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E-book linhas de credito Maratona CRP

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CONTEÚDO ABORDANDO AS DEMAIS LINHAS DE CRÉDITO 
DISPONÍVEIS PARA PEQUENOS, MEDIOS E GRANDES 
PRODUTORES RURAIS NÃO ENQUADRADOS NO PRONAF.
 
CONTEÚDO ABORDANDO AS DEMAIS LINHAS DE CRÉDITO 
DISPONÍVEIS PARA PEQUENOS, MEDIOS E GRANDES 
PRODUTORES RURAIS NÃO ENQUADRADOS NO PRONAF.
MATERIAL DE APOIO 
 
CONTEÚDO ABORDANDO AS DEMAIS LINHAS DE CRÉDITO 
DISPONÍVEIS PARA PEQUENOS, MEDIOS E GRANDES 
PRODUTORES RURAIS NÃO ENQUADRADOS NO PRONAF. 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO DO FACILITADOR ..................................................................................................................................... 03 
APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................................... 03 
A NOVA REALIDADE PARA O PROFISSIONAL MODERNO DE AGRARIAS ............................................................................. 04 
INTRODUÇÃO AO CRÉDITO RURAL ..................................................................................................................................... 05 
SISTEMA NACIONAL DE CRÉDITO RURAL ........................................................................................................................... 07 
FINALIDADES DO CRÉDITO ................................................................................................................................................ 09 
PROGRAMA DE INVESTIMENTO COM RECURSOS DO BNDES ............................................................................................ 13 
GARANTIAS ......................................................................................................................................................................... 29 
PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGROPECUARIA - PROAGRO............................................................................ 31 
ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL ............................................................................................................................................. 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PRÁTICO ABORDANDO AS LINHAS DE CRÉDITO DISPONIVEIS PARA OS DEMAIS 
PRODUTORES RURAIS NÃO ENQUADRADOS NO PRONAF. 
 
 
 
 
 
Sou ZANATA SILVA 
Zootecnia
Cáceres
Estado de 
2006 trabalhando na Empaer
Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural) 
elaboração de 
carreira pública 
onde pedi exoneração para me dedicar 
ser o agente da mudança na vida d
ser o elo de ligação entre o produtor rural e as instituições
12 anos após iniciar meus primeiros trabalhos como projetista início mais uma fase na minha 
missão de vida que é de ser o agente de mudança não só na vida d
também ser o agente de mudança na vida de profissionais 
segmento do agronegócio que apenas na safra 18/19 movimentará mais de 180 bilhões de Reais. 
Nessa nova fase depois de uma Pôs graduação em mentoria pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) 
início um curso 100% online e prático,
atuar nesse segmento de mercado altamente produtivo porem com pouca mão de obra qualificada, 
ramo que não é mais dominado pelos tradicionais profissionais de agrarias (Eng. Agrônomo, Eng. 
Agrícola, Eng. Florestal, Médico Veterinário
surgem oportunidades pelas novas linhas de créditos disponíveis 
oportunidade para profissionais como
mercado esse que a cada novo plano safra apresenta possibilidades infinitas de captação de 
recursos para projetos nas áreas de energia renovável e inovação tecnológica no meio rural.
 
 
 
 
 O Manual Prático traz um conteúdo abordando as linh
médios e grandes produtores não enquadrados no PRONAF 
de pdf estruturado para oferecer aos alunos que querem atuar nesse segmento do mercado, os 
conceitos operacionais teórico qu
profissional que deseja atuar neste mercado
É um curso que dará conhecimento ao 
integralidade da propriedade rural em parceria com o pro
a melhoria nas condições de produção e de vida da família Rural
conscientizar ao aluno deste curso de que dependera apenas dele com uma posição de absorver o 
máximo de conhecimento e uma po
Também é importante ter consciência de que toda propriedade rural está inserida em uma relação 
histórica e cotidiana com outras propriedades rurais com outros atores sociais locais. Por isso, 
APRESENTAÇÃO DO F
APRESENTAÇÃO DO CURSO
3 
ZANATA SILVA Técnico em Agropecuária com habilitação em 
Zootecnia formado em 2000 pela Escola 
Cáceres, Engenheiro Agrônomo formado em 2005 pela 
stado de Mato Grosso UNEMAT, comecei minha vida pro
2006 trabalhando na Empaer/MT (Empresa Mato
Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural) 
elaboração de projetos, em 2008 através de concurso 
carreira pública como Engenheiro Agrônomo,
onde pedi exoneração para me dedicar ao meu projeto de vida que é 
ser o agente da mudança na vida de produtores rurais, onde nesses 5 anos venho me dedicado em 
ser o elo de ligação entre o produtor rural e as instituições financeiras que operam o cre
12 anos após iniciar meus primeiros trabalhos como projetista início mais uma fase na minha 
ser o agente de mudança não só na vida de
também ser o agente de mudança na vida de profissionais que que
segmento do agronegócio que apenas na safra 18/19 movimentará mais de 180 bilhões de Reais. 
Nessa nova fase depois de uma Pôs graduação em mentoria pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) 
e prático, e uma mentoria direcionado para profissionais
atuar nesse segmento de mercado altamente produtivo porem com pouca mão de obra qualificada, 
ramo que não é mais dominado pelos tradicionais profissionais de agrarias (Eng. Agrônomo, Eng. 
Veterinário, Zootecnista e Tec. de nível médio
oportunidades pelas novas linhas de créditos disponíveis para serem 
para profissionais como (Biólogos, Eng. Ambiental, Eng. de pesca, Eng. 
mercado esse que a cada novo plano safra apresenta possibilidades infinitas de captação de 
recursos para projetos nas áreas de energia renovável e inovação tecnológica no meio rural.
traz um conteúdo abordando as linhas de creditos disponíveis para pequenos, 
médios e grandes produtores não enquadrados no PRONAF é pensado e desenvolvido em formato 
para oferecer aos alunos que querem atuar nesse segmento do mercado, os 
onceitos operacionais teórico que proporciona e amplia o horizonte de conhecimentos do 
profissional que deseja atuar neste mercado. 
dará conhecimento ao profissional que atuara nesta área 
integralidade da propriedade rural em parceria com o produtor, propondo alternativas viáveis para 
a melhoria nas condições de produção e de vida da família Rural, 
conscientizar ao aluno deste curso de que dependera apenas dele com uma posição de absorver o 
máximo de conhecimento e uma postura coerente, respeitosa e eficiente para com o produtor. 
Também é importante ter consciência de que toda propriedade rural está inserida em uma relação 
histórica e cotidiana com outras propriedades rurais com outros atores sociais locais. Por isso, 
FACILITADOR 
URSO. 
Agropecuária com habilitação em 
scola Agrotecnica Federal de 
formado em 2005 pela Universidade do 
comecei minha vida profissional em 
(Empresa Mato-grossense de 
Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural) com ASTEC e 
, em 2008 através de concurso ingressei na 
grônomo, onde trabalhei até 2014, 
ao meu projeto de vida que é 
, onde nesses 5 anos venho me dedicado em 
que operam o credito, hoje 
12 anos após iniciar meus primeiros trabalhos como projetista início mais uma fase na minha 
e produtores rurais mais 
que querem empreender nesse 
segmento do agronegócio que apenas na safra 18/19 movimentará mais de 180 bilhões de Reais. 
Nessa nova fase depois de uma Pôs graduação em mentoria pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) 
direcionado para profissionais que querem 
atuar nesse segmento de mercado altamente produtivo porem com pouca mão de obra qualificada, 
ramo que não é mais dominado pelos tradicionais profissionais de agrarias (Eng.Agrônomo, Eng. 
médio), mais que a cada dia 
para serem operadas abrindo 
Eng. Ambiental, Eng. de pesca, Eng. de Energia), 
mercado esse que a cada novo plano safra apresenta possibilidades infinitas de captação de 
recursos para projetos nas áreas de energia renovável e inovação tecnológica no meio rural. 
as de creditos disponíveis para pequenos, 
é pensado e desenvolvido em formato 
para oferecer aos alunos que querem atuar nesse segmento do mercado, os 
e proporciona e amplia o horizonte de conhecimentos do 
 a refletir e a trabalhar na 
dutor, propondo alternativas viáveis para 
, inicialmente, é preciso 
conscientizar ao aluno deste curso de que dependera apenas dele com uma posição de absorver o 
stura coerente, respeitosa e eficiente para com o produtor. 
Também é importante ter consciência de que toda propriedade rural está inserida em uma relação 
histórica e cotidiana com outras propriedades rurais com outros atores sociais locais. Por isso, 
 
 
cumpre dedicar especial atenção a compreender tal dinâmica de forma que
favor tanto como informação útil para a elaboração das proposições quanto como reforçar a sua 
integridade. 
 
 
 
 
Terminar 
se inserir no competitivo mercado de trabalho, mas é preciso muito 
mais para chamar a atenção de um futuro empregador.
querendo te desanimar
200 mil profissionais na área de agrarias
profissional atrativo nesse universo atual 
três a cinco anos de experiência 
agravado por insegurança, medo, imaturidade
profissional, porém nesse curso propo
nicho de mercado pouco explorado e 
nesse curso montei um programa de estruturação 
caminharmos na contramão do que está colocado pelo sistema em se colocar n
profissional. 
 Essa massa de profissionais que é colocada 
de planejamento de carreira ou um plano de ação definido
o emprego, se você assim como eu quer ser o senhor de seu destino e tem essas duas 
competências chaves: Comunicação e relacionamento, estamos no caminh
senhores. Comunicação é a habilidade de se comunicar de modo eficaz e se fazer ser entendido. 
Relacionamento é a habilidade de criar vínculos
sociais, WhatsApp, e-mail, mas nada, r
olho no olho. Assim eu inicie a minha jornada e assim me conheceram
competências e eu conheci muita gente 
eles. Ou seja, cultivo RELACIONAMENTOS.
 
 No trato com o produtor rural c
dizer uma vez que pode ser uma oportunidade única. 
Posturas, decisões, atitudes, tudo isso fala muito sobre você. Cuide do seu Networking
relacionamentos: Visite feiras livres
produtores, dias de campo, etc. Ou seja, esteja em movimento e sendo visto. Não tenha m
expor. Por fim, acredito que o planejamento rural 
movimenta, que se atualiza, mas que é essencialmente orgânico, que sempre será feito 
relacionamento de pessoas. 
 
 
 
A NOVA REALIDADE PARA O
4 
pre dedicar especial atenção a compreender tal dinâmica de forma que
favor tanto como informação útil para a elaboração das proposições quanto como reforçar a sua 
Terminar um curso técnico ou uma graduação vai aj
se inserir no competitivo mercado de trabalho, mas é preciso muito 
mais para chamar a atenção de um futuro empregador.
querendo te desanimar, porem anualmente são formados mais de 
200 mil profissionais na área de agrarias, 
nesse universo atual é necessário, segundo especialistas, um tempo médio de 
de experiência para conseguir vagas com salários mais valorizados
insegurança, medo, imaturidade, pressão e pela falta de compreender seu propósito 
nesse curso proponho uma alternativa para você profissional de atuar 
nicho de mercado pouco explorado e muito seletivo na formação dos profissionais que 
um programa de estruturação para sua carreira profissional
do que está colocado pelo sistema em se colocar n
profissionais que é colocada não tem nenhuma ou pouquíssima 
de planejamento de carreira ou um plano de ação definido, querem ter o emprego e não querem ser 
, se você assim como eu quer ser o senhor de seu destino e tem essas duas 
Comunicação e relacionamento, estamos no caminh
Comunicação é a habilidade de se comunicar de modo eficaz e se fazer ser entendido. 
Relacionamento é a habilidade de criar vínculos. Isso pode ser feito em dias atuais 
as nada, repito, NADA substitui o “tête-à-tête”, o aperto de mão e o 
u inicie a minha jornada e assim me conheceram
competências e eu conheci muita gente que me indica que as indico até
RELACIONAMENTOS. 
No trato com o produtor rural comunicação eficaz é importante
pode ser uma oportunidade única. Dê muita atenção na comunicação não verbal: 
itudes, tudo isso fala muito sobre você. Cuide do seu Networking
livres, visite lojas agropecuárias, reuniões da associação 
, dias de campo, etc. Ou seja, esteja em movimento e sendo visto. Não tenha m
o planejamento rural é muito isso: esse sistema dinâmico, que se 
movimenta, que se atualiza, mas que é essencialmente orgânico, que sempre será feito 
O PROFISSIONAL MODERNO DE A
pre dedicar especial atenção a compreender tal dinâmica de forma que ela seja “usada” a seu 
favor tanto como informação útil para a elaboração das proposições quanto como reforçar a sua 
graduação vai ajudá-lo e muito a 
se inserir no competitivo mercado de trabalho, mas é preciso muito 
mais para chamar a atenção de um futuro empregador. Não estou 
anualmente são formados mais de 
 para você se tornar um 
egundo especialistas, um tempo médio de 
para conseguir vagas com salários mais valorizados. Isso é 
compreender seu propósito 
profissional de atuar em um 
seletivo na formação dos profissionais que nele atuam, 
sua carreira profissional, proponho 
do que está colocado pelo sistema em se colocar no mercado 
não tem nenhuma ou pouquíssima formação 
, querem ter o emprego e não querem ser 
, se você assim como eu quer ser o senhor de seu destino e tem essas duas 
Comunicação e relacionamento, estamos no caminho de sermos os nossos 
Comunicação é a habilidade de se comunicar de modo eficaz e se fazer ser entendido. 
em dias atuais através de redes 
tête”, o aperto de mão e o 
u inicie a minha jornada e assim me conheceram, conhecerão minhas 
até hoje aprendi muito com 
é importante, prepare o que você irá 
atenção na comunicação não verbal: 
itudes, tudo isso fala muito sobre você. Cuide do seu Networking crie novos 
, reuniões da associação de 
, dias de campo, etc. Ou seja, esteja em movimento e sendo visto. Não tenha medo de se 
é muito isso: esse sistema dinâmico, que se 
movimenta, que se atualiza, mas que é essencialmente orgânico, que sempre será feito através do 
AGRARIAS. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 Até pouco tempo, cada segmento da economia 
brasileira era considerado de forma estanque. Assim, a 
área rural era entendida apenas como o setor 
responsável pela produção agropecuária. Mais 
especificamente, atribuía-se a atividade agrícola, por 
exemplo, apenas o plantio, a condução e a colheita das lavouras. Não se trabalhava, ainda, o 
conceito de cadeias produtivas. Com a desenvolvimento dos conceitos de marketing e o 
entendimento de que as relações entre as indústrias de insumos, a produção agropecuária, as 
indústrias de processamento e o sistema de distribuição não poderiam mais ser ignoradas, passou-
se a introduzir a visão de cadeia produtiva e, então, surgiu o conceito de agribusiness, traduzido por 
agronegócio. O agronegócio brasileiro é responsável por grande parte da economia brasileira, 
representando aproximadamente 21% do produto interno bruto (PIB), e foi em 2018 o responsável 
por metade das exportações. 
 
MAS OQUE VEM A SER O CREDITO RURAL? 
 É o suprimento de recursos financeiros, por entidades públicas e estabelecimentos de crédito 
particulares (instituições do Sistema Nacional de Crédito Rural – SNCR), destinados a produtores 
rurais e suas cooperativas, para aplicação exclusiva nas finalidades e condições estabelecidas no 
Manual de Crédito Rural (MCR). O crédito rural é o principal instrumentoda política agrícola 
brasileira. Desde que foi institucionalizado como política de desenvolvimento da produção rural do 
país, pela Lei 4.829/1965, é o mecanismo mais intenso de atuação do governo em apoio à 
agropecuária nacional. 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprova as normas relativas à política de crédito rural, às 
quais devem subordinar-se os beneficiários e as instituições financeiras que operam no Sistema 
Nacional de Crédito Rural (SNCR). Essas normas são divulgadas por resoluções do Banco Central 
do Brasil e consolidadas no Manual de Crédito Rural (MCR). 
QUAIS OS OBJETIVOS DO CREDITO RURAL? 
O objetivo do crédito rural é estimular os investimentos rurais, incentivando a introdução de 
métodos racionais no sistema de produção objetivando o aumento da produtividade e a melhoria do 
padrão de vida das populações rurais de forma sustentável favorecendo o oportuno e adequado 
custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários e fortalecendo o setor rural. 
É também objetivo do crédito rural propiciar através de crédito fundiário, a aquisição e 
regularização de terras pelos pequenos produtores, posseiros e arrendatários e trabalhadores 
rurais. Desenvolver atividades florestais e pesqueiras e quando destinada a agricultura familiar ou 
ao empreendedorismo familiar rural, estimular a geração de renda e o melhor uso da mão-de-obra 
familiar, por meio do financiamento de atividades e serviços rurais agropecuários e não 
agropecuários, desde que desenvolvidos em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias 
próximas, inclusive turismo rural, a produção de artesanatos e assemelhados. 
INTRODUÇÃO AO CRÉDITO RURAL 
 
 
“O objetivo do crédito rural é orientado para o fortalecimento da atividade rural como instrumento de 
desenvolvimento econômico e social.”
QUEM SÃO OS BENEFICIÁ
 Produtor rural (Pessoa física e jurídica);
 Cooperativa de produtores rurais;
 Pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem as atividades de:
 Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
 Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
 Prestação de serviços mecanizados, de natureza agropecuária, em imóveis rurais, 
inclusive para proteção do solo;
 Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
 Medição de lavouras; e Atividades florestais
 Beneficiadoras e agroindústrias, desde que comprovada a aquisição da
diretamente de produtores ou cooperativas
 Cerealistas; 
 Silvícola. 
 
 
 
O Sistema Nacional de Crédito Rural foi instituído em 1965 a
4.595/1964. 
política creditícia formulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 
consonância com a política de desenvolvimento agropecuário. O SNCR é 
constituído de órgãos bás
Central do Brasil, o Banco do Brasil S.A., o Banco da Amazônia S.A. e o 
Banco do Nordeste do Brasil S.A. 
São órgãos vinculados o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 
agências de fomento, bancos estaduais, inclusive de desenvolvimento, bancos privados, Caixa 
Econômica Federal (CEF), cooperativas autorizadas a operar em crédito rural e sociedades de 
crédito, financiamento e investimento.
A regulamentação do SNCR está contida no Manual de 
subordinadas todas as operações de crédito rural. Essa regulamentação decorre de resoluções 
aprovadas pelo CMN e divulgadas pelo Bacen.
Como forma de assegurar atendimento ao setor rural, a legislação define os recurso
ser obrigatoriamente direcionados por todos os bancos ao crédito rural. São as chamadas 
exigibilidades bancárias de aplicação no crédito rural, definidas pelo Conselho Monetário Nacional e 
normatizadas pelo Manual de Crédito Rural, formadas por
 Percentual da captação de depósito à vista, normatizado no capítulo 6, seção 2 do Manual de 
Crédito Rural (MCR 6-2); 
SISTEMA NACIO
6 
“O objetivo do crédito rural é orientado para o fortalecimento da atividade rural como instrumento de 
econômico e social.” 
ÃO OS BENEFICIÁRIOS DO CRÉDITO RURAL? 
Produtor rural (Pessoa física e jurídica); 
Cooperativa de produtores rurais; 
Pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem as atividades de: 
Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
Prestação de serviços mecanizados, de natureza agropecuária, em imóveis rurais, 
inclusive para proteção do solo; 
Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
ão de lavouras; e Atividades florestais; 
Beneficiadoras e agroindústrias, desde que comprovada a aquisição da
diretamente de produtores ou cooperativas; 
O Sistema Nacional de Crédito Rural foi instituído em 1965 a
4.595/1964. Cabe a ele conduzir os financiamentos, sob as diretrizes da 
política creditícia formulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 
consonância com a política de desenvolvimento agropecuário. O SNCR é 
constituído de órgãos básicos e vinculados. São órgãos básicos o Banco 
Central do Brasil, o Banco do Brasil S.A., o Banco da Amazônia S.A. e o 
 
São órgãos vinculados o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 
o, bancos estaduais, inclusive de desenvolvimento, bancos privados, Caixa 
(CEF), cooperativas autorizadas a operar em crédito rural e sociedades de 
investimento. 
A regulamentação do SNCR está contida no Manual de Crédito Rural 
todas as operações de crédito rural. Essa regulamentação decorre de resoluções 
divulgadas pelo Bacen. 
 
 
Como forma de assegurar atendimento ao setor rural, a legislação define os recurso
obrigatoriamente direcionados por todos os bancos ao crédito rural. São as chamadas 
bancárias de aplicação no crédito rural, definidas pelo Conselho Monetário Nacional e 
Manual de Crédito Rural, formadas por: 
ercentual da captação de depósito à vista, normatizado no capítulo 6, seção 2 do Manual de 
ORIGEM DOS RECURSOS 
SISTEMA NACIONAL DE CRÉDITO RURAL 
“O objetivo do crédito rural é orientado para o fortalecimento da atividade rural como instrumento de 
 
Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; 
Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões; 
Prestação de serviços mecanizados, de natureza agropecuária, em imóveis rurais, 
Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais; 
Beneficiadoras e agroindústrias, desde que comprovada a aquisição da matéria-prima 
O Sistema Nacional de Crédito Rural foi instituído em 1965 através da lei n° 
Cabe a ele conduzir os financiamentos, sob as diretrizes da 
política creditícia formulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 
consonância com a política de desenvolvimento agropecuário. O SNCR é 
icos e vinculados. São órgãos básicos o Banco 
Central do Brasil, o Banco do Brasil S.A., o Banco da Amazônia S.A. e o 
São órgãos vinculados o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 
o, bancos estaduais, inclusive de desenvolvimento, bancos privados, Caixa 
(CEF), cooperativas autorizadas a operar em crédito rural e sociedades de 
Crédito Rural (MCR), ao qual estão 
todas as operações de crédito rural. Essa regulamentação decorre de resoluções 
Como forma de assegurar atendimento ao setor rural, a legislação define os recursos que devem 
obrigatoriamente direcionados por todos os bancos ao crédito rural. São as chamadas 
bancárias de aplicação no crédito rural, definidas pelo Conselho Monetário Nacional e 
ercentual da captação de depósito à vista, normatizado no capítulo 6, seção 2 do Manual de 
 
 
 
7 
 percentual da captação da caderneta de poupança, normatizado no capítulo 6, seção 4 do 
MCR (MCR 6-4). 
Existem ainda outros recursos que podem se destinar ao financiamento de atividades rurais: 
 Programas BNDES/FINAME; 
 Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); 
 Orçamento da União – Operações Oficiais de Crédito (OOC); 
 Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO); 
 Fundode Defesa da Economia Cafeeira (FUNCAFÉ); 
 Recursos livres dos bancos (captação de diversas origens). 
Conhecer as fontes de recursos é essencial ao bom atendimento ao cliente, uma vez que, em 
muitos casos, são elas que definem as regras e condições de crédito (prazos, encargos financeiros, 
tetos e pisos de contratação, tipo de beneficiários, regiões, etc). 
 
EM QUAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS O PRODUTOR PODE TOMAR 
CREDITO RURAL? 
Todas as instituições financeiras são obrigadas a aplicar recursos no crédito rural. No entanto, por 
estratégia comercial, algumas instituições atuam em segmentos ou regiões específicas e/ou 
repassam recursos a cooperativas para que estas financiem seus cooperados. 
DE ONDE VÊM OS RECURSOS DO CRÉDITO RURAL? 
A atividade rural, pelas suas características, necessita de crédito com condições diferenciadas, e, 
para atender a essa demanda, são estabelecidas fontes de recursos específicas. 
 
 
Os recursos controlados são aqueles destinados a operações de crédito rural, que tem as 
condições de contratação como taxa de juros, valores, vencimentos, garantias dentre outras 
condições dentre outras condições definidas pelo Governo Federal. O Conselho Monetário Nacional 
(CMN) é quem define os encargos financeiros, os financiamentos com recursos controlados 
obedecem a um teto por produtor/cultura/ano-safra definidos pelo CMN, ou seja, o cliente só pode 
contratar operações com esses recursos até o teto que o CMN autorizar. Este teto tem que ser 
observado em todo Sistema Nacional de Crédito Rural. 
RECURSOS OBRIGATÓRIOS – as instituições financeiras são obrigadas a aplicar em operações de 
crédito rural. 
EXIGIBILIDADE SOBRE DEPOSITOS A VISTA - Todas as instituições financeiras são obrigadas a 
aplicar em operações de crédito rural 34% sobre o montante de recursos mantidos em depósitos à 
vista por seus clientes. 
POUPANÇA RURAL - As instituições que captam recursos na poupança rural são obrigadas a 
aplicar 65% desse montante em operações de crédito rural com taxas controladas. 
 LETRAS DE CREDITO DO AGRONEGOCIO (LCA) - As instituições financeiras que captam recursos 
por meio da emissão de LCA devem direcionar para operações de crédito rural 35% do montante 
captado. 
 
SUBEXIGIBILIDADE - do montante de recursos que devem ser aplicados em crédito rural: 
RECURSOS CONTROLADOS 
 
 
15% devem ser aplicados em operações com médios produtores ao amparo do Programa Nacional 
de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). 20% devem ser aplicados em operações com 
pequenos produtores ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
(Pronaf). 
 
RECURSOS NÃO OBRIGATÓRIOS - 
do Centro Oeste – FCO, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste 
Constitucional de Financiamento do Norte 
Recursos equalizados pelo governo federal, inclusive os administrados pelo BNDES.
 
 
Os recursos não controlados têm as mesmas origens dos recursos controlados com uma única 
diferença: as taxas de juros são livremente pactuadas entre o banco e
interferência do Governo Federal. 
 
 
As operações de crédito rural possuem características especiais de taxas, prazos e garantias,
diferentes das linhas de crédito para outras finalidades. Assim, o acesso a esses recursos é 
permitido para públicos específicos. São beneficiários de operações de crédito rural os produtores 
rurais e as cooperativas de produtores rurais. Também podem ter acesso a operações de crédito 
rural, exclusivamente de comercialização, beneficiadores, agroindústrias 
incluir esses públicos é apoiar setores que indiretamente podem trazer benefícios aos produtores 
rurais. Essas modalidades de financiamento viabilizam a comercialização e o escoamento da 
produção agrícola em melhores condições 
A classificação é feita segundo a renda bruta agropecuária anual (RBA) auferida ou, na falta dessa 
ou em caso de expansão da atividade, com a receita estimada. Os produtores rurais, pessoas físicas 
ou jurídicas, são classificados como:
 
 
 
 
 
PEQUENO PRODUTOR
MÉDIO PRODUTOR
GRANDE PRODUTOR
RECURSOS NÃO CONTROLADOS
QUEM PODE SER TOMADOR DE CREDITO RURAL
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOR RURAL
8 
perações com médios produtores ao amparo do Programa Nacional 
de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). 20% devem ser aplicados em operações com 
amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
 Fundos constitucionais (Fundo Constitucional de Financiamento 
FCO, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste 
Constitucional de Financiamento do Norte – FNO). Fundo de Defesa da Economia Cafeeir
Recursos equalizados pelo governo federal, inclusive os administrados pelo BNDES.
Os recursos não controlados têm as mesmas origens dos recursos controlados com uma única 
as taxas de juros são livremente pactuadas entre o banco e
 
As operações de crédito rural possuem características especiais de taxas, prazos e garantias,
diferentes das linhas de crédito para outras finalidades. Assim, o acesso a esses recursos é 
para públicos específicos. São beneficiários de operações de crédito rural os produtores 
rurais e as cooperativas de produtores rurais. Também podem ter acesso a operações de crédito 
rural, exclusivamente de comercialização, beneficiadores, agroindústrias e serialistas. O objetivo de 
incluir esses públicos é apoiar setores que indiretamente podem trazer benefícios aos produtores 
rurais. Essas modalidades de financiamento viabilizam a comercialização e o escoamento da 
produção agrícola em melhores condições para os produtores. 
 
 
A classificação é feita segundo a renda bruta agropecuária anual (RBA) auferida ou, na falta dessa 
ou em caso de expansão da atividade, com a receita estimada. Os produtores rurais, pessoas físicas 
o: 
• Até R$: 415 mil
• Acima de R$: 415 mil e até R$ 2 milhões
• Acima de R$: 2 milhões
RECURSOS NÃO CONTROLADOS 
QUEM PODE SER TOMADOR DE CREDITO RURAL 
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOR RURAL 
perações com médios produtores ao amparo do Programa Nacional 
de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). 20% devem ser aplicados em operações com 
amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
Fundos constitucionais (Fundo Constitucional de Financiamento 
FCO, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE e Fundo 
FNO). Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). 
Recursos equalizados pelo governo federal, inclusive os administrados pelo BNDES. 
Os recursos não controlados têm as mesmas origens dos recursos controlados com uma única 
as taxas de juros são livremente pactuadas entre o banco e o cliente, não tem a 
As operações de crédito rural possuem características especiais de taxas, prazos e garantias, 
diferentes das linhas de crédito para outras finalidades. Assim, o acesso a esses recursos é 
para públicos específicos. São beneficiários de operações de crédito rural os produtores 
rurais e as cooperativas de produtores rurais. Também podem ter acesso a operações de crédito 
e serialistas. O objetivo de 
incluir esses públicos é apoiar setores que indiretamente podem trazer benefícios aos produtores 
rurais. Essas modalidades de financiamento viabilizam a comercialização e o escoamento da 
A classificação é feita segundo a renda bruta agropecuária anual (RBA) auferida ou, na falta dessa 
ou em caso de expansão da atividade, com a receita estimada. Os produtores rurais, pessoas físicas 
 
R$: 415 mil e até R$ 2 milhões
 
 
 
 
 
 
 
 
Os créditos podem ser destinados para custeio, investimento, industrialização ou integralização de 
cotas-partes pelos beneficiários nas cooperativas de produção agropecuária.
Os créditos de custeio se destinam a financiar ativida
acordo com projetos específicos ou propostas de financiamento. 
pode financiar despesas com insumos, tratos culturais e colheita do produto financiado e a 
produção de mudas e sementes certificadas e fiscalizadas.
É possível financiar também as despesas de custeio relacionadas àbovinocultura, suinocultura, 
avicultura, bubalinocultura, ovinocaprinocultura, apicultura, atividade aquícola e pesqueira 
relacionada à captura, cultivo, conserv
crustáceos, moluscos, anfíbios e algas.
 ITENS FINANCIÁVEIS
São financiadas as despesas normais do ciclo produtivo das culturas: 
• Insumos: sementes ou mudas, fertilizantes, defensivos, combustível,
cana-de-açúcar, seguro rural ou Proagro, silagem, feno, vacinas, manutenção de cercas e
instalações, silos bags (limitada a 5% do valor do custeio), etc. No caso do custeio pecuário, também 
podem ser incluídas as despesas com a aquisição
e engorda e a formação de forragens periódicas de ciclo não superior a dois anos, para
consumo de rebanho próprio. 
• Operações: preparo do solo, plantio, tratos culturais, aplicação de defensivos agrícolas,
colheita. 
• Mão de obra para realização das operações. O crédito de custeio é formalizado com base em 
orçamentos, planos ou projetos, que devem contemplar todas as orientações técnicas para que o 
empreendimento financiado seja conduzido adequadamente. O produtor rural deve observ
recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), divulgado por meio de portarias 
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As recomendações do Zarc 
baseiam-se em estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesqu
indicativo das épocas de plantio das culturas para cada município, considerando o tipo de solo e as 
9 
Os créditos podem ser destinados para custeio, investimento, industrialização ou integralização de 
pelos beneficiários nas cooperativas de produção agropecuária.
CUSTEIO 
 
Os créditos de custeio se destinam a financiar atividades agropecuárias e não agropecuárias de 
acordo com projetos específicos ou propostas de financiamento. Com o Custeio Agropecuário você 
pode financiar despesas com insumos, tratos culturais e colheita do produto financiado e a 
certificadas e fiscalizadas. 
É possível financiar também as despesas de custeio relacionadas à bovinocultura, suinocultura, 
avicultura, bubalinocultura, ovinocaprinocultura, apicultura, atividade aquícola e pesqueira 
relacionada à captura, cultivo, conservação, beneficiamento ou à criação comercial de peixes, 
crustáceos, moluscos, anfíbios e algas. 
VEIS 
São financiadas as despesas normais do ciclo produtivo das culturas: 
Insumos: sementes ou mudas, fertilizantes, defensivos, combustível,
açúcar, seguro rural ou Proagro, silagem, feno, vacinas, manutenção de cercas e
instalações, silos bags (limitada a 5% do valor do custeio), etc. No caso do custeio pecuário, também 
podem ser incluídas as despesas com a aquisição de animais para recria
e engorda e a formação de forragens periódicas de ciclo não superior a dois anos, para
• Operações: preparo do solo, plantio, tratos culturais, aplicação de defensivos agrícolas,
para realização das operações. O crédito de custeio é formalizado com base em 
orçamentos, planos ou projetos, que devem contemplar todas as orientações técnicas para que o 
empreendimento financiado seja conduzido adequadamente. O produtor rural deve observ
recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), divulgado por meio de portarias 
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As recomendações do Zarc 
se em estudo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 
indicativo das épocas de plantio das culturas para cada município, considerando o tipo de solo e as 
FINALIDADES DO CRÉDITO 
Os créditos podem ser destinados para custeio, investimento, industrialização ou integralização de 
pelos beneficiários nas cooperativas de produção agropecuária. 
des agropecuárias e não agropecuárias de 
Com o Custeio Agropecuário você 
pode financiar despesas com insumos, tratos culturais e colheita do produto financiado e a 
É possível financiar também as despesas de custeio relacionadas à bovinocultura, suinocultura, 
avicultura, bubalinocultura, ovinocaprinocultura, apicultura, atividade aquícola e pesqueira 
ação, beneficiamento ou à criação comercial de peixes, 
Insumos: sementes ou mudas, fertilizantes, defensivos, combustível, soca e ressoca de 
açúcar, seguro rural ou Proagro, silagem, feno, vacinas, manutenção de cercas e 
instalações, silos bags (limitada a 5% do valor do custeio), etc. No caso do custeio pecuário, também 
de animais para recria 
e engorda e a formação de forragens periódicas de ciclo não superior a dois anos, para 
• Operações: preparo do solo, plantio, tratos culturais, aplicação de defensivos agrícolas, 
para realização das operações. O crédito de custeio é formalizado com base em 
orçamentos, planos ou projetos, que devem contemplar todas as orientações técnicas para que o 
empreendimento financiado seja conduzido adequadamente. O produtor rural deve observar as 
recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), divulgado por meio de portarias 
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As recomendações do Zarc 
isa Agropecuária (Embrapa), 
indicativo das épocas de plantio das culturas para cada município, considerando o tipo de solo e as 
 
 
10 
características climáticas, de forma a minimizar os riscos de perda de produção causada por 
eventos climáticos. 
O plantio em desacordo com as datas indicadas no Zoneamento Agrícola para cada cultivar 
em cada município acarreta no indeferimento do pedido de cobertura do Proagro ou de indenização 
do seguro rural em caso de frustração de safra por eventos climáticos, o que difculta o 
pagamento do crédito tomado pelo produtor. 
LIMITE DE CRÉDITO POR BENEFICIÁRIO 
 
O limite de crédito de custeio rural com recursos controlados, por beneficiário, em cada ano 
agrícola (1º de julho a 30 de junho) e em todo o SNCR, é de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). 
Não se incluem, nesse limite, os créditos de custeio rural concedidos com recursos dos fundos 
constitucionais de financiamento regional e os recursos captados por meio de emissão de LCA. 
O produtor rural pode obter financiamento ao amparo de recursos controlados, para custeio de 
mais de uma cultura e para custeio pecuário, desde que a soma dos financiamentos não ultrapasse 
o limite estabelecido de R$ 3 milhões por ano agrícola. As despesas com assistência técnica podem 
ser integralmente financiadas como parcela adicional ao limite de crédito. O financiamento de 
custeio da avicultura explorada sob regime de integração, com recursos a juros controlados, é 
limitado a R$ 110 mil por beneficiário, por ano agrícola. A atividade de suinocultura integrada tem 
limite de crédito de R$ 150 mil por beneficiário, por ano agrícola. Esses limites são contabilizados 
no limite máximo de R$ 3 milhões por ano agrícola por beneficiário. 
 PRAZO DE REEMBOLSO 
As operações de custeio agrícola podem ser formalizadas com prazo máximo de 14 meses. 
O vencimento do crédito de custeio agrícola deve ser formalizado por prazo não superior a 60 
dias após o término da colheita. O produtor deve efetuar a amortização imediata, 
proporcionalmente ao volume comercializado, caso a venda do produto vinculado em garantia do 
financiamento ocorra antes da data de vencimento pactuada. A concessão de financiamento para 
custeio de lavoura subsequente, em áreas propiciadoras de duas ou mais safras por ano agrícola, 
não deve ser condicionada à liquidação do débito referente ao ciclo anterior, salvo se o tempo entre 
as culturas sucessivas for suficiente ao processo de comercialização da colheita. Quando se tratar 
de cultivo de mandioca de dois ciclos, destinada à industrialização, esse prazo poderá ser estendido 
para até 30 meses. No caso dos financiamentos de custeio pecuário, o prazo máximo é de seis 
meses para aquisição de bovinos e bubalinos para engorda em regime de confinamento, dois anos 
para aquisição de bovinos e bubalinos para recria e engorda em regime extensivo e o crédito 
abranger as duas finalidades na mesma operação,e um ano para os demais financiamentos. 
As operações destinadas ao financiamento de custeio de leite, formalizadas ao amparo de recursos 
controlados, podem ser pactuadas com previsão de reembolso em parcelas mensais, iguais e 
sucessivas, vencendo a primeira até 90 dias após a liberação do financiamento. 
 
 
 
 
 
 TAXA DE JUROS 
Até 8,5% ao ano, de acordo com a fonte dos re
sucessivamente, cujos períodos de safra não são claramente definidos, como hortigranjeiros, 
suinocultura, avicultura, o vencimento do crédito de custeio fica limitado a um ano. A instituição 
financeira pode estabelecer a dispensa de amortizações periódicas na vigência do empréstimo, 
desde que sejam renovadas, ao término de cada ciclo de produção, as aquisições dos insumos para
etapa subsequente, de acordo com o orçamento.
 
Os créditos de investimento têm a finalidade de financiar atividades agropecuárias ou não 
agropecuárias para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, 
beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rura
rurais próximas, de acordo com projetos
produtividade e da renda do produtor ou a reduzir os custos de produção, estando restritos à 
cobertura de itens diretamente relacionados com
Com o Investimento Agropecuário Tradicional você financia bens e serviços cujo desfrute se 
estende por vários períodos de produção
 
 
 
 
 INVESTIMENTOS FIXOS
 Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instal
 Aquisição de máquinas e equipamentos de provável duração útil superior a cinco anos
 Obras de irrigação, açudagem, drenagem
 Florestamento, reflorestamento, desmatamento e destoca
 Formação de lavouras permanentes
 Formação ou recuperação de pastagens
 Eletrificação e telefonia rural
11 
 
Até 8,5% ao ano, de acordo com a fonte dos recursos aplicados. No caso de atividades exploradas 
sucessivamente, cujos períodos de safra não são claramente definidos, como hortigranjeiros, 
suinocultura, avicultura, o vencimento do crédito de custeio fica limitado a um ano. A instituição 
e estabelecer a dispensa de amortizações periódicas na vigência do empréstimo, 
desde que sejam renovadas, ao término de cada ciclo de produção, as aquisições dos insumos para
etapa subsequente, de acordo com o orçamento. 
INVESTIMENTO 
Os créditos de investimento têm a finalidade de financiar atividades agropecuárias ou não 
agropecuárias para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, 
beneficiamento, industrialização e de serviços, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias 
rurais próximas, de acordo com projetos específicos, destinam-se a promover o aumento da 
produtividade e da renda do produtor ou a reduzir os custos de produção, estando restritos à 
cobertura de itens diretamente relacionados com a atividade produtiva ou de serviços.
Com o Investimento Agropecuário Tradicional você financia bens e serviços cujo desfrute se 
estende por vários períodos de produção 
INVESTIMENTOS FIXOS 
Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes
Aquisição de máquinas e equipamentos de provável duração útil superior a cinco anos
Obras de irrigação, açudagem, drenagem; 
Florestamento, reflorestamento, desmatamento e destoca; 
Formação de lavouras permanentes; 
o de pastagens; 
Eletrificação e telefonia rural; 
ITENS FINANCIÁVEIS 
No caso de atividades exploradas 
sucessivamente, cujos períodos de safra não são claramente definidos, como hortigranjeiros, 
suinocultura, avicultura, o vencimento do crédito de custeio fica limitado a um ano. A instituição 
e estabelecer a dispensa de amortizações periódicas na vigência do empréstimo, 
desde que sejam renovadas, ao término de cada ciclo de produção, as aquisições dos insumos para 
 
Os créditos de investimento têm a finalidade de financiar atividades agropecuárias ou não 
agropecuárias para implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, 
l ou em áreas comunitárias 
se a promover o aumento da 
produtividade e da renda do produtor ou a reduzir os custos de produção, estando restritos à 
a atividade produtiva ou de serviços. 
Com o Investimento Agropecuário Tradicional você financia bens e serviços cujo desfrute se 
ações permanentes; 
Aquisição de máquinas e equipamentos de provável duração útil superior a cinco anos; 
 
 
12 
 Proteção, correção e recuperação do solo, inclusive a aquisição, o transporte e a aplicação 
dos insumos para essas finalidades. 
 INVESTIMENTOS SEMIFIXOS 
 Aquisição de animais para reprodução, cria ou serviço; 
 Instalações, máquinas e equipamentos de provável duração útil não superior a cinco anos; 
 Aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras, implementos, embarcações e aeronaves; 
 Aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras. 
 
 
 VEÍCULOS 
 Caminhões, inclusive frigoríficos, isotérmicos ou graneleiros; 
 Caminhonetes de carga (exceto veículo de cabine dupla) para produtores que se dedicam à 
olericultura e fruticultura, sendo que 50% da receita gerada pela unidade de produção devem 
ter origem de pelo menos uma dessas atividades; 
 Motocicletas adequadas às condições rurais; 
 Vedado crédito para veículos de passeio. 
 
 
 
 
 
P
R
A
ZO
S • INVESTIMENTOS 
FIXOS:
• Até 12 anos
• INVESTIMENTOS 
SEMIFIXOS
• Até 06 anos
V
EN
C
IM
EN
TO
S • A periodicidade das 
parcelas (anual ou 
semestral) também 
deve ser compatível 
com os ciclos
das atividades 
desenvolvidas pelo 
produtor rural e em 
função dos períodos de 
geração de receitas na 
propriedade.
C
A
R
ÊN
C
IA • Nas operações de investimentos, deve ser 
estabelecido um 
período de carência até 
o início do
vencimento das 
parcelas de forma a 
proporcionar condições 
para a geração das 
receitas necessárias ao 
pagamento do crédito.
PRAZOS, VENCIMENTOS E CARÊNCIA. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agricultura de baixo carbono, o ABC permite a você, produtor rural, financiar projetos de 
investimento destinados às práticas que contribuam para a redução da emissão dos gases de efeito 
estufa oriundos das atividades agropecuárias. Com a adoção de técnicas e sistemas de produção 
mais sustentáveis, é possível aumentar a produtividade, reduzir o desmatamento, conciliar a 
conservação de solo e de água, adequar as propriedades rurais à legislação ambiental, ampliar a 
área de florestas cultivadas e estimular a recuperação de áreas degradadas. 
 
 QUEM PODE SOLICITAR 
 Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas) e cooperativas de produtores, inclusive para 
repasse a associados. 
 
 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
Podem ser financiados os projetos: 
ABC RECUPERAÇÃO 
 Recuperação de pastagens degradadas. 
PROGRAMAS DE INVESTIMENTO COM RECURSOS DO BNDES 
PROGRAMA ABC 
PROGRAMA ABC PRONAMP 
INOVAGRO MODERAGRO 
MODERFROTA MODERINFRA 
PCA – PROGRAMA PARA CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ARMAZENS 
PRODECOP- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO PARA AGREGAÇÃO DE VALORES ÀPRODUÇÃO 
AGROPECUÁRIA 
 
 
ABC ORGÂNICO 
 Implantação e melhoramento de sistemas orgânicos de produção a
 
ABC PLANTIO DIRETO 
 Implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto na palha
ABC INTERAÇÃO 
 Implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura
pecuária-floresta ou lavoura
ABC FLORESTAS 
 Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive 
aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal
ABC AMBIENTAL 
 Adequação ou regularização das propriedades rurais 
a recuperação da reserva legal, áreas de preservação permanente (APPs), recuperação de 
áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo
ABC TRATAMENTO DE DEJETOS 
 Implantação, melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e
resíduos oriundos da produçãoanimal para a geração de energia e compostagem
ABC DENDÊ 
 Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em 
áreas produtivas degradadas.
ABC FIXAÇÃO 
 Estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio
ABC CULTIVOS PERMANENTES 
 Implantação, melhoramento e manutenção de plantações de açaí, cacau, oliveira e nogueira.
 
 ITENS FINANCIÁVEIS
Poderão ser financiados os seguintes iten
enquadramento do crédito aos objetivos e às finalidades da linha:
 Elaboração de projeto técnico e geo
das despesas técnicas e administrativas relacion
ambiental. 
 Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto.
 Realocação de estradas internas das propriedades rurais para 
 Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinado
projetos financiados. 
 Pagamento de serviços destinados à conversão da produção orgânica e sua 
 Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros).
 Marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo.
 Adubação verde e plantio de cobertura do solo.
 Aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens e de florestas.
14 
Implantação e melhoramento de sistemas orgânicos de produção agropecuária
Implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto na palha 
Implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura
floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais.
Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive 
aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal
Adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental,
a recuperação da reserva legal, áreas de preservação permanente (APPs), recuperação de 
áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo
melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e
resíduos oriundos da produção animal para a geração de energia e compostagem
Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em 
degradadas. 
xação biológica do nitrogênio. 
Implantação, melhoramento e manutenção de plantações de açaí, cacau, oliveira e nogueira.
ITENS FINANCIÁVEIS 
Poderão ser financiados os seguintes itens, desde que vinculados a projeto técnico que ateste o 
enquadramento do crédito aos objetivos e às finalidades da linha: 
Elaboração de projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive
das despesas técnicas e administrativas relacionadas ao processo de regularização 
Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto. 
Realocação de estradas internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental.
Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados à implantação e manutenção dos 
Pagamento de serviços destinados à conversão da produção orgânica e sua 
Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros).
de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo.
Adubação verde e plantio de cobertura do solo. 
Aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens e de florestas.
gropecuária. 
 
pecuária, lavoura-floresta, 
stemas agroflorestais. 
Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive 
aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal. 
frente à legislação ambiental, inclusive 
a recuperação da reserva legal, áreas de preservação permanente (APPs), recuperação de 
áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável. 
melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e 
resíduos oriundos da produção animal para a geração de energia e compostagem. 
Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em 
Implantação, melhoramento e manutenção de plantações de açaí, cacau, oliveira e nogueira. 
s, desde que vinculados a projeto técnico que ateste o 
referenciamento das propriedades rurais, inclusive 
adas ao processo de regularização 
 
de adequação ambiental. 
s à implantação e manutenção dos 
Pagamento de serviços destinados à conversão da produção orgânica e sua certificação. 
Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros). 
de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo. 
Aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens e de florestas. 
 
 
15 
 Implantação de viveiros de mudas florestais. 
 Operações de destoca. 
 Implantação e recuperação de cercas, aquisição de energizadores de cerca, aquisição, 
construção ou reforma de bebedouros e de saleiro ou cochos de sal. 
 Aquisição de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e termina- 
ção, e sêmen, óvulos e embriões dessas espécies, limitada a 40% do valor financiado. 
 Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos de fabricação nacional, inclusive 
para a implantação de sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores, 
máquinas e equipamentos para realização da compostagem e para produção e 
armazenamento de energia, limitados a 40% do valor financiado. Quando se tratar de itens 
para 
implantação, melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos 
oriundos da produção animal para a geração de energia e compostagem, o limite 
de financiamento pode ser de até 100% do valor do projeto a ser financiado. 
 Construção e modernização de benfeitorias e de instalações na propriedade rural. 
 Despesas relacionadas ao uso de mão de obra própria, desde que compatíveis com 
estruturas de custos de produção regional (coeficiente técnico, preço e valor), indicadas por 
instituições oficiais de pesquisa ou de assistência técnica (federal ou estadual), e desde 
que se referem a projetos estruturados e assistidos tecnicamente, admitindo-se, nessa 
hipótese, que a comprovação da aplicação dos recursos seja feita mediante apresentação 
de laudo de assistência técnica oficial atestando que o serviço, objeto de financiamento, foi 
realizado de acordo com o preconizado no projeto. O laudo deve ser apresentado, 
pelo menos, uma vez a cada semestre civil. 
 Pode ser financiado custeio associado ao investimento, limitado a 30% do valor financiado. 
Esse percentual pode ser elevado nos seguintes casos: 
 Quando o projeto for destinado à implantação e à manutenção de florestas comerciais 
ou recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal, para 
até 35% do valor financiado. 
 Quando o projeto incluir a aquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, 
recria e terminação, e sêmen dessas espécies, para até 40% do valor financiado. 
 LIMITE FINANCIAVEL 
• R$ 5 milhões por cliente, por ano agrícola, e R$ 20 milhões para financiamento de 
empreendimento coletivo (observado o limite individual). 
 
 JUROS 
• ABC Ambiental: 5,25% a.a. 
• Demais finalidades: 7,00% a.a 
 
 
 
16 
 
 PRAZOS 
Os prazos variam conforme o projeto: 
TIPO DE PROJETO PRAZOS TOTAL E DE CARÊNCIA 
 Aquisição de bovinos, bubalinos, ovinos e 
caprinos, para reprodução, recria e 
terminação, e sêmen, óvulos e embriões 
dessas espécies. 
 Até cinco anos, devendo o pagamento da 
primeira prestação deve ocorrer em até 12 
meses após a contratação. 
 Implantação e manutenção de florestas 
comerciais e para produção de carvão 
vegetal; 
 Implantação e manutenção de florestas de 
dendezeiro, açaí, cacau, oliveiras e 
nogueiras; e 
 Recomposição e manutenção de áreas de 
preservação permanente ou de reserva 
legal. 
 Até 12 anos, incluindo até 8 anos de 
carência. 
 Demais projetos.  Até 10 anos, incluindo carência de até 5 
anos. 
 
 
 OBJETIVO 
O Pronamp tem como objetivo promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios 
produtoresrurais, por meio de crédito para inversões fixas e semifixas em bens e serviços 
relacionados à atividade agropecuária, bem como o custeio associado a esses investimentos. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
Proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que: 
• Tenham, no mínimo, 80% de sua renda bruta anual originária da atividade agropecuária 
ou extrativa vegetal. 
• Possuam renda bruta anual de até R$ 1,76 milhão, considerando nesse limite a soma de 
100% do valor bruto da produção (VBP), 100% do valor da receita recebida de entidade integradora e 
das demais rendas provenientes de atividades desenvolvidas no estabelecimento 
e fora dele e 100% das demais rendas não agropecuárias. 
PRONAMP 
 
 
17 
Quando o produtor rural (pessoa jurídica) integrar um grupo econômico, deverá ser considerada a 
receita operacional bruta consolidada do grupo. 
O cliente que tomar crédito neste programa fica impossibilitado de receber, no mesmo ano agrícola, 
credito de custeio ou investimento com recursos controlados fora do PRONAMP, exceto aqueles 
dos fundos constitucionais de financiamento regional. 
 O QUE PODE SER FINANCIADO 
Projetos de investimentos individuais e coletivos diretamente relacionados com a atividade 
produtiva do médio produtor rural: 
São financiados itens como: 
 Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes; 
 Obras de irrigação, açudagem e drenagem; 
 Florestamento, reflorestamento e destoca; 
 Formação de lavouras permanentes; 
 Formação ou recuperação de pastagens; 
 Eletrificação e telefonia rural; 
 Aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras; 
 Despesas com plano ou projeto; 
 Recuperação ou reforma de maquinas, tratores, embarcações, veículos e equipamentos, bem 
como aquisição de acessórios ou peças de reposição, salvo de decorrente de sinistro coberto 
por seguro; 
 Aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras, implementos, embarcações e aeronaves, 
desde que destinados especificamente à atividade agropecuária; 
 Proteção, correção e recuperação do solo, inclusive aquisição, transporte e aplicação dos 
insumos para estas finalidades; 
 Instalações, maquinas e equipamentos de provável duração útil não superior a 5 anos; 
 Aquisição de maquinas e equipamentos de provável duração útil superior a 5 anos. 
Os bens devem ser novos e; 
 Credenciados pelo BNDES; ou 
 Importados sem similar nacional, com devida comprovação; 
É vedada a contratação de operação de credito de investimento para aquisição isolada de maquinas 
e equipamentos passiveis de financiamento no âmbito do programa Moderfrota. 
LIMITE MÁXIMO FINANCIÁVEL 
 Custeio: R$ 1,5 milhão. 
 Investimento: Para empreendimento individual: até R$ 430 mil por ano-safra e em todo o 
Sistema Nacional de Crédito Rural. 
Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente por Ano Agrícola, desde 
que a atividade assistida exija e que fique comprovada a capacidade de pagamento, e ainda, que o 
somatório dos valores concedidos não ultrapasse o limite de crédito estabelecido. 
 
 
 PRAZOS 
 Até 8 anos, incluída a carência de até 3 anos.
JUROS 
A taxa de juros é de 7% a.a. 
 
 
 
 OBJETIVO 
Financiamento para incorporação de inova
aumento da produtividade e melhoria de gestão.
 QUEM PODE SOLICITAR
Produtores rurais (pessoa física); 
Produtores rurais (pessoa jurídica);
Cooperativas de produtores rurais.
 O QUE PODE SER FINANCI
 Implantação de sistemas para geração e distribuição de energia alternativa à eletricidade 
convencional, para consumo próprio, como a energia eólica, solar e de biomassa, observado que o 
projeto deve ser compatível com a necessidade de demanda energétic
instalada na propriedade rural;
 Equipamentos e serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do 
solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos, exceto itens inerentes a 
sistemas de irrigação; 
 Automação, adequação e construção de instalações para os segmentos de aquicultura, avicultura, 
carcinicultura, suinocultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, pecuária de leite, inclusive a aquisição 
integrada ou isolada de máquinas e equi
concedido a beneficiário que atue na atividade há mais de um ano;
 Programas de computadores para gestão, monitoramento ou automação;
18 
Até 8 anos, incluída a carência de até 3 anos. 
Financiamento para incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, visando ao 
aumento da produtividade e melhoria de gestão. 
QUEM PODE SOLICITAR 
 
Produtores rurais (pessoa jurídica); 
Cooperativas de produtores rurais. 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
Implantação de sistemas para geração e distribuição de energia alternativa à eletricidade 
convencional, para consumo próprio, como a energia eólica, solar e de biomassa, observado que o 
projeto deve ser compatível com a necessidade de demanda energétic
instalada na propriedade rural; 
e serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do 
solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos, exceto itens inerentes a 
, adequação e construção de instalações para os segmentos de aquicultura, avicultura, 
carcinicultura, suinocultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, pecuária de leite, inclusive a aquisição 
integrada ou isolada de máquinas e equipamentos para essa finalidade, devendo o crédito ser 
concedido a beneficiário que atue na atividade há mais de um ano; 
de computadores para gestão, monitoramento ou automação; 
INOVAGRO 
ções tecnológicas nas propriedades rurais, visando ao 
Implantação de sistemas para geração e distribuição de energia alternativa à eletricidade 
convencional, para consumo próprio, como a energia eólica, solar e de biomassa, observado que o 
projeto deve ser compatível com a necessidade de demanda energética da atividade produtiva 
e serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do 
solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos, exceto itens inerentes a 
, adequação e construção de instalações para os segmentos de aquicultura, avicultura, 
carcinicultura, suinocultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, pecuária de leite, inclusive a aquisição 
pamentos para essa finalidade, devendo o crédito ser 
 
 
 
19 
 Consultorias para a formação e capacitação técnica e gerencial das atividades produtivas 
implementadas na propriedade rural; 
 Aquisição de material genético (sêmen, embriões e oócitos), provenientes de doadores com 
certificado de registro e avaliação de desempenho ou, alternativamente para pecuária de corte, o 
certificado especial de identificação de produção (CEIP); 
 
 Itens que estejam em conformidade com os Sistemas de Produção Integrada Agropecuária PI-Brasil 
e Bem-Estar Animal, e aos Programas Alimento Seguro das diversas cadeias produtivas, e Boas 
Práticas Agropecuárias da Bovinocultura de Corte e Leite; 
 Itens ou produtos desenvolvidos no âmbito do Programa de Inovação Tecnológica (Inova-Empresa); 
 
 Assistência técnica necessária para a elaboração, implantação, acompanhamento e execução 
do projeto, limitada a 4% do valor total do financiamento; e 
 Custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e reprodutores, com certificado 
de registro genealógico, emitido por instituições habilitadas para tal propósito (limitado a 30% do 
valor financiado). 
LIMITE MÁXIMO FINANCIÁVEL 
 Empreendimento individual: R$ 1,3 milhão por cliente; 
 Empreendimento coletivo: R$ 3,9 milhões, respeitado o limite individual por participante. 
Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente, por ano-safra, respeitado o 
limite do programa, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de 
pagamento do cliente. 
 
 PRAZOS 
Até 10 anos, com carência de até 3 anos. 
Para custeio associado ao projeto de investimento e aquisiçãode matrizes e reprodutores, o prazo 
será de até 5 anos, devendo o pagamento da 1ª prestação ocorrer em até 12 meses após a 
contratação. 
JUROS 
 A taxa de juros é de 7% ao ano. 
 
 
20 
 
 
 OBJETIVO 
Financiamento para projetos de modernização e expansão da produtividade nos setores 
agropecuários, e para ações voltadas à recuperação do solo e à defesa animal. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
Produtores rurais pessoas físicas; 
Produtores rurais pessoas jurídicas; e 
Cooperativas de produtores rurais (inclusive para repasse a seus cooperados). 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
Projetos de investimento, individuais ou coletivos, relacionados com os seguintes objetivos: 
 Apoio à produção, beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenamento de 
produtos; 
 Fomento de ações relacionadas à defesa animal; 
 Apoio a recuperação de solos por meio do financiamento para aquisição, transporte, 
aplicação e incorporação de corretivos agrícolas; e 
 Apoio a construção e a ampliação das instalações destinadas a guarda de máquinas e 
implementos agrícolas e a estocagem de insumos agropecuários. 
Itens financiáveis: 
 Construção, instalação e modernização de benfeitorias; 
 Aquisição de equipamentos de uso geral, inclusos os para manejo e contenção dos animais; 
 Investimentos necessários ao suprimento de água, alimentação e tratamento de dejetos 
relacionados às atividades de criação animal ao amparo deste Programa; 
 Implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento; 
 Industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aquicultura; 
 Aquisição de máquinas, motores, equipamentos e demais materiais utilizados na pesca e 
produção aquícola, inclusive embarcações, equipamentos de navegação, comunicação e 
ecossondas, e demais itens necessários ao empreendimento pesqueiro e aquícola; 
 Aquisição de matrizes e de reprodutores ovinos e caprinos; 
 Reposição de matrizes bovinas ou bubalinas, por produtores rurais que tenham tido animais 
sacrificados em virtude de reação positiva a testes detectores de brucelose ou tuberculose; 
MODERAGRO 
 
 
21 
 Obras decorrentes da execução de projeto de adequação sanitária e/ou ambiental 
relacionado às atividades constantes do objetivo deste Programa; 
 Custeio associado ao projeto de investimento quando relacionado com gastos de manutenção 
até a obtenção da primeira colheita ou produção, ou quando relacionado à aquisição de 
matrizes e de reprodutores bovinos, na atividade pecuária leiteira, limitado a 35% do valor do 
financiamento; e 
 Construção e modernização de infraestrutura, aquisição de máquinas, equipamentos e 
demais materiais para produção de cachaça. 
LIMITE MÁXIMO FINANCIÁVEL 
 Empreendimento individual: R$ 880 mil por cliente; 
 Empreendimento coletivo: R$ 2,64 milhões por cliente, respeitado o limite individual por 
participante; 
 Aquisição de animais: R$ 400 mil por cliente. 
Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente, por ano-safra, 
respeitado o limite do programa, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a 
capacidade de pagamento do cliente. 
 PRAZOS 
Até 10 anos, incluída a carência de até 3 anos. 
JUROS 
A taxa de juros é de 8% ao ano. 
 
 
 OBJETIVO 
Financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, 
plantadeiras, semeadoras e equipamentos para beneficiamento de café. 
Com o crédito Moderfrota - Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e 
Implementos Associados e Colheitadeiras, você, produtor rural, pode financiar a aquisição isolada 
de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, 
plantadeiras e semeadoras. 
MODERFROTA 
 
 
22 
São financiáveis itens novos e usados revisados, com certificado de garantia emitido por 
concessionário autorizado. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas); 
Cooperativas de produtores rurais. 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
A aquisição dos seguintes itens, de forma isolada ou associada a um projeto de investimento: 
 Tratores e implementos associados; 
 colheitadeiras e suas plataformas de corte; 
 equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café; e 
 máquinas agrícolas autopropelidas para pulverização e adubação. 
Os bens devem ser credenciados pelo BNDES ou importados sem similar nacional, com a devida 
comprovação. 
Itens usados (revisados e com certificado de garantia emitido por Concessionário Autorizado): 
 Tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, isolados ou 
associados com sua plataforma de corte; e 
 máquinas agrícolas autopropelidas para pulverização e adubação, plantadeiras e 
semeadoras com idade máxima de cinco anos. 
LIMITE FINANCIÁVEL 
Não há limite. Admite-se a concessão de mais de um crédito para o mesmo cliente final por Ano 
Safra, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento do 
cliente. 
 PRAZOS 
Itens novos: 
 7 anos, com pagamento da primeira prestação em até 14 meses após a contratação. 
Itens usados: 
 4 anos, com pagamento da primeira prestação em até 14 meses após a contratação. 
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/moderfrota?1dmy&urile=wcm%3apath%3a%2Fbndes_institucional%2Fhome%2Ffinanciamentos%2Fservicos-online%2Fcredenciamento-equipamentos%2Fcredenciamento-maquinas-equipamentos-sistema
 
 
23 
JUROS 
Para beneficiários com renda anualizada de até R$ 90 milhões: juros de 8,5% a.a.; 
Para beneficiários com renda anualizada superior a R$ 90 milhões: juros de 10,5% a.a.. 
 
 
 OBJETIVO 
Apoiar o desenvolvimento da agropecuária irrigada sustentável, econômica e ambientalmente, 
fomentar o uso de estruturas para produção em ambiente protegido e proteger a fruticultura em 
regiões de clima temperado contra a incidência de granizo. 
Com o Moderinfra você, produtor rural, financia itens inerentes aos sistemas de irrigação, além de 
aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos 
inerentes à olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de espécies 
florestais. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas); 
Cooperativas de produtores rurais. 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
Projetos de investimento ou aquisição isolada de máquinas e equipamentos, relacionados com: 
 Sistemas de irrigação (inclusive infraestrutura elétrica e reserva de água); e 
 Aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de 
cultivos inerentes à olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de 
mudas de espécies florestais. 
Os bens devem ser novos e: 
 Credenciados pelo BNDES; ou 
 Importados sem similar nacional, com a devida comprovação. 
MODERINFRA 
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/moderinfra?1dmy&urile=wcm%3apath%3a%2Fbndes_institucional%2Fhome%2Ffinanciamentos%2Fservicos-online%2Fcredenciamento-equipamentos%2Fcredenciamento-maquinas-equipamentos-sistema
 
 
24 
LIMITE FINANCIÁVEL 
 Quando se tratar de crédito individual: até R$ 3,3 milhões por cliente; 
 Quando se tratar de crédito coletivo: até R$ 9,9 milhões por cliente, respeitado o limite 
individual por participante. 
Admite-se a concessão de mais de um financiamento para o mesmo cliente, por ano-safra, 
respeitado o limite do programa, quando a atividade assistida requerer e ficar comprovada a 
capacidade de pagamento do cliente. 
 PRAZOS 
Até 10 anos, com carência de até 3 anos. 
JUROS 
A taxa de juros é de 8% a.a. 
 
 
 OBJETIVO 
Crédito para ampliar a capacidade de armazenamento agrícola do País, reduzir problemas 
logísticos de escoamento da produção em pico de safra e proporcionar ao produtor rural e suas 
cooperativas a possibilidade de escolher o melhor momento de escoamentoe comercialização de 
seus produtos. 
Financiamento a produtores e cooperativas rurais para construção, ampliação, modernização ou 
reforma de armazéns. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
Produtores rurais (pessoas físicas); 
Produtores rurais (pessoas jurídicas); e 
Cooperativas de produtores rurais. 
PCA – PROGRAMA PARA CONSTRUÇÃO E AMPLIAÇÃO DE ARMAZÉNS 
 
 
25 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
Investimentos individuais ou coletivos, vinculados ao objetivo do programa, referentes 
exclusivamente a projetos para ampliação, modernização, reforma e construção de armazéns 
destinados à guarda de grãos, frutas, tubérculos, bulbos, hortaliças, fibras e açúcar. 
Os equipamentos devem ser novos e: 
 Credenciados pelo BNDES; ou 
 Importados sem similar nacional, com a devida comprovação. 
LIMITE FINANCIÁVEL 
Não há limite de valor de financiamento para investimentos relativos à armazenagem para grãos. 
Até R$ 25.000.000,00 para os demais itens financiáveis. 
 PRAZOS 
Até 15 anos, com carência de até 3 anos. 
Se a periodicidade de amortização for mensal, o prazo de carência será de, no mínimo, três meses. 
JUROS 
A taxa de juros é de 6,00% a.a. para investimentos relativos à armazenagem de grãos de unidades 
com capacidade de até 6 mil toneladas e de 7% a.a. para demais investimentos. 
 
 
 OBJETIVO 
Apoio à recuperação ou reestruturação patrimonial de cooperativas agropecuárias, agroindustriais, 
aquícolas e pesqueiras, por meio do financiamento para integralização de quotas-partes e para 
obtenção de capital de giro. 
 
 
PROCAP–AGRO – PROGRAMA DE CAPITALIZAÇÃO DE COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS 
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/pca?1dmy&urile=wcm%3apath%3a%2Fbndes_institucional%2Fhome%2Ffinanciamentos%2Fservicos-online%2Fcredenciamento-equipamentos%2Fcredenciamento-maquinas-equipamentos-sistema
 
 
26 
 QUEM PODE SOLICITAR 
 Cooperativas singulares de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira; 
 cooperativas centrais formadas exclusivamente pelas cooperativas acima citadas; 
 produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, associados a essas cooperativas; e 
 federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no 
processamento e industrialização da produção, desde que sejam formadas exclusivamente 
por cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira (são 
equiparadas às cooperativas centrais). 
Para enquadramento no Procap-Agro, será considerado apenas o código da atividade principal do 
cliente na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae), do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE). 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
 Integralização de quotas-parte do capital social em cooperativas singulares de produção 
agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira. 
 Integralização de quotas-parte do capital social em cooperativas centrais; 
 Integralização de quotas-parte de seu capital social por parte de seus associados (crédito 
concedido diretamente à cooperativa); e 
 Capital de giro. 
 Crédito concedido diretamente à cooperativa para integralização de quotas-parte de seu 
capital social por parte de seus associados; e 
 Capital de giro. 
LIMITE FINANCIÁVEL 
 Para o produtor cooperado: R$ 45 mil, independentemente de créditos obtidos em outros 
programas. 
 Para a cooperativa singular ou central: 
 R$ 65 milhões para integralização de suas quotas-parte; 
 R$ 65 milhões para financiamento de capital de giro. 
 PRAZOS 
 Para operações em geral: até 6 anos, incluídos até 2 anos de carência; 
 para financiamentos a capital de giro: até 2 anos, incluídos até 6 meses de carência (em caso de 
amortização mensal, o prazo de carência será de no mínimo 3 meses); 
 
 
27 
JUROS 
Composta pela TLP e por taxa pré-fixada de 3,7% a.a. 
 
 
 OBJETIVO 
Financiamento para a modernização de sistemas produtivos e de comercialização do complexo 
agroindustrial das cooperativas brasileiras. 
 QUEM PODE SOLICITAR 
 Cooperativas singulares de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira; 
 Cooperativas centrais formadas exclusivamente pelas cooperativas, acima citadas; 
 Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, associados a essas cooperativas, para 
integralização de quotas-parte vinculadas ao projeto a ser financiado; e 
 Federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no 
processamento e industrialização da produção, desde que sejam formadas exclusivamente 
por cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial, aquícola ou pesqueira (são 
equiparadas às cooperativas centrais). 
O QUE PODE SER FINANCIADO 
 industrialização de produtos agropecuários e de seus derivados; 
 instalação, ampliação, realocação e modernização de unidades industriais, de 
armazenamento, de processamento e de beneficiamento, inclusive logística relacionada a 
essas atividades; 
 implantação de sistemas para geração e cogeração de energia e linhas de ligação, para 
consumo próprio como parte integrante de um projeto de agroindústria; 
 implantação, conservação e expansão de sistemas de tratamento de efluentes e de projetos 
de adequação ambiental, inclusive reflorestamento; 
 implantação de fábrica de rações e de fertilizantes, bem como a sua expansão, modernização 
e adequação; 
 instalação, ampliação e modernização de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS), 
incluindo a instalação, ampliação e modernização de laboratórios e unidades 
armazenadoras; 
 implantação, ampliação e modernização de projetos de adequação sanitária; 
PRODECOOP- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO PARA AGREGAÇÃO DE VALOR 
À PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA. 
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/procap-agro?1dmy&urile=wcm%3apath%3a%2Fbndes_institucional%2Fhome%2Ffinanciamentos%2Fguia-financiamento%2Fcustos-financeiros%2Ftlp-taxa-de-longo-prazo
 
 
28 
 instalação, ampliação e modernização de unidades industriais para a produção de 
biocombustíveis e açúcar; 
 beneficiamento e processamento de materiais originários de florestas plantadas; 
 aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes, inclusive o terreno no 
qual está instalado o empreendimento, relacionados às ações enquadradas; 
 implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, 
acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aquicultura; e 
 construção e ampliação das instalações destinadas à estocagem de insumos agropecuários 
para comercialização. 
Itens financiáveis 
 estudos e projetos; 
 aquisição, transferência e absorção de tecnologia, desde que incorporada ao projeto; 
 obras civis, instalações e outros investimentos fixos; 
 máquinas e equipamentos nacionais novos credenciados no BNDES e inerentes à 
produção/beneficiamento da cooperativa, inclusive de forma isolada, quando destinados à 
modernização no âmbito dos setores e ações enquadráveis no Programa; 
 despesas de importação, em moeda nacional, vinculadas à internalização de equipamentos 
importados sem similar nacional, sendo vedado o apoio a gastos realizados no exterior e/ou 
que impliquem a remessa de divisas para o exterior; 
 capital de giro associado ao projeto de investimento, limitado a 30% do valor financiado; 
 integralização de quotas-partes vinculadas ao projeto a ser financiado; e 
 projetos de industrialização de produtos prontos para o consumo humano, processados e 
embalados. 
A aquisição de terreno ou outros itens essenciais para a consecução do projeto poderá, a critério do 
BNDES, ser financiada. 
Os bens devem ser novos, credenciados pelo BNDES e apresentar índice de nacionalização que 
atenda os critérios definidos pelo BNDES. 
LIMITE FINANCIÁVEL 
Até R$ 150 milhões por cooperativa, em uma ou mais operações, independentemente do nível de 
faturamento bruto anual verificado no último exercício fiscal. 
Admite-se

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