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RESUMO - GESTÃO FINANCEIRA (1)

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UNIDADE 1 - ADM. FINANCEIRA 
 
Introdução à Administração Financeira 
 
As áreas de uma organização devem ser coordenadas/controladas harmoniosamente, com amplo entendimento 
sobre a respectiva importância para suas funções. Ex: marketing e vendas, operações e produção, gestão de 
pessoas ou de recursos humanos, finanças e tecnologias da informação. 
 
Fluxos monetários: (rotina na vida da empresa) movimento do dinheiro dentro de uma empresa, através de 
suas transações de compra, venda, financiamento, investimentos, entre outras transações financeiras que 
resultarão na entrada e saída de valores. 
 
Valor econômico da organização : habilidade de gerarmos caixa por um período longo, sendo suficiente para 
pagarmos os custos de oportunidade dos provedores do capital financeiro. 
 
Finanças : administrar o dinheiro - processo de transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e órgãos 
governamentais que utilizam diversas instituições, mercados e instrumentos para isso. 
 
Quando falamos em dinheiro, pensamos nos recursos que a organização tinha/tem à sua disposição para 
efetuar qualquer operação, mas podem ser também custos e despesas. 
 
Despesa:​ gasto relacionado à administração da organização. 
Custo: gasto sobre os processos produtivos ou com a prestação de determinado serviço. Para que um gasto 
seja considerado custo, devemos saber do fato gerador desse gasto. 
 
Área das finanças - ênfase nas formas de orçamento de recursos escassos, investimentos em fundos com 
ativos ou projetos que rendam a melhor compensação sobre o risco e retorno. 
 
Os Juros permanecerão em patamares elevados para o setor industrial, emperrando o planejamento para o 
desenvolvimento do objetivo social das organizações, reduzindo a remuneração do capital do acionista/sócio e, 
consequentemente, a capacidade produtiva. 
 
Administração financeira - tem objetivo de maximizar o valor de mercado do capital dos sócios/acionistas 
independentemente de qual seja o tipo de empresa, auxiliando na identificação de bens/serviços 
desejados/valorizados, que criam valor para a organização. 
Objetivos: 
Criar valor para os acionistas​ – lucro obtido pelas transações comerciais/financeiras e indicador de desempenho; 
Maximizar o valor de mercado – taxa mínima de atratividade aceitável para os acionistas (retorno esperado e a 
taxa de oportunidade); 
Maximizar a riqueza​ – elevação da receita obtida pelos acionistas. 
 
O Papel do Administrador Financeiro 
 
Profissional da alta administração, coloca em prática as funções financeiras da empresa, encarregado de 
administrar ativamente as finanças das organizações, financeiras ou não, pequenas/grandes, públicas/privadas. 
Suas tarefas são orçamentos, previsões financeiras, administração do crédito, captação de fundos, análise de 
investimento e administração do caixa. São funções que envolvem decisões estratégicas (seleção de 
alternativas de investimentos, financiamentos de longo prazo, operações de curto prazo, concessão de crédito 
aos clientes, gestão do caixa, obtenção de crédito com fornecedores, negociar com bancos, entre outras 
entidades financeiras e de gerenciamento do risco). 
 
Possui dois importantes desafios básicos: 
* o quanto investir e quais ativos investir; 
* como financiar esses investimentos; 
 
Planejamento e Análise Financeira 
O planejamento organizacional, ao ser elaborado, deverá ser coordenado/formalizado pela área 
administrativa/financeira. 
Setor administrativo (gerência financeira ou controladoria) - cabe ao gestor coletar, sistematizar, analisar e 
divulgar informações que deem a possibilidade às outras áreas de tomarem decisões financeiras corretas. Há 
também a obtenção/alocação eficaz de recursos financeiros nas mais possíveis condições favoráveis, visando à 
maximização do retorno. 
 
Funções de curto prazo (planejamento tributário e financeiro - recursos para saldar compromissos - tributos, 
salários, fornecedores)​: administração/fluxo de caixa, do crédito, contas a receber/pagar, estoque e empréstimos 
de capital de giro. 
 
Funções de longo prazo​: decisões financeiras estratégicas - investimentos de capital através dos projetos 
estratégicos, custo de capital, estrutura financeira, relações com investimentos, entre outras. 
 
 
Administração dos Ativos 
função do administrador financeiro (que distribui os recursos nas diferentes formas de usos que são 
apresentados para retorno máximo do capital investido), orienta decisões sobre as aplicações dos recursos em 
ativos, por meio da canalização dos recursos para aplicações mais rentáveis 
 
Circulantes:​ ativos que são aplicados a um período menor que um ano. 
Não circulantes:​ realizáveis em longo prazo - investimentos em negócios novos, imobilizados e intangíveis. 
 
Administração dos Passivos 
orienta decisões sobre as fontes de recursos da própria organização em termos de recursos próprios/terceiros, 
podendo ser de curto ou longo prazo. 
Composição da estrutura do capital ​(seleção das fontes de recursos mais vantajosas) ​- captar recursos das 
diversas fontes potenciais existentes de financiamento, sejam capitais próprio/terceiros. 
No campo econômico - objetivo de retorno sobre o capital investido em longo prazo. Restritamente, o plano 
financeiro identifica dois outros objetivos básicos: maximização da rentabilidade sobre o capital investido e a 
liquidez adequada. 
 
Grupos básicos: 
• Liquidez e atividade; • Lucratividade; 
• Endividamento; • Cobertura 
 
Medidas de Liquidez 
determinam a capacidade da organização cumprir com suas obrigações de curto/longo prazo conforme seus 
vencimentos, referindo-se às finanças totais e à capacidade de converter Ativos e Passivos Circulantes em 
caixa. Qdo a organização tiver bons índices de liquidez, possuirá condições potenciais de pagar suas dívidas, 
mas não significa que ela esteja fazendo isso. 
 
Liquidez Geral (> = melhor - mantendo os demais fatores) - ​quanto a empresa possui em dinheiro, bens, 
direitos em curto/longo prazo, frente às dívidas totais ou ao passivo exigível. Se a organização fosse encerrar 
suas atividades, conseguiria quitar suas dívidas com seu dinheiro, sem utilizar o ativo permanente ou os 
imobilizados (liquida todas suas obrigações caso esteja cogitando sua extinção). 
 
• LG – Liquidez Geral; 
• AC – Ativo Circulante; 
• RLP – Realizável em Longo Prazo; 
• PC – Passivo Circulante; 
• PNC – Passivo Não Circulante. 
 
Liquidez Corrente ou Circulante ​(> = melhor - mantendo os demais fatores) - mede a saúde financeira 
quanto a empresa tem de dinheiro, bens e direitos em curto prazo, em comparação com suas dívidas a serem 
pagas no mesmo período. 
 
• LC – Liquidez Corrente; 
• AC – Ativo Circulante; 
• PC – Passivo Circulante. 
 
Liquidez Seca ​(> = melhor - mantendo os demais fatores) - ​idêntico à Liquidez Corrente, diferenciando-se na 
exclusão dos estoques no Ativo Circulante, quanto a empresa possui de disponibilidades, duplicatas a receber, 
aplicações financeiras de curto prazo para pagar o seu passivo circulante. 
 
• LS – Liquidez Seca; 
• AC – Ativo Circulante; 
• Est – Estoques; 
• PC – Passivo Circulante. 
 
 
 
 
 
Medidas de Retorno 
O sucesso é julgado pelo valor da empresa, dando preferência às decisões que irão aumentar o valor das suas 
ações. Principais demonstrações financeiras utilizadas:Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultadodo Exercício (DRE). 
 
Mecanismos de avaliação do retorno: 
• Lucro por ação; 
• Lucro Líquido em relação ao Patrimônio Líquido médio; 
• Lucro Líquido em relação ao Ativo Total médio; 
• Valor presente líquido dos fluxos líquidos de caixa; 
• Taxa mínima de atratividade. 
 
Principais indicadores de retorno são: retorno sobre as vendas, sobre o Ativo Total, e sobre o capital próprio, 
conciliando ao giro dos ativos. 
 
Retorno sobre as Vendas ​(% de lucratividade) - comparação do Lucro Líquido em relação às Vendas Líquidas 
de um determinado período. O percentual que compreende a fórmula poderá ser lucro ​ou prejuízo, desta forma, 
quanto maior for o percentual, maior será o retorno monetário. 
 
 
• RSV – Retorno sobre Vendas 
• LL – Lucro Líquido; 
• VL – Vendas Líquidas. 
 
Giro do Ativo​ - relação entre as vendas do período e os investimentos totais, sendo representado pelo Ativo 
Total médio. 
 
• GA – Giro do Ativo; • ATi – Ativo Total inicial (valor do ativo total final do ano anterior); 
• VL – Vendas Líquidas; • ATf – Ativo Total final (exercício atual). 
• ATm – Ativo Total médio 
 
 
Retorno sobre o Ativo​ - lucratividade como o percentual que a organização proporciona em comparação aos 
investimentos totais. Importante para dar início ao processo de avaliação de novos projetos de investimento. A 
cada investimento realizado pela empresa, haverá uma % de retorno para seus sócios/ proprietários (​> %​ ​= > 
retorno). 
 
• RSA – Retorno sobre o Ativo; 
• LL – Lucro Líquido; 
• ATm – Ativo Total médio. 
 
Retorno sobre o Patrimônio Líquido ​- indica quanto retorno os acionistas/proprietários estão tendo sobre os 
investimentos feitos (quanto maior for esse percentual, maior o lucro gerado). 
 
• RSPL – Retorno sobre o PL; • PLi – PL inicial (PL final do ano anterior); 
• LL – Lucro Líquido; • PLf – PL final (exercício atual). 
• PLm – Patrimônio Líquido médio. 
 
 
Medição da Estrutura e do Endividamento 
resultantes das decisões estratégicas da organização sobre os investimentos, o financiamento e a distribuição 
dos dividendos, relacionam as fontes de fundos entre si e retratam a posição dos capitais de terceiros, 
considerando o capital próprio. Condiz com a mediação da proporção de capital próprio/terceiros existentes no 
passivo da empresa; 
 
Indicadores: 
Imobilização do Patrimônio Líquido ​(> = pior) - quanto do Patrimônio Líquido da organização estará aplicado 
no Ativo Não Circulante, subtraindo com os realizáveis em longo prazo. Envolve decisões estratégicas sobre 
aquisição/aluguel/leasing de imóveis, equipamentos e máquinas, caracterizando o risco operacional da 
organização. 
 
• IPL – Imobilização do Patrimônio Líquido; 
• ANC – Ativo Não Circulante; 
• RLP – Realizável em Longo Prazo; 
• PL – Patrimônio Líquido. 
 
Participação de Capitais de Terceiros ​(> = pior) - ​avalia o risco da organização - ​% ​de capital de terceiros 
sobre o PL, demonstrando a dependência da organização de recursos externos - o maior ganho terá maior risco. 
 
• PCT – Participação de Capitais de Terceiros; 
• PC – Passivo Circulante; 
• PNC – Passivo Não Circulante; 
• PL – Patrimônio Líquido. 
 
Composição do Endividamento ​(> = pior) - % dívida total da organização terá de ser paga no curto prazo 
(mais dívidas para pagar em curto prazo = maior pressão para gerar recursos). 
 
• CE – Composição do Endividamento; 
• PC – Passivo Circulante; 
• PNC – Passivo Não Circulante. 
 
 
******************************************************************************************************************************** 
 
 
UNIDADE 2 - Análise Financeira 
 
Contextualizando a análise financeira 
 
Análise financeira - (maior conhecimento econômico-financeiro das empresas/concorrentes/fornecedores) 
examina detalhadamente os dados financeiros disponíveis, assim como condições que afetam financeiramente, 
sejam elas endógenas (dentro da organização) ou exógenas (no mercado). 
Processo onde observarmos as demonstrações contábeis com o intuito de avaliar uma situação, aspecto 
operacional, patrimonial, econômico e financeiro (subsidiando assim o planejamento financeiro futuro). 
 
Grau de alavancagem 
combinação de capital de terceiros de longo prazo com o capital próprio mantido, o que poderá afetar 
significativamente seu valor, através do efeito sobre o retorno e o risco. 
 
 
Alavancagem operacional ​- relaciona a receita de vendas com o lucro antes de juros e Imposto de Renda ou 
Laji, a qual corresponde ao resultado operacional. Possibilidade de utilizarmos os custos operacionais fixos para 
ampliarmos os efeitos de variações de vendas sobre o lucro, antes de juros e Imposto de Renda. Grau de 
alavancagem operacional GAO: sempre que o GAO é maior que 1, há alavancagem operacional. 
 
 - Variação % do lucro operacional antes dos juros e impostos. 
 - Variação % das Receitas Operacionais Líquidas ou vendas líquidas. 
 ​MC -​ Margem de Contribuição 
 
 
• Q – quantidade de vendas • P – preço unitário; • CV – custo variável; • CF – custo fixo. 
Essas técnicas e métodos representarão um indicador de potencial de rentabilidade, a qual é proporcionada pelo 
lucro operacional. Assim, ​quanto maior o grau, melhor para empresa (se tivermos um crescimento do lucro 
operacional mais elevado do que o crescimento das receitas ou Margem de Contribuição, será efeito da 
alavancagem operacional). 
 
Alavancagem financeira - relação da Laji e o lucro líquido por ação ordinária da empresa, conhecida também 
como LPA. usamos os custos financeiros fixos na ampliação dos efeitos de variação do Laji sobre o lucro por 
ação. Se o GAF for maior do que 1, há alavancagem financeira. 
 
 
nível de referência de Laji: 
 
• Laji - lucro operacional antes dos juros e impostos; 
• I - juros anuais da obrigação; 
• DP - dividendos das ações preferenciais (anual); 
• T - Tributos. 
 
 
Alavancagem total (combinada) - relaciona a receita de vendas e o LPA. Uso dos custos fixos 
operacionais/financeiros, ampliando o efeito de variação do faturamento sobre o lucro por ação. 
 
 
 
nível de vendas de referência (Q) 
 
• CV - Custo variável; • Q - nível de vendas 
• CF - Custo fixo; • DP - dividendos das ações preferenciais (anual); 
• P - preço unitário; • T - Tributos. 
• I - juros anuais da obrigação; 
 
multiplicação do Grau de Alavancagem Operacional com a Financeira 
 GAC = GAO x GAF 
Criação de valor 
elevar o valor da empresa em comparação com seus concorrentes para seus acionistas/sócios, 
possibilitando-lhes uma maior riqueza. Resultado positivo acima das expectativas dos acionistas. 
Maximização dos lucros​ - atrelada à contabilidade, os resultados positivos proporcionados pelas operações. 
Criação de valor​ - maximização de riqueza dos acionistas/sócios da organização. 
 
Gestão baseada em valor - busca do aumento de riqueza dos acionistas/sócios, sendo que, para uma gestão 
baseada em valor eficiente, necessitamos de retornos proporcionados a acionistas/sócios maiores do que o 
custo de capital​ (retorno mínimo exigido por investidores) usado para gerar esses retornos. 
 
EVA – Economic Value Added (valor econômico adicionado) 
medida que avalia a performance financeira, composta pelo lucro operacional após os impostos menos o custodo capital usado na geração desse lucro operacional. 
 
Caso o resultado econômico do EVA seja maior do que o custo do capital, existirá a criação de valor para os 
acionistas/sócios. 
EVA = NOPAT - C% x TC 
 
• NOPAT – Lucro operacional líquido depois de impostos; 
• C% - % custo do capital investido (remuneração que os acionistas estabelecem); 
• TC – Total capital ou capital investido. 
 
MAV – Market Value Added (valor de mercado agregado) 
diferença entre o valor de mercado de uma organização e o capital investido nela (quanto a administração 
agrega valor ao capital inicialmente investido pelos acionistas/sócios). Valor presente dos EVA futuros, 
descontados ao custo de capital. Permite apurar o valor adicionado/subtraído de um investimento realizado pelos 
acionistas. 
 
MVA = valor de mercado - TC 
 
• Valor de mercado – soma do capital de terceiros com o capital investido; 
• TC – total capital ou capital investido. 
 
MVA = valor atual de todos os EVA futuros 
 
 
********************************************************************************************************************************* 
Unidade 3 - Estrutura e custo do capital 
 
Introdução a respeito da estrutura e custo de capital 
 
o capital está relacionado com a composição de suas fontes de financiamento oriundas de capitais de terceiros 
(passivo exigível) e de capitais próprios (PL). 
Passivo exigível:​ obrigações de curto e de longo prazo com terceiros (credores da organização). 
 
Para a tomada de decisões financeiras é essencial que seja realizado um estudo da estrutura de capital, para 
selecionar uma composição de fontes de financiamento com o intuito de promover a minimização do custo médio 
ponderado de capital, buscando a maximização de sua riqueza. 
 
Custo de capital e criação de valor nas organizações 
 
Custo de capital da empresa​ - (estrutura ideal de capital) taxa de retorno que uma empresa deve obter sobre 
seus projetos de investimento para manter seu valor de mercado e para atrair fundos. Projetos com risco maior, 
o custo de oportunidade do capital será maior do que o custo de capital da empresa; analogamente, para os de 
menor risco, ele será menor. Calculamos o custo de capital como a taxa média de retorno exigida pelos 
investidores no passivo e nos capitais próprios da empresa. Se o risco for mantido constante, os projetos com 
taxa de retorno superior ao custo de capital vão elevar o valor da empresa, e aqueles com taxa inferior o 
reduzirão. 
 
O equilíbrio relaciona-se com o balanceamento das contas e dos recursos disponíveis na organização. 
 
Capital próprio - recursos que foram investidos pelos próprios proprietários/sócios, acionistas e/ou investidores 
na organização. O custo desse capital causa muita polêmica em sua determinação, por não ser totalmente 
definido sobre os critérios e premissas que o embasam e o fundamentam. 
 
Ações preferenciais e ordinárias são caracterizadas como fontes de recursos de longo prazo por demandarem 
prazos superiores para se dissolverem e se converterem em recursos. 
 
Metodologias utilizadas para a determinação do custo de capital: 
IPOs - oferta pública inicial, ocorre quando é realizada pela primeira vez a subscrição pública do capital no 
mercado de ações. 
Dinheiro possui valor no tempo (se comparado no passado e no futuro). Valores de datas diferentes também 
podem ser comparadas/somadas algebricamente, mas depois de movimentá-las para uma mesma data, 
determinamos esta como data focal, quando realizamos uma aplicação correta de taxas de juros ou 
remuneração de capital. 
Juros ​-​ valor pago pelo uso de um determinado capital emprestado. 
 
 
 
Os componentes que formam o custo de capital são os custos: 
dívidas de longo prazo - custo atual (após o IR) do levantamento de fundos de longo prazo através de 
empréstimos tomados. 
ações preferenciais - 
Kp – custo da ação preferencial; Dp – ação preferencial; 
Np – rendimentos líquidos na venda das ações preferenciais, ou recursos recebidos com a emissão da ação 
preferencial. 
 
ações ordinárias - taxa que os investidores descontam os dividendos esperados para determinar um valor das 
ações da empresa. Pode ser calculado utilizando o modelo de valorização de crescimento constante: 
 
KS - Taxa de retorno exigido sobre as ações ordinárias, ou custo; 
P0 - Preço da ação ordinária; 
D1 - Dividendo esperado por ação ao final do ano 1; 
g - Taxa de crescimento constante dos dividendos. 
 
ou através do modelo de precificação de ativos de capital, que faz uma relação entre o retorno exigido, ou 
custo das ações ordinárias, e os riscos de compensação da empresa ou não diversificáveis, sendo medidos por 
um coeficiente Beta: 
 
Rf - Taxa de retorno livre de risco; 
Km - Retorno de mercado/retorno sobre a carteira de ativos do mercado. 
O custo das ações ordinárias expressará o retorno exigido pelos investidores como uma forma de compensação 
do risco não diversificável da organização, este, por sua vez medido, pelo Beta. 
 
BETA - risco sistemático da organização e que reflete as características como o setor de atuação da empresa, 
entre outros. A relação do capital próprio da empresa com a sua dívida também resulta na interferência no Beta, 
em que, quanto maior for essa relação, maior será o risco, ou seja, o Beta. 
 
 
lucros retidos - custo decorrente de uma emissão equivalente completamente subscrita das ações ordinárias, 
igualando-se ao custo das ações ordinárias. 
 
Custo médio ponderado de capital - (CMPC) 
 
taxa adequada para descontar o fluxo de caixa operacional, em que este reflete o custo de oportunidades das 
instituições financeiras e/ou investidores, ponderando ainda pela sua estrutura de capital. 
 
Mostra o custo futuro médio esperado de fundos em longo prazo, que é encontrado através da ponderação de 
cada tipo de capital segundo sua proporção na estrutura de capital da organização, como a seguinte expressão: 
 
Os consistem na proporção de cada tipo de capital e ou dívidas de longo prazo, como financiamentos 
diversos, ações preferenciais e ações ordinárias, que compõem a estrutura de capital da organização, em que a 
soma desse capital resultará em 100% do capital utilizado no financiamento do empreendimento. Se tivermos 
outros tipos de capitais que financiam o empreendimento, poderemos agregar nessa equação pelas proporções 
e custos que ele representa. 
 
Capitais de curto prazo não estão neste modelo (pois buscam financiar apenas o capital de giro - não compõem 
a estrutura de capital). 
 
 
CMPC - custo de oportunidade dos provedores de capital, sendo ajustado por sua participação relativa do capital 
total da empresa. Expressamos a média ponderada das expectativas remuneratórias dos agentes financeiros 
assim como dos sócios da empresa. 
Outra forma de cálculo do CMPC é a multiplicação do custo específico de cada modalidade de financiamento por 
sua proporção, que está contida na estrutura de capital da empresa e, por fim, o somatório dos valores 
ponderados. Versão mais resumida da outra fórmula: 
 
• CP - Capital próprio; 
• CT - Capital de terceiros; 
• CPcp - Custo do financiamento através do capital próprio; 
• Cct - Custo do financiamento através do capital de terceiros. 
 
Estrutura de capital 
composição entre o capital próprio e a dívida com terceiros, formando a totalidade dos recursos empregados na 
empresa ou num determinado projeto. A estruturaótima de capital é a combinação entre capitais que 
maximizará o valor atual dos fluxos de caixa futuros e minimizará o CMPC do negócio ou projeto. 
 
Teorema da irrelevância - se o projeto for economicamente viável, ele também seria viável do ponto de vista 
financeiro. 
 
• a oferta de fundos é infinitamente elástica; 
• na avaliação dos retornos dos projetos de investimentos entre quem empresta e os que demandam recursos 
financeiros, existe uma perfeita simetria de informações; 
• as características do mercado de ações/acionistas sempre permitiram a captação de recursos através da 
emissão de novas ações; 
• não são impostas restrições sobre a utilização das diversas fontes de financiamento pela estrutura de capital 
das organizações. 
 
A empresa nunca estará com problemas para financiar projetos que apresentam uma expectativa de retorno 
compensador. 
Distanciamento entre as finanças e a economia - ​o crescimento da organização e suas decisões sobre os 
investimentos seriam norteados estritamente pelas variáveis reais de demanda, progresso técnico, pela 
produtividade, e os preços relacionados aos fatores produtivos. 
 
visão tradicional - gestores sempre irão preferir os recursos próprios aos de terceiros (endividamento antes da 
emissão de ações). Isto vai contra a análise proposta por Modigliani e Miller (teorema), ao afirmar que a 
estrutura de capital da organização e a política de dividendos, são influenciadoras diretas na formação de preços 
das ações pelo mercado, determinando uma não neutralidade do padrão adotado de financiamento. 
Criou-se uma série de suposições em relação ao mercado financeiro (impacto dos impostos, a possibilidade de 
ocorrer takeover e o custo de falência), dando maior credibilidade à análise de que o padrão de financiamento da 
organização afeta o nível de investimento/taxa de crescimento da economia. 
 
A teoria financeira nos ajuda a entender como as combinações dos financiamentos afetam o valor da empresa. 
 
Estrutura de capital ótima - é aquela em que o CMPC é minimizado e, maximizará o valor da empresa. Quanto 
menor for o CMPC, maior será a diferença entre o retorno do projeto e seus custos, e assim, o retorno aos 
sócios/proprietários será maior. Dessa forma, se o CMPC for minimizando, a administração poderá adotar um 
número maior de projetos lucrativos que irão aumentar ainda mais o seu valor. 
 
Teoria da agência 
desenvolvida por Michael Jensen e William Meckling, em 1976, que também desenvolveram o modelo de custo 
de agência para os acionistas. 
É a análise das relações entre os integrantes de um determinado sistema, em que os fatores propriedade e 
poder são destinados a indivíduos diferentes, podendo assim causar conflitos. Os conflitos entre proprietários e 
agentes poderão influenciar diretamente a estrutura de capital da organização. Analisa os conflitos e os custos 
resultantes (custos de agência) da separação entre a propriedade e o controle de capital da organização. 
 
********************************************************************************************************************************* 
 
Unidade 4 - Gestão e análise de crédito 
 
Conceito de crédito ​- ceder temporariamente uma parte do seu patrimônio (valor monetário ou bem) a um 
terceiro, esperando que essa parte retorne integralmente a sua posse após determinado tempo estipulado. 
Relação baseada exclusivamente em confiança, implicando a aceitação/minimização de riscos e requerendo 
maior conhecimento sobre o tomador de crédito. É um facilitador de vendas, possibilitando que o cliente adquira 
o bem para suprir suas necessidades, e também incrementando as vendas. 
 
Análise de crédito - averiguar se o cliente possui capacidade e idoneidade para honrar suas dívidas; identificar 
os riscos em situações de empréstimos, evidenciando conclusões que refletem a capacidade de repagamento do 
tomador. 
 
Sanvicente (2010)​: a concessão de crédito, além de se basear na confiança, possui dois outros elementos, 
que são: 
• disposição do devedor em liquidar suas obrigações, respeitando contratos estabelecidos; 
• habilidade do devedor em executá-lo. 
Toda habilidade é presumível, detectável, desde que possamos quantificá-la de forma eficaz, através da análise 
de crédito e seus instrumentos (demonstrativos, cadastros, setores de atividade). 
 
Na análise de crédito é importante uma dose de subjetividade, que consiste na capacidade de identificar fatores 
de risco que podem comprometer a capacidade de pagamento de pessoas físicas. 
 
Os Cs da gestão de crédito - ​capacidade de pagamento é a principal garantia do emprestador​, tornando as 
demais garantias suas subsidiárias. 
 
Caráter e capacidade podem ser confundidos, pois o cliente poderá ter uma vontade inquestionável de pagar 
suas dívidas, porém, ser incapaz de fazer isto. Por exemplo, “quero pagar, mas não posso”. Ou seja, há caráter, 
mas não existe a capacidade. 
 
Credit Scoring - modelos que pontuam as variáveis de uma decisão de crédito, para avaliarmos os riscos de 
uma determinada concessão. Avaliar as características que distinguem créditos bons ou ruins, proporcionando o 
perfil de cada cliente. 
 
Credit scoring - duas categorias: 
Application scoring (clientes novos) - baseando-se nas características do cliente e da operação de crédito, 
estimando uma probabilidade de inadimplência num período específico, utilizando-se as informações cadastrais 
dos clientes. 
Behaviour scoring (clientes antigos) - auxiliam no gerenciamento do relacionamento entre organização e 
clientes. Importantes na decisão de manutenção de limites e oferta de produtos novos, e se baseiam nas 
características de compra/pagamento do cliente, bem como em informações sobre o seu comportamento no 
mercado, de forma global. 
 
Tipos de crédito 
Crédito para pessoa jurídica 
Fatores sinalizadores de risco do crédito - Considera características e ações da própria empresa solicitante do 
crédito que poderão colocar em risco o retorno de capital para quem concede o crédito (dependência 
excessiva/constante de empréstimos, grande perda de vendas reais; atividade político-partidária excessiva, 
conflitos internos, produtos/equipamentos obsoletos). 
Fatores externos ​- ambiente externo da organização, sobre os quais esta não possui controle, configurando o 
ambiente de negócio em que ela está inserida (excessiva carga tributária, produto estagnado, intervenções 
governamentais, barreiras/taxas alfandegárias, greves excessivas). 
 
Processo de avaliação pode ser rigoroso (reduz os custos/riscos da concessão de crédito, porém, tendem a 
reduzir as vendas) ou liberal. 
 
Fases para análise de crédito​: 
1. Análise cadastral – análise dos dados do empreendimento e de seus administradores através da ficha 
cadastral e de empresas como Serasa, SPC, entre outras. 
2. Análise de idoneidade​ – caráter do empreendimento e de seus administradores. 
3. Análise financeira – endividamento, liquidez, lucratividade, imobilização, rotatividade, cobertura e 
rentabilidade. 
4. Análise de relacionamento​ – histórico de relacionamento entre cliente e credor. 
5. Análise patrimonial​ – patrimônio dos clientes. 
6. Análise de sensibilidade​ – monitora a situação macroeconômica do cliente. 
7. Análise do negócio – identifica o risco do negócio avaliando fatores internos/externos que poderão afetar ageração de caixa. 
 
Crédito para pessoa física 
admite um conjunto de informação precisas que incorporarão uma base de dados de cada um dos tomadores de 
crédito, ou solicitantes. 
Análise documental​ - analisa a veracidade de documentos básicos, como RG, CPF, residência, telefone. 
Análise de idoneidade ​- referente ao mercado de crédito (SPC, SERASA) 
Análise financeira ​- comprovação da renda total do cliente. 
Análise patrimonial - levantamento da posse de bens móveis/imóveis, sua situação perante o mercado, liquidez e 
dívidas que possam existir; 
Análise cadastral ​- informações que completam os cadastros de pessoa física (idade, estado civil, escolaridade, 
dependentes, valor de renda, dados dos avalistas). 
 
O Banco Central determina que as instituições financeiras classifiquem/provisionem as operações de crédito, de 
acordo com o risco assumido por sua concessão, e também conforme o nível de risco que o cliente/avalistas 
tenham sido enquadrados. Essa classificação contempla informações internas/externas, considerando: 
• informações excludentes; • pontualidade nos pagamentos; 
• situação financeira e socioeconômica; • setor de atuação; 
• nível de endividamento; • patrimônio; 
• renda e despesas; • registro de pendências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponderações e pesos atribuídos são de ​caráter ilustrativo​, podendo ser utilizados como base para a elaboração 
do modelo final. A situação financeira e socioeconômica do cliente, nesse caso, na figura da pessoa física, pode 
ser sistematizada da seguinte forma: 
 
 
Resultado Final = ​Soma dos Resultados parciais 
 Soma dos pesos 
 
Proporciona avaliação ponderada, gerando um primeiro nível de risco ser analisado com relação ao resultado 
final da atuação da situação financeira e socioeconômica; 
 
Grau de endividamento​ - grau de comprometimento com o pagamento de dívidas; 
 
 
 
Grau de endividamento com relação à renda e às despesas: 
 
Pontualidade no pagto - quanto maior o tempo de atraso, maior será sua pontuação, o que ​diminuirá sua 
credibilidade. 
 
 
Grau de risco - mercados tradicionalmente mais arriscados e outros mais estáveis (meramente ilustrativos). O 
tempo desempenhando a função também pode interferir (quanto menor for à experiência, mais chances ele terá 
de passar por situações problemáticas de origem profissional.) 
 
Grau de risco futuro sobre o patrimônio​: Quando o cliente demonstra a constituição de um patrimônio, está 
indicando a capacidade de administrar recursos. Os clientes que não possuem patrimônio expressam pouca 
capacidade e oferecem um menor nível de garantia, assim como um grau de risco grande para o crédito. 
 
 
 
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Unidade 5 - Administrando o capital de giro 
 
Gestão das disponibilidades 
saldos que mantemos no caixa da empresa, saldos bancários e aplicações financeiras com liquidez imediata. 
Gerir essas disponibilidades relaciona-se profundamente com a gestão de caixa sobre os níveis de projeções e 
execuções do fluxo de caixa. Importante manter bom relacionamento com as entidades financeiras. 
 
o que leva as empresas a manterem as disponibilidades, são: 
• TRANSAÇÃO – realizar pagamentos que envolvem o curso normal das atividades; 
• PRECAUÇÃO – reserva de segurança para imprevistos; 
• ESPECULAÇÃO – possibilidade/oportunidades de bons negócios; 
• RECIPROCIDADE – retribuições a serviços prestados, geralmente exigidos pelos bancos, tais como fundões, 
CDB, RDB, consórcios, seguros, saldo médio, consignados, entre outros. 
 
Orçamento de caixa 
identifica excedentes/escassez de recursos financeiros em caixa, através do somatório de seus valores 
ingressantes e de desembolsos num determinado período. Estabelece equilíbrio dos ingressos de recursos com 
os desembolsos. 
 
Projeções de ingressos - resultantes de vendas à vista, aumento de capital social, valores sobre vendas a prazo, 
vendas/locações dos ativos permanentes, receitas financeiras etc, através do tratamento como bases do 
orçamento de vendas/produção. 
Desembolsos - feitos para a realização de pagamentos provenientes da compra de matéria-prima, mão de obra 
direta/indireta, despesas de fabricação/administrativas, encargos sociais, amortização de dívidas e pagamentos 
a dividendos. 
 
Objetivos do orçamento de caixa: 
• realizar o levantamento dos recursos financeiros precisos para a execução do planejamento organizacional; 
• aplicar os recursos próprios/terceiros em atividades que sejam mais rentáveis à organização. 
 
Fluxo de caixa 
instrumento de registro nas organizações que, através de uma ordenação sobre o tempo, apresenta dados sobre 
as entradas e saídas de caixa. 
Principal função​: indicar os períodos que tiveram saldos positivos e negativos de caixa para, através de 
projeções futuras, pode-se tomar decisões preventivas que supram as necessidades sobre os recursos 
adequados, ou realizar ajustes de realizações de disponibilidades que a organização poderá operar. 
 
O fluxo de caixa apresenta um demonstrativo de fácil compreensão para profissionais que não tenham muita 
intimidade com finanças, retratando o caixa da organização que, por sua vez, afeta a sua gestão operacional e 
financeira. Se diferencia dos demais demonstrativos contábeis por retratar a situação financeira real da empresa, 
não existindo uma relação de seu patrimônio físico com outras categorias. 
 
Objetivos do fluxo de caixa: 
• realizar pagamentos das obrigações da empresa na data do vencimento; 
• impossibilitar desembolsos de grandes valores em época de caixa com nível baixo; 
• buscar um equilíbrio perfeito entre as entradas e as saídas de caixa da empresa; 
• controlar os saldos sobre o caixa e os créditos a receber da empresa. 
• realizar projeções das disponibilidades financeiras, passando informações necessárias para a programação da 
captação de recursos financeiros, aperfeiçoamento das aplicações eventuais de sobras de caixa, gerenciamento 
das contas a pagar, realização de avaliações das variações dos custos e preços da organização, entre outras 
decisões. 
 
características norteadoras para as empresas manterem um pleno equilíbrio financeiro: 
• equilíbrio permanente das entradas e saídas de caixa; 
• rentabilidade satisfatória do capital empregado; 
• aumento da participação do capital próprio em relação ao de terceiros; 
• apresentação de uma tendência no aumento do índice de rotação dos estoques. 
 
Fluxo de caixa também compreende o indicador do índice de solvência da organização, medindo a capacidade 
de cumprir obrigações e aquisição de ativos conforme os objetivos da empresa. Tudo isso passando por um 
controle de caixa que perpassa outras áreas dentro do contexto financeiro, como planejamento financeiro, 
contas a pagar, concessão de crédito, administração da programação, caixa, controle de cheques, operações 
bancárias. 
 
Controle e movimentações bancárias 
• saques por meio de cheques; • depósitos de empréstimos; 
• saques e depósitos bancários; • transferências entre contas; 
• guias de retirada; • aplicações financeiras. 
• débitos em conta; 
 
Para um maior controle do setor bancário dentro da organização, alguns aspectos devem ser observados, entre 
eles, as rotinas internas do próprio setor financeiro(atividade geralmente é incorporada à área de finanças ou à 
tesouraria): programação das entradas e saídas diárias, emissão de cheques, despesas bancárias, planilhas de 
aplicações e saldos; 
 
Gestão e análise do capital de giro 
envolve um processo contínuo de tomadas de decisão que alteram tanto a rentabilidade quanto a liquidez. Se 
tomarmos decisões equivocadas sobre o capital de giro, a empresa poderá ter dificuldades financeiras, 
concordatas ou até mesmo uma suposta falência. A atuação sobre a gestão de estoques, dos créditos a receber, 
disponibilidades e créditos a pagar. 
Capital Circulante Líquido (CCL) 
Base de cálculo: 
 
Estoques - compreende o volume de recursos que a organização precisa aplicar em estoques possibilitando sua 
operação normal. Determinado pela velocidade que eles giram na empresa. Quanto maior o giro, menor será o 
tempo que os estoques ficam na empresa e, por consequência, maior sua liquidez, podendo ser menor o CCL. 
 
Pagamento aos fornecedores - quanto maior o seu prazo médio, ou seja, quanto mais os fornecedores 
financiarem (parcelarem, concederem prazos, entre outros) as atividades da empresa, menor poderá ser o CCL, 
mas, caso a empresa tenha que realizar pagamentos antecipados aos fornecedores de matérias-primas ou 
estoques, necessitará de um CCL maior. 
 
O início do ciclo do capital de giro são as aquisições das matérias-primas e dos estoques, já o seu término 
ocorre nos recebimentos das vendas. 
 
A necessidade de capital de giro representa o volume dos ativos circulantes cíclicos que não são financiados 
pelo Passivo Circulante Cíclico. 
 
 
 
Circulante cíclico​ faz parte do dia a dia da empresa; 
Circulantes sazonais​ são frutos de uma necessidade que não faz parte do ciclo operacional. 
 
Passivo Circulante Cíclico - decorrentes das atividades operacionais. Contas de fornecedores, impostos, 
despesas decorrentes de salários e seus encargos previdenciários, entre outros. 
Passivo Circulante Oneroso - fontes de recursos de curto prazo, como empréstimos e financiamentos, 
incluindo as obrigações de longo prazo que são transferidas do exigível em longo prazo para o curto prazo. 
Carregam custos financeiros em seus totais, como os juros. 
 
A empresa cria a necessidade de capital de giro quando as saídas de caixa/pagamentos, desembolsos, ocorrem 
antes das entradas de caixa/recebimentos. Essa necessidade aumenta quando as vendas aumentam, e também 
quando a empresa concede prazos maiores para seus clientes, sendo esses prazos maiores do que os 
concedidos por seus fornecedores. 
 
Ciclo financeiro (ciclo operacional do caixa) - prazo médio que inicia com o pagamento dos fornecedores e 
termina com os recebimento das vendas. 
 
Estratégia para diminuir o ciclo financeiro - aumentar os prazos de pagamentos e acelerar os recebimentos, isto 
sem comprometer o conceito creditício e as vendas. 
 
Ciclo de produção, econômico e financeiro 
 
Capital de giro - diferença entre o passivo permanente e o ativo não circulante, com o propósito de garantir uma 
adequada consecução das políticas de compra de materiais, estocagem, produção e venda de produtos e 
mercadorias, assim como prazos de recebimentos de uma determinada empresa. 
 
O início do ciclo do capital de giro é o ato da compra de mercadorias que vão possibilitar a operação das 
atividades da organização; já o fim desse ciclo será a liquidação do recebimento das vendas realizadas, 
podendo ser em parcelas. 
 
 
 
 
 
Dinâmica do ciclo de produção: 
 
 
 
• CF – Ciclo financeiro • PMR – Prazo médio de recebimento 
• PME – Prazo médio de estoque • PMC – Prazo médio de compras 
 
 
 
 
 
reduzir o ciclo financeiro: 
• retardamento dos pagamentos aos fornecedores, sem comprometimento da relação com eles; 
• agilidade nos recebimentos, evitando perder clientes devido ao rigor na cobrança; 
• aumento do giro dos estoques sem comprometer o processo produtivo e as vendas devido a uma eventual 
falta de mercadorias. 
 
aperfeiçoar o ciclo financeiro: 
• minimizar o prazo médio de recebimento; 
• maximizar o prazo médio de pagamento; 
• minimizar o prazo médio de estoque. 
 
As políticas de vendas e compras 
ancoram o sistema de planejamento e orçamentário, dando apoio aos planos gerais de ação que orientam a 
direção da organização e a conduz em suas atividades operacionais. 
 
Política de vendas -​ Estabelecemos as políticas de vendas partindo das seguintes definições: 
• estrutura de mercado de atuação; 
• qualidade, condições de preços/prazos, tipos e linhas de produtos que serão vendidos; 
• concorrência; 
• canais de distribuição; 
• ciclo de vida dos produtos; 
• promoção, publicidade e propaganda; 
• projeção dos índices de rotação dos valores a receber e a pagar; 
• centros de distribuição em pontos estratégicos para a logística. 
 
Política de compras -​ Devemos fixar e avaliar as políticas de compras considerando os seguintes aspectos: 
a. quantidade de fornecedores existentes; 
b. condições que todos os fornecedores oferecem para pagamentos; 
c. prazos de entrega; 
d. tipos de materiais ou mercadorias a serem empregados; 
 
Administrando as duplicatas a receber 
participação significativa no ativo circulante. Porém, quando a empresa concede créditos aos clientes, isto 
implicará custos/riscos: 
• custos do processo de análise de crédito, cobrança de duplicatas e recursos aplicados nas contas a receber; 
• riscos de perdas sobre créditos incobráveis e do poder aquisitivo em decorrência de variações inflacionárias; 
• duplicatas a receber devido à concessão de crédito em conta-corrente aos clientes. 
 
Custos com a manutenção de duplicatas a receber 
custos decorrentes da manutenção das duplicatas a receber: 
• estrutura para a área de crédito; 
• despesas adm. provenientes do departamento de crédito; 
• custo de manutenção das duplicatas a receber (investimentos em duplicatas a receber); 
• despesas com sistemas de informação para o controle da carteira de crédito; 
• despesas com duplicatas incobráveis; 
• despesas para o estabelecimento e fixação de padrões para o processo de concessão de crédito; 
 
Tipos de estratégias de cobrança 
estratégias de cobrança: 
• uso de cartas: 
»» 1º cortês // »» 2º reclamando // »» 3º reforçando 
• visitas pessoais; 
• telefonemas e acordos; 
• uso de agências de cobrança; 
• ação judicial. 
 
Avaliar a atividade de contas a receber através do nível de devedores duvidosos, atentos ao: 
• período médio de cobrança; 
• dispêndio para cobranças; 
• nível de vendas. 
 
outros aspectos a serem verificados: 
• relação custo/benefício; 
• esforços administrativos para cobranças; 
• volume de vendas e incobráveis. 
 
 
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Unidade 6 - Gestão financeira de curto prazo 
 
A função principal do gestor financeiro (ligada ao porte da empresa) é a de gerir ativamente os assuntos 
inerentes às finanças de qualquer tipo ou tamanho de empresa, familiar ou não, que negocie ou não suas ações 
na bolsa, que seja enquadrada em qualquer regime tributário, e de qualquer ramo de atividade: seja indústria, 
comércio ou prestação de serviços, que vise ao lucro para sua sobrevivência, ou que seja uma empresa do 
terceiro setor. Esse gestor precisa desempenhar sua função com planejamento e análises. Ele deve realizar 
ações de modo que os objetivos dos acionistas sejam atingidos, tomando decisões que contribuam para o maior 
retorno financeiro possível.Principal objetivo da gestão financeira de curto prazo - gerir o Ativo Circulante e o Passivo Circulante, de 
modo a conseguir gerar valor para a empresa levando em conta a rentabilidade e os riscos, como a política de 
crédito e a inadimplência. 
Ativo Circulante - onde estão registrados os bens e direitos da empresa: caixa, bancos e aplicações financeiras 
de liquidez imediata; clientes; estoques; impostos a recuperar. A ordem de elaboração desse grupo é 
decrescente, em primeiro lugar o dinheiro em espécie, na sequência, o que é transformável em dinheiro mais 
rapidamente, convertidos em caixa num prazo de um ano. 
 
Passivo Circulante - obrigações da empresa: fornecedores; obrigações com pessoal; obrigações fiscais e 
tributárias; empréstimos e financiamentos; contas a pagar. Se a empresa usar “limite de conta-corrente” ou 
“conta garantida” ou até mesmo “cheque especial”,deverá estar destacado no grupo do Passivo Circulante, por 
se tratar de uma obrigação junto ao banco. Caso utilize a antecipação de recebíveis como o desconto de 
duplicata, esse registro deverá estar no Passivo Circulante, por ser obrigação junto à instituição financeira. 
Todas essas obrigações aqui registradas possuem vencimento no prazo de até um ano. 
 
Administrar o caixa e contas 
 
As empresas que possuem um controle efetivo de seu valor disponível (caixa, saldos bancários positivos e 
aplicações financeiras) sobreviverão a um ambiente turbulento economicamente. 
 
Fluxo de caixa ​- é um “mapa” para auxiliar o gestor nas tomadas de decisões, com capacidade para identificar a 
necessidade de capital de giro, e visualizar o futuro próximo da empresa por meio de projeções. Constitui o 
movimento de entradas e saídas de caixa, bem como as variações no saldo desta conta. Tem o objetivo de 
apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa em determinado momento. Deve 
haver comprometimento de todos os departamentos da empresa (em especial, departamento de produção, 
compras e comercial). 
Fluxo de caixa realizado - evidencia as entradas e saídas de recursos num determinado período de tempo. 
Fluxo de caixa projetado - curto prazo, verificamos as sobras/faltas de recursos com informações que já 
aconteceram e, conseguimos verificar e projetar o fluxo de caixa para o próximo mês ou trimestre, conforme for 
desejado. Verificamos a capacidade que a empresa tem de se auto financiar (custear as suas operações), 
controlando a movimentação de capital de giro. 
 
Administrar o contas a receber 
contas a receber - valores que a empresa já vendeu de mercadoria/produto, que já saiu do estabelecimento, 
porém, ainda não houve a respectiva entrada do recurso financeiro na empresa referente essa operação. 
 
Uma política de crédito eficiente, aliada a um controle rigoroso sobre os valores a receber, fará a empresa 
efetuar vendas a prazo sem comprometer seu caixa (ao conceder prazo de recebimento menor do que o de 
pagamento a seus fornecedores). 
 
O controle de contas a receber precisa fornecer informações em tempo real para a tomada de decisões, pois 
aborda questões como: 
• a data e o montante dos valores a receber, eventuais descontos concedidos/juros recebidos; 
• os clientes que pagam em dia, o montante dos créditos vencidos com seus respectivos períodos de atraso; 
• providências tomadas para cobrança, como ações para cobrança administrativa e judicial e o efetivo 
recebimento dos valores; 
• identificação dos principais clientes, acompanhando sua regularidade de pagamentos e, fornecendo 
informações úteis, no tempo certo, verdadeiras e confiáveis para a elaboração do fluxo de caixa. 
 
Para administrar contas a receber (respostas aos questionamentos): 
• Como conceder crédito sem se arrepender depois; como acompanhar e monitorar o comportamento dos 
clientes ao longo do tempo; qual ou quais motivos que levaram bons clientes a tornarem-se inadimplentes, e 
como podemos antecipar tais problemas e tomar decisões proativas visando à redução da inadimplência. 
• Não demore a emitir suas cobranças, e, emitindo a cobrança (boleto ou fatura), no momento em que emitir a 
nota fiscal, certifique-se de que seu cliente recebeu as mercadorias conforme o pedido, nota fiscal e boleto. 
• Facilite o pagamento antecipado, ofereça algum desconto, fidelize os clientes. Tenha muito cuidado com quem 
costuma pagar as contas com atraso 
• Utilize alguma ferramenta que tenha integrado o faturamento, emissão de boletos e cobrança. 
 
Recomendações que permitem estabelecer uma boa política efetiva de cobrança e controle da inadimplência: 
 
• Controle os atrasos e tenha um controle permanente dos clientes (planilha ou software). 
• Negocie um plano de liquidação contatando o cliente assim que for diagnosticada a dívida não paga. 
• Aja rápido, não deixando a situação piorar. 
• Tente chegar a um acordo, e caso você não possua garantias/fiador, tente reaver suas mercadorias/bens. 
• Tenha um plano de atuação (manual de cobrança de inadimplentes). 
 
Financiamento do capital de giro 
O estudo do capital de giro é fundamental para o administrador financeiro, quando se trata de investimento de 
recursos e para outras áreas operacionais nas empresas, tais como: faturamento, compras e produção. O 
analista deve ter em mente é o equilíbrio entre os valores do capital de giro. 
O ideal é que a empresa mantenha caixa e equivalentes de caixa para atender suas necessidades operacionais 
contra pequenos imprevistos, aplicações para ganhos futuros, e negociar operações de pagamento antecipado. 
 
Otimização dos estoques - reduzindo o ciclo de produção. Nem sempre acumular estoque porque se conseguiu 
um bom preço junto ao seu fornecedor significa ganho real, estoque parado gera prejuízos via empréstimos 
bancários. 
 
Ser mais criterioso nas despesas, gastar menos, perguntar sempre sobre a real necessidade de cada despesa - 
dinheiro tem que ser difícil de gastar. 
 
Eficiência e a saúde financeira da organização - Conhecer o melhor momento para comprar e os prazos que 
pode assumir, evitando um desencaixe entre pagamentos/recebimentos. 
• pagar as contas de curto prazo e manter o caixa e bancos com saldo positivo; 
• manter as contas do Ativo e do Passivo num adequado equilíbrio; 
• suprir as necessidades das atividades operacionais; 
• permitir a criação de riqueza da organização. 
 
Baixo capital de giro = maiores riscos operacionais - gestores se obrigam a recorrer aos bancos para contrair 
empréstimos para cobrir as obrigações no curto prazo, tornam-se vulneráveis e se obrigam a aceitar os termos 
estabelecidos pelos bancos, deixando-os numa situação ainda mais difícil. 
 
 ​Capital de giro = Ativo Circulante – Passivo Circulante 
 
Ativo Circulante - caixa, bancos, aplicações, clientes, estoques e outros recursos que se transformam em 
dinheiro em até um ano. 
Passivo Circulante - fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar, empréstimos e financiamentos, e outras 
contas a pagar cujo vencimento ocorra em até um ano. 
 
 
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Unidade 7 - Fontes de financiamentos e aplicações financeiras de curto prazo 
 
As fontes de financiamento de curto prazo 
 
Financiamento - operação financeira em que a financiadora, concede recursos para um indivíduo/organizaçãopara a execução de algum tipo de investimento previamente acordado. A fonte de financiamento é um conjunto 
de capitais tanto internos quanto externos à organização utilizada para financiamento em prol de aplicações e 
investimentos realizados. 
 
Provisões e as contas a pagar para fornecedores - duas fontes espontâneas de financiamento em curto prazo 
(até um ano), ou duas obrigações que não podem ser administradas como fontes de fundo, em contrapartida, as 
contas a pagar para fornecedores são uma fonte importante de financiamento de curto prazo e componente 
determinante do ciclo de caixa. 
 
Sistema Financeiro Nacional 
 
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é dividido em três grupos, que são: 
• normativos; 
• fiscalizadores; 
• operadores. 
 
Conselho Monetário Nacional 
órgão colegiado, deliberativo, que formula as políticas da moeda e crédito no país. É o órgão máximo do Sistema 
Financeiro Nacional, mas não possui funções executivas. Se apoia em aproximadamente oito comissões 
técnicas que o assessoram: 
• Comissão de política monetária e cambial (Copom); • Crédito industrial; 
• Comissão da moeda e do crédito; • Crédito habitacional, saneamento e infraestrutura pública; 
• Normas e organização do sistema financeiro; • Endividamento público; 
• Mercado de valores mobiliários e futuros; • Crédito rural. 
 
É determinada como superior e deliberativa desse sistema, e sua competência é estabelecer diretrizes gerais 
sobre as políticas monetárias, cambial e creditícia, além de regular condições de constituição, fiscalização e 
funcionamento das instituições financeiras e disciplinar os demais instrumentos de política cambial e monetária 
do Brasil. Também é competência do CMN, entre outras: 
 
• regular o valor interno da moeda; 
• regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamento do país; 
• coordenar as políticas creditícias, monetárias, orçamentárias, fiscais e da dívida pública externa e interna. 
 
O CMN também fica responsável pelo conjunto de atribuições específicas, como: 
• aprovar orçamentos preparados pelo Banco Central; 
• autorizar emissão de papel-moeda; 
• promover a disciplina do crédito e suas modalidades; 
• fixar normas e diretrizes para a política cambial; 
• determinar limites sobre a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros; 
• estabelecer taxas de recolhimento compulsório; 
• regulamentar operações de redesconto de liquidez; 
• conceder ao Banco Central o monopólio de operações de câmbio; 
• estabelecer normas a serem seguidas pelo Banco Central em transações com títulos públicos; 
• regular a constituição, fiscalização e funcionamento das instituições financeiras operantes no país. 
 
Banco Central do Brasil 
entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda e sua função é cumprir as disposições atribuídas a ela 
pela legislação do SFN, ao meio circulante, da movimentação de capital estrangeiro no país, da autorização do 
funcionamento de instituições financeiras, assim como a fiscalização das suas atividades, exercendo uma função 
de autoridade monetária. Conhecido pela sua sigla Bacen, foi criada com o propósito de atuar como órgão 
executivo central do sistema financeiro, sendo responsável por cumprir e fazer cumprir disposições de regulação 
do funcionamento do sistema e normas expedidas pelo CMN. 
 
competências do Bacen. 
• Emitir papel-moeda e moeda metálica conforme estabelecidos pelo CMN; 
• Receber depósitos voluntários das instituições bancárias e financeiras e os recolhimentos compulsórios dos 
bancos comerciais que operam no país; 
• Executar serviços do meio circulante; 
• Realizar empréstimos para as instituições financeiras e operações de redesconto; 
• Realizar operações de compra e venda de títulos públicos federais como instrumento de política monetária; 
• Regulamentar a execução de serviços como compensação de cheque, entre outros papéis; 
• Emitir títulos de responsabilidade própria, conforme condições estabelecidas pelo CMN; 
• Controlar o crédito sob todas as suas formas; 
• Fiscalizar as instituições financeiras e puni-las quando necessário; 
• Autorizar/determinar o funcionamento e processos operacionais das instituições financeiras; 
• Acompanhar as interferências de outras empresas nos mercados de capitais e financeiros; 
• Realizar o controle sobre o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o funcionamento correto do mercado 
cambial, operando através de outros, moeda ou operações de crédito no exterior. 
 
 
 
Comissão de Valores Mobiliários 
entidade que tem um caráter normativo/deliberativo, com a principal função de normatizar/controlar valores 
imobiliários que são negociados nas bolsas de valores (debêntures, ações, comercial papers e outros títulos 
emitidos pelas sociedades anônimas). 
● Debênture é um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia faz com 
terceiros, assegurando a seus detentores direito contra a emissora, nas condições constantes 
 da escritura de emissão. 
 
funções da CVM são: 
• promover medidas que incentivem a canalização das poupanças ao mercado acionário; 
• garantir a lisura das transações com valores imobiliários; 
• estimular o funcionamento das bolsas de valores, e instituições operadoras do mercado acionário; 
• promover a expansão dos negócios em bolsas; 
• proteger os investidores de mercado. 
 
 
Alternativas de financiamento de curto prazo (até um ano) 
Leasing - é cedido um bem em troca de remuneração, e o que o difere do aluguel é a intenção da transferência 
do bem ao cliente. É o contrato no qual a pessoa física/jurídica, através de uma instituição financeira, consegue 
adquirir um determinado bem móvel ou imóvel, alugando-o ao interessado através de um prazo acertado e 
mediante o pagamento de prestações, em que, no final do prazo estabelecido, o arrendatário possa optar por 
devolver o bem locado ou renovar a locação, ou adquirir o bem pelo preço residual fixado no momento da 
assinatura do contrato. 
A principal diferença econômica do leasing para o empréstimo está na área fiscal, pois no leasing é permitida 
pelo Fisco a dedução total dos pagamentos devidos nos cálculos do Imposto de Renda. Já no empréstimo é 
permitida somente a dedução dos juros. 
 
vantagem do leasing: 
• possibilidade de escolha do imóvel/equipamento e do fornecedor, facilitando a negociação de descontos e 
pronto pagamento; 
• agilidade no processo administrativo simples; 
• facilidade de renovação tecnológica da empresa, evitando obsolescência, nos casos de contratos por prazos 
inferiores à vida útil fiscal dos bens; 
• possibilidade de adquirir o imóvel/equipamento no final do contrato mediante o pagamento do valor residual 
previamente acordado. 
 
Desvantagens: 
• não fornecimento de direitos de propriedade no decorrer do contrato; 
• penalidades significativas decorrentes de descumprimentos contratuais. 
 
A opção economicamente mais atraente será aquela que apresentar o menor custo líquido, considerando como 
custo líquido o custo menos os benefícios fiscais. 
 
Factoring - para as pequenas, empresas é semelhante ao desconto de duplicatas com cotações por meio de um 
taxa de desconto sobre o valor futuro do título do crédito. Fomento comercial mercantil, assim, as atividades da 
factoring competem diretamente com alguns produtos bancários, como descontos de cheques pré-datados e 
duplicatas. 
 
o processo de factoring tem algumas etapas: 
• a empresa vende um bem aosseus clientes a prazo, gerando um crédito no valor correspondente; 
• após a conclusão dos serviços correspondentes à transação entre cliente e empresa, são enviadas as 
faturas que desejamos que sejam financiadas pelo factoring; 
• a financeira irá analisar e verificar as faturas; 
• é realizado um adiantamento do valor referente àquele expresso nas faturas, não compreendendo a 
100% do valor; 
• quando o cliente pagar essas faturas de vendas a prazo, a financeira é quem irá coletar; 
• após o pagamento realizado pelo cliente, a financeira paga o montante que falta para a empresa, extraindo 
uma taxa pelos serviços prestados. 
 
O factoring é concluído quando ocorre a combinação de pelo menos dois dos seguintes serviços: 
• gestão de crédito; • proteção contra risco de crédito; 
• administração de contas a receber; • fornecimento de recursos. 
• cobrança; 
 
Podemos realizar o factoring com os seguintes títulos de crédito: 
• duplicata; • conhecimento de depósito; 
• letra de câmbio; • conhecimento de transporte; 
• nota promissória rural; • cheque pré-datado. 
• warrant (título de garantia que atesta ao seu portador a propriedade por objetos em sua custódia - empresas 
que prestam serviços de guarda e conservação de mercadorias). 
 
vantagens do factoring: 
• redução dos prazos médios de recebimento com a inerente antecipação de recebimentos. 
• redução da carga administrativa sobre as operações de controle de crédito e cobrança da fatura. 
 
desvantagens: 
• a rentabilidade das vendas é reduzida devido ao custo associado; 
• é reservado o direito de aceitar algumas das totalidades de créditos que os aderentes podem propor à 
factoring, conforme o critério de seleção utilizado para sua avaliação. 
 
Linhas de crédito 
acordo realizado entre um banco comercial e uma empresa, ou pessoa física, que especifica um montante de 
empréstimo em curto prazo, onde não é garantido a disposição da empresa durante o período de tempo 
determinado. Os juros são fluentes, assim se a taxa variar, a taxa de juros cobrada sobre novo empréstimo e 
sobre os que já estão vigorando, variará automaticamente (adicional da taxa dependerá da situação creditícia 
frente às políticas de crédito do banco). 
 
Nota promissória 
estabelece condições como taxa de juros e data de vencimento. Os juros cobrados são vinculados de alguma 
maneira à taxa preferencial, podendo ser fixos ou flutuantes. 
 
Descontos de duplicatas 
operação que compreende os empréstimos que visam a antecipar valores a receber de vendas a prazo, por 
meio da emissão de duplicatas mercantis ou de serviços, emitidas pela empresa vendedora. As duplicadas são 
ofertadas às pessoas jurídicas, que são emitentes de duplicatas mercantis ou de serviços. A instituição 
financeira definirá o limite de crédito, determinado pelo valor das duplicatas e pela capacidade de pagamento do 
cliente. O prazo será estabelecido conforme o prazo da duplicata, quando mais de uma duplicata é entregue, 
calcula-se o prazo médio para desconto. No vencimento, os valores recebidos irão amortizar o valor do 
empréstimo. Em caso de não pagto no prazo, será cobrado o valor correspondente da empresa emissora, 
baseando-se no direito de regresso. 
Crédito rotativo 
limite de crédito adicional disponibilizado aos usuários de cartão. Quando utilizado, o cliente pagará para o 
administrador de cartões juros mensais, proporcionais aos dias que os recursos foram utilizados (por meio de 
cheque especial, devemos realizar uma reflexão mais crítica, pois a taxa poderá ser bastante próxima dos juros 
do cartão). 
 
 
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Unidade 8 - Investimentos e Financiamentos de Longo Prazo 
 
Os investimentos e financiamentos a longo prazo (vencimento entre um ano até o seu vencimento final) 
Dívida que tem maturidade superior a um ano, e é obtido junto a uma instituição financeira como um empréstimo 
a prazo. A um ano de vencer, este passa a ser considerado como financiamento de curto prazo, passando a 
figurar no Balanço Patrimonial da empresa, no grupo do Passivo Circulante, enquanto o de Longo prazo figura 
no grupo denominado Passivo Exigível em Longo Prazo. 
 
Havendo desequilíbrio entre lucratividade e o custo dos empréstimos ao longo do tempo, os acionistas serão 
penalizados, comprometendo o retorno esperado sobre seus investimentos. 
 
Principais características: 
• o montante a ser contratado definido entre a empresa e a financeira que se dispõe a efetuar o empréstimo; 
• o prazo de utilização do crédito; 
• a periodicidade dos reembolsos; 
• a taxa de juros, geralmente inferior ao crédito de curto prazo; 
• garantias apresentadas pela empresa, de natureza real (hipoteca), ou pessoal (aval). 
 
formas de financiar a atividade (suprir as necessidades decorrentes dos financiamentos): 
Capitais próprios​ - não possuem contrapartida fixa de remuneração; 
Capitais de terceiros​ - exigem a contrapartida da remuneração acrescidos de juros. 
 
Características dos financiamentos tomados em longo prazo 
* São uma dívida - obrigação cujo vencimento é em longo prazo, obtidos junto às instituições financeiras oficiais. 
* Podem ser obtidos através das vendas de títulos (venda de ações) com o acompanhamento de uma financeira 
de investimento. 
* Propiciam alavancagem financeira - fator determinante de aporte financeiro na estrutura de capital, desde que 
atendam a um menor custo financeiro de aquisição. 
 
Os contratos devem ser firmados e registrados em cartório. Cláusulas: 
• exigir do tomador a manutenção de um valor mínimo para capital circulante líquido (sob risco de não pagto). 
• os tomadores são proibidos de negociar seus créditos pelas vendas a prazo para gerar caixa; 
• os credores (por proteção) impõem restrições quanto ao Imobilizado da organização (liquidação/aquisição de 
novos equipamentos influenciam a capacidade de pagto; 
• os tomadores podem ser proibidos de efetuar certos tipos de contratos de arrendamentos mercantis para limitar 
obrigações adicionais com desembolsos; 
• podem haver indicações de proibição de combinações de negócios (fusão/incorporação), sob risco de 
mudanças no negócio e de quem efetuou o financiamento; 
• o credor (por proteção) pode limitar/proibir o aumento de salários a determinados colaboradores/executivos; 
• o credor pode incluir restrições administrativas (tomador manter funcionários-chave); 
• limitar distribuição de dividendos em dinheiro a um percentual máximo de seu lucro líquido, ou valor fixo 
determinado. 
 
Técnicas de avaliação de projetos, que passam obrigatoriamente pelo payback (retorno - tempo que demora 
entre o investimento inicial até que o ganho financeiro). 
 
Payback simples - quando é preciso fazer cálculos de forma mais ágil, com rapidez (não considera o valor do 
dinheiro ao longo do tempo). 
Payback descontado - resolve o problema de não valorizar o dinheiro ao longo do tempo (todas as 
saídas/entradas de dinheiro sempre num momento presente), utilizando taxa de desconto. 
 
Fatores determinantes na taxa de juros (financiamento de longo prazo) ​- vencimentos, montantes tomados, 
custos do dinheiro e o ​risco do tomador​ (​>​ prazo do empréstimo = ​<​ exatidão na previsão da taxa de juros). 
 
Margem Bruta​: o quanto a empresa obtém de lucro após a dedução dos custos. 
 MB = Lucro Bruto/ Vendas Líquidas. 
 
Margem Líquida:​ o quanto a empresa obtém de lucro após as deduções dos custos e despesas operacionais. 
 ML = LAIR / Vendas Líquidas. 
 
Lucratividade - índice de eficiência da operação como um todo do negócio, demonstrado como percentual, 
mostrando exatamente o ganho que a empresa tem sobre sua atividade. 
 
Valor Presente Líquido (VPL) 
técnicas de análise de projeto de longo prazo, demonstrando para o gestor a possibilidade de implantar um 
projeto - consiste na apuração do valor líquido encontrado, diminuindo o valor presente dos investimentos 
(saídas) do valor presente dos fluxos de caixa projetados (entradas). 
 
O critério para a aprovação/rejeição de um projeto: 
• ​VPL > 0 - projeto deve ser aprovado, pois o valor das Entradas de Caixa é superior/igual ao Valor Presente dos 
Investimentos; 
• ​VPL < 0 - projeto deve ser rejeitado, pois o valor das Entradas de Caixa é inferior ao Valor Presente dos 
Investimentos; 
• ​VPL = 0 - projeto poderia ser aprovado por não apresentar resultado negativo (considerando que a taxa mínima 
de atratividade é superior ao Custo de Oportunidade), mas também outras considerações em relação aos riscos 
a serem assumidos poderiam resultar na rejeição do projeto. 
 
Montar o fluxo de caixa do projeto de longo prazo - a confiabilidade sobre os resultados de determinado 
investimento é dependente do acerto com que seus fluxos de entrada/saída de caixa foram projetados. 
 
Quanto maior for o índice da Taxa Interna de Retorno (TIR), mais vantajoso será o projeto. 
• ​TIR > TMA - projeto deve ser aprovado, pois a taxa de retorno do projeto é ​>/= a Taxa Mínima de Atratividade 
exigida; 
• ​TIR < TMA - projeto deve ser rejeitado, pois a taxa de retorno do projeto é inferior à Taxa Mínima de 
Atratividade exigida. 
 
O payback ajustado 
identificação do número de períodos necessários para que a empresa recupere o desembolso inicial de caixa, 
levando em conta o dinheiro no tempo. 
 
VP = Fluxo de caixa 
 (1 + i)n 
 
Utilizada para descapitalizar o fluxo de caixa a valor presente, para depois, verificarmos em quanto tempo o 
investidor terá o retorno do seu investimento. 
Podemos ainda acrescentar a técnica do ​índice de lucratividade​. Método que apresenta o retorno por unidade 
monetária investida no projeto.Consiste na divisão do Valor Presente dos Fluxos de Caixa pelo Valor Presente 
dos Investimentos realizados no projeto. A fórmula é a seguinte: 
 ​IL = Somatório do VP FCD 
 VP INV 
Onde: 
• VP: Valor Presente 
• FCD: Fluxos de Caixa Descontados 
• INV: Investimentos envolvidos no projeto 
 
Critério para aprovação/rejeição do projeto: 
• ​IL > 1​ - projeto deve ser aprovado; 
• ​IL < 1​ - projeto deverá ser rejeitado. 
 
>​ alavancagem operacional do tomador = ​>​ grau de risco operacional. 
>​ grau de endividamento/índice exigível em longo prazo = ​> ​risco financeiro. 
 
A preocupação do credor está na capacidade do tomador de reembolsar o empréstimo solicitado. Essa avaliação 
geral de risco operacional/financeiro,como as informações sobre o histórico de pagamentos, é usada pelo credor 
ao determinar a taxa de juros sobre qualquer tipo de operação de financiamento. 
As fontes de financiamentos de longo prazo destinam-se a financiar investimentos em andamento ou na fase 
inicial de seu projeto (negociação de condições). 
 
Formas de financiamento em longo prazo: 
• ​Capital próprio: forma mais barata que a empresa tem de financiar, garantido a manutenção/crescimento da 
atividade. Vem através de aumento de capital social e resultados positivos acumulados. Necessita que os 
sócios/acionistas tenham disponibilidade financeira em volume suficiente para atender as demandas. 
• ​Capital de terceiros: através de financiamentos bancários, na modalidade de financiamento/arrendamento 
mercantil. 
 
Debêntures 
 
são títulos de dívida, cuja venda permite à empresa a obtenção de financiamento geral para suas atividades. 
Têm como finalidade a captação de recursos de terceiros em médio/longo prazo para capital de giro e 
investimentos em imobilizado. Geram ao seu comprador direito a receber pelos juros, bem como o resgate pelo 
valor nominal na data prevista. Se distingue da ação, principalmente, pela existência de prazo e do valor do 
resgate. 
 
Financiamento via BNDES 
 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - desenvolver o país, proporcionando recursos 
adequados para as empresas investirem e com pagamentos em médio/longo prazos, com taxas de juros 
diferenciadas. Utiliza de uma rede de instituições financeiras credenciadas, que possuem cobertura em todo o 
território nacional para fazer com que os recursos estejam à disposição em todo o país. Administra o dinheiro 
público, e tem critérios para aplicar os recursos/conceder crédito. 
 
Quem pode financiar - pessoas jurídicas/físicas, para investir em construção, ampliação/reforma, adquirir 
máquinas/equipamentos, inclusive agrícolas novos, desde que fabricados no Brasil. 
Os financiamentos se dividem em dois grupos: 
Programas de financiamento - de vigência transitória, com taxas de juros prefixadas (no caso da atividade 
agropecuária, com vigência estabelecida em função da safra - julho até junho do ano seguinte). 
Linhas de financiamento​ - de caráter permanente e aplicação geral: cartão BNDES, FINAME, dentre outras. 
O BNDES não financia capital de giro de forma isolada: para pagto de impostos em atraso, fornecedores, 
obrigações com pessoal (salários, férias e décimo terceiro). 
 
è preciso se candidatar a um financiamento com recursos, da seguinte forma: 
• estar rigorosamente em dia com as obrigações fiscais, tributárias e sociais; 
• demonstrar capacidade de pagamento; 
• não apresentar restrições cadastrais (cheques devolvidos, títulos protestados, execuções fiscais/trabalhistas). 
• não estar em regime de falência; 
• dispor de garantias suficientes para assegurar o retorno do financiamento. 
 
Garantias e destino do financiamento 
garantias para assegurar o empréstimo: 
• hipoteca de imóveis, próprio ou de terceiros; 
• penhor de imóveis; 
• propriedade fiduciária de equipamentos/máquinas; 
• aval dos sócios/acionistas. 
 
O recurso do BNDES é destinado a um fim específico​: Se for para a execução de um projeto, só poderá ser 
usado na aquisição de bens/serviços daquele projeto. Se for para aquisição de máquinas/implementos agrícolas, 
máquinas/equipamentos só poderão ser utilizados com essa finalidade. 
 
Custo de captação (composição da taxa de juros) - quanto o BNDES paga pela captação desse dinheiro, mais a 
remuneração para fazer frente aos custos operacionais e a remuneração da instituição financeira credenciada 
para que possa cobrir o risco da operação do cliente junto ao banco. 
 
Quando é pago o financiamento? 
De acordo com o tipo de acordo feito. Setor agropecuário, tanto o pagamento do principal como dos juros são 
adaptados de acordo com as condições das respectivas safras. Já nos setores industrial/comercial, os juros são 
pagos normalmente a cada trimestre, enquanto está em vigência a carência do contrato entre as partes. 
 
Período de carência - se estende da assinatura do contrato até o pagto da primeira parcela do financiamento, 
concedido para que o financiamento se reverta em investimento

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