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Territorialidade e Cuidado em Saúde Mental

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Podemos compreender a territorialidade como uma espécie de ponto de referência cultural onde é possível a vivencia com os outros em determinado período de tempo, consideramos que a construção cotidiana de novas relações socias ocorre nesse espaço, com o aprendizado da convivência com a diferença e isso, possivelmente, contribui para a diminuição dos preconceitos. Essa temática insere os CAPS como campo de estudo apontam para precariedade das ações territórios e, consequentemente, para a necessidade da aproximação do serviço à comunidade.
Toda sociedade e todo homem têm uma vida cotidiana, independente da sua ocupação na divisão social do trabalho. Portanto, a vida cotidiana é a vida do indivíduo, que já nasce inserido em uma cotidianidade e adquire com o seu amadurecimento todas as habilidades imprescindíveis para vivencia junta à sociedade.
O território como possibilidade de cuidado refere-se à compreensão de território como um potencializador de ações de cuidado à pessoa com transtorno mental ou seja possibilita um cuidado na medida em que permite uma prática terapêutica, a possibilidade de que as ações territoriais se tornem habituais nos CAPS, pois são elas que fornecem o sentido para o trabalho cotidiano do serviço contudo, não basta a existência do serviço territorial e o mesmo não promove intervenções nos espaços de vida das pessoas, pois é ali que o sofrimento está implicado, por este motivo é necessário conhecer o território, pois conhecer o mesmo significa saber utilizar os seus recursos a fim de fornecer respostas mais adequadas e individualizadas aos usuários, para isso acontecer é preciso ultrapassar os muros do CAPS e ir ao encontro do que é real na vida das pessoas, é ali que as respostas às necessidades devem ser comtempladas.

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