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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROFª. FT. RAQUEL PETRY DOS SANTOS ALUNOS: MARCOS VINÍCIUS DOS SANTOS NUNES E EDUARDA KAROLINE DA SILVA ESTUDO DE CASO – LESÃO DE PARTES MOLES · Este trabalho poderá ser feito GRUPO. · Deverá ser postado no ícone de Tarefas do Teams até o dia 16/09 (quarta-feira) às 12:00. · O trabalho consiste na montagem do quadro de objetivos e condutas para cada caso clínico apresentado abaixo. · A nota será válida para AV1 e será composta pelo envio do trabalho e também pela participação efetiva na montagem do quadro na aula do 16/09. ROTEIRO DO TRABALHO: A partir dos casos clínicos descritos abaixo, monte um quadro de objetivos de reabilitação e condutas terapêuticas para CADA caso. LEMBRE QUE AS CONDUTAS TERAPÊUTICAS DEVEM TER CORRELAÇÃO COM OS OBJETIVOS E OS OBJETIVOS DEVEM SER COERENTES COM O CASO. CASO CLÍNICO - 1 OBJETIVOS CONDUTA(S) TERAPÊUTICAS Reduzir a dor Crioterapia e eletroterapia (TENS) Reduzir o edema Drenagem linfática Ganho de ADM em MSE Mobilização articular, exercícios ativo assistido Ganho de balanço de MSE Exercícios de marcha e coordenação. CASO CLÍNICO - 2 OBJETIVOS CONDUTA(S) TERAPÊUTICAS Reduzir a Dor Ultrassom e laser Liberação Cicatricial Massagem cicatricial e liberação miofacial Ganho de ADM Fortalecimento muscular e exercícios de resistência CASO CLÍNICO – 1 Paciente WOLP, sexo masculino, 28 anos, chega para avaliação fisioterapêutica após acidente motocíclístico há 10 dias onde sofreu LUXAÇÃO POSTERIOR DO COTOVELO ESQUERDO. O paciente refere que dormiu na direção e sofreu uma queda sozinho. Após o acidente foi levado ao Hospital Regional onde reduziu a luxação. Foi medicado e liberado com tala gessada (permaneceu com a tala gessada por 7 dias). Chegou à fisioterapia usando tipóia e imobilizador “flexível”, com o cotovelo flexionado a 90 junto ao tronco; ombro e punho na posição neutra. Não refere dor no cotovelo (entretanto, não mexeu desde a lesão). No R-x após a redução observou-se boa congruência óssea/articular e nenhuma fratura. Na avalição cinético funcional observou-se: * presença de edema e hematoma na região do cotovelo * dor à palpação (EVA10) na região do cotovelo E * ADM ativa: não realiza ADM ativa do ombro E, da escápula e do cotovelo E em função da dor * ADM do punho normal * ADM passiva do ombro E: 32 de flexão; 35 de abdução; 18 de RE; 10 de RI (a partir dessa angulação começa a compensar o movimento e refere dor) * passivamente não realiza a extensão completa do cotovelo E (faltam 12 para a extensão total) também não realiza a flexão completa do cotovelo E (faltam 10 para a flexão total) – em relação ao segmento contralateral * não foi possível realizar o teste de força muscular já que o paciente não conseguia mexer o cotovelo e o ombro ativamente em função da dor * marcha normal, contudo sem utilização do balanço do MSE CASO CLÍNICO – 2 Paciente DJE, sexo masculino, 24 anos, atleta de taikowndo, chega para avaliação fisioterapêutica com queixa de REDUÇÃO DA AMPLITUDE DO MOVIMENTO DE FLEXÃO DO QUADRIL E DOR EM “FISGADA” NA REGIÃO POSTERIOR DA COXA DIREITA NOS MOVIMENTOS COM GRANDE AMPLITUDE. Refere lesão no músculo bíceps femural há 1 ano. Não realizou nenhum tipo de tratamento específico. Na época realizou exame de ultra som que mostrou RUPTUDA DE 1/3 DA PORÇÃO MÉDIA DO VENTRE MUSCULAR DO MÚSCULO BÍCEPS FEMURAL. Refere que a ADM já melhorou, mas que ainda está muito diferente da contralateral e que a “fisgada” interfere muito nos movimentos e durante os treinamentos. Não tem outras queixas ou outras lesões anteriores que pudessem comprometer a mobilidade do segmento. Na avalição cinético funcional observou-se: * dor à palpação (EVA3) na região média do ventre muscular do bíceps femural direito durante a palpação * percepção de cicatriz fibrótica na região média do ventre muscular do bíceps femural direito * ADM ativa sem dor: flexão da coxa E: 150; flexão da coxa D: 110 (a partir desta ADM refere dor e “fisgada”) * ADM passiva sem dor: flexão da coxa E: 160; flexão da coxa D: 112 (a partir desta ADM refere dor e “fisgada”) – a partir desta angulação, paciente inicia compensação do movimento * demais movimentos do quadril normais, sem restrição ativa ou passiva * força muscular: grau 5 para quadríceps D; grau 4 para ísquitibiais D * marcha normal, sem claudicação * gesto desportivo específico do taikowndo (chute à frente) com limitação visível em relação à contralateral
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