Buscar

Fobia Social

Prévia do material em texto

· Fobia Social
Sobre o Site
· Você quer saber se tem Fobia Social? Clique Aqui e Faça o Teste!
· Pesquisar
O menino que não jogava bola
março 29, 2015 por santiagotarso
Desde criança pequena vi que era um pouco diferente das outras. Na escola sempre ficava sem falar com ninguém. Sempre sozinho no canto na hora do recreio. Procurava sentar na cadeira bem da frente para que só a professora pudesse ver que eu existia e para que os outros colegas da sala me ignorassem.
A hora do recreio, tão esperada pelas outras crianças, para mim era horrível. Todas as outras crianças ficavam brincando umas com as outras e eu ficava sempre no meu cantinho, ou andando sozinho pela escola. O mais esperado som nestes momentos de medo era o soar do som da campainha da escola. Era o momento de alívio, afinal não precisava mais arrumar desculpas para a minha mente do porquê eu não conseguia brincar com ninguém.
Em um dia da semana tínhamos educação física, no final dos anos 70, a preferência dos meninos, para o meu desespero, era jogar futebol, um esporte social.
Sempre ficava com horror na hora da escolha dos jogadores de cada time. Me esquivava, me escondia atrás de qualquer coisa ou circunstância para não ser escolhido para jogar. Como foi bom quando criei a fama de que era um péssimo jogador! Ninguém me escolhia. Assim estava livre nas aulas de educação física de ter que interagir com os outros garotos.
Crei este Blog para contar a minha história de lutas e superações, a minha experiência com a Fobia Social  e do que tenho estudado e aprendido sobre o assunto.
Espero que este blog seja uma ajuda para muitas pessoas que, como eu sofreram, ou sofrem com este problema.
 Autor: Paulo Santiago
CategoriasFobia Social, Timidez4 Comentários
Aceitação: Como lidar com pensamentos e sentimentos negativos
outubro 16, 2015 por santiagotarso
 
Fonte: http://www.psicologapriscila.com.br/
CategoriasFobia Social, Timidez, VídeoDeixe um comentário
Timidez e Fobia Social – Dra Luzia Winandy
julho 8, 2015 por santiagotarso
INTRODUÇÃO
.
Quem não sentiu ansiedade ao ter que falar em publico, ao ter uma conversa com uma pessoa atraente do sexo oposto que não conhece, ou ao dirigir-se a um superior para pedir alguma coisa?
Um aspecto comum a estas situações é a ansiedade que sentimos é o temor da avaliação negativa por parte dos outros. No entanto, vai depender da intensidade da ansiedade e do medo de se expor, que vai caracterizar ou não uma fobia social.
Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela.
TIMIDEZ
Sentimento de vergonha – mas não impossibilita de:  atividades de grupos, falar em publico, fazer pergunta em sala de aula, abordar alguém para namoro.
FOBIA SOCIAL
Medo excessivo de se expor a outras pessoas com prejuízo pessoal — principais   sintomas: tremores sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local.
TIMIDEZ X FOBIA SOCIAL
Na timidez a pessoa apresenta dificuldades, mas não impossibilidade em tais tarefas, por exemplo, participar de atividades em grupo, de praticar esportes coletivos, falar em público,  fazer uma pergunta em sala de aula,  abordar alguém para namoro ou relação íntima, em escrever o que pensa, ao falar com alguém em posição de autoridade,  divertir-se em público, e assim por diante.
Na Fobia social existe um prejuízo  significativo a ponto de impedir a realização destas tarefas. Ela é caracterizada pelo  excesso de ansiedade e um medo de expor-se a outras pessoas  durante o desempenho destas  tarefas comuns  com medo de serem indiretamente avaliados negativamente por outras pessoas.  A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral. A gravidade da fobia poderá ser estimada se a pessoa portadora da fobia avaliar o grau em que isto interfere na sua vida diária, incluindo a capacidade para trabalhar e ter relações normais.
SINTOMAS
As características comumente associadas à Fobia Social incluem: hipersensibilidade a críticas, avaliações negativas ou rejeição; dificuldade em ser afirmativo e baixa auto-estima ou sentimento de inferioridade. Os principais sintomas são: tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra.
As situações sociais mais freqüentemente temidas pelas pessoas portadoras de fobia social seriam: Iniciar e/ou manter conversações; ficar com alguém; ir a uma festa; falar com autoridade; devolver um produto a uma loja; falar em publico; escrever/trabalhar enquanto esta sendo observado; utilizar banheiros públicos; participar de reuniões e congressos. As pessoas com fobia social tentarão evitar tais situações.
Normalmente os sintomas se relacionam com o foco da fobia. Por exemplo, sendo o foco falar com o chefe ou perante uma platéia o fóbico social pode não conseguir falar nada. Sendo para escrever suas mãos podem ficar trêmulas a ponto de impedir que se escreva, a menos que encontre um lugar onde possa escrever ou assinar sem ser observado. Quando o paciente vê que as pessoas perceberam sua ansiedade o grau de tensão se eleva enormemente alimentando ainda mais a ansiedade. Os sintomas específicos costumam ser acompanhados por sintomas  como palidez ou ruborização, taquicardia, sudorese profusa, extremidades frias, tremores, tonteiras, enjôo. Não é raro o paciente ter uma crise de pânico se insistir em enfrentar o problema por suas próprias forças, ou quando foi pego de surpresa.
Muitas pessoas utilizam o álcool para relaxar em ocasiões sociais, entretanto, para os pacientes com Fobia Social, a ansiedade associada com situações sociais freqüentemente resultam em dependência ao álcool.
Em crianças a Fobia Social pode se apresentar sob a forma de crises de choro, ataques de raiva, imobilidade, comportamento aderente ou permanência junto à mãe ou a uma pessoa familiar.
A Fobia Social tipicamente inicia em uma fase intermediária da adolescência, às vezes emergindo a partir de uma história de inibição social ou timidez na infância. Alguns indivíduos relatam um início em uma fase precoce da infância. O início pode seguir-se abruptamente a uma experiência estressante ou humilhante.
Apesar de ser um problema aparentemente pequeno,  as conseqüências do não tratamento podem ser dramáticas, como deixar de se formar na faculdade ou num curso de especialização porque no final seria necessário uma apresentação para a turma e isto seria intolerável.
TRATAMENTO
Antes do tratamento, os fóbicos sociais se submetiam a coisas com as quais não concordavam, mas que faziam por não resistirem à pressão. Com o tratamento o paciente aprende principalmente a dizer “não”.
A Terapia Cognitivo-Comportamental vem apresentando bons resultados, mas acompanhamentos mais prolongados são muitas vezes necessários para se verificar o tempo que a terapia  permite ao paciente estar livre dos sintomas.
Luzia Winandy
	
	Psicóloga Luzia Winandy, especialista em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de São Paulo – USP e Psicoterapia Cognitivo-Comportamental no Hospital das Clinicas – SP.
Membro da diretoria da Associação de Psicoterapia Psicanalítica da Universidade de São Paulo – Docente do curso de Aperfeiçoamento em Obesidade Infanto-Juvenil da Clinica de Obesidade Instituto Movere.
· Ministra palestras para empresas e escolas.
· Consultoria e supervisão para escolas;
· Consultoria para empresas;
· Supervisão para profissionais da área de saude no tratamento dos transtornos de ansiedade em geral e obesidade.
Faz atendimentos clinico
http://www.luzia.psc.br
CategoriasFobia Social, TimidezTagsFobia Social, timidez3 Comentários
Conduta Evitativa na Fobia Social (Transtorno de Ansiedade Social) – Psicóloga Priscila Silveira – Vídeo
julho 2, 2015 por santiagotarso
Site: http://www.psicologapriscila.com.br
CategoriasFobia Social, Timidez, VídeoTagsFobiaSocial, timidez3 Comentários
Como os pais devem agir com crianças tímidas?
junho 11, 2015 por santiagotarso
Os pais devem antes de tudo, incentivar o brincar. O que se percebe hoje, principalmente com as novas configurações familiares, com as transformações do ambiente urbano e com a evolução tecnológica, é que as crianças estão perdendo o seu lugar infantil, dando espaço para “pseudo-adulto”. Está havendo uma “inundação” de compromissos e responsabilidades para as crianças, ainda num momento em que o que elas precisam mesmo é de ter tempo livre para desenvolver o brincar. Porque é no brincar que vai permitir o crescimento saudável da criança, possibilitando a construção de seu amadurecimento, com a conseqüente formação de uma pessoa responsável. Um excesso de responsabilidade antes do tempo pode conduzir a um adulto inseguro, medroso e agressivo.
Estudos mostram que é no brincar que se estabelecem os primeiros vínculos sociais, pois é brincando e jogando que a criança vai aceitando a entrada de outras crianças em suas brincadeiras e assimilando que o mundo não pertence somente a ela e a seus desejos. Que o outro também tem direitos, como os dela. Ou seja, é na brincadeira de grupo que a criança se abdica de seu egoísmo e permite dividir com o colega; se ajusta ao outro. Ela se socializa a partir das brincadeiras. Descobre que pode ganhar, mas também pode perder. Descobre que suas atitudes têm conseqüências; descobre que é gostoso ter com quem compartilhar suas fantasias nas brincadeiras e desenvolver uma amizade; desenvolve a autonomia, experimentando vivências de tomadas de decisões e busca de soluções de problemas.
Outra forma é contar histórias. Crianças adoram histórias de contos de fadas. Elas não se cansam de escutar repetidas vezes as mesmas histórias. Porque as histórias dão um sentido para ela, um significado importante em suas construções imaginárias. Assim sendo, desde muito cedo é importante contar histórias para a criança. São os pais que precisam apresentar este mundo para ela, o mundo encantado da leitura e da arte.
De igual relevância é importante os pais permitir que a criança possa errar em suas experiências e ensiná-las que podem aprender com elas. Que elas possam desde cedo perceber que serão amadas mesmo com os erros cometidos. Para isto é muito importante envolvê-las na resolução de problemas e tomada de decisões relativas à sua própria vida. Respeitando as suas necessidades, suas vontades e sugestões, na medida do possível.
Isto posto, os pais devem ficar atentos aos comportamentos de seu filho acima de tudo, incentivando-o desde muito cedo a brincar com outras crianças. Convidar amiguinhos para brincarem juntos; estimulá-lo a ir às festinhas de aniversario que for convidado; colocar limite de tempo para uso de internet e televisão minimizando o tempo que a criança fica somente em contato virtual. Levar a criança em parque estimulá-la a brincar com outra criança.
Luzia Winandy

Continue navegando