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Metodologia do Ensino de História Apol2

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Questão 1/10 - Metodologia do Ensino de História 
Considere o excerto a seguir:
“Em tempos de interatividade via telefone celular e internet, fazer com que as crianças se interessem pela leitura de jornais não é tarefa das mais fáceis, mas certamente é fundamental para formar leitores habituais e cidadãos bem-informados.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AUGUSTO, Agnes.  Jornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia. Nova Escola, 01 de setembro de 2004.  <https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-de-jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em 18 abril 2019.
A partir das informações do fragmento de texto e dos conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o uso de jornais como fontes em sala de aula, é possível afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O uso de jornais atuais em sala não cabe para as aulas de História, pois o historiador investiga somente o passado em si.
	
	B
	Ao abordar, a partir de jornais, situações da realidade com os alunos, o professor contribui para a formação do pensamento crítico, bem como para a capacidade de relacionar passado e presente.
Você acertou!
Comentário: “A grande motivação das pesquisas históricas e compreender o presente do pesquisador. O historiador, portanto, parte de situações de sua realidade para investigar o passado. Ao levar para a sala de aula notícias atuais, estimulando os alunos a estabelecerem a origem dos fatos analisados, o professor contribuirá para a formulação do conhecimento histórico dos estudantes, bem como seu pensamento crítico e sua capacidade de relacionar o presente ao passado” (livro-base, p. 146 e 147). Além disso: “Nesse sentido, uma das grandes missões do professor historiador é desmistificar o senso comum de que a imprensa transmite uma verdade objetiva. Nem mesmo a história é capaz de fazê-lo, na medida em que é formulada com base em interpretações parciais, trazendo em seu bojo muito da visão de mundo do próprio pesquisador. As diferentes opiniões sobre determinado tema ou situação devem ser exploradas pelo professor durante as aulas, para relativizar a "verdade" contida nos discursos” (livro-base, p. 148).
	
	C
	A partir do uso de jornais, o professor poderá demonstrar aos alunos como a imprensa transmite uma verdade objetiva sobre a realidade.
	
	D
	Diferente dos textos de jornais, a história é capaz de expressar uma verdade objetiva com base numa interpretação única.
	
	E
	O professor deve desencorajar os alunos a analisarem os diferentes discursos expressos nas notícias, pois não cabe aos estudantes compreender causas e motivações dos diferentes autores.
Questão 2/10 - Metodologia do Ensino de História 
Considere o fragmento de texto: 
“Durkheim entende a educação como uma poderosa ferramenta para a construção gradativa de uma moral coletiva, fundamental para a continuidade da sociedade capitalista. Esse é um pressuposto fundamental para o entendimento de suas preocupações expressa em um grande debate com as ideias liberais presentes na Europa no início do século XX”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LUCENA, Carlos. O pensamento educacional de Émile Durkheim. <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/40/art18_40.pdf>. Acesso em 18 abr. 2019. 
Levando em consideração as informações do fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o pensamento de Émile Durkheim a respeito da educação, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O sociólogo desvalorizava a ideia da capacidade mnemotécnica do aluno, ou seja, para ele não era importante que o aluno soubesse memorizar os conteúdos.
	
	B
	Durkheim rompeu com a ideia de alunos enfileirados e o professor à frente como expositor de conteúdos.
	
	C
	O autor acreditava no potencial de desenvolvimento da autonomia do pensamento do aluno.
	
	D
	Durkheim acreditava que os mais velhos poderiam aprender com os mais jovens, rompendo com a vida social das gerações que os precediam.
	
	E
	O autor afirmava que a educação era a influência das gerações mais velhas sobre aquelas que as sucediam.
Você acertou!
Comentário: “[...] Émile Durkheim, um dos fundadores da sociologia contemporânea, afirmava que a educação era a influência das gerações mais velhas sobre aquelas que as sucediam. Os jovens deveriam ser educados de forma a absorver dos mais velhos valores e, dessa forma, reproduzir a vida social das gerações que os precediam. Portanto, a autonomia do pensamento, a criatividade e o entendimento da presença de uma fase cognitiva para cada etapa da maturação do indivíduo não estavam em pauta. O bom aluno era aquele que, sentado em sua fileira e voltado para o professor, tinha uma capacidade mnemotécnica extraordinária para captar e guardar o conteúdo proferido pelo educador.” (livro-base, p. 27, 28).
Questão 3/10 - Metodologia do Ensino de História 
Observe a imagem: 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem, ela está disponível em: CAVAZZANI, André L.; CUNHA, Rogério P. da. Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas. Curitiba: InterSaberes, 2017. p. 139. 
Levando em consideração a imagem e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre Jacques-Louis David e sua obra acima representada (a charge O governo inglês), assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O pintor acreditava que a arte seria capaz de criar uma comunidade virtuosa.
Você acertou!
Comentário: “David também retratava ‘vilões’, sempre de uma maneira que fossem compreendidos pelos iletrados. A charge O governo inglês é uma sátira contra a monarquia inglesa” (livro-base, p. 139). Além disso, David acreditava que a arte era uma ferramenta capaz de criar uma sociedade mais virtuosa (p. 139). 
	
	B
	David retratava personagens, como os “vilões”, de maneira incompreensível para letrados e iletrados.
	
	C
	A obra em questão, exaltava a monarquia britânica, o que se nota pela forma da figura representada com a coroa.
	
	D
	A charge “O governo inglês” é uma sátira da monarquia brasileira.
	
	E
	Na charge, o pintor mostra como o povo era bem tratado pela monarquia britânica.
Questão 4/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o seguinte fragmento: 
“Etimologicamente a palavra ‘charge’ vem do francês charger (carregar, exagerar) e constitui um tipo de texto visual e desenhado, cujo objetivo é focalizar uma determinada realidade, geralmente política, sintetizando esse fato. Para decodificar a mensagem contida nesse tipo de texto, deve-se levar em conta o contexto sócio-político em que ela foi produzida”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOUCO, Maria Aparecida Tavares. Leitura, análise e interpretação de charges com fundamentos na teoria semiótica. <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1104-4.pdf>. Acesso em 18 abr. 2019. 
Considerando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o gênero charge, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	É a representação em imagem, de caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público.
Você acertou!
Comentário: “Charge é a ‘representação pictórica, de caráter burlesco e caricatural, em que se satiriza um fato específico, em geral de caráter político e que é do conhecimento público’ […]. A charge pode ter diferentes objetivos, como protestar, ironizar e revelar aos receptores da obra aspectos ignorados pelo grande público” (livro-base, p. 136).
	
	B
	O gênero tem como objetivo protestar, posicionando-se sempre contrários aos governos.
	
	C
	Charge é um gênero textual que tem, geralmente, três ou quatro quadros na horizontal. 
	
	D
	A charge apresenta uma maneira irônica e satírica, em forma de texto escrito, aspectos da sociedade.
	
	E
	A charge é uma imagem que busca passarseriedade e sobriedade em suas críticas e analises sociais. 
Questão 5/10 - Metodologia do Ensino de História 
Atente para trecho de texto a seguir: 
“Comemora-se este ano [2016] o bicentenário de Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), reconhecidamente um dos maiores historiadores brasileiros de todos os tempos. Sua leitura continua essencial para a compreensão do pensamento das elites monárquicas brasileiras no século XIX”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORRÊA, Luiz Felipe de Seixas. Duzentos anos de um criador da memória histórica brasileira: Varnhagen. https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/11/opinion/1478886396_721276.html. Acesso em 23 abr. 2019. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre o historiador Francisco Varnhagen, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Escreveu uma análise do processo de miscigenação e de trocas culturais entre indígenas, africanos e portugueses contribuindo com a construção do mito da democracia racial.
	
	B
	Montou uma história cronologicamente ordenada, que tinha como tema candente um elogio da colonização portuguesa, e também de sua consequência, a monarquia implantada.
Você acertou!
Comentário “[...] Varnhagen montou uma história cronologicamente ordenada, que tinha como tema candente um elogio da colonização portuguesa, considerada heroica, e também de sua consequência, a monarquia implantada no Brasil” (livro-base, p. 47,48).
	
	C
	Os seus detratores o acusam de ter pintado o processo de escravização vivido no Brasil de forma branda e açucarada, originando, assim, o mito da democracia racial. 
	
	D
	Varnhagen caracterizou por uma história crítica ao processo colonial português.
	
	E
	O autor focava sua análise em um ponto de vista dos indígenas frente à colonização, encarada como um processo de invasão e extermínio.
Questão 6/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o fragmento de texto: 
“A afirmação da concepção da história como disciplina que possuía um método de estudo de textos que lhe era próprio, que tinha uma prática regular de decifrar documentos, implicou a concepção da objetividade como uma tomada de distância em relação aos problemas do presente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente e ensino de História. https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/viewFile/90/70. Acesso em 20 abr. 2019. 
Levando em consideração as informações do fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre a institucionalização da História como disciplina acadêmica no século XIX, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O método utilizado desacreditava a exploração de fontes escritas e rejeitava o apoio de disciplinas tidas como auxiliares.
	
	B
	Os metódicos e positivistas da época rejeitavam o uso de critérios científicos para atingir a veracidade com relação ao passado.
	
	C
	Nesse período, partia-se do pressuposto de que era impossível ao historiador estabelecer verdades, do mesmo modo como já se fazia nas ciências naturais ou exatas. 
	
	D
	No período de institucionalização da História como disciplina os castigos físicos não eram mais utilizados como punição disciplinar nas escolas.
	
	E
	No final do século XIX, a História foi oficializada como disciplina específica, numa época marcada pela racionalidade científica.
Você acertou!
Comentário: “Convém mencionarmos que os castigos físicos não eram utilizados apenas como punições disciplinares, mas também como correção de erros cognitivos. Foi justamente no tempo da vigência dessas práticas escolares que aconteceu a institucionalização da História como disciplina.  No final do século XIX, essa área do conhecimento foi oficializada como matéria específica, processo que ocorreu no interior de um enquadramento científico pautado pela racionalidade característica da época. Partia-se do pressuposto de que era possível ao historiador estabelecer verdades do mesmo modo como já se fazia nas ciências naturais ou exatas” (livro-base, p. 28). Os preceitos positivistas de Auguste Comte e a escola metódica de Ranke “[..] supunha que o passado era algo real, concreto e positivo; logo atingir a veracidade histórica seria completamente possível. Porém, tendo em vista o cientificismo da época, a veracidade com relação ao passado só poderia ser atingida se alguns critérios fossem  seguidos: verificação da legitimidade dos documentos, acúmulo de documentos escritos sobre determinado assunto e, por fim, manutenção de uma postura de afastamento entre o estudioso e seu objeto.” (livro-base, p. 29).   
Questão 7/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o trecho de texto: 
“Thompson buscou em seus trabalhos historiográficos dar voz a homens e mulheres esquecidos nas análises de historiadores marxistas afinados com as teorias estruturalistas. Para tal, buscava perceber através da luta de classes a formação de experiências históricas do operariado inglês do século XVIII. O conceito de experiência serviria para Thompson, como um modelo unificador das ações dos trabalhadores”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JÚNIOR, João Alfredo Costa de Campos Melo.  O Conceito de Experiência Histórica em Edward Thompson. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300653140_ARQUIVO_Anpuh2011.pdf>. Acesso em 15 abr. 2019. 
Observando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o historiador Edward Thompson, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Ele analisa o contexto de transição de sentidos dado ao tempo, e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado.
Você acertou!
Comentário: “O historiador inglês Edward Thompson [...] analisa esse contexto de transição e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza [...] e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado” (livro-base, p. 96). As afirmativas II e III correspondem, respectivamente, às ideias de Marc Bloch e Carlo Ginzburg (livro-base, p. 24).
	
	B
	Para o autor, o historiador está sempre atrasado: chega tarde ao “laboratório”, somente depois que as experiências já terminaram; contudo, esses experimentos deixam “resíduos” e, com base neles, o estudioso pode tirar suas conclusões.
	
	C
	Compara o historiador com profissionais como o detetive, o psicanalista e o médico, explicando que, assim como os saberes associados a essas profissões, o saber histórico é indiciário. 
	
	D
	O autor defende a ideia de que a história é a história dos grandes homens e grandes eventos, sendo um dos responsáveis pela renovação do positivismo no século XX.
	
	E
	Edward Thompson seguia uma tradição historiográfica marcada pelos estudos marxistas e, por isso, seu pensamento é fortemente influenciado pela ideia de progresso tecnológico como motor da História.
Questão 8/10 - Metodologia do Ensino de História 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“As relações entre história e literatura estão no centro do debate sobre a disciplina histórica na atualidade. Constituindo-se em linha de pesquisa destacada, o estudo desse intercâmbio remete, no entanto, a uma reflexão que já acumula várias décadas e envolve diferentes áreas das humanidades preocupadas com a linguagem”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, Antonio Celso. História fast food (ou alguns problemas da teoria e da narrativa histórica neste fim de século). In: Cultura Histórica em debate. (Org.) Zélia Lopes da Silva. São Paulo: UNESP, 1995. p. 54.
Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre as relações entre história e literatura para o ensino, é correto afirmar:
Nota:10.0
	
	A
	A literatura de memória se baseia numa ficção, sem relação com a realidade vivida por alguém num determinado tempo.
	
	B
	A literatura de imaginação histórica deve ser descartada para o uso em sala de aula.
	
	C
	Tendo em vista que um autor literário é uma pessoa inserida em seu tempo, a partir de sua obra, o professor pode trabalhar diversos aspectos do contexto em que o autor viveu.
Você acertou!
Comentário: A história e a literatura só se separaram após o século XVIII. “Contudo, o processo de dissociação entre história e literatura não é tão simples, e esse debate ainda persiste entre a comunidade de pesquisadores. Aquilo que Stone (1988) denomina de o retorno da narrativa foi um dos capítulos desse debate, em que o autor chama a atenção para o estilo escolhido por muitos historiadores para divulgar os resultados de suas pesquisas (livro-base, p. 165). “Todo e qualquer autor de literatura é um ser humano de seu tempo. Nesse sentido, suas obras abordam dilemas e contextos que não estão de todo, descolados da atmosfera do próprio autor. Vamos tomar como exemplo um dos maiores autores em língua portuguesa: o brasileiro Machado de Assis. Seus textos, escritos nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX, brindam-nos com conflitos e dilemas do Brasil dessa época. [...] Literatura de Imaginação Histórica -  De todas as possibilidades do uso da literatura em sala de aula, essa é a menos indicada, mas isso não significa que deva ser descartada (livro-base, p. 167, 168). Por fim, a literatura de memória é “aquela em que o autor se utiliza de sua memória ou da de outrem para escrever a sua obra” (livro-base, p. 166), é dado o exemplo de um prisioneiro judeu à época do nazismo.
	
	D
	O debate sobre a relação entre história e literatura, narrativa e realidade, encontra-se encerrado entre os pesquisadores.
	
	E
	As áreas de história e literatura sempre estiveram separadas ao longo do tempo.
Questão 9/10 - Metodologia do Ensino de História 
Observe a seguinte citação: 
“A partir de 1831, quando começou o Segundo Reinado no Brasil, com Pedro II, uma verdadeira ‘arquitetura da nação’ começou a ser cuidadosamente pensada e executada, sobretudo por grandes personalidades do meio político e intelectual que circundavam a figura do jovem imperador. […] Foi nesse contexto que nasceu o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, conhecido pela sigla IHGB”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERNANDES, Cláudio. O IHGB e a História do Brasil. https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/o-ihgb-historia-brasil.htm. Acesso em 22 abr. 2019. 
Levando em consideração as informações do fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o contexto da fundação do IHGB, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A busca por um perfil mais específico acerca da história do Brasil foi uma das diretrizes norteadoras para a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838.
Você acertou!
Comentário: “Assim, naquele tempo, era necessário garantir ao Império do Brasil uma identidade própria no conjunto mais amplo das nações, bem como uma identidade que proporcionasse coesão entre todas as áreas do território imperial. A busca por um perfil mais específico acerca da história do Brasil foi uma das diretrizes norteadoras para a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), em 1838. Tal instituto reunia um corpo heterogêneo de intelectuais, médicos, botânicos, engenheiros e militares, que, sob a chancela de Dom Pedro II, buscavam pensar o Brasil conforme os parâmetros científicos tipicamente oitocentistas” (livro-base, p. 45).
	
	B
	Para o governo imperial era necessário reforçar as identidades regionais, que estavam sob risco de desaparecerem frente à unidade do território.
	
	C
	Tal instituto reunia um corpo homogêneo de intelectuais das ciências humanas, composto por historiadores formados.
	
	D
	O IHGB surgiu e produziu a revelia de D. Pedro II e do governo imperial, que acusava o instituto de promover desordem e desunião territorial.
	
	E
	Os intelectuais do IHGB buscavam pensar o Brasil a partir das identidades, valorizando a chamada História Vista de Baixo.
Questão 10/10 - Metodologia do Ensino de História 
Atente para trecho de texto: 
“É certo que houve um longo desenvolvimento historiográfico até que chegasse o momento em que, para além dos documentos e fontes concretizadas em papel ou qualquer outro material, fossem também admitidas as ‘fontes imateriais’ como campos de evidências das quais poderia o historiador se valer”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas: revisitando alguns aspectos primordiais para a pesquisa histórica. https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/viewFile/332/414. Acesso em 30 abr. 2019. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o debate historiográfico acerca das fontes e documentos, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O que assemelha o historiador ao escritor de ficção é justamente o fato de ambos utilizam de metodologias e teorias científicas.
	
	B
	Para os Annales, o documento é, basicamente, um documento escrito resultante de uma burocracia oficial.
	
	C
	Os tradicionais metódicos consideram como documento qualquer fonte, seja oral, material ou imagética.
	
	D
	A partir das fontes históricas que os historiadores podem interpretar o passado das sociedades humanas.
Você acertou!
Comentário: a resposta correta é a letra d). “O documento é a base para o julgamento histórico e, sem ele, não temos notícias das sociedades passadas. […] O documento é, portanto, o fulcro da operação histórica, sem o qual não há história” (livro-base, p. 101). Sobre a letra a), “o que difere o historiador do escritor de ficção é justamente o fato de o primeiro articular constantemente suas considerações à ciência histórica que produz amparado pelo documento” (p. 101).
	
	E
	Os metódicos elevaram à categoria de documento histórico tudo aquilo que o homem vê, toca ou produz.

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