e vertical; Enriquecimento de cargos MODELOS : TAYLOR, FORD E TOYOTISMO Vários modelos de organização do trabalho em fábrica surgiram desde o nascimento da era industrial, buscando o incremento de eficiência nos processos. Esse trabalho parte dos modelos propostos por Taylor e Ford, que se concentraram na especialização do trabalho, e a evolução para formas de organização que valorizam a capacidade de trabalhos em grupo do ser humano, como o ohnoísmo e a semiautonomia. TAYLORISMO Divisão do trabalho; Parcelização das tarefas; Máxima produção e rentabilidade; Produção em série e em massa; Papel fundamental dos técnicos; Especialização do trabalho; FORDISMO Produção em massa (redução dos custos de produção e barateamento dos preços do produto); Precarização do Trabalho (grande numero de empregos e achatamento de salários); Linha de Montagem (divisão de tarefas de produção); Integração Vertical (padronização das peças e controle de fabricação); TOYOTISMO Reestruturação produtiva (acumulação flexível); Reflexo da capacidade de reorganização do sistema capitalista (acúmulo de capital); Apropriação das reivindicações dos trabalhadores; Baseado numa crítica operária ao modelo fordista (autoritário e centralizador); Novas formas de organização do trabalho; Surgimento de novos competidores. Fordismo x Toyotismo Charge Modelos antigos Tirinha tirada do Jornal do Brasil, 1997. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ANTIGAMENTE ATUALMENTE EXECUÇÃO DE UMA ÚNICA TAREFA; NÃO EXIGÊNCIA DE UM ALTO GRAU DE CONHECIMENTO, HABILIDADE E COMPETÊNCIA; ANTIGAS PROFISSÕES BASEADAS NO CONTROLE; AS CORRELAÇOES DE PODER EXISTENTES SOB FUNDAMENTO DA SUBORDINAÇÃO; INDIVIDUALISMO . EXECUÇÃO DE VARIAS TAREFAS; RECICLAGEM DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS, MAIOR QUALIFICAÇÃO NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES; NOVAS PROFISSÕES BASEADAS NA CAPACIDADE MENTAL E INTELECTUAL DOS TRABALHADORES; AS CORRELAÇÕES DE PODER EXISTENTES SOB FUNDAMENTO DA VALORIZAÇÃO E INCENTIVO; TRABALHO EM EQUIPE. Pontos Primordiais da Organização do Trabalho Produção e Produtividade; Economia de Movimentos (zona ótima); Simplificação do Trabalho (analisar, criticar); quantidade, segurança e agilidade Arranjo Físico (Leiaute – NR12); Just-in-time (produzir o necessário); tempo certo, kangan-fichas Relação entre Setores (Código de Ética Profissional). recursos humanos, planejamento Modelo atual: Balanced Scorecard É uma ferramenta de planejamento estratégico na qual a entidade tem claramente definidas as suas metas e estratégias, visando medir o desempenho empresarial através de indicadores quantificáveis e verificáveis. O método consiste em determinar de modo balanceado as ligações de causa entre os quatro indicadores de avaliação das empresas, que são: • Financeiro: criar novos indicadores de desempenho para que os acionistas possam ter melhor rentabilidade dos seus investimentos; • Clientes: saber qual o grau de satisfação dos clientes com a empresa; • Processos internos: a empresa deve identificar se há produtos com problemas, se foram entregues no tempo previsto e apostar na inovação dos seus produtos; • Aprendizado e crescimento: diz respeito à capacidade e motivação do pessoal, e a um melhor sistema de informação na empresa. A análise do BSC, se os quatros indicadores estiverem aplicados de acordo com os objetivos propostos pela entidade, ou seja, se estiverem equilibrados, significa que a empresa conseguirá ter um melhor desempenho, permitindo a concepção de novas estratégias. ESTRATÉGIA Palavra Estratégia deriva do grego “strategos” que significava estritamente uma combinação de conhecimentos e ações necessárias ao estrategista para que suas tropas vencessem o inimigo. Um dos primeiros estudiosos SCHENDEL E HOFER (1979) estabeleceram três paradigmas para a estratégia. 1.Pré – Estratégico 2.Planejamento Estratégico 3.Administração Estratégica Pré-Estratégico • Visava desenvolver nas empresas diretrizes que permitissem a coordenação e a integração das áreas funcionais. Preocupando apenas com o produto que a empresa já fazia negócios. • Pós-guerra e o intenso crescimento das companhias. • Brasil no milagre econômico ("50 anos em 5”). Planejamento Estratégico 1. Definição dos Objetivos Organizacionais; 2. Análise Interna; 3. Análise Ambiental; 4. Formulação de Estratégias; 5. Decisão. Administração Estratégica • Década de 70 • Adaptação da organização em todas as suas dimensões. • Complexidade do processo como a observação de que a Estratégia pode não ser resultado de um processo racional e pré-definido, mas também de adaptação, incrementalismo e aprendizagem. IDEOLOGIA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA Processos internos 1. Processos de Gerenciamento do Cliente; 2. Processo de Inovação; 3. Processo Operacional. Competências organizacionais 1. Aprendizado; 2. Velocidade; 3. Inexistência de fronteiras; 4. Responsabilidade. PROCESSO DE INOVAÇÃO • Criar constantemente novos conceitos de produtos para clientes ou segmentos de mercados. • Sucesso da empresa depende da constante inovações. PROCESSO OPERACIONAL • Enfatiza indicadores de custo e qualidade • Inclui todo o ciclo logístico: Projeto, Suprimento, Produção, Distribuição e Serviços. Atualmente se fala muito mais em trabalho coletivo, dividido em grupos ou equipes. Um bom exemplo disso é este trabalho, onde foram definidos grupos para estudo e apresentação de temas. Portanto somada a outros elementos importantes a organização do trabalho é considerada peça fundamental.
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