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Nome da Escola: EE Extensão Geraldo Santana Dos Santos Nome do Professor: Vanuza Leal de Sousa. Estudante: Período: vespertino Turma 2° ano LITERATURA: REALISMO / NATURALISMO Distinções entre Realismo e Naturalismo O Naturalismo não é independente do Realismo. Ambos têm como objeto de observação a realidade exterior; ambos são postos em relevo pela literatura no mesmo período. O Naturalismo incorporou ao Realismo o cientificismo da época, o determinismo e a crença de que os homens estariam condicionados pela hereditariedade, pelo meio e pelas circunstâncias, criando daí romances que são verdadeiras teses científicas, nos quais o artista cria situações de causa e efeito. Características do Realismo · Veracidade Características do Naturalismo: · Contemporaneidade · Retrato fiel das personagens Visão determinista e mecanista do homem · Gosto pelos detalhes específicos Cientificismo · Materialização do amor Personagens Patológicas · Denúncias das injustiças sociais Crítica social e reformista · Determinismo e relação causa e efeito Incorporação de termos científicos e · Linguagem próxima à realidade e preocupação profissionais formal O Naturalismo foi um estilo de época de finais do século XIX. Seu surgimento está associado à publicação, em 1859, do livro A origem das espécies, de Charles Darwin (1809-1882), que revolucionou o pensamento científico na segunda metade desse século. O estilo possuiu características como o determinismo e a zoomorfização. Os escritores naturalistas usavam a ciência como base de composição de seus personagens, nesse ponto diferenciavam-se dos realistas. Na Europa, os principais autores foram Émile Zola (1840-1902) e Eça de Queirós (1845-1900). No Brasil, os principais nomes foram Aluísio Azevedo (1857-1913), Adolfo Caminha (1867-1897) e Raul Pompeia (1863-1895). Contexto histórico do naturalismo O naturalismo surgiu na Europa, no século XIX. O marco de fundação dessa nova estética foi a publicação do livro A origem das espécies, de Charles Darwin. Esse livro provocou polêmica, pois contrariava o pensamento que vinha sendo defendido até então, ou seja, o criacionismo. Dessa forma, em oposição à ideia de que a humanidade era uma criação divina, Darwin comprovou que, assim como os outros seres vivos, o ser humano é resultado de um processo de evolução. O darwinismo foi uma influência primordial no naturalismo. Principalmente no que se refere aos seguintes aspectos: a conclusão de que o ser humano é um animal igual a qualquer outro, sem nada de divino, e o entendimento de que as espécies mais bem adaptadas sobrevivem, no processo de seleção natural, enquanto as outras sofrem extinção. Como consequência, ou distorção, das teorias de Darwin, surgiu a expressão “darwinismo social”. O cientista Charles Darwin. O Realismo e Naturalismo são movimentos literários que surgiram na Europa em meados do século XIX. O marco inicial do realismo foi a publicação da obra Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert. Já o naturalismo, tem início em 1867 quando foi publicado o romance Thérèse Raquin, de Émile Zola. O que o realismo e o naturalismo têm em comum? · contrários ao Romantismo, negam a fuga da realidade; · resgate do objetivismo com descrições detalhadas; · sugerem a representação fiel da realidade; · apontam falhas e propõem mudanças de comportamentos humanos e das instituições; substituem os heróis românticos por pessoas limitadas e comuns. Quais as diferenças entre o realismo e o naturalismo? 1. Linguagem Realismo · Linguagem direta; · Uso de adjetivos realistas. 2. Personagens Naturalismo · Linguagem simples; · Uso de regionalismos. Realismo Heróis são mostrados como pessoas comuns, com Naturalismo defeitos, incertezas e manias; Ser humano é mostrado como animal; Personagens com elaboração psicológica Personagens patológicas; trabalhada; Impessoalidade. Demonstração dos defeitos e detalhes da mulher. 3. Influências Realismo · Materialismo; · Universalismo; Cientificismo. 4. Narrativa Realismo Naturalismo Objetivismo científico; Determinismo. Descrições de ambientes e personagens; Narrativa lenta. 5. Principais temas Naturalismo · Demonstração de detalhes; · Harmonia e clareza na composição. Realismo · Vida cotidiana; · Subordinação do amor aos interesses sociais; · Críticas às instituições sociais e aos valores burgueses. Naturalismo Sensualismo e erotismo; Temas mais sombrios; Engajamento social. Principais autores do Naturalismo no Brasil · Aluísio Azevedo (1857-1913) - a publicação de O Mulato, em 1881, do autor Aluísio Azevedo, marca o início do Naturalismo no Brasil. Azevedo também publicou Casa de Pensão (1884) e O Cortiço (1890). · Adolfo Ferreira Caminha (1867-1897) - a obra de Caminha que merece destaque é A Normalista (1893). Características do Naturalismo na literatura · Utiliza uma linguagem simples, bastante próxima daquela usada no cotidiano; · Tem uma forte componente de denúncia e crítica social, fazendo um retrato do seu tempo; · Analisa o comportamento humano através de um olhar objetivo e impessoal; · O narrador é onisciente e não se envolve nos acontecimentos, funcionando como um mero observador da situação; · Aborta temas considerados chocantes, principalmente ligados à sexualidade e à saúde mental; · Retrata os seres humanos como animalescos, criaturas governadas pelos seus impulsos e desejos primitivos; · Toma a ciência como prioridade, assumindo uma postura positivista; · As obras defendem uma teoria, que o narrador tenta provar, observando os sujeitos como um cientista fazendo uma experiência ou investigação; · O narrador é engajado e tenta, ativamente, convencer os leitores acerca da sua tese; · É amplamente marcado pelo Determinismo, defendendo que cada indivíduo seria o produto direto do meio onde estava; · É também caracterizado pelo fatalismo, com narrativas que acabam de forma trágica, principalmente para os personagens que vêm de meios mais desfavorecidos (como se estivessem destinados à ruína); · Relata a luta do ser humano contra as forças da Natureza; · Influenciado por Darwin e o evolucionismo, pretende demonstrar que apenas os mais aptos prosperam; Retrata grupos marginalizados e ambientes coletivos; · Valoriza aspectos estéticos como as descrições extremamente pormenorizadas que permitem ao leitor imaginar com alguma exatidão; Fonte 1: https://www.todamateria.com.br/realismo-e-naturalismo/ Fonte 2: https://www.todamateria.com.br/carateristicas-do-naturalismo/ Fonte 3: https://www.culturagenial.com/naturalismo/ Se puderem, assistam os vídeos: sobre o Naturalismo: https://br.video.search.yahoo.com/yhs/search;_ylt=AwrCwLBS65ZfzVoAHz8f7At.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzIEdn RpZAMEc2VjA3Nj?p=naturalismo&fr=yhs-avast-securebrowser&hspart=avast&hsimp=yhssecurebrowser#id=1&vid=b0e4e6aea4890600e9055ec17a660272&action=view https://br.video.search.yahoo.com/yhs/search;_ylt=AwrCwLBS65ZfzVoAHz8f7At.;_ylu=Y29sbwNiZjEEcG9zAzIEdn RpZAMEc2VjA3Nj?p=naturalismo&fr=yhs-avast-securebrowser&hspart=avast&hsimp=yhssecurebrowser#id=3&vid=c5774b20300ef4635994c9f6bc86e6de&action=view Atividade: Leitura de trechos dos capítulos 10 livro: O Naturalismo. Responder os Exercícios: 2 e 5 da p. 131; 2 e 3 da p. 133; 2 da p. 120; 8 da p. 137. REALISMO/ NATURALISMO EM PORTUGAL 1865 – O poeta Antero de Quental publica seu livro de poemas Odes modernas, considerando o marco inicial do Realismo português. 1890 – A publicação da obra Oaristos, de Eugênio de Castro, marca o início do Simbolismo em Portugal. PROSA Eça de Queirós (1845 – 1900) – A produção literária de Eça pode ser assim esquematizada: · primeira fase – obras com influência do Romantismo. · segunda fase – obras realistas/ naturalistas. É o melhor de sua literatura: O crime do padre Amaro, O primo Basílio, Os Maias. · terceirafase – romances relacionados com a reflexão filosófica a respeito da existência humana e dos destinos da pátria, como A ilustre casa de Ramires e As cidades e as serras. Eça de Queirós é considerado um dos mais importantes prosadores da língua portuguesa. O PRIMO BASÍLIO Você vai ler um trecho do romance O primo Basílio, de Eça de Queirós, publicado em 1878. Luísa e Jorge formavam um casal feliz até o aparecimento de Basílio, primo de Luísa. Na ausência do marido, que viajara a trabalho por alguns meses, e influenciada pelas leituras de folhetins, Luísa acabou tornando-se amante do primo Basílio. Chantageada pela empregada, que se apossou de algumas cartas dela ao amante, Luísa morre de estranha febre cerebral, logo após o regresso de Jorge. O fragmento que vamos ler narra a primeira ida de Luísa ao Paraíso, local dos encontros furtivos do casal de amantes. Ia encontrar Basílio no Paraíso pela primeira vez. E estava muito nervosa; não pudera dominar, desde pela manhã, um medo indefinido que lhe fizera pôr um véu muito espesso, e bater o coração ao encontrar Sebastião. Mas ao mesmo tempo uma curiosidade intensa, múltipla, impelia-a com um estremecimentozinho de prazer. – Ia, enfim, ter ela própria aquela aventura que lera tantas vezes nos romances amorosos! Era uma forma nova do amor que ia experimentar, sensações excepcionais! Havia tudo – a casinha misteriosa, o segredo ilegítimo, todas as palpitações do perigo! Porque o aparato impressionava-a mais que o sentimento; e a casa em si interessavaa, atraía-a mais que Basílio! Como seria? Era para os lados de Arroios, adiante do Largo de Santa Bárbara; lembrava-se vagamente que havia ali uma correnteza de casas velhas... Desejaria antes que fosse no campo, numa quinta, com arvoredos murmurosos e relvas fofas; passeariam então, com as mãos enlaçadas, num silêncio poético; e depois o som da água que cai das bacias de pedra daria um ritmo lânguido aos sonos amorosos...Mas era num terceiro andar, - quem sabe como seria dentro? (...) (...) Imaginava Basílio esperando-a estendido num divã de seda; e quase receava que a sua simplicidade burguesa, pouco experiente, não achasse palavras bastante finas ou carícias bastante exaltadas. Ele devia ter conhecido mulheres tão belas, tão ricas, tão educadas no amor! Desejava chegar num coupé seu, com rendas de centos de mil- réis, e ditos tão espirituosos como um livro... A carruagem parou ao pé de uma casa amarelada, com uma portinha pequena. Logo à entrada um cheiro mole e salobro enojou-a. A escada, de degraus gastos, subia ingrememente, apertada entre paredes onde a cal caía, e a umidade fizera nódoas. No patamar da sobreloja, uma janela com um gradeadozinho de arame, parda do pó acumulado, coberta de teias de arame, parda do pó acumulado, ao lado, sentia-se ranger de um berço, o chorar doloroso de uma criança. Mas Basílio desceu logo, com um charuto na boca, dizendo baixo: - Tão tarde! Sobe! Pensei que não vinhas. O que foi? A escada era tão esguia, que não podiam subir juntos. E Basílio, caminhando adiante, de esguelha: · Estou aqui desde a uma hora, filha! Imaginei que te tinhas esquecido da rua... Empurrou uma cancela, fê-la entrar num quarto pequeno, forrado de papel às listras azuis e brancas. Luísa viu logo, ao fundo, uma cama de ferro com uma colcha amarelada, feita de remendos, juntos de chitas diferentes; e os lençóis grossos, de um branco encardido e mal lavado, estavam impudicamente entreabertos... Fez-se escarlate; sentou-se, calada, embaraçada. E os seus olhos muito abertos iam-se fixando – nos riscos ignóbeis da cabeça dos fósforos, ao pé da cama; na esteira esfiada, comida, com uma nódoa de tinta entornada; nas bambinelas da janela, de uma fazenda vermelha, onde se viam passagens; numa litografia, onde uma figura, coberta de uma túnica azul flutuante, espalhava flores voando (...) · Foi o que se pôde arranjar – disse-lhe Basílio. – E foi um acaso; é muito retirado, é muito discreto. Não é luxuoso... · Não – fez ela baixo. – Levantou-se, foi à janela, ergueu uma ponta da cortininha de cassa fixada à vidraça: defronte eram casas pobres; um sapateiro grisalho batia a sola a uma ponta; à entrada de uma lojita balouçava se um ramo de carqueja ao pé de um maço de cigarros pendentes de um barbante; e, a uma janela, uma rapariga esguedelhada embalava tristemente no colo uma criança doente que tinha crostas grossas de chagas na sua cabecinha cor de melão. Luísa mordia os beiços; sentia-se entristecer. (Eça de Queirós) ESTUDO DO TEXTO 1. Sobre o local do encontro, a “casinha misteriosa”, ocorre uma oposição entre o devaneio de Luísa e a realidade. Explique: ______________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ 2-Releia: “Ia, enfim, ter ela própria aquela aventura que lera tantas vezes nos romances amorosos!” 2. Considerando o fragmento, responda: qual foi o objetivo do autor ao colocar em oposição devaneio e realidade? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ 3-“Porque o aparato impressionava-a mais que o sentimento...” O superficialismo de Luísa resulta do: a) predomínio da razão sobre a imaginação. b) predomínio da imaginação sobre a razão. 4 -Que característica realista/ naturalista se evidencia na descrição do “Paraíso”? _________________________________________________________________________________ 5-Releia a descrição da cena vista por Luísa no penúltimo parágrafo do texto. Que característica naturalista se pode aí identificar? _________________________________________________________________________________ POESIA Antero de Quental (1842 – 91) – é o autor mais importante da poesia realista portuguesa. Seu livro de poemas Odes modernas é considerado o marco inicial do Realismo/ Naturalismo em Portugal. Os poemas escritos na última fase de sua vida refletem o pessimismo que levou o poeta ao suicídio, aos 49 anos. REALISMO/ NATURALISMO NO BRASIL O Realismo no Brasil teve o seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Essa escola somente entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890. https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_no_Brasil Principais autores do Realismo/Naturalismo brasileiro: Aluísio de Azevedo – Deixou-nos uma produção literária heterogênea. Raul Pompéia - Sua obra mais importante é O Ateneu, romance autobiográfico que foge aos moldes do Realismo/Naturalismo devido à emotividade do narrador. Machado de Assis (Joaquim Maria M. de A.). Sua obra divide-se em duas fases: · 1ª fase, romântica: Ressurreição, A mão e a luva, Helena, Iaiá Garcia; · 2ª fase, realista: Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires. CXXII – Olhos de Ressaca. Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando disfarçadamente para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vagado mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã. CXXIV – O discurso · Vamos, são horas... Era José Dias que me convidava a fechar o ataúde. Fechamo-lo, e eu peguei numa das argolas; rompeu o alarido final. Palavra que, quando cheguei à porta, vi o sol claro, tudo gente e carros, as cabeças descobertas, tive um daqueles meus impulsos que nunca chegavam à execução: foi atirar à rua caixão, defunto e tudo. No carro disse a José Dias que se calasse. No cemitério tive de repetir a cerimônia da casa, desatar as correias, e ajudar a levar o féretro à cova.(...) · Então, fale. Era o discurso. Queriam o discurso. Tinham jus ao discurso anunciado. Maquinalmente, meti a mão no bolso, saquei o papel e li-o aos trambolhões, não todo, nem seguido, nem claro; a voz parecia-me entrar em vez de sair, as mãos tremiam-me. Não era só emoção nova que me fazia assim, era o próprio texto, as memórias do amigo, as saudades confessadas, os louvores à pessoa e aos seus méritos; tudo isto que eu era obrigado a dizer e dizia mal. Ao mesmo tempo, temendo que me adivinhassem a verdade, forcejava por escondê-la bem. Creio que poucos me ouviram, mas o gesto geral foi de compreensão e de aprovação. (Machado de Assis) ESTUDO DO TEXTO 1. Dois capítulos do romance Dom Casmurro têm o título “Olhos de ressaca”. No capítulo XXXIII, Bentinho descreve pela primeira vez os olhos de Capitu: “Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, ‘olhos de cigana oblíqua e dissimulada “. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. (...) Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.” Que julgamento de Bentinho, implícito no segundo parágrafo do capítulo CXXII, poderia justificar a repetição do título “Olhos de ressaca”? _________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 2. “Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...”. Que advérbio se destaca neste trecho caracterizando um julgamento pessoal e subjetivo do narrador? _________________________________________________________________________________ 3. O narrador refere-se várias vezes ao caráter dissimulado, fingido, disfarçado de Capitu. Entretanto, no texto transcrito ele também age dissimuladamente. Ele estaria cumprindo que tipo de obrigações: afetivas ou sociais? Em que momento lhe pesa mais essa dissimulação? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 4. Com base no texto, você diria que o narrador está mais preocupado com a análise psicológica das personagens ou com as ações ou cenários? Explique. _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 5. Que elementos contribuem para a incerteza do leitor em relação à fidelidade de Capitu? _________________________________________________________________________________ 6. Na vida real você acha que podemos julgar uma pessoa fundamentados apenas no relato de outra? Explique. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Disponível em: https://docplayer.com.br/10901192-Apostila-2015-literatura-e-gramatica-professora-aurea-lingua-portuguesa-2o-ano-ensino-medio-tecnico-2015-1.html. Acesso 1410-2020 GRAMÁTICA – Complementos Verbais Predicado verbal tem como núcleo do predicado um verbo significativo, que traz uma ideia nova ao sujeito. São significativos os verbos transitivo direto e indireto e verbo intransitivo. Castro Alves, o poeta dos escravos, morreu em Salvador, em 1871. (VI) Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho, publicou Dom Casmurro em 1900. (VTD) O Prefeito acredita em seus secretários. (VTI) João mandava cartas de amor para Joana. (VTDI) https://www.passeidireto.com/arquivo/46880422/super-apostila-nota-11-cap-06-termos-da-oracao Complementos verbais Objeto direto Termo que completa um verbo transitivo sem o auxílio de preposição Verbo + Nome (substantivo, pronome, palavra substantivada, oração) Ex.: Maranhão decreta o impeachment(O.D.) Características: · Pode se tornar sujeito na voz passiva Ex.: O impeachment foi decretado por Maranhão. · Pode ser transformado em pronome oblíquo Ex.: Maranhão decreta-o. Objeto Indireto Termo que completa um verbo transitivo com o auxílio de preposição verbo + preposição + nome Ex.: ISIS desiste de ataque no Brasil por “não ter condições de competir com os políticos do país” (O.I.) Características: · Sempre regido por preposição: a, com, contra, de, em, para e por. · Podem ocorrer dois O.I. em uma mesma oração Complementos verbais Objeto direto preposicionado: Ocorre geralmente com a preposição “a”(*casos obrigatórios) · Pronome pessoal tônico – Ex.: Deste modo, prejudicas a ti e a ela.* · Pronome relativo “quem” – Ex.: Ele tinha um filho a quem idolatrava.* · Em expressões de reciprocidade – Ex.: Os tigres despedaçaram-se uns aos outros.* Marcar qual termo é O.D. e qual é o sujeito – Ex.: Convence, enfim, ao pai o filho amado.* Nomes próprios – Ex.: Judas traiu a Cristo. Ex.: A você ambos. · Construções enfáticas, quando o O.D. é antecipado – é que não enganam. · Numeral “ambos” – Ex.: O aguaceiro caiu, molhou a Obs.: Assistam ao video: https://www.youtube.com/watch?v=-Smb_6CLEFQ Complemento nominal · Complementa um nome abstrato (substantivos, adjetivos e advérbios) em sua significação transitiva; vem sempre regido por preposição · Os nomes que requerem C.N. correspondem, em geral, a verbos do mesmo radical Ex.: O povo tinha necessidade de alimentos. (verbo: necessitar) O adjunto adnominal e o complemento nominal são dois conceitos que costumam confundir muitos estudantes. Para diferenciá-los, basta observar as particularidades de cada um: Adjunto adnominal Complemento nominal É um termo acessório da oração, logo, é dispensável. É um termo integrante da oração, logo, é indispensável. Tem a função de caracterizar, determinar, explicar, modificar ou restringir. Tem a função de completar um sentido. Adjunto adnominal Complemento nominal Ocorre sob a forma de artigo, adjetivo, numeral, pronome ou locução adjetiva. Ocorre sob a forma de substantivos, pronomes, numerais e orações subordinadas substantivas completivas nominais. Regra geral, não é acompanhado por preposição. É sempre acompanhado de preposições. Tem impacto direto em substantivos (concretos ou abstratos). Tem impacto direto em substantivos abstratos, adjetivos e advérbios. Tem função de agente; executa a ação. Tem função de paciente; sofre a ação. Assistam ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_9p4YGu26XI Disponível em: https://grad.letras.ufmg.br/arquivos/monitoria/GT-%20Sintaxe%20II_aula%204%20(2%C2%BAsem2016).pdf O Adjunto Adnominal: · Caracteriza ou determina um substantivo Pode ser: · Adjetivo – ex.: animal feroz · Artigo – ex.: os animais · Pronome adjetivo – ex.: muitos animais · Numeral – ex.: três animais · Locução ou expressão adjetiva (qualidade, posse, origem, fim) - ex.: animais do Brasil Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY PROPAGANDA/ ANÚNCIO PUBLICITÁRIO Qual a diferença entre publicidade e propaganda? A publicidade e a propaganda são ferramentas promocionais, mas possuem propósitos diferentes. A publicidade é a comunicação utilizada para anunciar um produto ou serviço de uma empresa, para fins comerciais. Já a propaganda é utilizada para divulgar ideias, pensamentos e causas.Publicidade Propaganda Conceito É a comunicação realizada por uma empresa ou organização para promover produtos, serviços e ideias, de modo a persuadir um público a desejar e comprar seus produtos. É a comunicação utilizada por organizações ou pessoas para disseminar pensamentos e doutrinas, geralmente religiosas, ideológicas ou políticas. Etimologia Do latim publicus, de tornar algo público. Do latim propagare, que significa propagar. Publicidade Propaganda Objetivo Atrair o consumidor com a esperança de venda ou contrato de bens e serviços. Busca adesão a uma ideologia ou mudança de atitude. Esfera Comercial. Política, ideológica e religiosa. Exemplo Anúncios de venda de casas, roupas e carros. Campanhas eleitorais ou de alistamento militar. A propaganda não está ligada ao comércio, mas principalmente a questões: · Política: em campanhas para voto, recrutamento de membros e apoio, etc.; · Ideológica: ONGs e associações; · Religiosa: atraindo seguidores para religiões e seitas. · Propaganda é semelhante à publicidade, na medida em que emprega os mesmos formatos multimídia para espalhar sua mensagem. · No entanto, ao contrário da publicidade, a propaganda não tenta incentivar a venda de um produto ou serviço. Ela é usada para mudar as atitudes do público em relação a uma determinada pessoa ou assunto. Fonte: https://www.diferenca.com/publicidade-epropaganda/#:~:text=Qual%20a%20diferen%C3%A7a%20entre%20publicidade%20e%20propaganda%3F&text=A%20publicidade%20%C3%A9%20a%20comunica%C3%A7%C 3%A3o,divulgar%20ideias%2C%20pensamentos%20e%20causas. Acesso 17/10/2020 Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=b7Q84aa8XNQ Analise o anuncio abaixo: A) Quais são os intertextos presentes nos anuncios? _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ Comente sobre a parte verbal dos anúncios publicitários. _________________________ _________________________ _________________________ _________________________ http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI174863-16370,00 BOMBRIL+USA+ELEICOES+COMO+MOTE+PARA+PROPAGANDA.html https://www.bombril.com.br/sobre/campanhas Leitura de trechos dos capítulos 14 e 15 do livro didático. Referências: AMARAL, Emília et al. Novas Palavras. 2º ed. São Paulo: FTD, 2013. V2. CEREJA, William; VIANA, Carolina Dias; DAMIEN, Christiane. Português Contemporâneo: diálogo, reflexão e uso. 1°ed. São Paulo: Saraiva, 2017. V. 2 Se p Se puderem, pesquisem e assistam vídeos explicativos sobre os complementos verbais, especialmente: https://www.youtube.com/watch?v=_9p4YGu26XI https://www.youtube.com/watch?v=XSlY3NKDw1Y https://www.youtube.com/watch?v=wpCTV8F20as https://www.outube.com/watch?v=tn2LgYf8WAY ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 2 º Ano do Ensino Médio novembro ( ) Nome da Escola: EE MILITAR DO CORPO DE BOMBEIROS DOM PEDRO II Nome do estudante: Período: ( ) vespertino ( ) matutino Turma 2° ano Atividades: 01– Em se tratando de verbos transitivos, sabemos que estes não possuem sentido por si só, necessitando, portanto de um complemento – objeto direto ou indireto.Com base nesse pressuposto, analise as orações expostas conforme indica o modelo: a) Necessitamos de sua ajuda na pesquisa. Necessitamos – Verbo transitivo indireto/ de sua ajuda – objeto indireto b) O diretor fez as recomendações aos alunos. c) A plateia aplaudiu o artista famoso. d) As encomendas foram entregues aos moradores. e) Marta pegou o livro e entregou ao professor. 2-Distinga o Objeto Indireto do Objeto Direto Preposicionado: 01. Ofendem a ti, sem razão. ______________________________________ 02. Seremos julgados por Deus. ___________________________________ 03. Zeus amou a Afrodite. __________________________________________ 04. Judas traiu a Cristo. ____________________________________________ 05. O Dourado se alimenta de pequenos peixes. ___________|______________ 06. Os tigres despedaçavam-se uns aos outros. ___________________________ IV. Os verbos defectivos são aqueles que apresentam duas formas de mesmo valor. Em geral, essas formas são mais frequentes no particípio. V. Quase sempre faltam as formas rizotônicas dos verbos defectivos. Chama-se rizotônica a forma verbal que tem a sílaba tônica no radical. a) II e IV. b) I, III e V. c) I, II e V. d) II, III e IV. e) II e V. Atividades: MEIO AMBIENTE Atividades. 1- Qual é a problemática analisada nesta propaganda abaixo? 2- A imagem faz a releitura em outra já existente qual é? 3- Porque foi escolhido este órgão do corpo humano para representar o tema desmatamento? http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2 013_uel_port_pdp_monica_martins_portelinha .pdf Pesquisem dois anúncios publicitários e analise os seguintes itens: 1- O publicitário fez uso de imperativos para convencer o consumidor a adquirir o produto? 2- Explorou algum órgão dos sentidos? 3- Fez uso de imagens ou falas de autoridade? 4- Colocou o nome do produto bem à mostra? Repetiu este nome com o intuito de não ser esquecido? 5- Qual o comercial que vocês classificam como o melhor?
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