Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1) Por que não podemos dizer que uma espécie é (perfeitamente) adaptada ao seu ambiente? Será que nós humanos somos perfeitamente adaptados ao hábito bipedal? (3 pontos, 130 palavras) Não podemos afirmar isto pois a seleção natural é um processo sem fim, pois as variações benéficas podem continuar surgindo e o ambiente está sempre mudando. Características vantajosas agora podem vir a se tornar desvantajosas por surgimento de outras, ou por mudança do ambiente. Além disso, a interação entre espécies também é um fator variante, já que espécies surgem e infelizmente são extintas, mudando as cadeias, e assim as vantagens ou desvantagens de uma sobre a outra. A mudança do habito quadrupedal para o bipedal foi uma melhora do ponto de vista energético, e futuramente modificou todo o esqueleto da espécie humana. Porém, é provável que esta adaptação não esteja “completa”, já que vemos doenças ósseas exclusivas da nossa espécie e que são reflexos do hábito bipedal. 2) Qual a importância das mutações para a diversidade dos seres vivos? Explique como funciona a relação entre mutação e adaptação. Dê exemplo. (1 ponto, 70 palavras) As mutações são variações genéticas que conferem variabilidade aos indivíduos de uma mesma espécie e podem favorecer à adaptação dos seres nos ambientes em que vivem, proporcionando a chance destes propagarem a nova característica. Pode-se exemplificar usando o molusco, que em algum momento apresentou a mutação da cor marrom. Esta variação permitiu um melhor disfarce nas areias diminuindo as chances de ser predado, sendo então mais adaptado neste ambeinte. 3) Por que a sistemática filogenética é a única forma natural de classificarmos os seres vivos? (3 pontos, 130 palavras) A sistemática filogenética reflete de forma lógica o “surgimento” das diferentes espécies, apontando as características oportunas para o autor e então buscando um ancestral comum entre as espécies que estão sendo estudadas no momento. Estas são capazes de seguir o padrão de descendência e ancestralidade comum da árvore filogenética da espécie, dando assim poder de previsibilidade necessário para ser um sistema científico. É natural que tenha sido formulada dessa forma, pois segue a história evolutiva de cada grupo taxonômico, ou seja, cada grupamento da diversidade biológica apresenta um ancestral comum e então seus descendentes, formando grupamentos de tamanhos diferentes, onde o maior, logicamente inclui toda a diversidade biológica, e seguindo os ramos, determinando os grupos taxonômicos até que chegue as espécies. 4) O que é uma filogenia? Explique a relação com o processo de especiação? (1 ponto, 70 palavras) Podemos dizer que a filogenia é o estudo da história evolutiva e o relacionamento evolucionário entre grupos de organismos, ou seja, indivíduos presentes no ambiente hoje e a linha que traça suas histórias até um ancestral comum. Com a filogenia podemos determinar em que ponto se deu o isolamento e consequente especiação dos indivíduos, assim ramificando a árvore e formando duas espécies que podem possuir características compartilhadas e características diferentes. 5) O que é classificação biológica? Qual o seu objetivo? Qual a importância de Lineu para a classificação dos organismos? (2 pontos, 130 palavras) A classificação biológica é um método que categoriza os seres vivos de acordo com “códigos” e características associadas aos membros de determinado grupo. Assim, temos uma padronização e facilitação de troca de informações, podendo ser considerada uma linguagem da biodiversidade. A taxonomia tem portanto, objetivo de organizar e padronizar, democratizando e facilitando o estudo dos indivíduos e suas origens evolutivas. Foi Lineu quem notou a necessidade de um novo sistema de classificação devido à complexidade e falta de praticidade e estabilidade do antigo sistema. Assim, criou o sistema lineano onde a descrição de uma espécie é publicada em artigo científico associando um binômio a um autor e um tipo, que então é depositado num museu e fica disponível para outros cientistas comprovarem e contribuírem com a descoberta.
Compartilhar