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Aula 3 - Anatomia e Fisiologia I - Membro Superior

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Anatomia e Fisiologia I 
Neuseli Nardeli 
Técnica em Radiologia e Bióloga 
Aula 3 – Membro Superior 
Membro Superior 
• Os ossos do membro superior podem ser divididos 
em quatro grupos principais: 
 
(1) mão e pulso (punho ou carpo) 
(2) Antebraço (rádio e ulna) 
(3) Braço (úmero) 
(4) Cintura escapular (escápula e clavícula) – fixa os 
ossos do membro superior ao esqueleto axial; 
Membro Superior 
Mão e Punho 
 • Os 27 ossos de cada mão e punho são divididos nos três 
grupos seguintes: 
 
 
 
 
 
• Os ossos mais distais da mão são as falanges que constituem 
os dedos ou quirodáctilos (dedos e polegar). 
• O segundo grupo de ossos são os metacarpos; esses ossos 
compõem a palma da mão. 
• O terceiro grupo de ossos, o carpo, abrange os ossos do 
punho. 
Falanges – Dedos e Polegar 
(Quirodáctilos) 
Os dedos são numerados, começando 
com o polegar como o 1° dedo e 
terminando com o dedo mínimo, o 5° 
dedo. 
Cada um dos quatro dedos (dedos 2, 3, 4 
e 5) é composto por três falanges – 
proximal, média e distal. 
O polegar, ou primeiro dedo, tem duas 
falanges – proximal e distal. 
Cada falange é composta de três partes: 
uma cabeça distal arredondada, corpo 
(diáfise) e uma base alargada, semelhante 
à dos metacarpianos. 
Articulações da mão 
O polegar tem apenas duas falanges, 
assim, a articulação entre eles é 
chamada interfalangiana (IF). A 
articulação entre o primeiro 
metacarpiano e a falange proximal do 
polegar é chamada primeira 
articulação metacarpofalangiana 
(MCF). 
Cada dedo, do segundo até o quinto 
tem três falanges, e três 
articulações. A partir da porção mais 
distal de cada dedo, as articulações 
denominam-se: 
interfalangiana distal (IFD) 
interfalangiana proximal (IFP 
metacarpofalangiana (MCF). 
Metacarpos (Metacarpianos) 
 
 Os metacarpianos articulam-se com as falanges em suas extremidades 
distais e são chamados de articulações metacarpofalangianas (MCF). 
 Na extremidade proximal, os metacarpianos articulam-se com os 
respectivos ossos do carpo, e são chamados de articulações carpometacarpianas 
(CMC). 
 Os cinco metacarpianos (MC) articulam-se com os ossos do carpo da 
seguinte forma: 
• Primeiro MC com o trapézio 
• Segundo MC com o trapezoide 
• Terceiro MC com o capitato 
• Quarto e quinto MC com o hamato 
Carpo (Pulso ou Punho) 
 O terceiro grupo de ossos da mão e do pulso são os 
ossos carpianos, os ossos do pulso. São divididos em 
duas fileiras, uma proximal e outra distal. 
Fileira proximal: 
 
1. Escafóide, um osso em forma de barco, é o maior osso da fileira 
proximal e articula-se proximalmente com o rádio. É o osso do 
carpo que mais frequentemente sofre fratura. 
2. Semilunar (em forma de meia-lua) é o segundo osso na fileira 
proximal; se articula com o rádio e com o capitato da fileira distal do 
carpo. 
3. Piramidal, que tem três superfícies articulares, sendo identificado 
por sua forma piramidal e por sua articulação com o pequeno 
pisiforme. 
4. Pisiforme (em forma de ervilha) é o menor osso do carpo. 
Localiza-se anteriormente ao piramidal e é mais evidente na vista 
do sulco do carpo. 
Carpo (Pulso ou Punho) 
Fileira Distal 
 
A segunda fileira mais distal de ossos carpianos articula-se com os cinco 
ossos metacarpianos. 
1. Trapézio, um osso de quatro lado, de forma irregular que se situa 
distalmente ao escafoide e proximal ao primeiro metacarpiano. 
2. Trapezóide, em forma de cunha, também com quatro lados, é o 
menor osso na fileira distal. 
3. Capitato (capitato significa “grande osso”)´, é o maior osso do 
carpo. Ele é identificado pela grande cabeça arredondada que se encaixa 
proximalmente em uma concavidade formada pelo escafoide e pelo 
semilunar. 
4. Hamato, que é facilmente identificado pela apófise em forma de 
gancho, chamado hâmulo ou processo hamular, que se projeta de sua 
superfície ;palmar 
Ossos do Carpo 
Antebraço (rádio e ulna) 
O segundo grupo de ossos do 
membro superior é composto 
pelos ossos do antebraço – o 
rádio na face lateral (ou do 
polegar) e a ulna no lado 
medial. O rádio e a ulna 
articulam-se um com o outro 
na articulação radioulnar 
proximal e na articulação 
radioulnar distal. Essas duas 
articulações permitem o 
movimento rotacional do pulso e 
mão. 
Rádio e Ulna 
 Pequenas projeções cônicas, chamadas processos estilóides, estão 
localizadas nas extremidades distais do rádio e da ulna. O processo estiloide 
radial pode ser palpado na face lateral da articulação do pulso no 
alinhamento do polegar. O processo estiloide radial estende-se mais 
distalmente do que o processo estiloide ulnar. 
 A incisura ulnar é uma pequena depressão na face medial do rádio 
distal. A cabeça da ulna ajusta-se na incisura ulnar para formar a articulação 
radioulnar distal. 
 A cabeça da ulna situa-se perto do punho na extremidade distal da 
ulna. Quando a mão está pronada, a cabeça da ulna e o processo estiloide são 
facilmente sentidos e vistos no antebraço distal no alinhamento 
do dedo mínimo. 
 A cabeça do rádio está localizada na extremidade proximal do rádio 
perto da articulação do cotovelo. 
 
• A porção média longa do rádio e da ulna é chamada de corpo (diáfise). 
• O rádio, o mais curto dos dois ossos do antebraço, é o único que está 
diretamente articulado com o pulso. Durante o ato de pronação, o rádio é o osso 
que gira em torno da ulna, sendo este mais fixo. 
• O rádio proximal tem uma cabeça redonda, semelhante a um disco e o colo do 
rádio é a área mais estreita logo abaixo da cabeça. O processo oval e enrugado 
na borda anterior e medial do rádio, distal ao colo, é a tuberosidade radial. 
Rádio e Ulna 
Rádio 
Ulna 
Acidentes Anatômicos 
 
•Cabeça - Uma extremidade articular 
proeminente e arredondada separada do 
corpo do osso por um colo; 
•Epicôndilo - Eminência superior, uma 
pequena projeção localizada acima de um 
côndilo (epicôndilo medial do úmero) 
•Incisura - Reentrância na margem de um osso 
– à semelhança de um corte 
•Processo - Porção saliente de um osso 
•Tubérculo - Pequena eminência, nódulo ou 
pequeno processo (tubérculo maior do 
úmero) 
•Tuberosidade - Grande elevação 
arredondada, um processo amplo maior do 
que um tubérculo 
•Olécrano – Eminência grande que forma a 
ponta do cotovelo 
•Incisura Troclear – Grande depressão 
formada pelo olécrano e o processo coronoide 
e serve para articulação com a tróclea do 
úmero 
 
Incisura troclear 
Rádio e Ulna 
Ulna Rádio 
Cotovelo 
• O úmero distal se articula com o rádio e com 
a ulna para formar a articulação do 
cotovelo. 
• O corpo (diáfise) do úmero é a parte longa 
central, e a extremidade distal expandida do 
úmero denomina-se côndilo umeral. A 
porção articular do côndilo umeral é 
dividida em duas partes: a tróclea (côndilo 
medial) e o capítulo (côndilo lateral). 
• A tróclea (que significa “polia”) tem formato 
de polia ou carretel; tem duas bordas 
externas semelhantes a um aro, e uma 
porção central mais funda e lisa, chamada 
sulco troclear. A tróclea é localizada mais 
medialmente e se articula com a ulna. 
• O capítulo, que significa “cabeça pequena”, 
situa-se na borda lateral e se articula com a 
cabeça do rádio. A superfície articular 
arredondada do capítulo é apenas 
ligeiramente menor que a da tróclea. 
Cotovelo 
AP Cotovelo Perfil Cotovelo 
Úmero 
No membro superior, o úmero é o osso maior 
e mais longo. 
 
A região proximal do úmero é a parte do braço 
que se articula com a escápula e forma a 
articulação do ombro. A parte mais proximal é 
a cabeça do úmero que tem configuração 
arredondada. A área levemente estreitada 
diretamente abaixo e lateral à cabeça é o colo 
anatômico, que aparece como uma linha de 
demarcação entre a cabeça arredondada e os 
tubérculos maior e menor. 
 
O processo diretamente abaixo do colo 
anatômico, na superfície anterior, é o tubérculo 
menor. O processo lateral maior é o tubérculo 
maior, onde se inserem os músculos peitoralmaior e supraespinal. 
 
 
 
 
 
O sulco profundo entre esses dois tubérculos é o sulco intertubercular. A área afilada 
abaixo da cabeça e tubérculos é o colo cirúrgico e distal ao colo cirúrgico, onde se 
encontra o longo corpo (diáfise) do úmero. O colo cirúrgico recebe esse nome 
porque é um local de fraturas frequentes que necessitam de cirurgias. A 
tuberosidade do músculo deltoide é uma elevação triangular áspera ao longo da 
superfície anterolateral do corpo (diáfise) onde se insere o músculo deltoide. 
Úmero 
AP de ombro com rotação externa 
Úmero 
Cíngulo do Membro Superior 
O cíngulo do membro superior consiste em dois ossos: a clavícula e a 
escápula. A função da clavícula e da escápula é servir como um elo entre cada 
membro superior e o tronco ou esqueleto axial. 
 
Anteriormente, o cíngulo do membro superior se conecta ao tronco na porção 
superior do esterno; entretanto, posteriormente, essa conexão é incompleta 
porque a escápula está ligada ao tronco somente por músculos. 
1. Clavícula 
 
A clavícula é um osso longo com uma curvatura dupla que tem três partes 
principais: duas extremidades e uma porção central longa. A extremidade lateral 
ou acromial da clavícula se articula com o acrômio da escápula. Essa 
articulação é chamada acromioclavicular. 
 
A extremidade medial ou esternal articula-se com o manúbrio, que é a parte 
superior do esterno. Essa articulação é chamada esternoclavicular. A 
combinação das articulações esternoclaviculares de cada lado do manúbrio 
ajuda a constituir uma importante referência anatômica de posicionamento 
chamada incisura jugular. 
Clavícula 
Escápula 
A escápula, que forma a parte posterior do cíngulo do membro superior, é um 
osso triangular plano com três margens, três ângulos e duas faces. As três 
margens são a margem medial (vertebral), que é a mais longa ou a mais 
próxima às vértebras; a margem superior da escápula; e a margem lateral 
(axilar), ou a margem mais próxima à fossa axilar. 
Os três cantos da escápula triangular são chamados “ângulos” O ângulo 
lateral, algumas vezes chamado cabeça da escápula, é a parte mais 
espessa e termina lateralmente em uma depressão rasa chamada cavidade 
glenóide. 
Escápula 
A cabeça do úmero se articula com a 
cavidade glenoidal da escápula para 
formar a articulação escapuloumeral. 
Vista anterior da escápula 
O acrômio (articula-se com a clavícula) 
é um processo longo e curvo que se 
estende lateralmente sobre a cabeça 
do úmero. O processo coracóide é um 
processo espesso semelhante a um 
bico que faz incidência anterior por 
baixo da clavícula. A incisura da 
escápula é um sulco na margem 
superior, formado parcialmente pela 
base do processo coracóide. 
A face posterior da escápula demonstra uma estrutura proeminente chamada 
espinha. A porção elevada da espinha da escápula começa na margem vertebral 
como uma área triangular lisa e estende-se lateralmente para terminar no 
acrômio, que passa por cima da articulação do ombro posteriormente. 
Escápula 
A margem posterior ou ponta da 
espinha é um tanto espessa e 
denomina-se crista da espinha. 
A espinha separa a superfície 
posterior em fossas infra e 
supraespinal. Essas duas 
fossas servem como superfícies 
de fixação para os músculos do 
ombro. 
Vista posterior da escápula 
A vista lateral da escápula demonstra as posições relativas das várias partes da 
escápula . A escápula é delgada e assemelha-se a uma letra “Y” nesta posição. 
As partes superiores do “Y” são o acrômio e o processo coracoide. O acrômio é 
a extremidade distal expandida da espinha que se estende superior e 
posteriormente em direção à cavidade glenoidal. O processo coracoide se 
localiza mais anteriormente em relação à cavidade glenoidal. 
Escápula 
Vista lateral da escápula 
A parte inferior do “Y” é o corpo da 
escápula. A superfície posterior do 
corpo da escápula é a face dorsal. 
A espinha se estende da face 
dorsal em sua margem superior. A 
superfície anterior do corpo é a 
face ventral (costal). A margem 
lateral (axilar) é uma margem mais 
espessa ou mais larga que se 
estende da cavidade glenoidal 
para o ângulo inferior, como 
demonstrado nessa vista lateral.

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