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5 Erros mais cometidos por aqueles que desejam passar no concurso do Ministério Público Estadual (Promotor de Justiça)

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ERROS
MAIS COMETIDOS POR AQUELES QUE DESEJAM PASSAR
NO CONCURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
(PROMOTOR DE JUSTIÇA).
INTRODUÇÃO
 Todas as estratégias e informações que você vai ler neste e-book decor-
rem de minhas experiências pessoais.
 Na prática, percebi que muitas dessas minhas impressões pessoais se 
comunicam com o sentimento de muitos outros aprovados no concurso alto 
nível, com o quais tive a oportunidade de conviver.
 As técnicas e métodos, ora ensinados, têm se mostrado muito efetivos 
na construção racional do conhecimento necessário para a aprovação no con-
curso do Ministério Público, assim, à vista de sua condição pessoal, todas os 
ensinamentos aqui revelados podem ser utilizados, ajustando-os à sua neces-
sidade específica.
 Desde que bem orientados e atuando de forma estratégica, acredito que 
todos podem alcançar o resultado tão desejado: a aprovação no concurso do 
Ministério Público. No entanto, não existe qualquer garantia para tanto, 
apenas a experiência e o depoimento de vários alunos bem-sucedidos graças 
a esse método.
ERRO
 Pretender estudar todas, ou quase 
todas, as matérias previstas no 
edital de uma só vez.
 A primeira coisa que buscamos fazer, quando decidimos nos preparar 
para os concursos públicos de alto nível é analisar o número de matérias pre-
vistas no edital escolhido e, logo em seguida, superá-las.
 Nesse momento, intuitivamente, imaginamos que precisamos estudar 
todas, ou quase todas, as matérias de uma só vez, buscando, ao final dos 
estudos, terminá-las de forma concomitante. 
 Na verdade, é preciso identificar quais são as matérias principais do 
concurso desejado, assim entendidas como aquelas que serão cobradas em 
um maior número e profundidade. À vista de tal constatação, deve-se dividi-
-las em grupos, por afinidade, e estudá-las por ciclos.
 Cada ciclo pode ser composto por até 4 matérias. Feito isso, estude as 
matérias estrategicamente selecionadas, como se apenas elas fossem cobra-
das na prova que você tanto deseja passar.
 Ao se estudar mais de 4 matérias de uma só vez, possivelmente, você 
sentirá que seus estudos estão soltos, sem uma continuidade lógica, o que 
gerará dificuldade de raciocínio e compreensão. A insegurança virá à tona e a 
sensação de incapacidade será consequência inevitável.
O caminho não é esse!!!
 Te digo com toda certeza, não é você que é incapaz, mas o método esco-
lhido que não está adequado ao resultado almejado. Superadas as matérias 
principais de forma estratégica, o bom resultado no concurso almejado estará 
muito bem encaminhado.
 As demais matérias, que classifico como laterais, são exigidas em um 
menor número, como também, em uma menor profundidade. E, desse fato,
 Muitos candidatos, ao percebem que tais matérias são cobradas em 
menor número, acham por bem, diante da escassez de tempo, sonegar os 
estudos sobre elas. Esquecem-se (ou não percebem), no entanto, que tais ma-
térias são cobradas em uma menor profundidade.
 Por serem cobradas em uma menor profundidade, as matérias ditas late-
rais são verdadeiras chances para que um candidato, bem instruído, consiga 
pontos valiosos no certame.
 Isso porque, um estudo bem menos exigente e bem mais rápido do que 
o necessário para as matérias principais, desde que também feito da maneira 
correta, por bons materiais e com a eleição de temas prioritários, é plenamente 
capaz de entregar um nível bem adequado, o que, repita-se, proporcionará 
uma grande vantagem em relação aos demais candidatos que não tiveram a 
mesma percepção. Não deixe de estudar as matérias laterais.
 Organizando-se os ciclos de estudos, nessa pers-
pectiva, qualquer edital, por maior e complexo que seja, 
pode ser superado, sem aquela sensação de que nada 
está sendo absorvido ou assimilado.
Quero que aprenda
mais uma lição!!!
Imaginar que deve saber tudo e 
a todo momento, o que foi estu-
dado.
Não é bem por aí!!!
ERRO
INTUITIVO
 Quando estudamos as matérias necessárias 
para a aprovação no concurso público de alto nível, 
como o do Ministério Público, intuitivamente, temos a 
pretensão de compreender tudo o que está sendo 
estudado e memorizar todo o conteúdo compreendi-
do. Para tanto, lançamos mão de infindáveis revisões, 
tudo para que o conteúdo já estudado não seja 
esquecido.
 Durante a primeira abordagem aos temas cons-
tantes das matérias elegidas no clico de estudos, não 
devemos ter a pretensão de compreender, memorizar 
e manter todo o conteúdo em mente, até o dia da 
prova. Isso seria extremamente desgastante, desu-
mano e ineficaz, notadamente, à medida em que o 
candidato fosse adicionando mais assuntos ao seu 
amplo repertório de estudos.
 Na verdade, diante da infinidade de assuntos exigida nos concursos pú-
blicos do Ministério Público, o candidato, bem orientado, num primeiro mo-
mento, deverá buscar apenas compreender bem os temas estudados, desta-
cando as partes dos textos lidos mais relevantes, a fim de que, no momento 
oportuno, que denomino de reta final, revise todo o material estudado e, 
agora, por estar perto da prova, tente memorizar todo o seu conteúdo.
 Isso será possível porque houve aquele primeiro momento, em que a 
compreensão foi o objetivo principal. Assim, o candidato poderá revisar todo 
o conteúdo, numa velocidade bem maior do que quando do enfrentamento 
da matéria pela primeira vez e, desta vez, buscando memorizá-lo, aplicando 
todo conhecimento estudado no dia prova, que se avizinha. Após a prova, 
grande parte do assunto será, novamente, esquecida.
 No entanto, não há motivos para espanto. Retas finais, em todos os con-
cursos, são essenciais para o bom desempenho de um candidato. Elas so-
mente restam viáveis, possíveis de serem bem executadas, se o candidato en-
frentou bem o primeiro momento, que denomino como preparação ordinária, 
onde, repito, o foco foi primordial foi direcionado à compreensão e não na me-
morização a todo custo.
 Acho perfeitamente possível e pertinente a realização de revisões fora 
das retas finais. Recomendo-as, uma vez por semana, sobre os temas estuda-
dos apenas na última semana. Considero outro erro, que parte da premissa 
equivocada de que devemos saber tudo a toda hora, o de se revisar sempre 
todo o conteúdo já estudado, a cada revisão semanal ou mesmo mensal. Na 
verdade, revisões mais abrangentes podem ser feitas ou em retas finais, como 
já destacado, onde a memorização passará a ser o foco primordial, ou ao final 
dos ciclos, revisando-se as matérias estudadas, com foco na compreensão, 
antes do início de um novo ciclo com novas matérias.
Imaginar que a inten-
sidade nos estudos é 
mais importante do 
que a constância 
estudado.
ERRO
INTUITIVO
 Ao se falar em estudos para concursos públicos de alto nível, como o do 
Ministério Público, logo vem em mente a ideia de que deveremos ficar isola-
dos, estudando, intensivamente, 8, 9, 10 horas por dia, até que consigamos a 
sonhada aprovação.
 Os candidatos mais experimentados (e agora você) conhecem bem o 
poder da constância que, frise-se, é infinitamente superior e eficaz do que o 
da intensidade.
 Sempre comparo os concurseiros a atletas de alto nível. Estes não têm 
como manterem o mesmo nível de preparação e intensidade longe das com-
petições. Fora do período das competições, trabalham os fundamentos que 
demanda aperfeiçoamento, porém, sem extremismos. Eles precisam de um 
tempo para assimilarem as novas técnicas.
 Perto das competições, por outro lado, entram numa espécie de reta 
final, onde os treinos são mais intensos e o auge da forma física será o seu ob-
jetivo, agora, com um repertório técnico mais qualificado.
 Após a competição, novamente, o corpo necessitará de descanso e, 
mais uma vez, haverá uma diminuição no ritmo. Novas deficiências constadas 
serão trabalhadas de forma específica, sem a intensidade exigida no período 
próximo à competição.
 Esses dois momentos são, perfeitamente, aplicáveis aos concurseiros.
 Não imagine que suportará manter-se em pleno vigor, a todo momento, 
em seus conhecimentosjurídicos. Seja estratégico.
 Nos momentos de preparação ordinatória, trabalhe os fundamentos, 
onde você identificou deficiências, com afinco. No entanto, não tenha pressa 
ou procure empregar uma grande intensidade.
 Se conseguires estudar 2, 3 horas, de segunda a sexta-feira, porém, por 
um longo período, certamente, chegarás mais longe do que aqueles que par-
tirem na frente, estudando 8, 9, 10 horas por dia e logo irão literalmente parar, 
estafados.
 O extremismo não se sustenta!!!
 Dê-se um tempo para compreender e processar bem as novas informa-
ções. Em retas finais, no entanto, a intensidade deverá ser a regra. Estude o 
máximo que puder! Procure revisar e memorizar todo o conteúdo estudado, 
previamente compreendido, naqueles 2 meses que antecedem a prova.
 Em que pese a intensidade empregada nas retas finais te deixar bem 
cansado, você suportará. Serão apenas pouco mais de 2 meses. Após a reali-
zação da prova, tire uma semana de férias dos estudos, reestabeleça-se e, 
agora, revigorado, volte a estudar suas 2 ou 3 horas diárias. 
 Essa tática é plenamente viável e eficiente. Aplicando-a, você não mais 
se sentirá esgotado e incapaz de alcançar o concurso desejado.
 Quando se fala em aprovação em concursos de alto 
nível, intuitivamente, logo pensamos em leituras enfado-
nhas de obras doutrinárias complexas e densas. Acredita-
mos que apenas esse tipo de material, quase incompre-
ensível, é o único e correto caminho que levará a aprova-
ção.
 É um grande equívoco.
 Disparadamente, o maior número de questões, em 
todas as fases dos concursos do Ministério Público é com-
posto por temas que exigem apenas o bom conhecimen-
to do básico. 
ERRO
INTUITIVO
Acreditar que apenas 
livros complexos e textos 
densos entregarão o 
nível adequando para a 
obtenção da aprovação.
Lembre-se, não é só força,
é técnica.
 O básico, bem feito, já seria o suficiente para o bom enfrentamento das 
questões. Por certo, são cobradas questões mais complexas, porém, não são 
a regra. O problema é que tais questões nos chama a atenção e logo generali-
zamos, imaginamos que quase tudo é cobrado naquele nível de profundida-
de.
 Para a obtenção do bom conhecimento sobre básico, opte por livros que 
oferecem essa possibilidade. Existem obras maravilhosas, com uma clareza e 
eficiência incríveis. 
 É por elas que você deve estudar. Procure ficar muito bem nessas obras, 
ter um relativo domínio dos assuntos nelas tratados. Esse é o primeiro e 
essencial passo. Após, procure, igualmente, obras que tragam um conteúdo, 
mas profundo, nas matérias em que isso for realmente necessário (não são 
todas), mas atente, a profundidade dos temas tratados não indica, necessaria-
mente, que haverá falta de clareza.
 Existem obras maravilhosas, que abordam temas profundos, com bas-
tante profundidade, mas com uma clareza solar. Basta saber selecioná-las. 
Então, não se engane. Inicie seus estudos buscando conhecer bem o básico, 
por obras destinadas para tanto, marcadas pela clareza e objetividade. A maior 
parte das questões apenas exigirá isso.
 Após, apenas no que for imprescindível, procure aprofundar os seus co-
nhecimentos, por obras e materiais que sejam claros, compreensíveis. O defei-
to, certamente, não está na sua pouca capacidade, mas na escolha errada dos 
caminhos disponíveis para a obtenção do conhecimento necessário.
ERRO
INTUITIVO
Acreditar que só obterá a apro-
vação quando estiver seguro em 
todos os pontos do edital.
 A aprovação no concurso do Ministério Público exige uma carga 
considerável de conhecimento acumulado. Os editais são gigantescos, 
quase infindáveis, muito tem que se estudar.
 No entanto, se você deixar para tentar a sua aprovação apenas 
quando, pretensamente, conseguir ficar bem em todo o conteúdo pre-
visto nos editais desses concursos, lamento dizer que você não passará 
das fases dos treinos.
 Convivi com várias pessoas que passaram em tais concursos. Um 
ponto em comum que me chamou a atenção, todos chegam ao final, 
aprovados, mas com a sensação de que ainda pouco sabem e de que 
estão longe que alcançarem o conhecimento de todo o edital. Arrisco 
dizer que nem 80% do edital é perfeitamente domesticável. Realmente é 
muita coisa para se estudar.
 O bom candidato deve estudar estrategicamente, buscando co-
nhecer melhor os pontos do edital com maior probabilidade de serem 
cobrados e apenas superficialmente, a partir de noções breves, os 
demais pontos.
 
Esse estado não existe!
Nem sempre andar para frente é 
o que te possibilitará evoluir.
 Confesso que nunca li, tampouco tive a pretensão de ler, em nenhum 
dos concursos em que obtive aprovação, todo o conteúdo do edital. Seria 
bem provável que eu ainda estive estudando para concursos, se apenas dei-
xasse para fazer provas ao atingir o desejado estado de completude, de per-
feição. 
 Por outro lado, não incentivo que você faça provas sem um mínimo de 
conhecimento. Será quase como uma aposta em loteria. Aliás, se é assim que 
você está fazendo, aconselho-o a usar todo o seu dinheiro, que está sendo 
investido com inscrições e vagens para a realização das provas, literalmente, 
na loteria. As chances de um resultado positivo serão bem maiores.
 Apenas inicie a realização das provas quando tiveres construído, ao 
menos, bases sólidas nas principais matérias. Não é exigir perfeição, repito, 
mas apenas uma viabilidade de se fazer provas com dignidade, atingindo 
uma pontuação digna.
 Se você está acertando menos de 50% das questões em provas objeti-
vas, aconselho-o a amolar melhor o seu machado, antes de tentar sair cortan-
do árvores.
 Poucos meses dedicados a estudos que tenham por finalidade o melho-
ramento de seus fundamentos terão resultados incríveis. O problema é que 
quase nunca fazemos isso. Acreditamos que deixar, momentaneamente, de 
fazer provas será um grande retrocesso. Não é! Será apenas o impulso de que 
precisa para superar o estado de coisas em que hoje você se encontra inseri-
do.
Conte comigo!!!
 Evitando esses 5 erros, certamente, o seu caminho até a sonhada apro-
vação será extremamente encurtado. 
 Muitos não conseguem, por não suportarem a fase de aprendizagem 
que decorre desses erros. 
 Agora, você já entendendo-os, tem uma grande chance de, evitando-
-os, alcançar num prazo muito mais curto a seu ingresso no 
Ministério Público.
CONCLUSÃO

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