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A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Acadêmicos: Bruno, Semíramis, Girleide, Geyzza, Júlia, Klebisa, Matheus. Docente: Karina Negromonte. Curso: Enfermagem Disciplina: Educação ambiental. O abastecimento público de água em termos de quantidade e qualidade é uma preocupação crescente da humanidade, em função da escassez do recurso água e da deterioração da qualidade dos mananciais. Segundo a Declaração Universal dos Direitos da Água, “o direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no artigo 30 da Declaração Universal dos Direitos do Homem” (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2000). É fato que as atividades humanas, respaldadas em um estilo de vida e desenvolvimento, têm determinado alterações significativas no meio ambiente, influenciando a disponibilidade de uma série de recursos. A água, em alguns territórios, tem-se tornado um recurso escasso e com qualidade comprometida. No Brasil, os potenciais de água doce são extremamente favoráveis para os diversos usos; no entanto, as características de recurso natural renovável, em várias regiões do país, têm sido drasticamente afetadas. Os processos de urbanização, de industrialização e de produção agrícola não têm levado em conta a capacidade de suporte dos ecossistemas (REBOUÇAS, 1997). A qualidade da água tem sido comprometida desde o manancial, pelo lançamento de efluentes e resíduos, o que exige investimento nas estações de tratamento de água (ETAs) e alterações na dosagem de produtos para se garantir a qualidade da água na saída das estações. Estação de tratamento de água de Belo Jardim. Fotos realizadas com drone e cedidas pela Compesa. No entanto, tem-se verificado que a qualidade da água decai no sistema de distribuição pela intermitência do serviço, pela baixa cobertura da população com sistema público de esgotamento sanitário, pela obsolescência da rede de distribuição e pela manutenção deficiente, entre outros. Nos domicílios, os níveis de contaminação elevam-se pela precariedade das instalações hidráulico-sanitárias, pela falta de manutenção dos reservatórios e pelo manuseio inadequado da água. Tudo isso faz com que a água fique com sua qualidade comprometida e desta forma compromete também a saúde e qualidade de vida daqueles que a usam. TRATAMENTO DE ESGOSTOS Tratar o esgoto doméstico é importante porque tem impactos diretos na saúde das famílias e do planeta. Toda a água que é usada no dia a dia da casa, em torneiras e vasos sanitários, deve passar pelas etapas de tratamento de esgoto antes de retornar à natureza. Esse processo de tratamento de esgoto é realizado por Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e no estado de Pernambuco a empresa responsável por este serviço é a compesa. As ETEs são os espaços projetados para realizar as diferentes etapas desse tratamento, que podem variar de acordo com as características e necessidades de cada município. Estação de tratamento de esgoto localizada no município de Tacaimbó. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS A disponibilidade de água deve ser garantida pela preservação da quantidade e qualidade desse recurso. Intensos usos do solo, como a disposição final de resíduos sólidos urbanos (DRS), podem influenciar na qualidade das águas, representando risco à saúde da população e ao meio ambiente (ROWE & CARDOSO, 2009) O gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos é um dos maiores problemas do Brasil; ou seja, verifica-se um manejo realizado sem critérios técnicos, sem previsão de processos que fomentem a redução, a reutilização e a reciclagem dos resíduos sólidos, bem como uma disposição ambientalmente adequada para os rejeitos (FUNASA, 2015). Essa situação é confirmada pela quantidade de municípios no país (46%) que ainda possuem lixões, áreas nas quais os resíduos são depositados no solo sem qualquer tratamento ou medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública (SNSA, 2017). Muitos desses lixões liberam chorume (líquido preto contaminante) que comprometem os lençóis freáticos, caso não seja tratado. Este líquido é formado pela mistura de água, com outros inúmeros resíduos que vão para o lixo. Despejo de chorume no solo GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O manejo dos resíduos de serviços de saúde é o conjunto de ações voltadas ao gerenciamento dos resíduos gerados. Deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: 1 – Segregação 2 – Acondicionamento 3 – Identificação 4 - Transporte Interno 5 - Armazenamento Temporário 6 – Tratamento 7 - Armazenamento Externo 8 – Coleta e Transporte Externos 9 - Disposição Final Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou, como é mais comumente denominado, lixo hospitalar, podem tornar-se um problema de saúde pública, devido principalmente à falta de informações da população sobre suas particularidades, ocasionando riscos à saúde. Empresa de coleta do lixo hospitalar REFERÊNCIAS https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_controle_qualidade_agua.pdf https://www.scielo.br/pdf/esa/v23n5/1809-4457-esa-23-05-871.pdf https://blog.brkambiental.com.br/etapas-tratamento-de-esgoto/ http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm