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1 
 Questão 
 
 
 (Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase - 2017) Saulo e Bianca são 
casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo 
das festas de casamento, produzindo os chamados ¨bem-
casados", deliciosos doces recheados oferecidos aos 
convidados ao final da festa. Saulo e Bianca não possuem 
registro da atividade empresarial desenvolvida, sendo essa a 
fonte única de renda da família. 
No mês passado, os noivos Carla e Jair encomendaram ao casal 
uma centena de ¨bem-casados" no sabor doce de leite. A 
encomenda foi entregue conforme contratado, no dia do 
casamento. Contudo, diversos convidados que ingeriram os 
quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto 
estava estragado. A impropriedade do produto para o consumo 
foi comprovada por perícia técnica. 
Com base no caso narrado, assinale a alternativa correta. 
 
 c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, 
sendo certo que tanto Carla e Jair quanto seus convidados 
intoxicados são consumidores por equiparação e poderão 
pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só 
se aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos. 
 d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não 
está oficialmente registrada na Junta Comercial e, 
portanto, por ser ente despersonalizado, não se enquadra 
no conceito legal de fornecedor da lei do consumidor, 
aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios 
redibitórios do Código Civil. 
 a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de 
fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem 
produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que 
apenas Carla e Jair, na qualidade de consumidores 
indiretos, poderão pleitear indenização. 
 
. 
 b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja 
devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser 
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, 
e os convidados do casamento, na qualidade de 
consumidores por equiparação, poderão pedir indenização 
diretamente àqueles. 
Respondido em 01/11/2020 20:33:39 
 
 
Explicação: 
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta 
Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados 
do casamento, na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização 
diretamente àqueles. 
Explicação: Empresa despersonalizada - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que 
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. Os entes despersonalizados estão elecandos no artigo 12 do Código de Processo 
Civil Brasileiro, sendo eles a massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a 
sociedade irregular e o condomínio edilício. ... A expressão ¿entes despersonalizados¿ é 
criação doutrinária, sendo a mais usual e conhecida. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto 
seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por 
isso, Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado sob a alegação de 
que já havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado 
defeito. Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das 
normas do CDC. 
 
 
O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria. 
 O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se 
quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
 
O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável. 
 
No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos 
prescricionais, ao fato do produto ou do serviço. 
 
Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o 
prazo de decadência até a correspondente resposta negativa. 
Respondido em 01/11/2020 20:41:59 
 
 
Explicação: 
Item A . 
Explicação: 
Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se 
quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. 
Explicação: 
artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao 
fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, 
tendo em vista a responsabilidade solidária entre eles. 
Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o 
consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo 
adicional ao consumidor. 
É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do 
prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos 
decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela 
utilização contínua do produto. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de 
qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não 
sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se: 
 
 
a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições 
de uso. 
 
o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do 
inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso. 
 
NRA 
 
a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo 
indenização. 
 convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja 
sanado. 
Respondido em 01/11/2020 20:49:12 
 
 
Explicação: 
Item D - convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado. 
Explicação - 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de 
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação 
expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em 
razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou 
características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo 
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo 
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do 
disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, 
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
1. (MPE/SP 2010 - VUNESP - ANALISTA DE PROMOTORIA 
I) Consideram-se produtos essenciais os indispensáveis 
para satisfazer as necessidades imediatas do 
consumidor. Logo, na hipótese de falta de qualidade ou 
quantidade, não sendo o vício sanado pelo fornecedor, 
2. 
 
 é direito do consumidor exigir apenas a substituição do 
produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição 
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do 
preço. 
 abre-se, para o consumidor, o direito de, 
alternativamente, solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) 
dias, a substituição do produto durável ou não durável por 
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, 
ou a restituição imediata da quantia paga, sem prejuízo 
de eventuais perdas e danos, ou, ainda, o abatimento 
proporcional do preço. 
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto 
por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de 
uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da 
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, 
ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. 
 o consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição 
do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso. 
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto 
durável ou não durável, dentro do prazo de 180 (cento e 
oitenta) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas 
condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição 
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do 
preço. 
Respondido em 01/11/2020 20:55:40 
 
 
Explicação: 
A. é direito do consumidor exigir a substituição do produto 
por outro de mesma espécie, em perfeitas condições de 
uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da 
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, 
ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. Artigo 18 
- 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por 
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da 
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de 
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no 
parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos 
contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio 
de manifestação expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre 
que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer 
a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto 
essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não 
sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, 
marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença 
de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o 
consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, 
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as 
normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se 
destinam. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de 
instruções, foi lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano 
de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da 
compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação.Indaga-
se: Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor. 
 
 
 O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da 
entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia. 
 
N.D.A. 
 
 A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a 
qualquer tempo, desde que devidamente comprovados. 
 Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias 
após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
 
 Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar 
a existência de qualquer defeito de fabricação. 
Respondido em 01/11/2020 21:03:07 
 
 
Explicação: 
Item C- Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após 
o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
Explicação: A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e 
independe de previsão em contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar 
de problemas com o produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for 
durável (uma máquina de lavar, por exemplo). O prazo começa a contar a partir do recebimento do 
produto. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Sobre o "produto", de acordo com o C.D.C, podemos considerar como verdadeiro, EXCETO: 
 
 
No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor 
o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
 
O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se 
espera 
 
Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido 
colocado no mercado. 
 
São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam 
vencidos. 
Respondido em 01/11/2020 21:06:42 
 
 
Explicação: 
O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no 
mercado. art. 12 § 2º 
Os artigos 18 e 19 da referida lei consideram inadmissíveis os vícios que tornam o produto impróprio 
ou inadequado ao consumo a que se destina ou lhe diminuem o valor, assim como aqueles 
decorrentes da disparidade com as indicações constantes de recipiente, embalagem, rotulagem ou 
mensagem publicitária, respeitadas asvariações decorrentes de sua natureza. Vício é todo defeito 
(oculto ou aparente) que frustra as expectativas geradas no consumidor pelo fornecedor ou pelo 
senso comum. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por Industria W. O proprietário do 
Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas 
instalações, verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do 
rótulo do produto. Em razão disso, o Mercado B propõe ação judicial em face do Mercado A, 
invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Mercado A, 
em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do 
processo. A respeito do caso sugerido, assinale a alternativa correta. 
 
 
O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva 
 Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
 
O processo deve ser extinto, pois o autor (Mercado B) não se enquadra na condição de 
consumidor. 
 
O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu (Mercado A) é 
subsidiária. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
Respondido em 01/11/2020 21:14:30 
 
 
Explicação: 
Item: D - Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são 
solidariamente responsáveis. 
Explicação: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de 
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação 
expressa do consumidor. 
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em 
razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou 
características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo 
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo 
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do 
disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. 
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o 
fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 
§ 6º São impróprios ao uso e consumo: 
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; 
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, 
fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; 
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Sobre a responsabilidade por vício de produtos assinale a alternativa correta: 
 
 
c) O abatimento proporcional do preço não é uma das alternativas do consumidor quando 
os produtos apresentarem vício. 
 a) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por 
aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da 
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de 
sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
d) O prazo que os fornecedores de produtos possuem para sanar vícios de qualidade não 
pode ser alterado por vontade das partes, por trata-se de norma de ordem pública. 
 
b) O direito de reclamação por vício de produtos será exigido, como regra, não sendo o 
vício sanado no prazo máximo de sessenta dias. 
Respondido em 01/11/2020 21:33:00 
 
 
Explicação: 
Item A - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
Explicação: 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço 
 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não-duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados 
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da 
disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas.

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