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Números Complexos II Prof. Ćıcero Thiago 1 Números Complexos II Definição. Todo número complexo z = a + bi pode ser escrito na forma trigonométrica z = r( cosθ + i · senθ), onde r = |z| e θ o ângulo (em radianos) que a reta, que liga a origem ao ponto z, forma com o eixo positivo real. O ângulo θ é chamado de argumento de z. θ Im Rea b r z = a+ bi = r( cosθ + i · senθ) O conjugado do complexo z = a + bi, tem a forma trigo- nométrica z = r( cos(−θ) + i · sen(−θ)) = r( cosθ − i · senθ), com isso, 1 z = z |z|2 = r( cosθ − i · senθ) r2 = 1 r ( cosθ − i · senθ). Teorema 1. Seja n um inteiro, r e θ números reais, então [r( cos θ + i · sen θ)]n = rn ( cos nθ + i · sen nθ) . Demonstração. Vamos provar que a igualdade é válida para n ∈ N e, em seguida, provemos para n ∈ Z. Para isso usaremos o prinćıpio da indução finita. Se n = 0 ⇒ z0 = 1 e r0 ( cos0 + i · sen0) = 1. Vamos admitir a validade da fórmula para n = k − 1: zk−1 = rk−1 · [ cos (k − 1) θ + i · sen (k − 1) θ] e agora provemos a validade da igualdade para n = k: zk = zk−1 · z = rk−1 · [ cos (k − 1) θ + i · sen (k − 1) θ] · r · ( cosθ + i senθ) = rk ( cos kθ + i · sen kθ) Fica como exerćıcio provar que a igualdade é válida para n negativo. Para isso, use que z−n = 1 zn , n ∈ N. Teorema 2. Seja n um inteiro positivo e z um número complexo. Existem n ráızes n - ésimas de z, que são assim definidas ωi = r 1 n ( cos ( θ + 2kπ n ) + i · sen ( θ + 2kπ n )) . para k = 0, 1, 2, . . . , n− 1. Demonstração. Para mostrar este resultado, inicialmente ω e z nas respec- tivas formas trigonométricas, ou seja, ω = s( cosφ+ i · senφ) e z = r( cosθ + i · senθ). com s ≥ 0 e r ≥ 0. Com isso, z = r( cosθ + i · senθ) = ωn = sn( cosφ+ i · senφ)n = sn( cos nφ+ i · sen nφ), resultando, s = r 1 n e nφ = θ + 2kπ, para algum inteiro k. Com isso, teremos n ráızes n - ésimas de z. Exerćıcios Resolvidos 01. Calcule ( −1 2 + i · √ 3 2 )100 . Solução. Seja z = −1 2 + i · √ 3 2 , então |z| = √ √ √ √ ( −1 2 )2 + (√ 3 2 )2 = 1, com isso cosθ = −1 2 , senθ = √ 3 2 . 1 NÚMEROS COMPLEXOS II Portanto, a forma trigonométrica será, z = 1. ( cos 2π 3 + i · sen2π 3 ) , então z100 = 1100 ( cos 200π 3 + i · sen200π 3 ) = 1. ( cos 2π 3 + i · sen2π 3 ) = −1 2 + i · √ 3 2 . 02. As seis soluções de z6 = −64 são escritas na forma a+bi, onde a e b são números reais. Qual é o produto das soluções com a > 0? Solução. O teorema 2 implica que as seis ráızes sextas de −64 = 64( cosπ + i senπ) são zk = 64 1 6 ( cos ( π + 2kπ 6 ) + i · sen ( π + 2kπ 6 )) , para k = 0, 1, 2, 3, 4 e 5. Verificando, conclúımos que apenas z0 = √ 3 + i e z5 = √ 3− i, tem a parte real positiva, então z0 · z5 = 4. 3. Prove que cos 2π 7 + cos 4π 7 + cos 6π 7 + 1 2 = 0. Solução. Se z = cosθ+ i · senθ e z = cosθ− i · senθ. Então, cosθ = z + z 2 . Assim, seja z = cos 2π 7 + i · sen2π 7 , então z7 = 1. Portanto, 1 2 ( z + 1 z ) + 1 2 ( z2 + 1 z2 ) + 1 2 ( z3 + 1 z3 ) + 1 2 = 0. Multiplicando tudo por 2z3 e organizando as parcelas, temos: z6 + z5 + z4 + z3 + z2 + z + 1 = 0 ou seja, z7 − 1 z − 1 = 0. 4. (OPM) As ráızes quintas do número 1 são as soluções da equação x5 − 1 = 0. Uma dessas ráızes é ǫ = cos 2π 5 + i · sen2π 5 . a) Dê as demais soluções da equação em função de ǫ. b) Calcule a soma dos cubos das 5 ráızes. c) Calcule a soma das décimas potências das 5 ráızes. d) Generalize, se posśıvel, os resultados anteriores para as n ráızes n - ésimas de 1. Solução. a) As soluções da equação são: cos 2kπ 5 + i · sen 2kπ 5 , k = 1, 2, 3, 4, 5 e são, respectivamente, iguais a ǫ, ǫ2, ǫ3, ǫ4 e ǫ5 = 1. b) S = ǫ3+ ǫ6+ ǫ9+ ǫ12+ ǫ15 = ǫ3+ ǫ+ ǫ4+ ǫ2+1 = 0 pois a soma das cinco ráızes é o coeficiente de x4 na equação dada. c) ǫ10 + ǫ20 + ǫ30 + ǫ40 + ǫ50 = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 5. d) A soma das potências k das n ráızes n - ésimas da uni- dade é igual a 0 se k não divide n e é igual a n, se k divide n. Demonstração: Tomando - se uma raiz primitiva z da unidade podemos escrever todas as ráızes n - ésimas como potências de z: z1, z2, z3, . . . , zn. Logo as potências de grau k serão: zk, z2k, z3k, . . . , znk. Supondo que k não divide n, zk 6= 1. Nesse caso a soma das potências k das n ráızes será dada por: Sk = zk ( zkn − 1 ) zk − 1 . Como zn = 1, zkn = 1 e Sk = 0. Se k é múltiplo de n, as potências de z: zk, z2k, z3k,. . ., znk serão todas iguais a 1. Logo a soma será Sk = 1 + 1 + . . .+ 1 = n. 5. Seja f(x) = cosx+ i · senx. (a) Prove que f(0) = 1 e f(x)f(y) = f(x+y) para quaisquer x e y reais. (b) Suponha que a função g satisfaz g(0) = 1 e g(x)g(y) = g(x + y) para quaisquer x e y reais. Prove que essa função satisfaz: (i) g(x) 6= 0 para todo x. (ii) g(x− y) = g(x) g(y) para quaisquer x e y reais. (iii) [g(x)] n = g(nx) para quaisquer x e y reais e n inteiro positivo. (iv) g(−x) = 1 g(x) . (c) Dê exemplo de uma função g tal que g(0) = 1 e que satisfaz g(x)g(y) = g(x+ y) para quaisquer x e y reais. Solução. (a) Temos que f(0) = cos0+ i · sen0 = 1+0i = 1. Além disso, f(x)f(y) = ( cosx+ i · senx) ( cosy + i · seny) = cosx cosy − senx seny + i · ( senx cosy + cosx seny) = cos (x+ y) + i · sen (x+ y) 2 1 NÚMEROS COMPLEXOS II f(x+ y) (b) Fazendo y = −x em g(x)g(y) = g(x + y) temos que g(x)g(−x) = g(0) = 1 para todo x. Portanto, não podemos ter g(x) = 0 para algum x, assim g(x)g(−x) 6= 0. Como g(x)g(y) = g(x + y), dividindo ambos os lados por g(y) temos que g(x) = g(x+ y) g(y) . Fazendo x + y =, temos que x = z−y, ou seja, g(z−y) = g(z) g(y) , o que a prova (ii). A identidade [g(x)]n = g(nx) é uma consequência imediata de g(x)g(y) = g(x+ y). Vamos usar indução para provar. Veja que [g(x)] 1 = g(x) e se [g(x)] k = g(kx) para algum inteiro positivo k, então [g(x)] k+1 = g(x) [g(x)] k = g(x)g(kx) = g(x+kx) = g((k+1)x). Isto mostra que se [g(x)] n = g(nx) ocorre para n = k, então ocorre também para n = k + 1. Além disso, se g(0) = 1 e g(x) g(y) = g(x− y), fazendo x = 0 temos que 1 g(y) = g(−y). (c) Um exemplo de função que satisfaz todas as propriedades é g(x) = 2y, pois g(0) = 20 = 1 e g(x)g(y) = 2x · 2y = 2x+y = g(x+ y). Isto nos motiva a fazer a seguinte definição (não será exibida a prova desta afirmação neste material): Para todo x real, temos que eix = cosx+ i · senx. Fazendo x = π, na igualdade acima, encontramos uma ma- ravilhosa igualdade eiπ + 1 = 0. Vamos agora nos concentrar nas ráızes do polinômio P (x) = xn − 1, em que n é um inteiro positivo. As ráızes desse polinômio são chamadas de ráızes n - ésimas da unidade. É fácil ver que 1 é uma raiz desse polinômio. Mas quais são as outras? Quais as aplicações legais dessas ráızes? Teorema 3. As ráızes de P (x) = xn − 1 são ωk = cos ( 2kπ n ) + i · sen ( 2kπ n ) , 0 ≤ k < n, k ∈ Z. Demonstração. Use o Teorema 2. Dessa forma ω0 = cos0 + i · s sen0 = 1; ω1 = cos 2π n + i · sen2π n = ω; ω2 = cos 4π n + i sen · 4π n = ω2; . . . ωn−1 = cos 2(n− 1)π n + i · sen2(n− 1)π n = ωn−1. As ráızes n - ésimas da unidade determinam um poĺıgono regular inscrito em um ćırculo unitário tal que um dos vértices é o ponto (1, 0). Para n = 3, as ráızes cúbicas da unidade são ωk = cos 2kπ 3 + i · sen2kπ 3 , k ∈ {0, 1, 2}, ou seja, ω0 = 1, ω1 = cos 2π 3 + i · sen2π 3 = −1 2 + i · √ 3 2 = ω e ω2 = cos 4π 3 + i · sen4π 3 = −1 2 − i · √ 3 2 = ω2. As ráızes cúbicas da unidade determinam um triângulo equilátero inscrito em um ćırculo com centro em (0, 0) e raio 1. Exerćıcios resolvidos 1. Prove que 1 + ω + ω2 + ω3 + . . . + ωn−1 = 0 em que 1, ω, ω2, ω3, . . . , ωn−1 são as ráızes n - ésimas da unidade. Solução. Temos que 1 + x+ x2 + x3 + . . .+ xn−1 = xn − 1 x− 1 . Assim, fazendo x = ω, temos 1 + ω + ω2 + ω3 + . . . + ωn−1 = ωn − 1 ω − 1 = 0. 3 1 NÚMEROS COMPLEXOS II 2. Dizemosque uma sequência a0, a1, . . . , an de números reais é p - balanceada para algum inteiro positivo p se a0 + ap + a2p + . . . = a1 + ap+1 + a2p+1 + . . . = . . . = = ap−1 + a2p−1 + a3p−1 . . . . Se a sequência a0, a1, . . . , a49 é p - balance- ada para p = 3, 5, 7, 11, 13, 17, prove que a0 = a1 = . . . = a49 = 0. Solução. Suponha que a sequência a0, a1, . . . , an é p - balanceada para algum p e seja S o valor das somas a0 + ap + a2p + . . . , a1 + ap+1 + a2p+1 + . . . , . . . , ap−1 + a2p−1 + a3p−1 + . . . . O próximo passo é introduzir o polinômio P (x) = anx n + an−1x n−1 + . . . + a1x + a0. Seja ω uma raiz p - ésima da unidade (ω 6= 1), ou seja, ωp = 1. As- sim, ωr = ωp+r = ω2p+r = ω3p+r = . . ., para cada r = 0, 1, 2, . . . , p − 1. Dessa forma, ωk é igual a alguma das potências básicas 1, ω, ω2, . . . , ωp−1 para todo inteiro positivo k. Então P (ω) = anω n + an−1ω n−1 + . . .+ a1ω + a0 = (a0+ap+a2p+ . . .)+ (a1+ap+1+a2p+1+ . . .)ω+ . . . +(ap−1 + a2p−1 + a3p−1 + . . .)ω p−1 = S(1 + ω + ω2 + . . .+ ωp−1) = 0. Portanto, ω é uma raiz de P . Voltando ao problema, o polinômio P possui grau 49. Dessa forma, para p = 3 o polinômio possuirá duas ráızes, para p = 5 o polinômio possuirá quatro ráızes e, assim sucessivamente, até que para p = 17 o polinômio possuirá 16 ráızes. Finalmente, o polinômio P terá 2+ 4+ 6+10+ 12+ 16 = 50 ráızes. Como P possui grau 49 então ele será identicamente nulo, ou seja, a0 = a1 = . . . = a49 = 0. 3. Se P (x), Q(x), R(x) e S(x) são polinômios tais que P (x5)+xQ(x5)+x2R(x5) = (x4+x3+x2+x+1)S(x), prove que (x− 1) é um fator de P (x). Solução. Seja ω = cos 2π 5 + i · sen2π 5 , ou seja, ω5 = 1. Subs- tituindo x por ω, ω2, ω3 e ω4 na igualdade P (x5) + xQ(x5) + x2R(x5) = (x4 + x3 + x2 + x+ 1)S(x), temos P (1) + ωQ(1) + ω2R(1) = 0, P (1) + ω2Q(1) + ω4R(1) = 0, P (1) + ω3Q(1) + ωR(1) = 0, P (1) + ω4Q(1) + ω3R(1) = 0. Multiplicando cada uma das equações acima por −ω, −ω2, −ω3 e −ω4, temos −ωP (1)− ω2Q(1)− ω3R(1) = 0, −ω2P (1)− ω4Q(1)− ωR(1) = 0, −ω3P (1)− ωQ(1)− ω4R(1) = 0, −ω4P (1)− ω3Q(1)− ω2R(1) = 0. Somando as 8 igualdades e usando o fato que 1 + ω + ω2 + ω3 + ω4 = 0 encontramos 5P (1) = 0 ⇔ P (1) = 0, ou seja, x− 1|P (x). 4. Mostre que para cada n ∈ N maior que 1 vale sen π n sen 2π n sen 3π n . . . sen (n− 1)π n = n 2n−1 . Solução. Sejam 1, ω, ω2, . . ., ωn−1, ω = cos 2π n + i · sen2π n , as ráızes do polinômio xn − 1. Assim, xn − 1 = (x− 1)(x− ω)(x − ω2) . . . (x− ωn−1). Se dividirmos os dois lados da igualdade acima por x−1, encontraremos xn−1+xn−1+. . .+x+1 = (x−ω)(x−ω2) . . . (x−ωn−1). Fazendo x = 1 na última equação temos n = (1− ω)(1− ω2) . . . (1− ωn−1). A última igualdade implica que n = |1−ω||1−ω2| . . . |1− ωn−1|. Usando a definição de módulo de um número complexo temos |1− ωk| = √ ( 1− cos2kπ n )2 + sen2 2kπ n = 4 1 NÚMEROS COMPLEXOS II √ 2− 2 cos2kπ n = 2 sen kπ n para k = 0, 1, . . . , n − 1. Multiplicando tudo encontramos a igualdade desejada. Exerćıcios propostos 1. Prove que cos π 11 + cos 3π 11 + cos 5π 11 + cos 7π 11 + cos 9π 11 = 1 2 . 2. Sejam a, b, c números reais tais que cosa+ cosb + cosc = sena+ senb+ senc = 0. Prove que cos2a+ cos2b+ cos2c = sen2a+ sen2b+ sen2c = 0. 3. Prove que cos π 7 + cos 3π 7 + cos 5π 7 = 1 2 . 4. Prove que sen 2π 7 + sen 4π 7 + sen 8π 7 = √ 7 2 . 5. Sejam a, b, c números reais tais que cosa+ cosb + cosc = sena+ senb+ senc = 0. Prove que cos(a+ b+ c) = 1 3 ( cos3a+ cos3b+ cos3c), sen(a+ b+ c) = 1 3 ( sen3a+ sen3b+ sen3c). 6. Se ω1997 = 1 e ω 6= 1, então determine o valor de 1 1 + ω + 1 1 + ω2 + . . .+ 1 1 + ω1997 . 7. Para quantos inteiros positivos n menores ou iguais a 1000 ( sent+ i · cost)n = sennt+ i · cosnt para todo real t? 8. Calcule ( 1 + cos π 7 + i · sen6π 7 )14 . 9. Calcule ( 2000 2 ) + ( 2000 5 ) + ( 2000 8 ) + . . .+ ( 2000 2000 ) . 10. O polinômio f(x) = x2007 + 17x2006 + 1 tem ráızes distintas r1, r2, . . . , r2007. Um polinômio P de grau 2007 tem a propriedade que P ( rj + 1 rj ) = 0 para j = 1, . . . , 2007. Determine o valor de P (1) P (−1). 11. Prove que todo número complexo z 6= −1 com |z| = 1 pode ser escrito na forma 1 + ai 1− ai para algum real a. 12. Prove que o polinômio x4+x3+x2+x+1 divide x44+ x33 + x22 + x11 + 1. 13. Seja (x2012 + x2014 + 2)2013 = a0 + a1x + . . . + anx n. Determine o valor de a0 − a1 2 − a2 2 + a3 − a4 2 − a5 2 + a6 − . . . 14. Determine o total de soluções z tais que |z| = 1 e |z z + z z | = 1. 15. (ITA) Para cada n ∈ N, temos que 1 − ( 4n 2 ) + ( 4n 4 ) − . . .− ( 4n 4n−2 ) + 1 é igual a: (a) (−1)n22n. (b) 22n. (c) (−1)n2n. (d) (−1)n+122n. (e) (−1)n+12n. 16. Considere a raiz cúbica da unidade ǫ = cos 2π 3 + i sen 2π 3 . Determine o valor de (1 + ǫ)(1 + ǫ2) . . . (1 + ǫ1987). 17. Determine o inteiro positivo n tal que arctg 1 3 + arctg 1 4 + arctg 1 5 + arctg 1 n = π 4 . 18. Seja ω = cos 4π 7 + i sen 4π 7 . Determine o valor de (2 + ω)(2 + ω2)(2 + ω3)(2 + ω4)(2 + ω5)(2 + ω6). 5 1 NÚMEROS COMPLEXOS II 19. (IME) Faça o que se pede: (a) Calcule o argumento do seguinte número complexo i(1 + i). (b) Escreva sob a forma trigonométrica o número complexo z = 1 + i √ 3. 20. (IME) Dado z = 1√ −7 + 24i , calcule as partes real e imaginária de z. 21. (IME) Determine o resto da divisão do polinômio ( cosφ + x senφ)n por (x2 + 1), onde n é um número natural. 22. (ITA) Sejam z = n2( cos45◦ + i sen45◦) e w = n( cos15◦ + i sen15◦), em que n é o menor inteiro posi- tivo tal que (1 + i)n é real. Então, z w é igual a (a) √ 3+ i. (b) 2( √ 3+ i). (c) 2( √ 2+ i). (d) 2( √ 2− i). (e) 2( √ 3− i). 23. Determine todos os valores de θ tais que 3 + 2i senθ 1 + 2i senθ é (a) real puro. (b) imaginário puro. 24. Se z1 é o conjugando do número complexo z2, deter- mine o argumento do complexo −z1z2. 25. Se z = x + iy é um número complexo com x, y ∈ Q e |z| = 1. Mostre que |z2n − 1| é um número racional para todo n natural. 26. Determine o número complexo ω tal que z3 = 8i e que se encontra no segundo quadrante do plano complexo. 27. Determine o valor de Sn = senα+ sen2α+ . . .+ sennα. 28. Resolva a equação (x − 1)3 + 8 = 0 em C. 29. Determine a soma das ráızes comuns das equações z3 + 2z2 + 2z + 1 = 0 e z1985 + z100 + 1 = 0. 30. Seja A um número complexo e n ∈ N, tal que An = (A + 1)n = 1. Determine o menor valor posśıvel de n. 31. (ITA) Se z = ( 1 + √ 3i 1− √ 3i )10 , então o valor de 2 arcsen(Re(z)) + 5 arctg(2Im(z)) é igual a (a) −2π 3 . (b) −π 3 . (c) 2π 3 . (d) 4π 3 . (e) 5π 3 . 32. Se z = (1 + i √ 3)100, determine Re(z) Im(z) . Respostas 6. 1997 2 7. 250 8. −214 ( cos π 14 )14 9. 22000 − 1 3 10. 289 259 13. 1 14. 8 15. A 16. 2661(1 + i √ 3) 17. 47 18. 43 19. (a) 135◦ (b) 2( cos60◦ + i sen60◦) 20. ± ( 3 25 − i 4 25 ) 21. R(x) = cos(nφ) + x · sen(nφ) 22. B 23. (a) θ = nπ, n ∈ Z (b) θ = nπ ± π 3 , n ∈ Z 24. π 26. − √ 3 + i 27. sen nα 2 sen (n+ 1)α 2 sen α 2 28. −1, 1− 2ω e 1− 2ω2, em que ω é uma raiz cúbica da unidade 29. −1 30. 6 31. D 32. √ 3 3 6 Números Complexos II
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