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Reparo Apical e Periapical após Tratamento Endodôntico

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ENDODONTIA 1- AULA 14/09
REPARO APICAL E PERIAPICAL APÓS TRATAMENTO ENDODONTICO
REPARO REGENERAÇÃO CICATRIZAÇÃO
O osso reparo, o tecido nervoso regenera e o tecido cicatriza. 
O objetivo final do tratamento endodôntico é proporcionar condições para o reparo dos tecidos apicoperiapicais. 
O reparo periapical é constato clinicamente quando o dente se apresenta sem sintomatologia e com imagem radiográfica exibindo integridade da lâmina dura e espessura uniforme do espaço periodontal. Reparou quando o paciente não tem sintomatologia e há integridade da lamina dura. 
Só sabe se o caso deu certo pela PROSERVAÇÃO. O tratamento de canal não termina com sua obturação, é necessário proservar.
SELAMENTO: coronário, lateral, apical 
É importante o selamento pois a saliva em contato com o cimento irá dissolver o cimento contaminando o canal, terá que retratar o canal.
O ideal na clinica é colocar o cone na hora de fechar, de fazer a obturação próximo ao limite DCD. Além do forame pode dificultar o reparo (sobreobturação), o cimento pode demorar para se absorvido, se tem cone de guta percha na região apical pode ser uma fator mecânico que interfira no processo de reparo (morda em cima do dente). O material obturador fique a 1mm ou próximo ao limite DCD do canal radicular.
De tem caso de extrusão de material obturador, vai somente acompanhar o caso, pode ser que na ausência de bactérias os fibroblastos formem uma fibra ao redor do cimento e isolem e formem um material que foi encapsulado pelo organismo. Pode também fazer fagocitose do cimento (macrófagos). 
Reparo: o tecido inflamatório foi substituído por osso.
Critérios para retratar um dente:
Radiografia de proservação/ controle radiográfico: verifica se o tratamento deu certo.
REPARO PERIAPICAL APÓS BIOPULPECTOMIA (polpa viva/ tecido inflamatório)
Inflamação: mecanismo de defesa tecidual, não celular. Envolve tecidos únicos e exclusivamente vascularizados (tecido conjuntivo). A resposta inflamatória está estreitamente interligada ao processo de reparação. 
Biopulpectomia: Remoção do tecido pulpar, faz uma vasodilatação no tecido que eu corto, aumentando a permeabilidade vascular, aumentando a viscosidade do sangue (aumento do número de células circulando), ocorre marginalização leucocitária e o leucócito vai pra região. Como não tem bactéria, tem quimiotaxia de leucócito (vai para uma região só de coágulo) - faz a fagocitose do coágulo, restos celulares e raspas de dentina e ocorre a primeira fase do reparo. Doença restrita a polpa, não tem lesão.
Inflamação aguda:
· Duração relativamente curta
· Exsudação de líquido e proteínas plasmáticas (edema)
· Emigração de leucócitos (predominantemente neutrófilos)
Clinicamente ligeira sensibilidade
Limite apical de instrumentação: porque não avança no limite apical, delimita pelo CDC. É importante porque se invadir com um liquido na região apical (hipoclorito), sobreintrumentação mecânica pode ser que tenha uma irritação na região e o processo de reparo demora mais, evita sobreinstrumentar. Por isso a odontometria e faz a descontaminação química (hipoclorito dentro do canal), se avançar pode usar um curativo de demora base de hidróxido de cálcio.
REPARO PERIAPICAL APÓS NECROPULPECTOMIA
Quando faz um canal com polpa viva (biopulpectomia) há maior chance de sucesso pois não há presença de bactérias. Polpa morta é mais tranquilo de fazer a técnica porque não tem sangramento, mas tem necrose (polpa morta/bactéria). Pode ter uma região de periápice envolvendo. Periápice (todos os tecidos que circundam o ápice). O reparo demora mais (1 ano até 4 anos). Para analisar o reparo é precisa de 2 a 3 meses numa radiografia sobre o mesmo ângulo.
Pulpopatia e perapicopatia.
Quando faz tratamento de canal tenta eliminar a bactéria que está dentro do conduto. (endotoxinas, enzimas, produtos tóxicos). Está nutrido do nervo (necrose). A necrose faz parte do quadro clinico caracter´sitico
Imagem
A anatomia apical é importante, limite apical de instrumentação. Quando é polpa morta tem chance de sucesso reduzida. Porque há bactéria, onde não conseguiu ser acessada e não conseguiu neutralizar com a irrigação levando ao insucesso.
Necropulpaectomia lesão readiografica aparente (sem ou com lesão aparente). É possível analisar com tomografia.
Dificuldade no processo de reparo em necropulpectomia (fator bacteriano)
Formação de biofilme na região apical.
Período de proservação:
Biopulpetomia (6 meses a 1 ano)/ necropulpaectomia (6 meses a 4 anos).
Importante: Verificar possíveis contatos oclusais
Fatores gerias que podem influenciar no processo de reparo: desnutrição vitamínica/ deficiência vitamínica; idade (paciente jovem tem mais células de defesa), doenças crônicas; distúrbios hormonais; deficiências imunológicas; influência do material obturador no processo de reparo.
O processo de reparo vai influenciar se a polpa viva ou a polpa é morta, se tem bactéria ou não tem bactéria, idade do paciente, o quanto foi limpado o canal, depende da anatomia do canal, se conseguiu fazer o acesso do canal, correto esvaziamento, limpeza.

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