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1 Fundamentação filosófica do tratamento endodôntico

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Endodontia
24/08/2020
@odontolory
Aula 1
Fundamentação filosófica do tratamento endodôntico
 
1
Fundamentação filosófica do tratamento endodôntico – @odontolory
Livro: LOPES, H. P; SIQUEIRA JR., F. Endodontia: Biologia e Técnica. 4. ed. Elsevier, 2015.24 de agosto de 2020
A endodontia é o campo da Odontologia que estuda a morfologia da cavidade pulpar, a fisiologia e a patologia da polpa dental, bem como a prevenção e o tratamento das alterações pulpares e de suas repercussões sobre os tecidos periapicais. SOARES: GOLDBERG,2002.
A cavidade pulpar coronária ou radicular é invadida por fatores químicos, físicos ou biológicos deve-se intervir.
Mecânica – Mecanizada (rotatória) – Química.
Condições endodônticas que requerem tratamento
Conceitos
Biopulpectomia: Tratamento em polpa vida de dentes não infectados. 
Pulpectomia: Tratamento da polpa.
Necropulpectomia: Tratamento endodôntico radical com dor contínua, com ou sem lesão periradicular.
São abordagens diferentes com o mesmo objetivo = o sucesso.
Fatores físicos: bruxismo, apertamento, força, trauma, uso de turbina sem refrigeração.
Fatores químicos: ácido fosfórico por um tempo maior, cavidade de média para profunda por exemplo. Vai até intervir com uma biopulpectomia.
Fatores biológicos: cárie, rompimento do esmalte.
Esses três fatores são as causas da inflamação pulpar = PULPITE.
Existem dois tipos de pulpite – REVERSÍVEL e IRREVERSÍVEL.
Tratamento endodôntico conservador: proteção pulpar direta (exposição pulpar acidental) protege com hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e restaura com resina, pulpotomia que é a remoção da polpa coronária sem mexer na polpa radicular.
Proteção pulpar indireta: faz através de procedimentos indiretos restauradores. Para cavidades MÉDIAS e PROFUNDAS que precisam da técnica sanduiche, uma camada de cimento de hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e resina composta restaurando. Se for MÉDIA – hidróxido de cálcio, uma camada fina de ionômero de vidro e a resina composta.
Proteção pulpar direta: feito com exposições pequenas acidentais e ausência de contaminação. Na proteção pulpar utiliza-se o pó de hidróxido de cálcio, cimento de hidróxido de cálcio e o ionômero de vidro como material restaurador provisório, aguarda 45 dias e ver se o paciente precisa de uma Biopulpectomia.
Hidróxido de cálcio é o protetor pulpar indicado.
Pulpotomia: remoção da polpa coronária, não é tratamento definitivo mas pode ser feito nas urgências, quando o paciente é jovem com ausência de contaminação, tem-se a apicogêse, manutenção da poupa radicular e a polpa coronária para permitir a completa formação radicular.
 
OBS: Nesse procedimento não penetra lima, trabalha com soro fisiológico e água de cal, não se utiliza hipoclorito de sódio porque ele vai matar a polpa, então tem que ser usado soluções compatíveis.
Tratamento endodôntico radical
Biopulpectomia· Pulpite irreversível
· Fracasso do tratamento conservador as vezes é o que leva fazer o tratamento endodôntico, as vezes pode ser feito o tratamento eletivo.
 
· Periodontal
· Protética
· Cirúrgica
Biopulpectomia eletiva – periodontal
Biopupectomia eletiva – protética
Biopulpectomia eletiva - cirúrgica
Tratamento endodôntico
Sessão única X duas sessões
É importante ter:
Boas aberturas
Bom preparo químico e mecânico
Boa observação da anatomia
Bom diâmetro
Que o dente tenha vida longa dentro da arcada dentária do paciente.
Biopulpectomia – caráter profilático
Prevenção do desenvolvimento de uma lesão
 
Deve-se unir todos os sinais e sintomas para o tratamento
Obs: Na primeira imagem não há necessidade de endo, já a segunda sim.
O diagnóstico é preponderante para o tratamento – boas radiografias.
Polpa vital: se defende da invasão bacteriana por meio da inflamação.
Terço apical: sistema de canais radiculares
Quando se tem exposição pulpar a infecção se restringe à superfície exposta
Polpa mais profunda não está infectada, apenas inflamada tem-se a ideia da proteção pulpar direta ou indireta, mas quando não é tratada a bactéria continua seu trajeto de entrada e destruição ocorrendo a necrose.
Polpa vital
Se a polpa inflamada não tratada, ocorre necrose pulpar.
Polpa necrosada
Toda a cavidade pulpar torna-se infectada
Infecção atinge os tecidos perirradiculares – lesão perirradicular.
Biopulpectomia – fazendo-se um tratamento correto tem um reparo tecidual e uma ausência de microrganismo com substâncias compatíveis que vão ajudar manter o tecido perirradicular normal com reparo do tecido.
São mais de 1000 espécies bacterianas na cavidade oral promovendo um alto risco de contaminação tendo a obrigação de mudar as estratégias não podendo levar microrganismo para o interior do sistema de canais radiculares. E eliminar microrganismo já existentes na porção superficial do tecido pulpar exposto.
A parte superior é a mais contaminada devendo começar por cima e ir até em baixo. Fazendo uma limpeza de preparo crowndown (de coroa para raiz) limpando progressivamente eliminando os microrganismos.
Estratégias
Esterilização de todo instrumental
Limas
Caneta
Instrumentais
Os que não pode esterilizar, será usado álcool 70%
Preparo do dente
Remoção de cárie, placa bacteriana, cálculo, hiperplasia, gengival, profilaxia. 
Antissepsia da cavidade bucal com bochecho em solução antisséptica como a clorexidina 0,02%.
Isolamento absoluto
Isolamento do campo operatório
Descontaminação do campo operatório com álcool 70%.
Tratamento endodôntico
Abertura de acordo com a anatomia do dente.
Preparo biomecânico: irrigação da câmara pulpar (limpeza, na biopulpectomia é matar essa polpa
Preparo químico e mecânico: Limagem com ação mecânica de fluxo e refluxo com sugador na seringa ou pontas de ultrassom.
Pulpectomia: Inflamação do tecido adjacente à poupa, um corte da polpa, removendo a polpa e terminar de limpar com a solução irrigadora onde a lima não consegue penetrar no sistema de canais radiculares dissolvendo a polpa.
Procedimentos clínicos devem ser realizados com o intuito de minimizar essa inflamação com o uso de instrumentos, soluções irrigadoras, medicações intracanais.
Tratamento endodôntico de dentes não vitais
Em dentes não vitais tem presença de microrganismos nos canais, o tratamento é matar, eliminar ou reduzir ao maximo a infecção endodôntica. Com o tratamento radical da neccropulpectomia.
Considerar todo dente ccom polpa necrosada infectado, mesmo tratamento para os dentes necrosados com ou sem lesão perirradicular, independente de imagens radiográficas de alteração patológica periradicular.
Sistema de canais radiculares
Preparo químico-mecânico no (s) canal (is) principal (is)
Contaminação em todo sistema de canais radiculares, eliminação ou redução ao máximo da infecção endodôntica.
Considera-se sucesso quando não se tem mais lesão visível radiograficamento nem pela tomografia computadorizada.
Complexo dentino-pulpar
Túbulos dentinários intectados
Tem que ser feito a eliminação ou redução ao máximo da innfecção endodôntica.
Fase de preparo químico-mecânico
Instrumentos + substância irrigadora
Fase de desinnfecção
Medicação intracanal (feita com uma agulha super fina a base de pasta de hidróxido de cálcio para fazer a descontaminação)
Obturação (caso esteja pronto)
Otimização da desinfecção pós preparo químico-mecânico
Manobras de efeito mediato:
Medicação intracanal
Manobras de efeito imediato:
Clorexidina
MTDA
Ativação ultra-sônica do NaOCI (PUI)
Laser e terapia fotodinâmica (PDT)
Para o sucesso na endodontia tem que passar por várias fases como:
Diagnóstico
Cirurgia de acesso: bio ou necro
Preparo químico-mecânico
Fase de desinfecção: medicação intracanal ou não.
Obturação
Proservação: acompanhamento do paciente.

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