Bases para supositórios

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Bases para supositórios. 
Tipos de bases e características físico-químicas. 
1- Base de manteiga de cacau: Não contém emulsificantes, por isso não absorve quantidade de água significativo; insolúvel em água e ligeiramente solúvel em álcool e solúvel em álcool absoluto em ebulição; adição de fármacos como hidrato de cloro, fenol e timol reduzem seu ponto de fusão; surfactantes iônicos reduzem a estabilidade durante o armazenamento. 
2- Bases de gelatina glicerinada: Glicerina+ gelatina+ água. Utilizadas com pouca frequência (muitas desvantagens e de difícil preparo); consistência elástica e suave o que a torna apropriada para uso vaginal e não retal; suscetíveis ao crescimento de bactérias e fundos (deve conter conservante como metilparabeno 0,18% e propilparabeno 0,02%); recomendados para liberação de agentes antimicrobianos locais.
3- Bases de polietilenoglicol: São uma mistura de polímeros. Liberam substâncias tanto lipofílicas quando hidrofílicas; ponto de fusão facilmente controlado; temperatura e armazenamento monitorados; incompatíveis com uma extensa lista de fármacos; interagem com poliestireno (plástico usado frequentemente nos recipientes de dispensação);
4- Bases dispersíveis em água ou surfactantes: Uso de surfactantes não iônicos. Não são muitos usadas na manipulação (difícil de formular); dispersam-se rapidamente nos fluídos das cavidades corporais.
5- Supositórios em comprimidos ou insertes (vaginais): Preparados por compressão de materiais pulverizados ou encapsulação por gelatina mole. Adequados para fármacos termolábeis ou grande proporção de compostos insolúveis; possibilita obter várias formas e tamanhos; diluente quase sempre é lactose combinada com agente desintegrante, um dispersante e um lubrificante; liberação do fármaco é complexo e imprevisível.