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Plexo Braquial


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Plexo Braquial e suas principais lesões
O plexo braquial é formado pelas raízes C5, C6, C7, C8 e T1. Os ramos de C5 e C6 unem-se para formam o tronco superior, o C7 dá origem ao tronco médio e C8 e T1 unem-se para formar o tronco inferior. Do tronco superior sai sobre os escalenos o nervo frênico. Do tronco superior também sai o nervo supra- escapular. Os troncos originam os cordões lateral, medial e posterior e desses cordões originam-se basicamente todos os nervos periféricos dos membros superiores. 
A lesão do plexo braquial é comum em adultos, principalmente por acidentes de moto, onde ocorre distensão dos nervos e muitas vezes a lesão. Se não há retorno das funções em até seis meses após a lesão a recuperação para retorno do estado anterior é complicado e ganhos de movimento podem ser obtidos muitas vezes com transferências musculares. Se diagnosticado precocemente e se for de indicação cirúrgica a reconstrução da anatomia dos nervos pode trazer o retorno das funções.
Plexo Braquial 					Lesão do Plexo Braquial
Uma das lesões que se pode dar no plexo braquial é a paralisia de Erb, que é a forma mais comum de lesão. Caracterizada pelos danos às raízes nervosos superiores (C5 e C6) do plexo braquial, onde ocorrerá paralisia de todos os músculos inervados por essas raies, como: deltóide, supinador do antebraço, braquial, braquiorradial, supra-espinhoso, infra-espinhoso e bíceps. Se os músculos rombóides, elevador da escápula e serrátil anterior estiverem envolvidos é mau sinal de prognóstico, visto que esses músculos são inervados por nervos que saem diretamente das raízes nervosas (escapular dorsal e torácico longo) e a sutura nervosa nessa região é complexa e de maus resultados. Na paralisia de Erb o membro superior encontra-se hipotônico, pendente ao lado do corpo em adução, rodado medialmente, com o antebraço pronado e estendido. A função da mão fica preservada. 
Imagem retirada do youtube, Daniel sofreu um acidente que causou lesão do plexo braquial, no vídeo ele mostra os movimentos que consegue fazer, suas limitações e perdas de movimento.
A paralisia de Klumpke ocorre com menor freqüência. Trata-se de danos as raízes nervosas inferiores (C7, C8, T1) do plexo braquial. Nesse caso, os músculos afetados são os flexores do pulso e dedos e os músculos intrínsecos da mão. Logo, a motricidade do braço e antebraço é mantida. Enquanto que a mão aparenta fraqueza muscular e déficit sensitivo na porção média e medial do antebraço e da mão.
A paralisia de Erb-Klumpke é rara e com difícil determinação da localização exata da lesão anatômica. A lesão afetará todo o braço, que se encontra completamente flácido.
A manifestação clínica como atrofia, hipomobilidade, edema, hematomas são indicativas. A eletroneuromiografia e ressonância magnética podem ser utilizadas principalmente nos três primeiros meses objetivando localizar a lesão e definir o grau de envolvimento dos nervos. O tratamento deve seguir orientação médica e a reconstrução cirúrgica do plexo e transferências musculares podem auxiliar a recuperação. 
A principal lesão do plexo braquial é a Paralisia Braquial Perinatal, também conhecida como Paralisia Braquial Obstétrica, bem frequente em bebês na hora do parto. Esta tem como definição a incapacidade que ocorre no período perinatal e resulta em paralisia ou paresia flácida (paresia seria a redução da força e paralisia ausência de contração muscular), associada ou não à perda de sensibilidade no membro afetado. 
Existe uma taxa de três a cada cem mil nascidos com está lesão, alguns especialistas acreditam que a grande causa desta paralisia ocorre durante o parto no que se pode chamar de Distócia de ombro, ou seja, o ombro fica preso na região pélvica e acaba acarretando um estiramento do plexo braquial pela má posição do ombro da criança durante o momento do parto. Porém há controvérsias, pois sabe-se que ocorre a paralisia braquial até mesmo em partos não traumáticos, sendo assim a melhor explicação seria por forças propulsoras materna ou até mesmo pelo movimento de rotação deficiente do feto, que pode levar a um comprometimento do plexo braquial, por este motivo utiliza-se mais o termo perinatal, pois nem sempre esta lesão irá ocorrer somente no momento do parto e sim ocorrido em momentos antes. 
Crianças com paralisia braquial perinatal vão apresentar fraqueza muscular, um desalinhamento postural, pois vai utilizar compensações especialmente pela falta dessa motricidade de um dos lados do membro, atrofia e hipotrofia (porque se a musculatura não é enervada ela vai atrofiar), Dificuldade nas transferências posturais (Dificuldade de transferir o peso para o membro) e por fim também terá dificuldade nas funções do membro superior (como lançar, empurrar e alcançar). 
A paralisia braquial pode ser classificada de acordo com a gravidade da lesão, podendo classificar a lesão nervosa periférica como Neuropraxia (o comprometimento esta mais na bainha de mielina) onde a lesão não é tão grave, pois o citoesqueleto acaba sendo preservado. Pode ser classificada como Axonotmese (lesão na bainha de mielina e no axônio, ocorrendo que se chama de degeneração walleriana), neste o proagnóstico é melhor do que na classificação Neurotmeses, pois o citoesqueleto ainda se mantém preservado, quando o crescimento neuronal ocorrer ele ira saber qual caminho percorrer, diferente da Neurotmeses que é uma lesão total, onde o citoesqueleto não é preservado, sendo assim o crescimento não será de forma normal, sendo necessária uma cirurgia. 
Na classificação de acordo com os componentes do plexo braquial que foram lesionados, pode-se nomea-los como Paralisia de Erb-Duchene, onde compromete principalmente as raízes C5, C6 em alguns casos a C7 e o quadro clinico será de paralisia alta da porção superior e média do plexo braquial, sendo uma das lesões mais comuns de 80% a 90% dos casos. O membro superior vai se encontrar em adução, rotação interna, extensão do cotovelo e pronação, porém os movimentos de punho e mão vão estar preservados e um sinal clássico de observar em crianças com Duchene é a mão em gorjeta 
Tanto da primeira lesão mencionado no inicio da resenha, paralisia de Erb-Klumpke quanto na Erb-Duchene, o diagnóstico pode ser clinico pela própria história do parto, por exame radiológico que ajuda na consumação do diagnóstico e pela eletroneuromiografia especialmente para identificar a gravidade de lesão também citadas anteriormente. 
As maiorias das crianças apresentam uma recuperação espontânea por volta dos três a quatro meses de idade, com alguns fatores que estão relacionados com essa melhora, pode-se citar a extensão da lesão a gravidade, lesões do plexo superior são menos graves, paralisia totais, então esta que tem uma Neurotmese traz um pobre prognóstico com o tratamento conservador e a não recuperação da função antigravitacinal do bíceps, ou seja, grau três entre os três aos seis meses de idade é um indicador de um pobre prognóstico, com isso a recuperação não será tão boa. 
Por fim, ao falar sobre tratamento para essas lesões, são necessários diversos profissionais para compor uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar como o fisioterapeuta, pois a fisioterapia é de extrema importância para manter o arco de movimento, manter a viabilidade muscular e na reeducação e treino muscular após o ato cirúrgico se esse for necessário, também são necessários terapeutas ocupacionais, ortopedistas e neuropediatras por exemplo. Então todos esses profissionais vão ser essenciais no manejo e no tratamento dessas crianças.
Representação das lesões tratadas na resenha 
(Paralisia de Erb-Duchene e Erb-Kumplke) 
Relato de lesão do plexo braquial por acidente de moto 
Referências: 
Artigo de revisão:
- Paralisia obstétrica de plexo braquial: revisão da literatura
http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/839.pdf
- LESÕES TRAUMÁTICAS DE PLEXO BRAQUIAL
https://abrafin.org.br/wp-content/uploads/2015/01/LESOES_TRAUM%c3%81TICAS.pdf
Vídeos de auxílio: 
- Canal: e-Ortopedia
https://www.youtube.com/watch?v=ymQZOQMUcn0- Canal: João Paulo Alcides 
https://www.youtube.com/watch?v=Yz5bWZq78nI
- Canal: Praticando Fisioterapia 
https://www.youtube.com/watch?v=SIoKxnkIFX4
- Canal: OrthoEduca . org
https://www.youtube.com/watch?v=Ul_jLApg8AI
- Canal: Julio Pereira – Neurocirurgião 
https://www.youtube.com/watch?v=lCWRcvjRNEM
Links de site de referencia 
https://slideplayer.com.br/slide/14322106/
https://www.fisiolar.pt/index.php/pt/blog-saude/saude/paralisia-obstetrica-lesao-do-plexo-braquial
https://cerdiamantina.com.br/fisioterapia-informa-voce-sabe-o-que-e-paralisia-braquial-obstetrica-pbo/
https://www.news-medical.net/health/Erb-Duchenne-and-Dejerine-Klumpke-(Portuguese).aspx
link da imagem sobre Daniel:
https://www.youtube.com/watch?v=D_FaNAIC1Yc
Comentário de relato do acidente da Talita Arnaut:
https://www.youtube.com/watch?v=Ph39259mudE

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