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APOL Objetiva 2 (Regular) - METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

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Questão 1/10 - Metodologia do Ensino de História
Leia o seguinte trecho de texto:
“Mas quando, especificamente, a História passou a ser uma disciplina escolar obrigatória em nosso país? Na primeira metade do século XIX, o Brasil, recém-independente, buscava se afirmar como Estado Nacional, e a criação do Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, foi um marco importante”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAVAZZANI, André Luiz M. e CUNHA, Rogerio. Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas. Curitiba: InterSaberes, 2017. p. 44.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre a chamada história profana, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A história profana seguia uma cronologia própria, coerente com a liturgia católica romana.
	
	B
	É uma história laica, cujos marcos temporais eram definidos pelo Estado.
Você acertou!
Comentário: “Nessa época, o currículo de História dividia-se em uma história sagrada, que seguia uma cronologia própria, coerente com a liturgia católica romana e outra laica, também chamada de profana, cujos marcos temporais eram definidos pelo Estado. O conteúdo desta última organizava-se com base na história da Europa Ocidental, sobretudo, da França” (livro-base, p. 44).
	
	C
	O conteúdo organizava-se com base na história da América e da África, numa perspectiva anticolonialista.
	
	D
	A chamada História profana e a História sagrada não conviveram em uma mesma época.
	
	E
	Por História profana, entende-se a História contada em países muçulmanos a partir de sua própria expectativa.
Questão 2/10 - Metodologia do Ensino de História
Atente para a seguinte citação:
“As discussões sobre fontes históricas têm sido cada vez mais recorrentes. Pesquisadores têm se dedicado a problematizar e ressignificar o uso das mais variadas possibilidades de registro histórico. Primeiro cabe-nos ressaltar que estamos compreendendo como fontes todos os conjuntos documentais que [...] nos auxiliam na compreensão do conhecimento sobre o passado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BISERRA, Ingrid Karla Cruz. SANTOS, Silvânia da Silva. O uso das normativas oficiais como fonte para a história da educação: uma interpretação sobre o tema. <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA1_ID1573_18052015110924.pdf>. Acesso em 16 abr. 2019.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre os chamados documentos oficiais, analise as afirmativas e, em seguida, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	É basicamente qualquer vestígio sobre o passado que foi conservado, acidental ou propositalmente, e chegou às mãos de um pesquisador que resolveu indagá-lo em busca de informações sobre períodos remotos.
	
	B
	Os documentos eclesiásticos, chancelados pela Igreja, também são considerados documentos oficiais: atas de batismo, de casamento e de óbito; processos de casamento; processos inquisitoriais; entre outros.
Você acertou!
Comentário: De acordo com o livro-base: “[documentos oficiais] Recebem essa denominação, sobretudo, porque são resultado das burocracias estatais, ou seja, por serem confeccionados no âmbito de órgãos públicos ou privados com a chancela estatal. […] Os documentos eclesiásticos, chancelados pela Igreja, também entram nesse rol: atas de batismo, de casamento e de óbito; processos de casamento; processos inquisitoriais; entre outros” (livro-base, p. 105).
	
	C
	Recebem essa denominação, sobretudo, por serem confeccionados por entidades privadas que atendem a interesses de particulares.
	
	D
	Os documentos oficiais são as únicas fontes de pesquisa confiáveis para um historiador e, por isso, recebem atenção especial dentro do campo histórico.
	
	E
	Por documentos oficiais entende-se toda documentação produzida no âmbito das Forças Armadas e excluem-se os documentos produzidos em instituições diferentes desta.
Questão 3/10 - Metodologia do Ensino de História
Considere o extrato de texto:
“A História, se concebida como processo, busca aprimorar o exercício da problematização da vida social como ponto de partida para a investigação produtiva e criativa, buscando identificar as relações sociais de grupos locais, regionais, nacionais e de outros povos; perceber as diferenças e semelhanças, os conflitos, as contradições e as solidariedades, igualdades e desigualdades existentes nas sociedades; comparar problemáticas atuais e de outros momentos; posicionar-se de forma crítica no seu presente e buscar as relações possíveis com o passado”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, Carlos Henrique Farias de. Ensino de história, memória e história local. p. 8. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros.pdf   Acesso em 20 abr. 2019.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre a noção de sujeito histórico, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O professor deve enfatizar a história dos grandes homens e fatos, evitando abordar as ações e trajetórias de pessoas comuns ou grupos sociais antes esquecidos, como as mulheres.
	
	B
	Para o trabalho com a noção de sujeito histórico o professor e pesquisador deve evitar pesquisar e abordar a história da família.
	
	C
	Convencer os alunos de que as ações de seus antepassados e deles próprios dão movimento e dinâmica à história é uma tarefa impossível para o professor.
	
	D
	O ensino tradicional, baseado nos grandes heróis e feitos, aproxima a disciplina histórica das vivências diárias dos alunos.
	
	E
	Um dos grandes desafios do professor atual é mostrar para seus alunos que eles são agentes da história.
Você acertou!
Comentário: “Um dos principais desafios do professor contemporâneo é mostrar, de forma convincente, a seus alunos que eles são agentes da história. Muitos estudantes, no ensino fundamental, têm acesso a um ensino de história tradicional, que supervaloriza grandes heróis e feitos marcantes. Esse tipo de estratégia cria a sensação de que a história é algo bastante distante de suas vivências diárias. Para romper com esse paradigma, é preciso convencer os alunos de que as ações dos antepassados deles e suas próprias ações dão movimento e dinâmica à história. [...] Como professores de longa data, temos uma sugestão: trabalhar importantes processos migratórios dos quais nossos antepassados tenham participado e demonstrar em que nível nossas famílias e as deles foram responsáveis por esses movimentos. O historiador que atua como professor deve ter um bom conhecimento acerca do campo de estudos história da família e, não menos importante, sobre a história de sua própria família. É importante que o pesquisador converse com seus pais, irmãos mais velhos, tios e avós.” (livro-base, p. 98 e 99). Além disso: “É importante explicitar a relação entre as ações da família e a dinâmica histórica. A partir daí, o professor deve conduzir um processo para que os estudantes investiguem o histórico familiar deles. Após o uso de estratégias que comprovem que todos somos sujeitos históricos, o próximo passo é demonstrar a participação dos diversos grupos sociais na construção da história. Para tal confirmação, por exemplo, o professor pode retomar o papel das culturas africana e indígena em nossa formação ou a participação das mulheres nos processos históricos”. (livro-base, p. 100).
Questão 4/10 - Metodologia do Ensino de História
Leia a citação:
“A supremacia da escola francesa sobre a produção historiográfica ocidental se apresentou profunda e duradoura. Contudo, tem-se demonstrado polêmico o debate intelectual quanto aos limites, circunscrições, continuidades e rupturas provocadas pelo grupo conhecido e identificado como a Escola dos Annales”.Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEIRA, Enilson Pereira. Considerações sobre a Escola Dos Annales: o debate entre Peter Burke e François Dosse. http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1301271961_ARQUIVO_Consideracoes_sobre_Annales.pdf. Acesso em 12 abr. 2019.
Levando em consideração os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre a Escola do Annales, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os Annales privilegiavam o estudo dos fatos em vez de dar atenção aos processos de permanências e de rupturas que resultaram nesses acontecimentos.
	
	B
	A partir dos Annales, a noção de história se amplificou para alcançar a ideia de história total, ou seja, de que tudo é história.
Você acertou!
Comentário: A resposta correta é letra b), pois, “além de ampliar a noção de sujeitos históricos, os annalistas levavam em consideração as complexidades do ser humano. […] A noção de história se amplificou para alcançar a ideia de história total, ou seja, de que tudo é história” (p. 56).  As outras alternativas correspondem a características da Escola Metódica (livro-base, p. 30, 56).
	
	C
	Para os analistas a história militar, eclesiástica e política deveriam prevalecer como assuntos prioritários no fazer do historiador.
	
	D
	Para os Annales, o documento escrito deveria continuar como fonte fundamental e única para o trabalho do historiador.
	
	E
	Os analistas acreditavam que era possível atingir a objetividade histórica, extraindo o passado exato a partir dos documentos escritos.
Questão 5/10 - Metodologia do Ensino de História
Considere a seguinte citação:
“Publicada originalmente em 1986 e no Brasil em 1989, essa coletânea [Mitos, emblemas e sinais] trata das relações entre morfologia e história, explicitando a leitura interdisciplinar que esse autor possui da história por meio das relações entre símbolos atemporais e sua historicidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEONARDI, Paula. AGUIAR, Thiago Borges de. As potencialidades para o uso da obra de Carlo Ginzburg na História da Educação. <https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/download/2231/1902>. Acesso em 18 abr. 2019.
Considerando  os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o Carlos Ginzburg, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e fragmentos.
Você acertou!
Comentário:
“O italiano Carlo Ginzburg cunhou o termo paradigma indiciário, no qual reconhece que o historiador atua com base em pequenas evidências e fragmentos. Esse modelo age, portanto, preenchendo as lacunas provocadas pela ausência de fontes; esse preenchimento é completamente tributário de sua forma de ver o mundo e de seus valores. Com essa discussão, Ginzburg […] reconhece a impossibilidade de se produzir um conhecimento da história tal qual ela aconteceu, como desejava Ranke, ou mesmo de se fazer uma história total, como almejava a segunda geração da escola dos Annales, protagonizada por Fernand Braudel. Muito mais: é um reconhecimento de que a ficcionalidade faz parte do processo de construção da historiografia”.  (Livro-base, p. 165-166).
	
	B
	Carlos Ginzburg criou um modelo que se baseia estritamente em fontes documentais escritas.
	
	C
	O Paradigma indiciário, criado por Ginzburg se guia pela busca da verdade histórica.
	
	D
	Ginzburg se preocupava em fazer uma História total, abrangendo a maior quantidade de acontecimentos possíveis.
	
	E
	Carlos Ginzburg pode se enquadrar no que chamamos de Escola Metódica, devido ao seu trato às fontes.
Questão 6/10 - Metodologia do Ensino de História
Considere a seguinte citação:
“A contribuição de Paulo Freire para o campo do currículo foi tecida a partir da crítica à educação bancária e no movimento de superação pela formulação de uma educação libertadora que se realiza como ‘[...] um processo pelo qual o educador convida os educandos a reconhecer e desvelar a realidade criticamente’”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MENEZES, Marilia Gabriela de. SANTIAGO, Maria Eliete. Contribuição do pensamento de Paulo Freire para o paradigma curricular crítico-emancipatório. http://www.scielo.br/pdf/pp/v25n3/v25n3a03.pdf. Acesso em 25 abr. 2019.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o educador Paulo Freire, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Freire implantou um programa de alfabetização para os trabalhadores rurais lançando as sementes da pedagogia do oprimido.
Você acertou!
Comentário: “Em uma severa crítica ao método das antigas cartilhas, inócuas quanto às reflexões sociais e completamente distantes da realidade dos mais pobres, Freire implantou um programa de alfabetização para os trabalhadores rurais; estavam lançadas as sementes da pedagogia do oprimido” (livro-base, p. 63).
	
	B
	Fez parte da primeira geração de historiadores do Brasil, antes da profissionalização da disciplina.
	
	C
	Freire defendia uma “educação bancária”, onde os estudantes são vistos como sujeitos passivos.
	
	D
	O professor, na visão de Paulo Freire, é o dono do saber e deve iluminar a mente de seus estudantes.
	
	E
	Paulo Freire, apesar de suas importantes contribuições, não dedicou atenção para a questão da alfabetização.
Questão 7/10 - Metodologia do Ensino de História
Leia o trecho de texto:
“Thompson buscou em seus trabalhos historiográficos dar voz a homens e mulheres esquecidos nas análises de historiadores marxistas afinados com as teorias estruturalistas. Para tal, buscava perceber através da luta de classes a formação de experiências históricas do operariado inglês do século XVIII. O conceito de experiência serviria para Thompson, como um modelo unificador das ações dos trabalhadores”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JÚNIOR, João Alfredo Costa de Campos Melo.  O Conceito de Experiência Histórica em Edward Thompson. <http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300653140_ARQUIVO_Anpuh2011.pdf>. Acesso em 15 abr. 2019.
Observando os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o historiador Edward Thompson, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Ele analisa o contexto de transição de sentidos dado ao tempo, e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado.
Você acertou!
Comentário: “O historiador inglês Edward Thompson [...] analisa esse contexto de transição e defende a existência de uma oposição entre o tempo da natureza [...] e o tempo do relógio, mais preciso e sincronizado” (livro-base, p. 96). As afirmativas II e III correspondem, respectivamente, às ideias de Marc Bloch e Carlo Ginzburg (livro-base, p. 24).
	
	B
	Para o autor, o historiador está sempre atrasado: chega tarde ao “laboratório”, somente depois que as experiências já terminaram; contudo, esses experimentos deixam “resíduos” e, com base neles, o estudioso pode tirar suas conclusões.
	
	C
	Compara o historiador com profissionais como o detetive, o psicanalista e o médico, explicando que, assim como os saberes associados a essas profissões, o saber histórico é indiciário.
	
	D
	O autor defende a ideia de que a história é a história dos grandes homens e grandes eventos, sendo um dos responsáveis pela renovação do positivismo no século XX.
	
	E
	Edward Thompson seguia uma tradição historiográfica marcada pelos estudos marxistas e, por isso, seu pensamento é fortemente influenciado pela ideia de progresso tecnológico como motor da História.
Questão 8/10 - Metodologia do Ensino de História
Atente para trecho de texto:
“É certo que houve um longo desenvolvimento historiográfico até que chegasseo momento em que, para além dos documentos e fontes concretizadas em papel ou qualquer outro material, fossem também admitidas as ‘fontes imateriais’ como campos de evidências das quais poderia o historiador se valer”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, José D’Assunção. Fontes históricas: revisitando alguns aspectos primordiais para a pesquisa histórica. https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/viewFile/332/414. Acesso em 30 abr. 2019.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas sobre o debate historiográfico acerca das fontes e documentos, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O que assemelha o historiador ao escritor de ficção é justamente o fato de ambos utilizam de metodologias e teorias científicas.
	
	B
	Para os Annales, o documento é, basicamente, um documento escrito resultante de uma burocracia oficial.
	
	C
	Os tradicionais metódicos consideram como documento qualquer fonte, seja oral, material ou imagética.
	
	D
	A partir das fontes históricas que os historiadores podem interpretar o passado das sociedades humanas.
Você acertou!
Comentário: a resposta correta é a letra d). “O documento é a base para o julgamento histórico e, sem ele, não temos notícias das sociedades passadas. […] O documento é, portanto, o fulcro da operação histórica, sem o qual não há história” (livro-base, p. 101). Sobre a letra a), “o que difere o historiador do escritor de ficção é justamente o fato de o primeiro articular constantemente suas considerações à ciência histórica que produz amparado pelo documento” (p. 101).
	
	E
	Os metódicos elevaram à categoria de documento histórico tudo aquilo que o homem vê, toca ou produz.
Questão 9/10 - Metodologia do Ensino de História
Atente para trecho de texto a seguir:
“Comemora-se este ano [2016] o bicentenário de Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878), reconhecidamente um dos maiores historiadores brasileiros de todos os tempos. Sua leitura continua essencial para a compreensão do pensamento das elites monárquicas brasileiras no século XIX”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORRÊA, Luiz Felipe de Seixas. Duzentos anos de um criador da memória histórica brasileira: Varnhagen. https://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/11/opinion/1478886396_721276.html. Acesso em 23 abr. 2019.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre o historiador Francisco Varnhagen, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Escreveu uma análise do processo de miscigenação e de trocas culturais entre indígenas, africanos e portugueses contribuindo com a construção do mito da democracia racial.
	
	B
	Montou uma história cronologicamente ordenada, que tinha como tema candente um elogio da colonização portuguesa, e também de sua consequência, a monarquia implantada.
Você acertou!
Comentário “[...] Varnhagen montou uma história cronologicamente ordenada, que tinha como tema candente um elogio da colonização portuguesa, considerada heroica, e também de sua consequência, a monarquia implantada no Brasil” (livro-base, p. 47,48).
	
	C
	Os seus detratores o acusam de ter pintado o processo de escravização vivido no Brasil de forma branda e açucarada, originando, assim, o mito da democracia racial.
	
	D
	Varnhagen caracterizou por uma história crítica ao processo colonial português.
	
	E
	O autor focava sua análise em um ponto de vista dos indígenas frente à colonização, encarada como um processo de invasão e extermínio.
Questão 10/10 - Metodologia do Ensino de História
Leia o seguinte fragmento de texto:
“As relações entre história e literatura estão no centro do debate sobre a disciplina histórica na atualidade. Constituindo-se em linha de pesquisa destacada, o estudo desse intercâmbio remete, no entanto, a uma reflexão que já acumula várias décadas e envolve diferentes áreas das humanidades preocupadas com a linguagem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FERREIRA, Antonio Celso. História fast food (ou alguns problemas da teoria e da narrativa histórica neste fim de século). In: Cultura Histórica em debate. (Org.) Zélia Lopes da Silva. São Paulo: UNESP, 1995. p. 54.
Considerando essa citação e os conteúdos do livro-base Ensino de história: itinerário histórico e orientações práticas, sobre as relações entre história e literatura para o ensino, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	A literatura de memória se baseia numa ficção, sem relação com a realidade vivida por alguém num determinado tempo.
	
	B
	A literatura de imaginação histórica deve ser descartada para o uso em sala de aula.
	
	C
	Tendo em vista que um autor literário é uma pessoa inserida em seu tempo, a partir de sua obra, o professor pode trabalhar diversos aspectos do contexto em que o autor viveu.
Você acertou!
Comentário: A história e a literatura só se separaram após o século XVIII. “Contudo, o processo de dissociação entre história e literatura não é tão simples, e esse debate ainda persiste entre a comunidade de pesquisadores. Aquilo que Stone (1988) denomina de o retorno da narrativa foi um dos capítulos desse debate, em que o autor chama a atenção para o estilo escolhido por muitos historiadores para divulgar os resultados de suas pesquisas (livro-base, p. 165). “Todo e qualquer autor de literatura é um ser humano de seu tempo. Nesse sentido, suas obras abordam dilemas e contextos que não estão de todo, descolados da atmosfera do próprio autor. Vamos tomar como exemplo um dos maiores autores em língua portuguesa: o brasileiro Machado de Assis. Seus textos, escritos nas últimas décadas do século XIX e no início do século XX, brindam-nos com conflitos e dilemas do Brasil dessa época. [...] Literatura de Imaginação Histórica -  De todas as possibilidades do uso da literatura em sala de aula, essa é a menos indicada, mas isso não significa que deva ser descartada (livro-base, p. 167, 168). Por fim, a literatura de memória é “aquela em que o autor se utiliza de sua memória ou da de outrem para escrever a sua obra” (livro-base, p. 166), é dado o exemplo de um prisioneiro judeu à época do nazismo.
	
	D
	O debate sobre a relação entre história e literatura, narrativa e realidade, encontra-se encerrado entre os pesquisadores.
	
	E
	As áreas de história e literatura sempre estiveram separadas ao longo do tempo.

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