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Introdução a Fisiologia Renal

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Fisiologia Renal 
 
Funções fisiológicas 
➭ São responsáveis por filtrar o sangue, 
retirando impurezas e toxinas que 
poderiam fazer mal no corpo; 
➭ Regulam o volume de líquido 
extracelular e da pressão sanguínea, 
pois se esse líquido aumenta, 
consequentemente a PA também, 
fazendo com que os rins atuam 
controlando essa situação a longo prazo; 
➭ Regulação da osmolaridade, ou seja, 
eliminam ou mantêm solutos para que a 
mesma seja adequada, controlando 
íons; 
➭ Regulam o pH pelo hidrogênio e 
bicarbonato (HCO3-), onde se o pH tiver 
ácido, os rins se responsabilizam de 
eliminar o H+ e manter o bicarbonato. Se 
o liquido extracelular estiver muito 
alcalino, o H+ é mantido e o bicarbonato 
removido; 
➭ Excreção de resíduos, sendo a 
remoção de subprodutos metabólicos 
(ureia, creatinina, ácido úrico, etc). 
➭ Atuam na produção de hormônios; 
➭ Regulam a produção de 1,25-Di-
hidroxivitamina D3, tendo um importante 
papel na absorção do cálcio; 
➭ Participa da síntese da glicose em 
períodos de jejum prolongado. 
 Com uma insuficiência renal, ocorre 
morte em poucos dias, devido a perca 
de funções tão importantes no 
organismo. 
 
Anatomia dos Rins e 
Sistema Urinário 
O sangue chega nos rins através das 
artérias renais, já tendo passando pela 
veia cava inferior. Após todo o trabalho 
dos rins, a urina sai pelos ureteres e se 
dirige a bexiga urinária, responsável por 
armazenar a urina, que é eliminada pela 
uretra. 
Fisiologia Renal 
 
 
 
➠ 
 
➥ Hilo – Passam as artérias, veias renais, 
vasos linfáticos, suprimento nervoso e 
ureter (carreia a urina do rim para a 
bexiga; 
➥ Córtex – Camada mais externa dos 
rins; 
➥ Medula – Camada interna dos rins. 
Dividida de 8 a 10 massas de tecido em 
forma de cone (pirâmides renais), 
podendo ainda ser dividida em cálices 
maiores e menores, responsáveis por 
coletar a urina; 
 
➠ 
São as unidades funcionais dos rins. 
Todo o processo de filtração, reabsorção 
e secreção ocorrem dentro deles, onde 
se afluem em tubos coletores e 
desembocam nos cálices renais, que por 
fim chegam na pelve renal, saindo pelo 
ureter. 
Cada um de nossos rins tem em torno de 
2mi de néfrons, mas apenas 1mi 
trabalham na reabsorção, mais que isso, 
ocorre insuficiência renal. Eles 
desembocam em túbulos coletores 
responsáveis por levar a urina recolhida 
para a pelve renal e ureter. Passam por 
eles aproximadamente 180L de plasma 
diariamente. O volume de urina que 
liberamos por dia é em torno de 1L, logo, 
99% do plasma é reabsorvido para a 
circulação. 
Quanto maior o número de néfrons 
funcionantes, maior será o insuficiência 
renal, podendo causar uma série de 
problemas ao paciente. 
 
 
A cápsula de Bowman é o local onde 
chegam os vasos sanguíneos para o 
início de filtração renal. Ela segue como 
um túbulo proximal, alça de henle, túbulo 
distal e ducto coletor (que recebe o 
produto final de vários néfrons, 
responsável por desembocar a urina nos 
cálices). 
➥ Glomérulos – localizados na Capsula 
de Bowman. A artéria renal se ramifica 
cada vez mais, até que tenhamos uma 
arteríola aferente, que entra na capsula 
de Bowman e forma esse enovelado 
chamado Glomérulo, onde o sangue 
circula e sai pela arteríola eferente, 
sendo eles responsáveis pela filtração na 
formação da urina; 
 
➥ Corpúsculo renal – união do glomérulo 
e cápsula de bowman. 
O sangue entra, segue para o corpúsculo 
renal e ocorre a filtração. Esse filtrado 
circula por todo néfron até chegar ao 
ducto coletor. O que permaneceu nesse 
sistema tubular, segue para a bexiga e 
meio externo. 
 O processo de reabsorção ocorre em 
toda a extensão do néfron e o de 
secreção é de substâncias que não 
foram filtradas mas precisam ser 
eliminadas, passando do sangue para 
dentro do néfron. 
Os processos de reabsorção e secreção 
ocorrem devido ao contato dos 
capilares com os túbulos do néfrons. 
Quantidade de Soluto excretada = 
Quantidade filtrada – Quantidade 
Reabsorvida + Quantidade secretada. 
 
➠ 
É uma câmara de músculo liso em que 
tem função de armazenar a urina 
excretada. A parte principal é 
denominada colo e parte inferior do colo 
é chamada de uretra. 
O musculo liso vertical é chamado 
músculo detrusor. As fibras musculares 
se estendem em todas as direções, 
aumento a pressão interna do tecido até 
60mmHg, sendo a contração do 
musculo detrusor a principal etapa do 
esvaziamento da bexiga. 
Na região posterior da bexiga localiza-se 
o trígono, que é uma área triangular 
acima do colo vesical. Mais 
posteriormente o colo vesical se abre na 
uretra posterior e dois ureteres entram 
no tecido. 
O trígono é reconhecido através de sua 
mucosa, sendo ele liso e pregueado, 
formando rugas. 
Cada ureter que penetra na bexiga 
cursa pelo músculos detrusor. O colo 
vesicam tem uma parede composta por 
esse músculo, que fica entrelaçado com 
uma quantidade de tecido elástico, 
chamado de esfíncter interno. 
O diafragma urogenital contém uma 
camada muscular chamada esfíncter 
externo da bexiga. Esse músculo é do tipo 
esquelético voluntário que fica em 
contraste com o musculo do corpo 
vesical e colo. O esfíncter externo 
funciona voluntariamente com o SNC 
afim de evitar a micção consciente. 
 
 
 
Manutenção do Meio Interno pelos 
Rins 
Os rins controlam a perda e aumento de 
água e eletrólitos no organismo através 
do suor, fezes urina e respiração. 
➥ Perda e ingestão de água equilibrados 
– urina e sede em ordem; 
↑ ingestão de água ↓perda de água - 
Com o aumento da ingestão de água os 
rins forçam a excreção urinária; 
↓ ingestão de água ↑ perda de água – o 
aumento da perda de água causa 
desidratação e sede, onde os rins retêm 
a formação de urina; 
↑ ingestão de água ↓ perda de água – os 
rins aumentam a formação de urina 
enquanto houver uma diminuição da 
osmolaridade plasmática.

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