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A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES Indivíduos de mesma espécie são passiveis de cruzamento Gerar descentes A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES A meiose gera gametas recombinantes através do crossing-over A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES A SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE DOS GENES GERA GAMETAS E INDIVIDUOS COM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES DAS PARENTAIS, OU SEJA, RECOMBINANTES A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES A recombinação na meiose e a combinação dos alelos na fecundação gera diversidade de fenótipos A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES Conjugação Transferência de DNA de uma bactéria para outra. Envolve o contato entre as duas células Transformação Incorporação de DNA livre, geralmente decorrente de lise celular Transdução Transferência de material genético mediada por bacteriófago A RECOMBINAÇÃO DO DNA NAS ESPÉCIES Tecnologia do DNA recombinante Também chamada de engenharia genética, é um conjunto de técnicas que permite aos cientistas identificar, isolar e multiplicar e expressar genes de quaisquer organismos. DNA recombinante é uma molécula de DNA que incorpora fragmentos de DNA ou genes vindos de duas ou mais espécies, geralmente diferentes. Ex: Milho Bt APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE Obtenção de transgênicos: Vegetais ou animais resistentes a doenças ou pragas Vegetais ou animais mais produtivos Vegetais ou animais que produzem medicamentos ou vacinas Produção de produtos Biotecnológicos: medicamentos / enzimas / alimentos / vacinas / kits diagnóstico Estudo do produto final do gene: RNA/Proteína. Produção de proteínas em larga escala para estudos de sua estrutura, função e fins industriais Estudo dos genes de um organismo = Estudos genômicos. COMO SE FAZ UM ORGANISMO COM DNA RECOMBINANTE ? Organismo geneticamente modificado (OGM) Transgênico Recombinante Expressar as características do gene exógeno inserido nele v COMO SE FAZ UM ORGANISMO COM DNA RECOMBINANTE ? DEFINICÃO DE ORGANISMO GENETICAMENTE MODIFICADO De acordo com a legislação brasileira, independentemente da origem do material genético, todo o organismo que tiver seu DNA modificado por meio de qualquer técnica de Engenharia Genética é considerado um organismo geneticamente modificado (OGM). Dessa maneira, um OGM pode: ter a adição de um gene proveniente de uma espécie não sexualmente compatível (transgênico) ter a adição de um gene de uma espécie com a qual poderia haver um cruzamento (cisgênico) ter um ou mais de seus genes deletados. Transgênicos são organismos que tiveram seu código genético modificado por meio da biotecnologia. Essa alteração inseriu no genoma desse organismo o DNA de espécies que não são compatíveis sexualmente. Dessa forma, todo o transgênico é OGM, mas nem todo OGM é transgênico. ETAPAS PARA PRODUZIR UM ORGANISMO RECOBINANTE Definir o objetivo. O que eu quero com este organismo? Planejamento. Perguntas que podem ajudar: O gene a ser clonado é de procarioto ou eucarioto? Em qual organismo vai ser inserido? Busca pela sequência nucleotídica do gene em bancos de dados Qual vetor de clonagem utilizar? Quais enzimas de restrição utilizar? Verificar a presença de sítios de restrição no fragmento a ser clonado Projetar os primers e as condições da amplificação. Qual vai ser organismo que vou utilizar para propagação da minha construção plasmidial. 3. Montar os protocolos. O QUE VOU PRECISAR PARA FAZER UM ORGANISMO COM DNA RECOMBINANTE ? ORGANISMO QUE VAI RECEBER O GENE O DNA A SER CLONADO De quem é o gene? Que tipo de célula que é? Quem vai receber? Que tipo de célula que é? Procariotos não tem intron Não fazem modificações pós- traducionais O DNA A SER CLONADO Procarioto Procarioto Eucarioto Eucarioto Eucarioto Procarioto Observar se a proteína precisa de modificações pós-traducionais No banco de dados há sequencia do mRNA ou cDNA deste gene O DNA A SER CLONADO Clonagem da Harmoniasin peptide em E. coli Sequencia de nucletotideos - cDNA ou mRNA - modificações pós-traducionais O DNA A SER CLONADO Escolher o vetor de clonagem e expressão Enzimas de restrição Desenhar os oligonucleotídeos iniciadores da amplificação O DNA A SER CLONADO Análise de possíveis sítios de restrição no gene a ser clonado para escola da melhor enzima de restrição O DNA A SER CLONADO Análise de possíveis sítios de restrição no gene a ser clonado para escola da melhor enzima de restrição O QUE SÃO ENZIMAS DE RESTRIÇÃO ? POR QUE UTILIZAR ? São endonucleases que reconhecem sequencias especificas de nucleotídeos e cortam o DNA nesta sequencia QUAIS SÃO AS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO E COMO ELAS FUNCIONAM ? QUAIS SÃO AS ENZIMAS DE RESTRIÇÃO E COMO ELAS FUNCIONAM ? O VETOR DE CLONAGEM É uma molécula de DNA circular sintética, semelhante à plasmídeos em bactérias. É nele que será inserido o “inserto” que é o fragmento de DNA ser clonado. Multiplicam a molécula de DNA recombinante gerando muitos clones. CARACTERISTICAS QUE UM VETOR DE CLONAGEM DEVE TER Ter a capacidade de se autorreplicar de forma autônoma no hospedeiro. Ou seja, ter uma origem de replicação. Possuir sítios de restrição únicos para clonagem, ou sítios de clonagem. Ter pelo menos uma marca de seleção. Resistencia a antibióticos. E recomendável o uso de vetores de expressão com mais de uma marca de seleção. Operons para seleção do clone recombinante. EXISTEM VÁRIOS VETORES DE CLONAGENS DISPONÍVEIS COMERCIALMENTE CARACTERISTICAS QUE UM VETOR DE CLONAGEM DEVE TER VOLTEMOS AO EXEMPLO Clonagem da Harmoniasin peptide em E. coli VOLTEMOS AO EXEMPLO Clonagem da Harmoniasin peptide em E. coli Achar a região codificadora do gene. Entre o Start e o Stop códon. região codificadora do gene. 47 Amplificação PCR Digestão de ambos com as enzimas de restrição EcoRI e SacI Transformação química ou eletroporação Meio de cultura com ampicilina Células transformadas resistentes não transformadas controle VERIFICANDO A PRESENÇA DO VETOR COM O INSERTO. Meio seletivo contendo X-gal + Antibiótico. Colônias azuis, clones negativos. Colônias Brancas, clones positivos. SEQUENCIAMENTO Sequência confirmada? Sequência não bate? MUITO OBRIGADO !!!!
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