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cultura sociedade - PROVA

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Pergunta 1
3 / 3 pts
“Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.”
 Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que:
  
Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente.
  
Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais.
  
Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas.
  
apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na sociedade.
  
As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novos atores sociais.
 
Pergunta 2
3 / 3 pts
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
  
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.
  
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
  
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
  
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
  
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
 
Pergunta 3
3 / 3 pts
“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal. “
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser:
  
Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
 
  
Entendidas em separado do meio em que se expressam
 
  
Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
 
  
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
 
  
Desassociadas da cultura aonde se expressam.
 
 
Pergunta 4
3 / 3 pts
“Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.”
Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível afirmar que:
  
Não há diferenças entre conceitos nas Ciências humanas e sociais, e nas Ciências naturais e exatas, visto estarem associados ao paradigma científico, que é universal.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas).
  
As Ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão.
  
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a mesma precisão que os conceitos das Ciências naturais ou exatas, por isso mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas garantidoras de sua precisão.
  
Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser apresentados de forma diferente.
 
Pergunta 5
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“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
  
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
 
  
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
 
  
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
 
  
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
 
  
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
 
 
Pergunta 6
3 / 3 pts
“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”.
Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:
  
Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais,
  
Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
  
As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.
  
A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.
  
Todas as Ciências têm a mesma metodologia.
 
Pergunta 7
3 / 3 pts
“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993);ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
  
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
  
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
  
Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
  
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
  
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
 
Pergunta 8
3 / 3 pts
“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:
  
Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
  
Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
  
Na forma como as mesmas organizam a sua produção.
  
Da organização de suas crenças e suas religiões
  
Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.
 
Pergunta 9
3 / 3 pts
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e consequentemente, das noções de coesão social e individualização.”
 Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:
  
Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades.
  
Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia.
  
O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.
  
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia.
  
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
 
Pergunta 10
3 / 3 pts
“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:
  
Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
 
  
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
 
  
Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
 
  
Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
 
  
Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.

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