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resumo história da psicologia NP2

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Fechner – Através de pesquisas na área de psicofísica, permitiu o estudo das relações existentes entre os processos físicos (ex: estimulo ambiental) e os processos mentais (sensações, experiências conscientes)
Relação entre mental e material
Conceito unificado de corpo e mente
Representou a “primeira conquista” da psicologia experimental.
Quando Fechner faleceu, seus papéis foram doados a Wundt.
Wundt fundou a psicologia como ciência independente, porém, fundação não é sinônimo de criação.
Wundt – Acreditava que as funções mentais mais simples, como a sensação e a percepção, deviam ser estudadas por meio de métodos de laboratório. No entanto, os processos mentais superiores, como a aprendizagem e a memória, não podiam ser investigados pela experimentação científica por serem condicionados pela língua e outros aspectos culturais.
- Utilizava os métodos experimentais das ciências naturais, principalmente as técnicas empregadas pelos fisiologistas.
- Seu objeto de estudo: consciência
- Acreditava que os psicólogos deveriam dedicar-se ao estudo da experiência IMEDIATA (que não sofre nenhum tipo de influência de interpretações pessoais) e não da experiência mediata.
- Havia identificado elementos ou conteúdos da consciência, mas a questão que mais chamava a sua atenção era a organização desses elementos, ou seja, a sua síntese em processos cognitivos superiores por meio da apercepção. Na opinião de Wundt, a mente era dotada do poder de organização voluntária dos elementos mentais, posição divergente da explicação mecanicista da passividade mental sustentada pela maioria dos empiristas e associacionistas britânicos.
Metas de Wundt:
- Analisar os processos conscientes, utilizando os elementos básicos
- Descobrir como esses elementos eram sintetizados e organizados
- Determinar as leis da conexão que regiam a organização dos elementos
Voluntarismo: capacidade própria de organização da mente em processos de pensamento superiores.
Introspecção: Autoanálise da mente para inspecionar e relatar pensamentos ou sentimentos pessoais.
Duas formas básicas de experiência imediata: Sensação e Sentimento
Teoria tridimensional do sentimento: Explicação de Wundt para os estados do sentimento, baseada em três dimensões: prazer/desprazer, tensão/relaxamento e excitação/depressão.
Apercepção: Processo pelo qual elementos mentais são organizados.
Hermann Ebbinghaus: tornou-se o primeiro psicólogo a pesquisar experimentalmente a aprendizagem e a memória. Desse modo, não apenas demonstrou que Wundt estava errado a respeito daquela questão, como também mudou a forma de estudo da associação e do aprendizado.
Silabas sem sentido: Sílabas apresentadas em séries aleatórias para estudar os processos da memória A importância do trabalho de Ebbinghaus consiste no controle meticuloso das condições experimentais, na análise quantitativa dos dados e na conclusão de que o tempo de aprendizagem de uma sílaba – assim como o tempo total da aprendizagem – aumenta quanto mais extensa a lista de sílabas.
Franz Brentano: Professor popular, muitos de seus alunos acabaram destacando-se na psicologia e entre os mais brilhantes estão Christian von Ehrenfels e Sigmund Freud.
Considerava a observação, e não a experimentação, o principal método da psicologia. Brentano é considerado um dos mais importantes psicólogos do início da disciplina por causa da diversificação de seus interesses. Foi precursor intelectual das escolas da psicologia da Gestalt e da psicologia humanista, além de ter compartilhado com Wundt a ideia de transformar a psicologia em ciência.
 Enquanto a psicologia de Wundt era experimental, a de Brentano era empirista.
Psicologia do ato: Sistema de psicologia de Brentano que se concentra mais nas atividades mentais (por exemplo, no ato de ver) do que nos conteúdos mentais (por exemplo, aquilo que é visto). Apesar de não ser experimental, o método de Brentano dependia da observação sistemática.
Carl Stumpf: Os primeiros trabalhos produzidos por Stumpf eram a respeito da percepção espacial, no entanto seu trabalho de maior impacto, resultado do seu eterno interesse pela música, foi Psicologia do tom. Considerado pioneiro no estudo psicológico da música.
A fenomenologia, tipo de introspecção defendida por Stumpf, refere-se ao exame da experiência imparcial, ou seja, a experiência tal qual ela ocorre. Ele discordava da posição de Wundt de dividir a experiência em elementos. Fenomenologia: Método de introspecção de Stumpf que examina a experiência tal como ela ocorreu, sem tentar reduzi-la a seus componentes elementares. Também uma abordagem baseada em uma descrição imparcial da experiência imediata conforme ela ocorre, e não analisada ou reduzida aos elementos.
Oswald Külpe: Dedicou toda a sua carreira a trabalhar com os problemas ignorados pela psicologia de Wundt. Desenvolveu um método que chamou introspecção experimental sistemática, que envolvia, primeiro, a execução de uma tarefa complexa (como estabelecer conexões lógicas entre conceitos) e, em seguida, a coleta dos relatos individuais sobre os processos cognitivos ocorridos durante a realização da tarefa. Em outras palavras, as pessoas realizavam alguns processos mentais, como o pensamento ou o julgamento, e depois examinavam como haviam pensado e julgado.
Introspecção experimental sistemática: método de introspecção de Külpe que utilizava relatos retrospectivos de processos cognitivos das pessoas após terem completado uma tarefa experimental. A abordagem de Külpe objetivava diretamente a investigação sobre o que acontecia na mente do indivíduo durante a experiência consciente. Suas metas eram expandir o conceito de Wundt sobre o objeto de estudo da psicologia para englobar os processos mentais superiores e aprimorar o método de introspecção.
Edward Bradford Titchener:
Titchener alterou drasticamente o sistema de psicologia (de Wundt) ao levá-lo da Alemanha para os Estados Unidos. Ele apresentou uma abordagem própria, à qual denominou estruturalismo, embora alegasse tratar do mesmo sistema estabelecido por Wundt. Na realidade, os dois eram completamente distintos e a denominação “estruturalismo” é adequada para definir apenas a psicologia de Titchener. Titchener se concentrava nos elementos ou conteúdos mentais, assim como na conexão mecânica mediante o processo da associação, mas descartava a doutrina da apercepção de Wundt. O seu enfoque estava nos elementos propriamente ditos e, em sua opinião, a principal tarefa da psicologia consistia na descoberta da natureza das experiências conscientes elementares – a determinação da estrutura da consciência mediante a análise das suas partes componentes. De acordo com Titchener, o objeto de estudo da psicologia é a experiência consciente como dependente do indivíduo que a vivencia.
No estudo da experiência consciente, Titchener fez um alerta a respeito de se cometer o que chamou erro de estimulo, que gera uma confusão entre o processo mental e o objeto da observação. O objeto da observação não deve ser descrito na linguagem cotidiana, mas em termos do conteúdo consciente elementar da experiência. Titchener divergia de Wundt porque estava interessado em analisar a experiência consciente complexa a partir das partes componentes, e não a síntese dos elementos mediante a apercepção. Titchener dava ênfase às partes, enquanto Wundt, ao todo.
Titchener apresentou três propostas básicas para a psicologia:
1. Reduzir os processos conscientes a seus componentes mais simples;
2. Determinar as leis de associação desses elementos da consciência;
3. Conectar os elementos às suas condições fisiológicas;
Titchener definiu três estados elementares da consciência: o estado da sensação, o da imagem e os estados afetivos. As sensações são elementos básicos da percepção e estão presentes nos sons, nas visões, nos cheiros e nas outras experiências provocadas pelos objetos físicos do ambiente. As imagens são elementos das ideias e estão no processo que reflete as experiências não realmente presentes no momento, mas como a lembrança de uma experiênciado passado. Os estados afetivos, ou as afeições, são elementos da emoção e encontram-se nas experiências como o amor, o ódio e a tristeza. Na década de 1920, Titchener colocou em dúvida o uso do termo “psicologia estrutural” e passou a chamar sua abordagem de psicologia existencial. Reavaliou seu método de introspecção e adotou o tratamento fenomenológico, examinando a experiência como um todo e não dividida em elementos.
Charles Darwin: Com sua noção de evolução, mudou o foco da nova psicologia da estrutura da consciência para as suas funções. Era inevitável que a escola de pensamento funcionalista se desenvolvesse. O funcionalismo se preocupa com as funções da mente, em como ela é usada por um organismo para se adaptar a seu ambiente. O movimento da psicologia funcional focou em uma questão pratica: O que os processos mentais conseguem realizar? Os funcionalistas estudaram a mente não do ponto de vista de sua composição – seus elementos mentais ou sua estrutura – mas, sim, como um conglomerado ou acumulo de funções e processos que levam a consequências práticas no mundo real.
A influência de Darwin na psicologia
	O enfoque na psicologia animal, que formou a base da psicologia comparativa;
	A ênfase nas funções e não na estrutura da consciência;
	A aceitação da metodologia e dos dados de diversas áreas;
	O enfoque na descrição e mensuração das diferenças individuais.
 Galton: O objetivo de Galton era incentivar o nascimento de indivíduos mais notáveis ou mais aptos na sociedade e desencorajar o nascimento dos inaptos. Para essa finalidade, fundou a ciência da “eugenia”, palavra por ele cunhada. Eugenia, ele afirmou, lida com as “questões relacionadas com o termo grego, Eugenes, isto é, de boa estirpe, hereditariamente dotado de qualidades nobres”
 Galton desejava impulsionar o aperfeiçoamento das qualidades herdadas da raça humana. Argumentava que os seres humanos, assim como os animais de criação, podiam ter as características melhoradas mediante a seleção artificial. Se as pessoas de muito talento fossem selecionadas e acasaladas geração após geração, o resultado seria uma raça humana extremamente talentosa. Propôs o desenvolvimento de testes de inteligência para selecionar homens e mulheres brilhantes, destinados à reprodução seletiva, e recomendou que os melhores recebessem incentivos financeiros para se casarem e procriarem. Sua tese principal é de que não havia igualdade entre os homens e que alguns eram dotados de certas habilidades e competências, enquanto outros não. Galton quem deu origem ao conceito de testes mentais. Ele imaginava que a inteligência podia ser medida com base na capacidade sensorial individual e que, quanto mais inteligente, mais alto seria o nível de funcionamento sensorial do indivíduo. Galton extraiu essa ideia da visão empirista de John Locke de que todo conhecimento é adquirido por meio dos sentidos. Se Locke estivesse correto, as pessoas mais inteligentes teriam os sentidos mais aguçados.
Testes mentais: testes de habilidade motora e capacidade sensorial; os testes de inteligência usam medições mais complexas de habilidade mental.
George Romanes: Formalizou e sistematizou o estudo da inteligência animal. Método anedótico: Utilização dos relatos de observação sobre o comportamento animal.
Herbert Spencer: Foi um importante divulgador das teses evolucionistas na Inglaterra, ele alegava que o desenvolvimento de todos os aspectos do universo é evolucionário, incluindo o caráter humano e as instituições sociais, em conformidade com o princípio da “sobrevivência do mais apto” (expressão cunhada por ele). Essa ênfase no chamado darwinismo social – aplicação da teoria da evolução da natureza humana e da sociedade – foi recebida com muito entusiasmo nos Estados Unidos. Ao propor a lei da seleção natural, Darwin enfatizava o valor de sobrevivência das comunidades e não de indivíduos. Spencer desloca o foco para indivíduos - sobrevivem os indivíduos mais aptos, em resultado de uma lei 'natural'. Este evolucionismo social, versão espúria das ideias de Darwin, serviu de suporte para práticas sociais de exclusão, largamente utilizadas com fins ideológicos.
Defende o Liberalismo e sua proposta de um Estado mínimo, apoiado na redução do papel de todas as instituições na regulação da vida em sociedade, com exceção da propriedade, bastante valorizada em sua proposta.
Uma forma de governo liberal, em que a organização da vida social se daria sem o constrangimento das instituições, de forma que cada indivíduo pudesse agir livremente em função de seus interesses.
Filosofia sintética: ideia de Spencer que o conhecimento e a experiência podem ser aplicados em termos evolutivos.
William James: O precursor da psicologia funcional, James não fundou a psicologia funcional, mas apresentou de forma clara e eficaz as suas ideias dentro da atmosfera funcionalista impregnada na psicologia norte-americana. Dessa forma, influenciou o movimento funcionalista, inspirando as gerações posteriores de psicólogos.
Segundo James, a psicologia não tem como meta a descoberta dos elementos da experiência, mas o estudo sobre a adaptação dos seres humanos ao meio ambiente. A função da nossa consciência é guiar-nos aos fins necessários para a sobrevivência. A consciência é vital para as necessidades dos seres complexos em um ambiente complexo; de outra forma, a evolução humana não ocorreria.
No que tange ao objeto de estudo, as palavras-chave são fenômenos e condições. O termo fenômenos é utilizado para indicar que o objeto de estudo da psicologia deve ser buscado na experiência imediata; já o termo condições, refere-se à importância do corpo, particularmente do cérebro, na vida mental.
Acreditava serem as experiências conscientes simplesmente experiências conscientes e não grupos ou conjuntos de elementos.
Fluxo de consciência: ideia de James de que a consciência é um processo de fluxo contínuo e qualquer tentativa de reduzi-la a elementos pode distorcê-la.
 A função da consciência é proporcionar a capacidade de adaptação ao ambiente, permitindo-nos escolher.
Os métodos citados na sua obra Princípios de psicologia salientam a principal diferença entre a psicologia estrutural e a funcional: o movimento funcionalista não se restringia a um único método como as formas de introspecção de Wundt ou Titchener. Ele também aceitava e adotava outras metodologias. Esse tratamento eclético ampliou consideravelmente a área de estudo da psicologia norte-americana.
James enfatizava a importância do pragmatismo na psicologia, cuja doutrina baseia-se na comprovação da validade de uma ideia ou de um conceito mediante a análise das consequências práticas. A conhecida expressão do ponto de vista pragmático afirma que “se funcionar, é verdadeiro”.
Pragmatismo: doutrina que valida as ideias medidas por suas consequências práticas. 
A teoria das emoções de James, contradizia o pensamento corrente sobre a natureza dos estados emocionais. Os psicólogos partiam do princípio de que a experiência mental subjetiva da emoção antecedia a expressão ou a ação corporal. O exemplo clássico de avistar um animal selvagem, sentir medo e fugir correndo, ilustra a ideia de que a emoção (o medo) ocorre antes da reação do corpo (a fuga). James inverteu essa ordem e afirmou que a reação física ocorre antes do surgimento da emoção, principalmente das emoções que considerava “grosseiras” como o medo, a ira, a dor e a compaixão. Por exemplo, vemos o animal, corremos e, então, vivenciamos a emoção do medo.
James sugeriu que o sentido do eu de uma pessoa é formado por três aspectos ou componentes. O eu material consiste de tudo que chamamos de pessoal, como nosso corpo, família, lar, ou estilo de se vestir. O eu social refere-se ao reconhecimento que obtemos por meio de outras pessoas. O terceiro componente, o eu espiritual, refere-se a nosso ser interior ou subjetivo.
Psicologia dinâmica: Sistema de psicologia de Woodworth, que se dedica aos fatores causais e as motivações que influenciam os sentimentos e o comportamento.
Psicometria:Dedicada ao desenvolvimento de instrumentos para a mensuração das diferenças individuais.
Os homens diferem entre si em suas características intelectuais e de personalidade. As características psicológicas podem ser medidas por meio de instrumentos cientificamente desenvolvidos.
A psicometria: Uma das derivações da Psicologia aplicada foi o movimento interessado em medir, classificar e diferenciar os indivíduos, considerando suas características psicológicas. Começam a ser desenvolvidos os instrumentos de avaliação psicológica, destinados a medir a inteligência, as aptidões, os interesses e as características de personalidade. O movimento dos ‘testes mentais’ teve grande difusão e acarretou o desenvolvimento de um grande número de instrumentos. A psicometria é a idéia de que é possível medir as características psicológicas dos indivíduos por meio de testes psicológicos.
Foi, portanto, a partir do movimento funcionalista americano e das psicologias diferencial e comparada, surgidas na Inglaterra, que a Psicologia adquiriu as feições atuais, focalizada na aplicação prática do conhecimento que produz.
Ideias transformacionistas: Aquelas que procuram compreender as transformações pelas quais os seres vivos passaram ao longo do tempo, em resultado de sua adaptação às condições do meio. Ocorre a expansão universitária, com o estabelecimento de centros educacionais, como a Universidade de Colúmbia e a de Chicago, que se somam as universidades tradicionais, como Harvard, na difusão das ideias funcionalistas, estudando os processos de evolução e adaptação dos organismos, com fins práticos: intervir ativamente nos indivíduos, grupos e comunidades. Nesse movimento, destacam-se dois grupos: o primeiro, representado por Stanley Hall (Universidade de Clark), Cattell (Columbia) e Baldwin (Princeton), tiveram sua formação em Leipzig, na Alemanha, com Wundt, mas passaram, no retorno aos Estados Unidos, a desenvolver estudos sobre o desenvolvimento infantil, com base em conceitos evolucionistas (Baldwin), a aperfeiçoar instrumentos de medida psicológicos (Cattel) e a implantar a psicologia em áreas específicas (Stanley Hall).
 
Informações gerais para fixação e retomada: 
Historicamente, é concedido a Wilhelm Wundt (1832 – 1920) o título de fundador da Psicologia, como ciência independente. Evidentemente, o estabelecimento de um campo de estudos envolve uma longa pré-história, antes que ocorra “oficialmente” sua fundação. Este foi também o caso da Psicologia. 
Muitos cientistas desenvolviam estudos em áreas que vieram, mais tarde, a pertencer ao escopo da Psicologia. Aqui, destaque deve ser dado ao trabalho desenvolvido por Fechner (1801 – 1887) que, com suas pesquisas na área da psicofísica, permitiu o estudo das relações existentes entre os processos físicos (por exemplo, a estimulação ambiental) e os processos mentais (sensações, experiência consciente). 
Cabe inegavelmente a Wundt, no entanto, o mérito da instalação do primeiro laboratório em Leipzig (Alemanha), bem como do lançamento da primeira revista especializada. Além disso, Wundt teve a intenção deliberada de, em suas próprias palavras, “demarcar um novo domínio da ciência” (da Introdução de Principles of Physiological Psychology, publicado em 1873-1874 – apud. SCHULTZ, D.P. & SCHULTZ, S.E, 2007, p. 78)
O projeto de Wundt para a Psicologia é peculiar porque já põe a nu a duplicidade da Psicologia e a complexidade dos procedimentos necessários à investigação dos fenômenos psicológicos: Wundt concebeu-a como uma ciência intermediária entre as ciências da natureza e da cultura, entendendo que os estudos psicológicos deveriam se desdobrar em uma investigação da experiência imediata dos sujeitos – o que se poderia alcançar pela utilização do método experimental – e o estudo de como os elementos componentes desta experiência se combinavam nos sujeitos, numa síntese criativa.
Para Wundt, portanto, desde logo se colocou a demanda por um método que, indo além dos procedimentos investigativos da ciência natural, possibilitasse o estudo dos fenômenos culturais – linguagem, sistemas religiosos, mitos, etc. – enquanto manifestações da subjetividade humana. Wundt propunha a utilização dos métodos advindos da Antropologia e da Filologia como forma de acesso aos processos mentais superiores que produzem a cultura e a linguagem.
Esta dupla Psicologia – uma fisiológica experimental e uma social (“dos povos”) – apresentava dificuldades metodológicas extremas, especialmente em um período histórico em que imperavam o Empirismo e o Positivismo. Wundt acabou por obter maior adesão da comunidade científica em sua investigação experimental. Sua Psicologia dos povos (Völkerpsychologie) sofreu um certo desprestígio, especialmente em território americano, tendo sido, no entanto, fundamental no estabelecimento de uma Psicologia Social Sociológica na Europa.
Wundt utilizava métodos experimentais em seus estudos desenvolvidos em laboratório. Ele adaptou métodos empregados por fisiologistas para desenvolver estudos sobre a consciência, que para ele seria o objeto de estudo da Psicologia. A consciência, para Wundt, deveria ser estudada, inicialmente, por meio da descrição dos elementos individuais da consciência, a qual teria um papel ativo em organizar seu conteúdo. A capacidade própria de organização da mente era classificada por Wundt como Voluntarismo, em referência à volição, que significa força ou ato de vontade, tendo em vista que a mente organizaria seus conteúdos a partir de um ato de vontade próprio, o que exemplificaria seu papel ativo. 
O primeiro objetivo do psicólogo (...) é determinar a natureza e o número dos elementos mentais. Ele toma a experiência mental, parte por parte, dividindo-a e subdividindo-a, até que a divisão não possa prosseguir. Quando atinge esse ponto, ele encontrou um elemento da consciência.
Depois de Wundt, muitos de seus discípulos abandonaram a proposta da Völkerpsychologie, prosseguindo as suas investigações na área da psicologia experimental. Titchener (1867 – 1927) foi um deles. Responsável pela divulgação dos trabalhos do mestre nos EUA, aproximou-se gradativamente de uma psicologia puramente fisiológica, em que os sujeitos eram pensados como organismos e não como membros de uma dada cultura, como queria Wundt.
O trabalho de Titchener visava o estabelecimento das unidades elementares da consciência, através da análise progressiva dos processos conscientes – daí a expressão Estruturalismo para nomear sua psicologia.
Para Titchener, a Psicologia deveria ser uma ciência puramente positivista, caracteristicamente experimental. Não deveria preocupar-se nas possibilidades práticas de aplicação do conhecimento nele gerado.
Com base em seus estudos, Titchener identificou três tipos de processos mentais elementares: as sensações, as imagens e os afetos. Cada um desses elementos possuía vários atributos. As sensações e as imagens tinham os atributos de qualidade (o que distingue uma sensação da outra), intensidade (a força do estímulo), duração e clareza (posição que assume na consciência em relação aos demais elementos); já os afetos possuíam os atributos de qualidade, intensidade e duração, mas não de clareza. Por outro lado, os afetos podiam ser agradáveis ou desagradáveis, atributos que não poderiam se resumir à mera sensação.
A proposta inicial de Titchener sofreu mudanças ao longo dos anos. Na década de 20, Titchener propõe um modelo mais fenomenológico para compreender a mente humana, descrevendo os processos sensoriais em termos de dimensões e abandonando a ênfase inicial nos elementos da consciência
Em sua inserção em solo americano, o duplo projeto de Psicologia de Wundt foi preterido, a exemplo do que já havia ocorrido na Europa, sendo mais amplamente divulgada e aceita a sua Psicologia Experimental. Na década de 70, análises mais detalhadas da obra de Wundt recuperaram suas ideias referentes à Psicologia Cultural e sua preocupação com a síntese criativa, elementos que haviam pouco a pouco perdido importância em solo americano.
Titchener, discípulode Wundt, leva suas ideias aos EUA, aonde afasta-se da proposta wundtiana, na medida em que abandona a investigação da organização dos elementos da consciência em processos cognitivos superiores.
Ao fundar o primeiro laboratório de Psicologia em Leipzig, Wundt delimitou um campo de estudo para a nova ciência e definiu um método de investigação estudar a organização dos elementos da experiência consciente, a qual ele denominou de 'apercepção', ou seja, o processo pelo qual elementos mentais são organizados, descobrir como se dá a organização e síntese dos elementos básicos dos processos conscientes e descobrir as leis que regem a organização dos elementos básicos na consciência.
O pensamento evolucionista e as repercussões para a Psicologia: 
O ambiente cultural do século XIX foi palco para o surgimento de uma teoria que, do âmbito específico da biologia comparada, estendeu sua influência para o campo da Psicologia: a teoria de evolução das espécies, proposta por Darwin.
Entre 1831 e 1836, Darwin participou de uma expedição que tinha os objetivos de inspecionar a costa sul-americana, em busca de áreas portuárias, e de circunvagar a Terra, verificando a longitude de certos locais. Em resultado de observações feitas durante a viagem exploratória, Darwin publicou, em 1859, o coroamento de vários anos de estudos: A origem das espécies. A obra focalizava a variabilidade entre as espécies vivas, propondo que esta era resultado de um longo processo de seleção natural que, atuando sobre diferenças ocorridas ao acaso entre membros de uma mesma espécie, favorecia a sobrevivência das características que contribuíam para a adaptação e sobrevivência do organismo. Ao mesmo tempo e da mesma forma, as características desfavoráveis tendiam a sucumbir, ao longo do tempo. A teoria da evolução das espécies deu campo para o florescimento de ideias funcionalistas entre os psicólogos americanos. A escola funcionalista propunha o estudo do comportamento e dos processos mentais humanos enquanto mecanismos que se prestavam à adaptação dos indivíduos a diferentes ambientes. Em decorrência das ideias evolucionistas, houve, na história da Psicologia, dois importantes desdobramentos. O primeiro deles, a psicologia comparativa, desenvolveu estudos considerando a existência de uma continuidade evolutiva entre os animais inferiores e o ser humano. A ideia de que haveria uma progressão entre as espécies, em que as mais evoluídas manteriam algumas das características das espécies das quais se derivaram, sustentou a realização de experimentos com organismos simples e a aplicação dos resultados à compreensão dos processos humanos. O segundo desdobramento foi o estudo das diferenças individuais. A preocupação em compreender por que e como as pessoas se diferenciam em termos de determinadas características consideradas relevantes – inteligência, traços de caráter, etc. – levou a uma profícua linha de pesquisa, dedicada ao desenvolvimento de instrumentos para a mensuração das diferenças individuais: a psicometria. No ambiente americano, o funcionalismo obteve um sucesso jamais alcançado pela proposta wundtiana e pelo estruturalismo, por permitir a aplicação dos conhecimentos psicológicos às questões e aos problemas cotidianos. Esta psicologia prática foi difundida, especialmente a partir do período pós-guerras, nas áreas de educação, da saúde e da reabilitação, nas organizações empresariais, etc., configurando o campo profissional da psicologia. Na outra vertente desse movimento inglês do século XIX tem em Francis Galton (1822 -1911) seu maior representante. Sua tese principal é de que não havia igualdade entre os homens e que alguns eram dotados de certas habilidades e competências, enquanto outros não.
Galton contribuiu para a Psicologia em duas áreas - a psicologia diferencial, isto é, o estudo das diferenças individuais (que será objeto de estudo do próximo módulo) e a eugenia. Com a eugenia, Galton tinha a intenção de obter um melhoramento da espécie humana através de um projeto de reprodução seletiva, que incentivaria a procriação dos 'mais aptos' (eugenia positiva) e que buscaria evitar ou reduzir a procriação dos 'menos aptos' (eugenis negativa). A proposta de Galton teve consequências marcantes e deletérias, servindo de justificativa 'científica' para procedimentos cruéis de inseminação, esterilização, eutanásia, além, obviamente, do genocídio impetrado pelos nazistas, na 2a. Guerra Mundial.
Psicometria: Com base nas ideias transformacionistas (isto é, aquelas que procuram compreender as transformações pelas quais os seres vivos passaram ao longo do tempo, em resultado de sua adaptação às condições do meio) e evolucionistas, foi possível ver a tarefa da Psicologia sob outro prisma: caberia a essa ciência explicar como teria ocorrido o gradual surgimento, nos seres humanos, das capacidades mentais superiores que nos caracterizam como espécie.
Desse novo fundamento, surge uma importante vertente da Psicologia, no século XIX, na Inglaterra. Aqui, é referência o nome de Herbert Spencer (1820-1903).
Spencer foi um importante divulgador das teses evolucionistas na Inglaterra, embora tenha deturbado as ideias de Darwin, no sentido de adequá-las ao estudo das sociedades. Defende o Liberalismo e sua proposta de um Estado mínimo, apoiado na redução do papel de todas as instituições na regulação da vida em sociedade, com exceção da propriedade, bastante valorizada em sua proposta.
Spencer é o formulador do 'darwinismo social', teoria que propunha que as sociedades seriam selecionadas por um processo de seleção do mais apto, tal como ocorria na evolução biológica.  Para dar fundamento a suas teses, Spencer precisou dar ao conceito de seleção natural de Darwin um viés individualista. Ao propor a lei da seleção natural, Darwin enfatizava o valor de sobrevivência das comunidades e não de indivíduos. Spencer desloca o foco para indivíduos - sobrevivem os indivíduos mais aptos, em resultado de uma lei 'natural'. Este evolucionismo social, versão espúria das ideias de Darwin, serviu de suporte para práticas sociais de exclusão, largamente utilizadas com fins ideológicos.
Atividades de fixação: 
1- Consideremos o trabalho desenvolvido por Titchener, de orientação estruturalista. Alguns aspectos da experiência são de interesse dessa abordagem.
Assinale a alternativa que indica um aspecto da experiência que não é de interesse para essa abordagem:
A) Intensidade da sensação.
B) Clareza das imagens.
C) Inter-relação e sensação de afeto na determinação do comportamento.
2- A proposta de Titchener pode ser resumida em afirmativas que assinalam os objetivos visados em seu trabalho.
A esse respeito, é correto afirmar que Titchener tinha a intenção de
I reduzir os processos conscientes a seus componentes fundamentais.
Il determinar as leis de associação desses elementos.
Ill estudar os processos de síntese criativa ocorridos na associação dos elementos da consciência.
IV relacionar os elementos da consciência às suas condições fisiológicas.
V relacionar os processos conscientes aos fatores culturais que os determinam.
Está correto o afirmado em
A) I, II e IV.
B)1, II e V.
C)II, III e IV.
D)II, Ill e V.
3- Analise as afirmativas e identifique quais delas se referem à proposta de Wundt, e quais se referem à proposta de Titchener:
I a tarefa fundamental da Psicologia é analisar a consciência, em partes separadas e, assim, determinar sua estrutura.
lI cabe a Psicologia identificar os elementos da consciência, mas o mais importante é descobrir como esses elementos se compõem na experiência perceptiva.
Ill é necessário utilizar os métodos das ciências da cultura para estudar a síntese criativa.
Assinale a alternativa que associa corretamente autor e ideia:
A) I Wundt e Il Titchener.
B) Il Wundt e III Titchener.
C) Ill Wundt e I Titchener.
D)1 e ll Wundt e III Titchener.
E) I e Il Wundt e Titchener.
4- O psicólogo inglês Titchener estudou com Wundt na Alemanha e desenvolveu a maior parte de sua proposta nos Estados Unidos. Embora jurasse fidelidade aosistema de Wundt, o sistema estruturalista de
Titchener apresentava diferenças importantes em relação ao dele.
Sobre essas diferenças:
1 Titchener propôs a ocorrência, nos indivíduos, de um processo de síntese criativa, ao qual denominou apercepção, enquanto Wundt permaneceu pesquisando apenas o fenômeno da percepção sistemática.
Il Titchener descarta o conceito da apercepção, em seus estudos, dedicando-se à investigação dos elementos mentais.
Ill é possível afirmar que enquanto Wundt estava interessado na experiência como um todo, Titchener desejava decompor a experiência em seus elementos constituintes.
Assinale a alternativa correta:
A) é verdadeira e Ill é falsa.
B) Ill é verdadeira e l é falsa.
C) I e ll são verdadeiras.
D) I e Ill são falsas.
5- Wilhelm Wundt foi o fundador da Psicologia como disciplina acadêmica formal. Ele instalou o primeiro laboratório, lançou a primeira revista especializada e deu início à Psicologia Experimental como ciência. Qual a opção abaixo sobre esta fase das bases das Teorias e Sistemas Psicológicos está correta?
A) Sensação, percepção, sentimentos, atenção e associação não foram temas pesquisados por Wundt.
B) As criações de Fechner são posteriores a Psicologia como ciência.
C) O uso do termo “Psicologia Experimental” não é de autoria de Wundt.
D) A Psicologia Experimental de Wundt tratou do desenvolvimento mental humano expresso na linguagem, nas artes, nos mitos, nos costumes sociais, na lei e moral.
E) As publicações de Wundt inauguram a divisão da ciência psicológica entre Psicologia Experimental e Psicologia Social.
6- Embora Wilhelm Wundt seja considerado o fundador da psicologia, ele não foi o seu criador. A psicologia é o resultado de uma longa sequência de esforços criativos.” (Duane Schultz & Schultz, 2006). De acordo com a história da psicologia, analise as afirmativas a seguir. 
I A contribuição de Wundt para a fundação da psicologia moderna deve-se tanto à única descoberta científica quanto à promoção vigorosa da experimentação sistemática realizada por ele. 
II Em relação à história da psicologia, não é correto afirmar que Wundt foi um agente poderoso do que já estava em andamento, um promotor talentoso do inevitável.
 III. Pode-se afirmar que após o falecimento de Fechner, um dos colaboradores da história da psicologia, seus papéis foram doados a Wundt, que proferiu palavras honrosas em sua memória durante o funeral. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
A) I, II e III.
 B) I, apenas. 
C) I e II, apenas.
 D) II e III, apenas.
7- Qual foi a principal contribuição de Fechner para a psicologia experimental? a) Desenvolvimento de métodos de pesquisa qualitativos. 
b) Estudo das relações entre processos físicos e mentais através da psicofísica. c) Investigação exclusiva de processos mentais superiores. 
d) Desenvolvimento de técnicas de terapia cognitiva.
8- Segundo Wundt, qual era o objeto de estudo da psicologia?
 a) A consciência. 
b) A linguagem. 
c) As emoções.
 d) O comportamento animal.
9- Qual foi a principal contribuição de Hermann Ebbinghaus para a psicologia experimental?
 a) Desenvolvimento do método de introspecção experimental. 
b) Estudo das relações entre processos físicos e mentais. 
c) Investigação sobre a percepção espacial. d) Pesquisa experimental sobre aprendizagem e memória.
10-Qual era o método principal de pesquisa de Franz Brentano na psicologia? a) Observação sistemática. 
b) Experimentação controlada. 
c) Introspecção experimental sistemática. 
d) Análise quantitativa dos dados.
11- Qual foi a principal área de estudo de Carl Stumpf que o tornou pioneiro na psicologia? 
a) Aprendizagem e memória. 
b) Percepção espacial. 
c) Psicologia da música. 
d) Fenomenologia introspectiva.
12- Qual era o objetivo principal do método de introspecção experimental sistemática desenvolvido por Oswald Külpe? 
a) Investigar processos mentais superiores. 
b) Analisar a estrutura da consciência. 
c) Estudar a percepção espacial.
 d) Examinar relatos retrospectivos sobre a aprendizagem.
13- Como Edward Bradford Titchener diferenciava sua abordagem psicológica da de Wilhelm Wundt?
 a) Enfatizava a análise dos elementos da consciência. 
b) Utilizava a observação sistemática como método principal.
 c) Concentrava-se na fenomenologia introspectiva. 
d) Desenvolvia estudos sobre percepção espacial.
14-Quais foram as principais contribuições de Charles Darwin para a psicologia? 
a) Desenvolvimento da psicologia comparativa e estudo da inteligência animal. b) Ênfase na estrutura da consciência e análise dos elementos mentais. 
c) Enfoque nas funções da mente e adaptação ao ambiente.
 d) Introdução dos testes mentais e estudo da fenomenologia introspectiva.
15-Qual foi o objetivo principal da ciência da eugenia proposta por Francis Galton? 
a) Encorajar a reprodução seletiva de pessoas brilhantes. 
b) Desenvolver testes de inteligência para seleção artificial. 
c) Estimular o nascimento de indivíduos mais aptos na sociedade. 
d) Promover a igualdade de oportunidades para todos os indivíduos.
16-Como George Romanes contribuiu para o estudo da inteligência animal? 
a) Desenvolvendo métodos de observação anedótica. 
b) Criando testes de inteligência para animais. 
c) Formalizando e sistematizando o estudo da psicologia comparativa. 
d) Investigando a fenomenologia introspectiva em animais.
17-Qual foi a principal contribuição de Herbert Spencer para a psicologia? 
a) Desenvolvimento do método de observação sistemática. 
b) Defesa do evolucionismo social e da sobrevivência do mais apto. 
c) Introdução da psicologia dinâmica e estudo da motivação. 
d) Ênfase na estrutura da consciência e análise dos elementos mentais.
17- De acordo com William James, qual é a função principal da consciência? a) Analisar os elementos mentais da experiência.
 b) Descrever e mensurar as diferenças individuais. 
c) Proporcionar a capacidade de adaptação ao ambiente. 
d) Estudar a estrutura da consciência através da fenomenologia introspectiva.
Respostas dos exercícios de fixação comentadas:
1- A alternativa incorreta é a C. Pois o estruturalismo descarta totalmente o pensamento de que a percepção humana, ou seja, o processo pelo qual cada um de nós percebe o mundo e o interpreta de maneira diferente, tenha qualquer tipo de participação neste processo. Ou seja, a inter-relação sensação-afeto na determinação do comportamento não cabe na teoria do estruturalismo de
Titchener.
 2- A alternativa correta é a A. Titchener apresentou três propostas básicas para a psicologia. 1° Reduzir os processos conscientes a seus componentes mais simples; 2°Determinar as leis de associação desses elementos da consciência; 3° Conectar os elementos às suas condições fisiológicas. A parte principal da pesquisa de Titchener dedicava-se ao problema: descobrir os elementos da consciência. Titchener definiu três estados da consciência: o estado da sensação, o da imagem e os estados afetivos. As sensações são elementos básicos da percepção e estão presentes nos sons, nas visões, nos cheiros e nas outras experiências provocadas pelos objetos físicos do ambiente. As imagens são elementos das ideias e estão no processo que reflete as experiências não realmente presentes no momento, mas como a lembrança de uma experiência do passado. Os estados afetivos, ou afeições, são elementos da emoção e encontram-se nas experiências como o amor ódio e a tristeza.
3- A alternativa correta é a C. Pois para Wundt a experiência imediata não é nem uma coisa desorganizada nem uma mera combinação mecânica de elementos: a experiência imediata seria o resultado de processos de síntese criativa, em que a subjetividade se manifesta como vontade, como capacidade de criação. Segundo Titchener, a tarefa fundamental da psicologia é descobrir a natureza dessas experiências conscientes elementares - ou seja, analisar a consciência em suas partes separadas e, assim, determinar sua estrutura. Para consegui-lo, Titchener modificou o método introspectivo de Wundt, tornando-o mais parecido com o de Külpe. 
4- A alternativacorreta é a B. Pois a visibilidade do indivíduo e das diferenças entre os indivíduos fez com que fosse mais fácil estudar esse último. Wundt, em sua ciência experimental estava interessado pela mente em geral, e não pelas mentes em particular. Diferentemente de Titchener desejava decompor a experiência em seus elementos constituintes. O que se afirma na I está incorreta, pois a experiência imediata seria o resultado de processos de síntese criativa, em que a subjetividade se manifesta como vontade, como capacidade de criação era de Wundt e não de Titchener.
Respostas dos demais exercícios: 
5- E 14-C
6-C 15-C
7-B 16-A
8-A 17-B
9-D 18-C
10-A
11-C
12-A
13-A
Espaço para anotações:
	Estruturalismo:
	Funcionalismo:
História da Psicologia

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