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Resumo Processos Biológicos

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PB
Criacionismo
Defende a imutabilidade dos seres vivos e explicação divina para o surgimento destes.
 Evolucionismo
Defende a adaptação dos seres vivos e o surgimento de diferentes formas a partir dos conceitos de evolução e seleção natural.
 Abiogênese
Defende a formação de seres vivos a partir da matéria bruta em conjunto com “força ativa”.
 Biogênese
Defende a formação dos seres vivos a partir de seres vivos pré-existentes.
 
Histórico
· Jan B. Helmont: Defendia a Abiogênese e gerou conceitos sobre a formação de seres vivos a partir da matéria bruta e força ativa;
· Francesco Redi: Defendia a Biogênese e demonstrou o experimento com larvas de mosca e carne;
· John Needhan: Demonstrou o experimento concordante com a Abiogênese, onde microrganismos surgiam espontaneamente de um caldo nutritivo;
· Lazzaro Spallanzani: Refez o experimento de Needhan, fechando hermeticamente o caldo nutritivo e gerando a conclusão em defesa da Biogênese;
· Louis Pasteur: Demonstrou o experimento do caldo nutritivo de forma definitiva para a defesa da Biogênese.
Origem do Universo - Big Bang
Há 20 bilhões de anos atrás, uma massa extremamente compacta explodiu e gerou diversos fragmentos que, sob as leis da gravidade e do resfriamento, geraram os primeiros elementos químicos e massas de grande calor, como o Sol. A liberação de calor e matéria destes corpos gerou os primeiros planetas.
A matéria é feita de combinações de elementos, tais como substâncias de hidrogênio ou de carbono que não pode ser quebrada ou convertida em outras substâncias por meios químicos.
A menor partícula de um elemento que ainda mantém suas propriedades químicas distintas é um átomo.
No entanto, as características dos outros do que os elementos puros incluindo-os materiais a partir dos quais as células vivas são substâncias feitas-dependerá da forma como os seus átomos estão ligados entre si em grupos para formar moléculas.
Para entender como os organismos vivos são construídos a partir de matéria inanimada, portanto, é crucial saber como todas as ligações químicas que mantêm os átomos unidos nas moléculas são formadas.
A estrutura da célula resulta da combinação de moléculas organizadas em uma ordem muito precisa.
Inorgânicos (água e minerais) e
Orgânicos (ácidos nucléicos, carboidratos, lípides e proteínas).
Deste total, 75 a 85% corresponde a água, 2 a 3% sais inorgânicos e o restante são compostos orgânicos, que representam as moléculas da vida.
Uma grande parte das estruturas celulares contêm lípides e moléculas grande denominadas macromoléculas ou polímeros, formado a partir de monômeros ou unidades integradas (micromoléculas), que se prendem entre si por ligações covalentes.
A teoria celular é composta, portanto, pelas ideias de Schwann, Schleiden e Virchow e baseia-se em três ideias básicas:
1. Todos os organismos vivos são formados por uma ou mais células e pelas estruturas por elas produzidas;
2. As células são consideradas unidades morfológicas e funcionais de todas as formas de vida;
3. Todas as células originam-se de outra célula preexistente, ou seja, todas as células apresentam capacidade de divisão.
Postulados da Teoria Celular
A versão moderna da Teoria Celular tem como fundamentos:
· Todos os seres vivos são constituídos por células;
· As atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem no interior das células;
· Novas células se formam pela divisão de células preexistentes através da divisão celular;
· A célula é a menor unidade da vida.
Os vírus e a Teoria Celular
Os vírus não apresentam células em sua constituição, portanto são acelulares.
Os vírus são parasitos intracelulares obrigatórios.
Apesar de não possuírem células, eles dependem de células vivas para realizarem suas atividades vitais.
Isso comprova que atividades essenciais à vida só ocorrem no interior de células vidas, conforme postulado pela Teoria Celular.
Teoria celular
essa é a estrutura vital (ou seja, a unidade morfológica e fisiológica) do ser vivo.Em síntese, os três postulados da teoria celular são:
· todas as células realizam divisão celular (mitose e meiose) e, por isso, células obrigatoriamente são originadas de outras células;
· a célula é a unidade morfológica da vida, e todos os seres vivos são compostos por elas;
· a célula também é a unidade funcional (fisiológica) de um ser vivo, sendo responsável pelo metabolismo do mesmo, ou seja, pelo controle e realização de suas funções vitais.
Os componentes universais e obrigatórios da célula são, então, a membrana plasmática, cromatina, ribossomos e o citosol.
Tipos de células
Agora que já conhecemos a teoria celular e sabemos um pouco sobre o estudo da Citologia, que tal aprendermos também sobre os principais tipos de célula? Esse tipo de conhecimento é fundamental para avançar nos estudos dessa matéria e arrasar nas suas provas!
Células procariontes
Os seres procariontes são aqueles que não possuem um núcleo delimitado pela membrana nuclear, a carioteca. Nesse caso, o material genético fica disperso pelo citoplasma em uma área que é conhecida como nucleoide, devido à sua semelhança com a outra estrutura.
Os procariontes são divididos em dois grupos, sobre os quais veremos mais a seguir.
Bactérias
As bactérias podem ser tanto unicelulares (formando colônias) quanto pluricelulares. Elas contam com vários formatos diferentes, incluindo cocos, bacilos, vidriões e espirilos. Cada um deles tem características únicas.
Esses seres podem viver em vários ambientes, como água doce, salgada, no ar e no solo. Além disso, algumas estão adaptadas a viver em ambientes inóspitos, como é o caso das fendas abissais, e ainda podem parasitar o organismo de outros seres vivos.
As principais estruturas desses seres vivos são:
· parede celular composta por peptidoglicano (peptídeo + carboidrato);
· cápsula, que pode ou não estar presente;
· membrana plasmática composta por lipoproteínas;
· mesossomo (relacionado com a respiração e divisão celular);
· DNA circular (não associado com histonas);
· plasmídeos (pequenas moléculas de DNA dispersas pelo citosol);
· fímbrias (estruturas para conjugação);
· flagelos, que não são criados pelo centríolo;
· ribossomos.
É importante salientar que as células procariontes não possuem organelas plasmáticas membranosas, como a mitocôndria.
A reprodução das bactérias pode ser assexuada (por bipartição, cissiparidade ou divisão binária) ou por conjugação. O DNA ainda pode ser transferido por meio de transdução (com a ação de https://www.stoodi.com.br/blog/2018/06/14/organelas/) e transformação (DNA oriundo de outras bactérias).
Células eucariontes
As células eucariontes são assim classificadas por terem um núcleo devidamente limitado pela carioteca, uma membrana lipoproteica e porosa. Elas estão presentes em todos os outros grupos de seres vivos, ou seja, nos animais, nos vegetais, nas algas, nos fungos e nos protozoários.
Resumo sobre células
· Células são as unidades estruturais e funcionais dos seres vivos.
· Com exceção dos vírus, todos os seres vivos apresentam células. Devido à ausência dessas estruturas, muitos autores não consideram os vírus seres vivos.
· Células podem ser classificadas em procariontes e eucariontes.
· Células procariontes apresentam material genético disperso no citoplasma.
· Células eucariontes possuem um núcleo definido, delimitado pelo envelope nuclear.
· Células apresentam membrana plasmática, citoplasma e material genético, o qual pode estar ou não no núcleo.
· A membrana plasmática da célula é responsável por controlar o que entra e o que sai, funcionando como uma barreira seletiva.
· O citoplasma é formado por uma matriz gelatinosa, chamada citosol, em que várias estruturas estão imersas. Mitocôndrias, cloroplastos, complexo golgiense, retículo endoplasmático e lisossomos são exemplos de organelas celulares encontradas no citoplasma de células eucariontes.
· De acordo com o número de células, os organismos podem ser unicelulares ou multicelulares. São chamados de organismos unicelulares aqueles que apresentam apenas uma célula, enquanto os multicelularesapresentam corpo rico em células.
Partes da Célula
As células eucariontes apresentam partes morfológicas diferenciadas. As partes principais da célula são: membrana plasmática, citoplasma e núcleo celular.
Membrana Plasmática
A membrana plasmática ou membrana celular é uma estrutura celular fina e porosa. Ela possui a função de proteger as estruturas celulares ao servir de envoltório para todas as células.
A membrana plasmática atua como um filtro, permitindo a passagem de substâncias pequenas e impedindo ou dificultando a passagem de substâncias de grande porte. A essa condição damos o nome de Permeabilidade Seletiva.
Saiba mais sobre a Membrana Plasmática.
Citoplasma
O citoplasma é a porção mais volumosa da célula, onde são encontradas as organelas celulares.
O citoplasma das células eucariontes e procariontes é preenchido por uma matriz viscosa e semitransparente, o hialoplasma ou citosol.
As organelas são pequenos órgãos da célula. Cada organela desempenha uma função diferente.
Saiba quais são as Organelas Celulares:
Mitocôndrias: Sua função é realizar a respiração celular, que produz a maior parte da energia utilizada nas funções celulares.
Retículo Endoplasmático: Existem 2 tipos de retículo endoplasmático, o liso e o rugoso.
O retículo endoplasmático liso é responsável pela produção de lipídios que irão compor as membranas celulares.
O retículo endoplasmático rugoso tem como função realizar a síntese proteica.
Complexo de Golgi: As principais funções do complexo de golgi são são modificar, armazenar e exportar proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso. Ele também origina os lisossomos e os acrossomos dos espermatozoides.
Lisossomos: São responsáveis pela digestão intracelular. Essas organelas atuam como sacos de enzimas digestivas, digerindo nutrientes e destruindo substâncias não desejadas.
Ribossomos: A função dos ribossomos é auxiliar a síntese de proteínas nas células.
Peroxissomos: A função dos peroxissomos é a oxidação de ácidos graxos para a síntese de colesterol e respiração celular.
Núcleo Celular
O núcleo celular representa a região de comando das atividades celulares.
No núcleo encontra-se o material genético do organismo, o DNA. É no núcleo que ocorre a divisão celular, um processo importante para o crescimento e reprodução das células.
A teoria endossimbiótica, popularizada por Lynn Margulis em 1981, postula que mitocôndrias e plastídios, como o cloroplasto, originaram-se a partir de pequenos organismos procariontes que passaram a viver dentro de outros organismos maiores, em uma relação de simbiose.
Nesse tipo de relação, um organismo vive em uma associação íntima com o outro. Na endossimbiose, um organismo menor, denominado de simbionte, vive dentro de outro maior, o hospedeiro, em uma relação mutuamente benéfica.
→ Origem das mitocôndrias
Como todas as células possuem mitocôndrias, mas nem todas possuem plastos, um modelo de endossimbiose sugere que as mitocôndrias surgiram primeiro que os plastídios. Acredita-se que um organismo anaeróbio tenha englobado um organismo aeróbio que utilizava o oxigênio de forma bastante vantajosa, liberando mais energia por molécula de glicose do que realizando um processo anaeróbio. Assim, com o hospedeiro ganhando mais energia e o simbiótico ganhando proteção, esses organismos tornaram-se um só, dependentes um do outro e inseparáveis.
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→ Origem dos cloroplastos
Um processo semelhante aconteceu com o cloroplasto, mas em várias etapas, em razão da diversidade existente desses plastídios. Um organismo autotrófico, capaz de produzir seu próprio alimento, como uma cianobactéria, teria sido englobado e passou a viver harmoniosamente dentro do hospedeiro, auxiliando na produção de alimento e ganhando proteção.
→ Evidências da endossimbiose:
· Mitocôndrias e cloroplastos possuem maquinaria celular e material genético próprios, sendo o DNA circular, como o das bactérias;
· Apresentam ribossomos mais semelhantes aos de células procarióticas do que eucarióticas;
· As membranas internas apresentam enzimas e sistemas de transporte que se assemelham aos encontrados na membrana plasmática de organismos procariotos atuais;
· O processo de divisão dessas organelas assemelha-se ao processo de reprodução das bactérias.
Seres unicelulares
As bactérias, os protozoários (como as amebas) e alguns outros tipos de seres vivos são formados por uma única célula. Esses organismos são conhecidos como unicelulares.
Supõe-se que os primeiros seres vivos eram unicelulares, ou seja, apresentavam o corpo formado por uma única célula.
Essa célula seria estrutural e funcionalmente muito simples, formada por membrana plasmática delimitando o citoplasma, no qual estaria presente uma molécula de DNA em uma região denominada nucleoide.
Seres multicelulares
A maioria dos seres vivos é composta de muitas células. Esses são os organismos multicelulares, como os animais, organismos mais complexos que os unicelulares. O nosso corpo, por exemplo, contém cerca de 60 trilhões de células.
Supõe-se que a multicelularidade tenha surgido de forma independente a partir de grupos distintos de unicelulares eucariontes, cujas células teriam ficado unidas após as sucessivas divisões celulares.
Além de unidas, essas células teriam passado a apresentar divisão e cooperação de trabalho entre elas, de modo que cada célula não pôde mais viver de forma independente.
Os seres autotróficos (do grego autós =“de si mesmo” e throphos = alimentador) são organismos capazes de produzir seu próprio alimento por intermédio da fotossíntese ou quimiossíntese. No primeiro caso, a fonte de energia utilizada para obtenção de alimentos é a luz solar, já os organismos quimiotróficos retiram sua energia de substâncias químicas.
Dentre os organismos autotróficos fotossintetizantes, podemos destacar as algas, todas as plantas, as cianobactérias e algumas bactérias. Os seres autotróficos quimiossintetizantes, por sua vez, podem ser representados também por algumas bactérias. Os organismos autotróficos constituem a base da cadeia alimentar e são chamados de produtores.
Os seres heterotróficos (do grego heteros =“outro” e throphos = alimentador) são aqueles incapazes de produzir alimento em seu próprio corpo, necessitando, portanto, de alimentar-se de outro ser vivo para retirar os nutrientes que garantem a sua sobrevivência. Como exemplo de seres heterotróficos, podemos citar representantes do reino Monera (bactérias), Protoctista (protozoários), Fungi e Animalia.
Os fungos, apesar de lembrarem as plantas em aparência, são também seres heterotróficos. Eles não são capazes de produzir alimentos, sendo assim, retiram seus nutrientes de outros seres vivos por absorção. Os fungos, assim como as bactérias, atuam como decompositores no ambiente, degradando a matéria orgânica presente nos seres vivos.
Autotróficos: Organismos capazes de produzir seu próprio alimento por meio da fotossíntese ou quimiossíntese. Exemplo: plantas.
Heterotróficos: Organismos que se alimentam de outros seres vivos. Exemplo: animais.
O que são monômeros e polímeros?
Monômeros são blocos de construção de polímeros.
Os monômeros são unidades repetitivas idênticas que se ligam covalentemente para formar polímeros.
Considere um colar de pérolas com pérolas idênticas, aqui o colar é o polímero e as pérolas são unidades de monômero, cada pérola é ligada a um monômero à sua direita e um monômero à sua esquerda.
Assim, essencialmente os monômeros podem se ligar a pelo menos duas outras moléculas de monômero.
Polimerização é o processo de formação de polímeros.
Considerando as proteínas, eles são polímeros feitos de unidades repetidas de aminoácidos, então aqui os aminoácidos são os blocos de construção (monômeros)
Resumo sobre DNA e RNA
Os dois grandes grupos desses compostos são o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA). Confira a seguir informações sobre cada um deles.
DNA: o que é, estrutura e função
O DNA é uma molécula que transmite informações genéticas codificadas deuma espécie para os seus sucessores. Ele determina todas as características de um indivíduo e sua composição não muda de uma região do corpo para outra, nem com a idade ou ambiente.
 estrutura do DNA é formada por:
· Esqueleto de fosfato (P) e açúcar (D) alternados, que se dobram formando uma dupla-hélice.
· Bases nitrogenadas (A, T, G e C) ligadas por pontes de hidrogênio, que se projetam para fora da cadeia.
· Nucleotídeos unidos por ligações fosfodiésteres.
As funções do DNA são:
· Transmissão de informações genéticas: as sequências de nucleotídeos pertencentes às fitas de DNA codificam informações. Essas informações são transferidas de uma célula mãe para as células filhas pelo processo de replicação do DNA.
· Codificação de proteínas: as informações que o DNA carrega são utilizadas para produção de proteínas, sendo o código genético responsável pela diferenciação dos aminoácidos que as compõem.
· Síntese de RNA: a transcrição do DNA produz RNA, que é utilizado para produzir proteínas através da tradução.
RNA: o que é, estrutura e função
O RNA é um polímero cujos elementos da fita de ribonucleotídeos estão ligados covalentemente.
Trata-de do elemento que está entre o DNA e a produção de proteínas, ou seja, o DNA se reestrutura para formar o RNA, que por sua vez codifica a produção de proteínas.
A estrutura do RNA é formada por:
· Ribonucleotídeos: ribose, fosfato e bases nitrogenadas.
· Bases púricas: adenina (A) e guanina (G).
· Bases pirimídicas: citosina (C) e uracila (U).
As funções do RNA estão relacionadas com seus tipos. São eles:
· RNA ribossômico (RNAr): formação dos ribossomos, que atuam na ligação dos aminoácidos em proteínas.
· RNA mensageiro (RNAm): transmissão da mensagem genética para os ribossomos, indicando quais os aminoácidos e qual a sequência que devem compor as proteínas.
· RNA transportador (RNAt): direcionamento dos aminoácidos no interior das células para o local de síntese de proteínas.
Para ocorrer a síntese de proteínas, alguns trechos de DNA são transcritos para o RNA mensageiro, que leva a informação ao ribossomo. O RNA transportador é responsável por trazer os aminoácidos para produção das proteínas. O ribossomo fabrica a cadeia polipeptídica de acordo com a descodificação da mensagem recebida.
Os nucleotídeos são moléculas presentes nas células formadas por bases nitrogenadas, fosfato e pentose.
A maior parte deles são encontrados unidos, formando os ácidos nucleicos. Uma pequena fração de nucleotídeos ocorre de forma livre.
Eles participam de muitas reações do metabolismo celular, das quais destacam-se:
· Transferência de energia na forma de ATP
· Mensageiros químicos
· Armazenamento e transmissão da informação genética
Os aminoácidos são moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina - NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura.
Os aminoácidos são utilizados na síntese de proteínas, as quais constituem músculos, tendões, cartilagens, tecido conjuntivo, unhas e cabelos, além de alguns hormônios. Assim, eles ligam-se entre si para formar as proteínas, sendo portanto a "matéria prima" desses macronutrientes.
Composição e estrutura
Todos os 20 aminoácidos existentes são α-aminoácidos, ou seja, o grupo amina e o grupo carboxila estão ligados ao mesmo carbono (carbono alfa). Um aminoácido é definido pelo seu grupo lateral (R).
Assim, todos os aminoácidos têm em comum um grupamento amina (NH2) e um grupamento carboxila ou ácido (COOH) ligados a um mesmo átomo de carbono, que, por sua vez, está ligado a um átomo de hidrogênio e a um radical (R) que varia de um aminoácido para outro.
Ligação peptídica
A ligação que une os aminoácidos é chamada de ligação peptídica, caracterizada pela reação do grupamento amina de um aminoácido com o grupamento carboxila de outro, com liberação de uma molécula de água.
· Os peptídeos diferem-se uns dos outros pelo número de aminoácidos e pela sequência dessas moléculas. Dipeptídeo: formado por dois aminoácidos
· Tripeptídeo: formado por três aminoácidos
· Tetrapeptídeo: formado por quatro aminoácidos
· Oligopeptídeo: de 4 até 50 aminoácidos
· Polipeptídeo: formado por mais de 50 aminoácidos
. Uma molécula de proteína pode apresentar centenas de aminoácidos unidos. A hemoglobina, por exemplo, é formada por 547 aminoácidos.
Proteínas 
Proteína é um tipo de substância formada a partir de um conjunto de aminoácidos ligados entre si (ligações denominadas de peptídicas). Em outras palavras, as proteínas são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
Função das proteínas
Não há sequer um processo biológico do qual as proteínas não participem, isto porque, além de estarem envolvidas de forma ativa no conjunto de reações químicas, muitas células são compostas por proteínas.
Sendo assim, são funções das proteínas:
· assumir o papel de enzimas, influenciando diretamente a aceleração de uma reação química;
· movimentar músculos (realizado pela miosina e actina);
· composição hormonal;
· composição de anticorpos;
· coagulação sanguínea;
· transporte de oxigênio (feito pela hemoglobina).
Estrutura das proteínas
Uma cadeia de aminoácidos pode ser classificada quanto à sua disposição espacial, isto é, analisando a sua estrutura de acordo com o dobramento e enrolamento de sua rede proteica. Desse modo, a estrutura de uma proteína pode ser dividida em primária, secundária, terciária e quaternária.
Estrutura primária
A cadeia principal de uma proteína, que ilustra a sequência linear dos aminoácidos, é denominada de estrutura primária. Cabe destacar que uma mesma proteína pode apresentar estruturas secundárias, terciárias e quaternárias.
Estrutura secundária
Já a estrutura secundária equivale ao primeiro nível de enrolamento helicoidal, sendo reconhecida pelos padrões repetitivos e regulares.
Estrutura terciária
Na estrutura terciária, a proteína é caracterizada pelo formato tridimensional específico, correspondendo ao dobramento (sobre ela mesmo) da cadeia polipeptídica.
Estrutura quaternária
A estrutura quaternária equivale a duas ou mais cadeias polipeptídicas (não importando se são idênticas ou não) agrupadas.
Tipos de Proteínas
Dependendo da sua função no organismo, as proteínas são classificadas em dois grandes grupos:
· Proteínas Dinâmicas: Esse tipo de proteína realiza funções como defesa do organismo, transporte de substâncias, catálise de reações, controle do metabolismo;
· Proteínas Estruturais: Como o próprio nome indica, sua função principal é a estruturação das células e dos tecidos no corpo humano. O colágeno e a elastina são exemplos desse tipo de proteína.
As proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:
Quanto à Composição
· Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
· Proteínas Conjugadas: Por hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico, denominado grupo prostético.
Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
· Proteínas Monoméricas: Formadas apenas por uma cadeia polipeptídica;
· Proteínas Oligoméricas: De estrutura e função mais complexas, são formadas por mais de uma cadeia polipeptídica.
Quanto à Forma
· Proteínas Fibrosas: A maioria das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por longas moléculas de formato quase retilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte deste grupo as proteínas estruturais como o colágeno do tecido conjuntivo, a queratina do cabelo, a miosina dos músculos, entre outras;
· Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas. Geralmente são solúveis em meio aquoso. São exemplos de proteínas globulares as proteínas ativas, como as enzimas, e as transportadoras, como a hemoglobina.
enzimas
· As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres vivos.
· Elas aceleram a velocidade das reações, o que contribui para o metabolismo. Sem as enzimas, muitas reações seriam extremamente lentas.
· Durante a reação, as enzimas não mudam sua composição e também não são consumidas. Assim,elas podem participar várias vezes do mesmo tipo de reação, em um intervalo de tempo pequeno.
· Quase todas as reações do metabolismo celular são catalisadas por enzimas.
· 
· 
Cada enzima é específica para um tipo de reação. Ou seja, elas atuam somente em um determinado composto e efetuam sempre o mesmo tipo de reação.
· O composto sobre o qual a enzima age é genericamente denominado substrato. A grande especificidade enzima-substrato está relacionada à forma tridimensional de ambos.
· A enzima se liga a uma molécula de substrato em uma região específica denominada sítio de ligação. Para isso, tanto a enzima quanto o substrato sofrem mudança de conformação para o encaixe.
· Eles se encaixam perfeitamente como chaves em fechaduras. A esse comportamento damos o nome de Teoria da Chave-Fechadura.
Entre os fatores que alteram a atividade das enzimas estão:
· Temperatura: A temperatura condiciona a velocidade da reação. Temperaturas extremamente altas podem desnaturar as enzimas. Cada enzima atua sob uma temperatura ideal.
· pH: Cada enzima possui uma faixa de pH considerada ideal. Dentro desses valores a atividade é máxima.
· Tempo: Quando mais tempo a enzima tiver contato com o substrato, mais produtos serão produzidos.
· Concentração da enzima e do substrato: Quanto maior a concentração da enzima e do substrato, maior será a velocidade da reação.
Classificação
As enzimas são classificadas nos seguintes grupos, conforme o tipo de reação química que catalisam:
1. Oxido-redutases: reações de oxidação-redução ou transferência de elétrons. Exemplo: Desidrogenases e Oxidases.
2. Transferases: transferência de grupos funcionais como amina, fosfato, acil e carboxi. Exemplo: Quinases e Transaminases.
3. Hidrolases: reações de hidrólise de ligação covalente. Exemplo: Peptidases.
4. Liases: reações de quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico. Exemplo: Dehidratases e Descarboxilases.
5. Isomerases: reações de interconversão entre isômeros óticos ou geométricos. Exemplo: Epimerases.
6. Ligases: reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas pré-existentes. Exemplo: Sintetases.
Os carboidratos, conhecidos também pelos nomes glicídios, glucídios, hidratos de carbono ou açúcares são moléculas de carbono com água (hidrogênio e oxigênio), essenciais para as reações bioquímicas do nosso corpo.
7. Sua principal função é dar energia, mas vale lembrar que os carboidratos também possuem uma função estrutural visto que auxiliam na formação das estruturas celulares e dos ácidos nucleicos.
8. Funções dos carboidratos
9. Os carboidratos ou glicídios são as biomoléculas mais abundantes na natureza. São encontrados principalmente nos vegetais, sendo considerados o principal produto da fotossíntese.
10. A celulose, carboidrato mais abundante na natureza, é um componente da parede celular e possui como função principal auxiliar na estrutura celular vegetal.
11. O amido é considerado a principal reserva energética dos vegetais e encontrado principalmente nos tubérculos (batatas, mandioca, cará), nas raízes, caule e folhas.
12. A glicose aparece na forma livre em muitas frutas e é o metabolito habitual de conversão nos organismos animais, ou seja, todos os glicídios ingeridos e absorvidos pelo intestino precisam ser convertidos em glicose para participarem dos processos metabólicos celulares.
13. O glicogênio, armazenado no fígado e nos músculos dos animais, é a principal reserva energética de animais e fungos. Nos seres humanos, quando o corpo necessita de energia o glicogênio é transformado em moléculas de glicose.
14. Por fim, a quitina está presente na parede celular dos fungos e constitui também o exoesqueleto dos artrópodes.
Classificação e Estrutura
O grupo dos carboidratos é dividido em três categorias, são elas: Monossacarídeos, Dissacarídeos, Polissacarídeos.
Assim, os monossacarídeos e os dissacarídeos são chamados de carboidratos simples (cadeias simples) e os polissacarídeos de carbonos compostos (cadeias compostas).
Contudo, essa classificação dependerá da quantidade de átomos de carbonos presentes em suas moléculas.
Monossacarídeos
Os monossacarídeos recebem o sufixo - ose, são eles basicamente os açúcares que apresentam de 3 a 7 carbonos em sua estrutura sendo sua fórmula geral representada por (CH2O)n, no qual o “n” significa o número de átomos de carbono.
Segundo o número de carbonos presentes, podem ser chamadas de Triose (3), Tetrose (4), Pentose (5), Hexose (6) e Heptose (7).
Os monossacarídeos que merecem destaque são: as Pentoses (C5H10O5): Ribose e Desoxirribose, e as Hexoses (C6H12O6): Glicose, Frutose e Galactose.
Adquira mais conhecimento lendo sobre a glicose.
Dissacarídeos
Os dissacarídeos, moléculas solúveis em água, são formados pela união de dois monossacarídeos por meio de uma ligação denominada glicosídica.
Nesse processo, chamado de “Síntese por Desidratação”, ocorre a perda de uma molécula de água .
Os dissacarídeos mais conhecidos são: sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose).
Desta maneira, a sacarose e a maltose são encontradas nas plantas ou vegetais enquanto a lactose é encontrada no leite.
Saiba mais sobre as funções e classificação dos carboidratos.
Polissacarídeos
Os polissacarídeos, insolúveis em água, são polímeros de monossacarídeos, ou seja, são moléculas grandes (macromoléculas) formados pela união de vários monossacarídeos.
Neste grupo, os carboidratos mais conhecidos são: a celulose, o amido, o glicogênio e a quitina.
Importância da Alimentação
Os glicídios ou carboidratos são fontes de energia essenciais para o organismo, a glicose é indispensável para diversos tecidos, sendo o cérebro humano o mais exigente, pois necessita de uma quantidade elevada de glicose (cerca de 120g /dia para um adulto).
Por serem obtidos através da alimentação, é fundamental manter uma dieta equilibrada. Alimentos ricos em amido, em especial os cereais e os legumes secos, são absorvidos lentamente e fornecem além da glicose, proteínas, fibras, minerais e vitaminas.

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