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Responsabilidade por Vício do Produto e 
do Serviço
APRESENTAÇÃO
Você sabia que os produtos e os serviços devem ser adequados a sua finalidade e atender as 
expectativas do consumidor?
Os produtos e os serviços oferecidos no mercado de consumo devem primar pela qualidade e 
necessidade dos consumidores. Da inobservância dos requisitos de qualidade, de quantidade e 
de adequação pelo fornecedor surge a responsabilidade pelo vício do produto e do serviço.
Nesta unidade de aprendizagem você vai conhcer como o Código de Defesa do Consumidor 
disciplina a responsabilidade pelo vício do produto e do serviço. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer os sujeitos responsabilizados pelo dever de reparação quando há vício do 
produto ou do serviço.
•
Diferenciar vício e defeito.•
Aplicar os artigos do Código de Defesa do Consumidor sobre a responsabilidade do vício 
do produto ou do serviço ao caso concreto.
•
DESAFIO
Considere os artigos do Código de Defesa do Consumidor que disciplinam a responsabilidade 
pelo vício do produto e do serviço e resolva o caso abaixo:
Carlos e Maria adquiriram seu primeiro imóvel da Construtora Obrafeita. No primeiro mês de 
moradia identificaram algumas rachaduras nas paredes. Fizeram contato com a Construtora que 
enviou um técnico para avaliar o problema. 
Ao analisar as paredes, afirmou que eram rachaduras normais em razão da cura do cimento e 
que não haveria problemas maiores. Carlos e Maria acreditaram no técnico, afinal não tinham 
conhecimento sobre obra civil. 
Alguns dias depois da visita do técnico, as paredes começaram soltar o reboco, apresentar muita 
umidade e mudar a coloração para um amarelo esverdeado. Apavorados entraram em contato 
novamente com a construtora que novamente afirmou que iria mandar o técnico para verificar. 
Passaram-se 2 meses e o técnico não foi fazer a visita.
O que Carlos e Maria devem fazer para solucionar os vícios de sua moradia? Responda 
fundamentando com os artigos do Código de Defesa do Consumidor.
INFOGRÁFICO
No Infográfico você vai observar as opções do consumidor em se tratando de vício de produto e 
de serviço.
Clique na imagem abaixo.
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O produto ou o serviço figura como objeto de interesse na relação de consumo e quando este for 
colocado em circulação, apresentar um defeito potencial ou real, será fato gerador da 
responsabilidade civil do fornecedor por danos causados ao consumidor.
Para conhecer mais sobre o assunto, leia o capítulo Responsabilidade por Vício do Produto e do 
Serviço do livro "Direito do Consumidor".
Boa Leitura!
Conteúdo:
DIREITO DO 
CONSUMIDOR
Gustavo 
Santanna 
RESPONSABILIDADE 
POR VÍCIO DO 
PRODUTO OU 
SERVIÇO
4
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
• Reconhecer os sujeitos responsabilizados pelo dever de reparação quando 
há vício do produto ou do serviço.
• Diferenciar vício e defeito. 
• Aplicar os artigos do Código de Defesa do Consumidor sobre a 
responsabilidade do vício do produto ou do serviço ao caso concreto.
INTRODUÇÃO
Você sabia que os produtos e os serviços devem ser adequados à sua 
finalidade e atender às expectativas do consumidor? Os produtos e os 
serviços oferecidos no mercado de consumo devem primar pela qualidade e 
necessidade dos consumidores. Da inobservância dos requisitos de qualidade, 
de quantidade e de adequação pelo fornecedor surge a responsabilidade pelo 
vício do produto e do serviço. 
Nesta unidade de aprendizagem você vai conhecer como o Código de Defesa 
do Consumidor disciplina a responsabilidade pelo vício do produto e do serviço
DA RESPONSABILIDADE SOBRE O VÍCIO DO PRODUTO E 
DO SERVIÇO
O Código de Defesa do Consumidor, no caput do artigo 18, determina que os 
fornecedores de produtos de consumo, tanto duráveis como não duráveis, 
respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que 
tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que é destinado o produto 
ou que diminua o seu valor. Igualmente, respondem pelos vícios decorrentes 
da disparidade apresentada pela mercadoria com relação às indicações 
constantes no recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária 
– devendo ser respeitadas as variações decorrentes de sua natureza –, 
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
Em consonância com a responsabilidade pelo fato, a responsabilidade por 
vícios será aferida de forma objetiva, ou seja, não há a indagação da existência 
de uma conduta culposa ou dolosa do fornecedor para a existência do vício. 
Igualmente, o conhecimento do vício pelo fornecedor não tem importância 
5
para a definição de sua responsabilidade, sendo necessária somente a 
comprovação do vício e do nexo causal.
A presente norma indica três espécies de vícios quanto à qualidade: vício que 
torne o produto impróprio ou inadequado ao consumo; vício que lhe diminua 
o valor; vício decorrente da disparidade das características dos produtos 
com aquelas veiculadas na oferta e publicidade. Como exemplo, pode-se 
imaginar um veículo com falha no freio (produto inadequado); enlatados com 
o conteúdo deteriorado (produto impróprio); veículo com a lataria amassada 
(vício que diminui o valor do produto); produto em que as informações sobre o 
uso estejam incorretas (vício de informação). (GARCIA, 2015, p. 200)
Com relação ao vício de informação, é importante salientar que este é 
configurado objetivamente pela desconformidade entre os dados do rótulo, 
embalagem ou mensagem publicitária e os efetivamente existentes. Assim, 
não há necessidade de demonstrar a inadequação do produto ao uso a que 
se destina ou mesmo a diminuição do seu valor. Basta a disparidade entre o 
anunciado e o existente.
No que tange aos produtos impróprios para uso e consumo, o parágrafo 6º 
do artigo 18 enumera aqueles assim considerados: produtos cujos prazos de 
validade estejam vencidos; produtos deteriorados, alterados, adulterados, 
avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, 
perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares 
de fabricação, distribuição ou apresentação; e produtos que, por qualquer 
motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
A impropriedade dos produtos, na análise da referida norma, é conferida de 
forma objetiva, ou seja, basta a ocorrência de uma das hipóteses enumeradas 
na legislação para que o produto seja caracterizado como impróprio para uso 
ou consumo. 
O parágrafo 1º do artigo 18 determina que o fornecedor possui o prazo de 30 
(trinta) dias para sanar o vício apresentado. Outrossim, caso referido prazo 
não seja respeitado, o consumidor poderá exigir, de acordo com a sua escolha: 
1) a substituição do produto por outro da mesma espécie; 2) a restituição 
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, exigindo inclusive 
perdas e danos ou, 3) o abatimento proporcional do preço. Nesse sentido, já 
se manifestou o Superior Tribunal de Justiça:
6
RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. VEÍCULO DE 
LUXO. ZERO KM. VÍCIO DE QUALIDADE. PINTURA. VARIAÇÃO INDEVIDA DE 
CORES. REPARO. PRAZO DO ART. 18, § 1º, DO CDC. NÃO ATENDIMENTO. 
INVERSÃO DO JULGADO. REEXAME DE FATOS. VEDAÇÃO. RESTITUIÇÃO 
DO VALOR PAGO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. DANO 
MORAL. RECONHECIMENTO. INSTÂNCIA ORDINÁRIA. TESE DEFENSIVA 
DE MERO ABORRECIMENTO. PLEITO SUBSIDIÁRIO DE EXORBITÂNCIA 
DA CONDENAÇÃO. INVIABILIDADE DOS PEDIDOS. SÚMULA Nº 7/STJ. 
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. NÃO COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA DE COTEJO 
ANALÍTICO. DISPOSITIVO OBJETO DE INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. 
NÃO INDICAÇÃO. SÚMULA Nº 284/STF. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. 
ARBITRAMENTO NO ACÓRDÃO. CLASSIFICAÇÃO DO PROVIMENTO 
JURISDICIONAL. NATUREZA PREDOMINANTEMENTE CONDENATÓRIA. 
PARÂMETROS DE FIXAÇÃO. ART. 20, § 3º, DO CPC/1973. 
1. O acórdão recorrido está em perfeita consonância com o entendimentodesta Corte Superior, firmado no sentido de que, caso o vício de qualidade 
do produto não seja sanado no prazo de 30 (trinta) dias, previsto no 
§1º do art. 18 do CDC, o consumidor poderá, independentemente de 
justificativa, optar entre as alternativas indicadas nos incisos do mesmo 
dispositivo legal, quais sejam: (I) a substituição do produto por outro da 
mesma espécie, em perfeitas condições de uso; (II) a restituição imediata 
da quantia paga; ou (III) o abatimento proporcional do preço. 
2. O acolhimento da tese recursal da concessionária e do fabricante de 
que promoveram a reparação efetiva da pintura do veículo no prazo legal 
exigiria o reexame das circunstâncias fáticas, procedimento vedado pelo 
óbice da Súmula nº 7/STJ. 
3. O tribunal de origem reconheceu que as peculiaridades do caso concreto 
transbordam o limite do mero aborrecimento, esbarrando a pretensão de 
inversão do julgado na impossibilidade do reexame probatório. 
4. O Superior Tribunal de Justiça, afastando a incidência da Súmula nº 7/
STJ, tem reexaminado o montante fixado pelas instâncias ordinárias a 
título de danos morais apenas quando irrisório ou abusivo, circunstâncias 
inexistentes no presente caso, em que arbitrada indenização em quinze 
salários mínimos para consumidor que adquiriu veículo importado, de 
luxo, zero quilômetro, já submetido a serviços de funilaria e pintura, 
maliciosamente omitidos no momento da compra. 
5. O provimento jurisdicional que determina a restituição integral 
do preço pago e arbitra indenização por danos morais tem natureza 
7
predominantemente condenatória, devendo o valor da condenação ser 
o parâmetro para fixação dos honorários de sucumbência, conforme 
preceitua o art. 20, § 3º, do CPC/1973. 
6. Recurso especial de BMW DO BRASIL LTDA. não provido. Recurso especial 
de PLATINUM AUTOMÓVEIS IMPORTADOS LTDA. não provido. Recurso 
especial de FERNANDO CROCE - ESPÓLIO provido para fixar os honorários 
de sucumbência em 10% (dez por cento) do valor da condenação. (REsp 
nº 1.591.217/SP, Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 
14/06/2016).
Frise-se que, de acordo com o parágrafo 4º do presente artigo, caso o 
consumidor escolha pela substituição do produto e o fornecedor não seja 
capaz de realizá-la por produto de mesma marca e características, poderá 
ocorrer a substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, 
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço.
O consumidor, além das três alternativas indicadas (substituição, restituição do 
dinheiro, abatimento do preço), pode exigir indenização pelas perdas e danos.
Embora a expressão “sem prejuízo de eventuais perdas e danos” esteja 
apenas no inciso II do § 1º do art. 18, e também, de modo semelhante, no 
inciso II do art. 20, relativo aos vícios dos serviços, sempre será possível 
ao consumidor exigir adicional indenização integral (danos materiais e 
morais) nas duas outras hipóteses indicadas nos incisos I e III (substituição 
do produto e abatimento proporcional do preço). Este ponto é pacífico na 
doutrina, em razão do direito básico do consumidor de efetiva reparação 
dos danos patrimoniais e morais (art. 6º, VI). (BENJAMIN, MARQUES, 
BESSA, 2014, p. 215).
No que tange ao vício por quantidade do produto, o Código Consumerista, em 
seu artigo 19, determina que o produto restará viciado em sua quantidade 
quando seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes no 
recipiente, embalagem, rótulo ou mensagem publicitária. A caracterização 
do presente vício possibilita ao consumidor optar por qualquer das seguintes 
hipóteses: 
• o abatimento proporcional do preço; 
• complementação do peso ou medida; 
8
• a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, 
sem os aludidos vícios; 
• a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem 
prejuízo de eventuais perdas e danos.
Em situação que envolvia venda de refrigerante em quantidade menor que a 
anunciada, já se manifestou o Superior Tribunal de Justiça:
ADMINISTRATIVO. CONSUMIDOR. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. 
VÍCIO DE QUANTIDADE. VENDA DE REFRIGERANTE EM VOLUME MENOR 
QUE O HABITUAL. REDUÇÃO DE CONTEÚDO INFORMADA NA PARTE 
INFERIOR DO RÓTULO E EM LETRAS REDUZIDAS. INOBSERVÂNCIA 
DO DEVER DE INFORMAÇÃO. DEVER POSITIVO DO FORNECEDOR 
DE INFORMAR. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONFIANÇA. PRODUTO 
ANTIGO NO MERCADO. FRUSTRAÇÃO DAS EXPECTATIVAS LEGÍTIMAS 
DO CONSUMIDOR. MULTA APLICADA PELO PROCON. POSSIBILIDADE. 
ÓRGÃO DETENTOR DE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DE ORDENAÇÃO. 
PROPORCIONALIDADE DA MULTA ADMINISTRATIVA. SÚMULA 7/STJ. 
ANÁLISE DE LEI LOCAL, PORTARIA E INSTRUÇÃO NORMATIVA. AUSÊNCIA 
DE NATUREZA DE LEI FEDERAL. SÚMULA 280/STF. DIVERGÊNCIA 
NÃO DEMONSTRADA. REDUÇÃO DO “QUANTUM” FIXADO A TÍTULO 
DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SÚMULA 7/STJ. 1. No caso, o Procon 
estadual instaurou processo administrativo contra a recorrente pela prática 
da infração às relações de consumo conhecida como “maquiagem de 
produto” e “aumento disfarçado de preços”, por alterar quantitativamente 
o conteúdo dos refrigerantes “Coca Cola”, “Fanta”, “Sprite” e “Kuat” de 600 
ml para 500 ml, sem informar clara e precisamente aos consumidores, 
porquanto a informação foi aposta na parte inferior do rótulo e em 
letras reduzidas. Na ação anulatória ajuizada pela recorrente, o Tribunal 
de origem, em apelação, confirmou a improcedência do pedido de 
afastamento da multa administrativa, atualizada para R$ 459.434,97, e 
majorou os honorários advocatícios para R$ 25.000,00. 
2. Hipótese, no cível, de responsabilidade objetiva em que o fornecedor 
(lato sensu) responde solidariamente pelo vício de quantidade do produto. 
3. O direito à informação, garantia fundamental da pessoa humana 
expressa no art. 5°, inciso XIV, da Constituição Federal, é gênero do qual é 
espécie também previsto no Código de Defesa do Consumidor. 
4. A Lei n. 8.078/1990 traz, entre os direitos básicos do consumidor, a 
“informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, 
9
com especificação correta de quantidade, características, composição, 
qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentam” (art. 6º, 
inciso III). 
5. Consoante o Código de Defesa do Consumidor, “a oferta e a apresentação 
de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, 
precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, 
qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e 
origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à 
saúde e segurança dos consumidores” (art. 31), sendo vedada a publicidade 
enganosa, “inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, 
mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito 
da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, 
preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços” (art. 37). 
6. O dever de informação positiva do fornecedor tem importância direta 
no surgimento e na manutenção da confiança por parte do consumidor. 
A informação deficiente frustra as legítimas expectativas do consumidor, 
maculando sua confiança. [...]. Recurso especial a que se nega provimento. 
(REsp nº 1.364.915/MG, Relator Ministro Humberto Martins, julgado em 
14/05/2013).
Confere-se que o artigo 19 não possibilitou o fornecedor o prazo de 30 dias 
para sanar o vício encontrado. Logo, no vício por quantidade, o consumidor 
poderá requerer qualquer uma das alternativas apresentadas no artigo 19, a 
partir do momento em que constatado o vício (GARCIA, 2015, p. 210).
Caso o consumidor opte pela substituição do produto viciado e este não seja 
possível, é cabível a substituição por outro de espécie, marca ou modelo 
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de 
preço, tendo em vista que o parágrafo 1º, do artigo 19, permite a aplicação 
do parágrafo 4º do artigo 18. Outrossim, do mesmo modo que no vício por 
qualidade do produto, o ressarcimentopor perdas e danos é cabível em 
qualquer uma das hipóteses, não ficando esta possibilidade restrita ao inciso IV.
Com relação ao vício na prestação de serviço, o artigo 20 do Código de 
Defesa do Consumidor determina que o fornecedor responderá pelos vícios 
de qualidade que torne os serviços impróprios ao consumo ou que lhes 
diminuam o valor. Igualmente, é considerado vício na qualidade do serviço 
quando há falha na informação, ou seja, disparidade entre o que foi prestado 
e as indicações constantes na oferta ou mensagem publicitária.
10
É impróprio todo serviço que se mostre inadequado para o fim que razoavelmente 
dele se espera, bem como aquele que não atenda às normas regulamentadoras 
de prestabilidade, conforme determina o parágrafo 2º do artigo 20. 
No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação 
de qualquer produto, considerar-se-á implícita a obrigação do 
fornecedor de empregar componentes de reposição originais 
adequados e novos, ou que mantenham as especificações 
técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização 
em contrário do consumidor.
FIQUE
ATENTO
O consumidor poderá exigir, no intuito de sanar o vício encontrado, a 
reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível, a restituição 
imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos, assim como o abatimento proporcional do preço, 
nos termos do artigo 20 e seus incisos. 
A reexecução do serviço, conforme exposto no inciso I, somente ocorrerá 
quando cabível. Muitas vezes, a reexecução não mais interessa ao 
consumidor, seja pela sua impossibilidade ou pelo simples fato de o 
consumidor não mais desejar que o fornecedor que prestou o serviço 
viciado venha a reexecutar o serviço. Como exemplo, pensemos em um 
corte de cabelo malfeito. Dependendo da situação, será impossível efetuar 
outro corte (reexecução do serviço). Ainda que seja possível a reexecução 
(novo corte), o consumidor pode não mais desejar que o serviço seja 
realizado pelo profissional que efetuou o corte malfeito (com vícios). Nesse 
caso, como já exposto, o consumidor poderá optar pela reexecução do 
serviço por outro profissional (na verdade, consertar o corte malfeito), 
tudo por conta e risco do fornecedor, nos moldes do §1º. (GARCIA, 2015, 
p. 212-213)
11
Do mesmo modo que no vício por quantidade do produto, não há determinação 
do prazo de 30 (trinta) dias para o fornecedor sanar o vício da qualidade 
da prestação do serviço. Assim, o consumidor poderá requerer, de forma 
imediata, as alternativas previstas nos incisos do artigo 20, quais sejam:
• reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
• a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem 
prejuízo de eventuais perdas e danos;
• o abatimento proporcional do preço.
Ademais, assim como no vício por qualidade e quantidade do produto, o 
consumidor sempre poderá ser ressarcido por perdas e danos, não ficando 
tal possibilidade restrita ao inciso II do artigo 20 (MIRAGEM, 2014, p. 619).
DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. CURSO 
DE MESTRADO. CREDENCIAMENTO NO ÓRGÃO GOVERNAMENTAL. 
AUSÊNCIA. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANOS MATERIAIS E MORAIS. 
AQUILATAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Tratando-se de 
relação regida pelo Código de Defesa do Consumidor, a instituição de ensino 
é objetivamente responsável pelos prejuízos causados em decorrência do 
não credenciamento de curso de mestrado se, em virtude desse entrave, o 
consumidor não obteve a correspondente titulação. Incidência das normas 
dos arts. 14 e 20, caput e § 2º, do CDC. 3. Recurso especial parcialmente 
provido. (REsp nº 1.079.145/SP, Relator Ministro Luis Felipe Salomão, 
julgado em 28/04/2015).
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade 
por inadequação dos produtos ou serviços não o exime de 
responsabilidade.
FIQUE
ATENTO
12
VÍCIO X DEFEITO
O Código de Defesa do Consumidor contempla as duas modalidades de 
responsabilidade civil do fornecedor, quais sejam o vício e o defeito (fato) do 
produto e do serviço. Confere-se que os dois institutos apresentam diferenças 
consideráveis, sendo de suma importância identificar as características de 
cada um.
A responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço, ou seja, pelo defeito do 
produto ou do serviço, está disciplinada no Código de Defesa do Consumidor 
em seus artigos 12 a 17, enquanto a responsabilidade pelo vício do produto 
ou do serviço está disciplinada nos artigos 18 a 25.
Ambos decorrem de um defeito do produto ou do serviço, só que no fato 
do produto ou do serviço é tão grave que provoca um acidente que atinge o 
consumidor, causando-lhe dano material ou moral. O defeito compromete 
a segurança do produto ou serviço. Vício, por sua vez, é defeito menos 
grave, circunscrito ao produto ou serviço em si; um defeito que lhe é 
inerente ou intrínseco, que apenas causa o seu mau funcionamento ou não 
funcionamento (CAVALIERI FILHO, 2014, p. 310).
A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço decorre de um defeito 
grave que possui a capacidade de atingir o consumidor, ao passo que a 
responsabilidade pelo vício do produto ou serviço decorre de um defeito 
menos grave, que apenas enseja seu mau funcionamento. Em ambas as 
situações, é caracterizado um defeito – no primeiro, um defeito mais grave, 
enquanto no segundo, o defeito apresenta menor gravidade.
O defeito é o vício acrescido de um problema extra, algo extrínseco ao produto 
ou ao serviço, capaz de causar um dano maior do que simplesmente o mau 
funcionamento ou o não funcionamento (NUNES, 2000, p. 214).
O vício do produto será caracterizado a partir da inadequação do produto por 
não apresentar a qualidade ou quantidade esperada pelo consumidor diante 
das informações contidas no recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem 
publicitária. A sua simples existência já atribui ao consumidor o direito de 
responsabilizar o fornecedor do produto ou serviço, conforme disposto nos 
artigos 18 e 20 do Código de Defesa do Consumidor. De acordo com Claudia 
Lima Marques (BENJAMIN, MARQUES, MIRAGEM, 2010, p. 483), os “vícios”, 
no CDC, podem ser classificados como vícios por inadequação (artigo 18 e 
13
ss.) e vícios por insegurança (artigo 12 e ss.). Os primeiros (inadequação) 
são subdivididos em vícios de impropriedade, vícios de diminuição do valor e 
vícios de disparidade informativa. Os segundos (insegurança) são aqueles em 
que existem um “defeito” e podem comprometer a vida, a integridade física 
ou psíquica do consumidor. 
Todavia, o defeito no produto ou serviço ocorre somente quando o consumidor 
sofre algum tipo de dano material e/ou moral. Ou seja, o fornecedor é 
responsabilizado não pelo defeito apresentado pelo produto ou serviço, mas, 
sim, pelo dano causado ao consumidor. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. RECURSO 
ESPECIAL. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. 
NÃO OCORRÊNCIA. REVESTIMENTO DE PISO EM PORCELANATO. VÍCIO 
DO PRODUTO. AÇÃO CONDENATÓRIA. DECADÊNCIA. 1. Inexiste ofensa 
aos arts. 165 e 458 do CPC quando o decisum se manifesta, de modo 
claro e objetivo, acerca da matéria submetida à sua apreciação. 2. O 
Código de Defesa do Consumidor estabelece dois regimes jurídicos para 
a responsabilidade civil do fornecedor: a responsabilidade por fato do 
produto ou serviço (arts. 12 a 17) e a responsabilidade por vício do produto 
ou serviço (arts. 18 a 25). Basicamente, a distinção entre ambas reside em 
que, na primeira, além da desconformidade do produto ou serviço com 
uma expectativa legítima do consumidor, há um acontecimento externo 
(acidente de consumo) que causa dano material ou moral ao consumidor. 
Na segunda, o prejuízo do consumidor decorre do defeito interno do 
produto ou serviço (incidente de consumo). [...] 6. Recurso especial 
conhecido e desprovido. (REsp nº 1.303.510/SP, Relator Ministro João 
Otávio de Noronha, julgado em 03/11/2015).
DOS RESPONSÁVEIS
Conforme dispostono artigo 18, caput, do Código de Defesa do Consumidor, 
os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou 
quantidade, ou seja, o legislador definiu como solidária a responsabilidade de 
todos os fornecedores que participam da cadeia de produção e comercialização 
do produto.
O consumidor poderá dirigir sua pretensão – em relação à substituição do 
produto, à devolução do valor pago ou ao abatimento proporcional do preço, 
14
além das perdas e danos – tanto ao comerciante quanto ao fabricante ou a 
qualquer outro fornecedor intermediário que, em qualquer momento, tenha 
participado da cadeia de produção e/ou circulação do bem.
A responsabilidade solidária é, sem dúvida, decorrência do direito básico 
de “efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais”, 
previsto no art. 6º, VI, do CDC. De fato, muitas vezes a “efetiva reparação” 
só é possível em virtude da existência de pluralidade de responsáveis, pois 
não é incomum fornecedores simplesmente desaparecerem, da noite para 
o dia, sem deixar qualquer patrimônio para responder pelas suas dívidas 
(BENJAMIN, MARQUES, BESSA, 2014, p. 212).
Existem exceções para a solidariedade apresentada presentes nas hipóteses 
dos artigos 18, §5º e artigo 19, §2º. A primeira versa acerca de produto in 
natura, ou seja, colocado no mercado de consumo sem passar por qualquer 
processo de industrialização. Neste caso, o responsável perante o consumidor 
será o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente o seu 
produtor (CAVALIERI FILHO, 2014, p. 348-349).
Na segunda hipótese – vício de quantidade decorrente de produtos pesados 
ou medidos na presença do consumidor – o responsável também será o 
fornecedor imediato, no caso de o instrumento utilizado não estiver aferido 
segundo os padrões oficiais.
Se o fornecedor imediato for demandado judicialmente, caberá a ele a 
prova de que os instrumentos utilizados estavam de acordo com esses 
padrões. Um exemplo típico são os sacolões, supermercados, açougues e 
os comerciantes que trabalham nas feiras livres, pois, na maioria das vezes, 
fazem a pesagem de frutas, verduras e carnes em balanças no momento 
da compra do consumidor. Se as balanças estiverem adulteradas, ou seja, 
não estiverem aferindo a verdadeira pesagem dos produtos, o comerciante 
que as utiliza será exclusivamente responsabilizado, eximindo, assim, 
totalmente, a responsabilidade do produtor rural (GARCIA, 2015, p. 210).
É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere 
ou atenue a obrigação de indenizar. Havendo, eventualmente, mais de um 
responsável pelo dano causado, todos responderão solidariamente pela 
reparação (artigo 25, § 1º do CDC). Sendo o dano causado por componente ou 
peça incorporada ao produto ou serviço, serão solidariamente responsáveis o 
fabricante, o construtor ou importador e aquele que realizou a incorporação.
15
REFERÊNCIAS 
BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; MIRAGEM, Bruno. 
Comentário ao código de defesa do consumidor. 3.ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2010.
BENJAMIN, Antonio Herman; MARQUES, Claudia Lima; BESSA, Leonardo 
Roscoe. Manual de direito do consumidor. 6.ed. São Paulo: Editora Revista 
dos Tribunais, 2014.
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de direito do consumidor. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 2014.
GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor. 11.ed. Salvador: 
Juspodivm, 2015.
MIRAGEM, Bruno. Curso de direito do consumidor. 5.ed. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2014.
NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Comentários ao Código de Defesa do 
Consumidor. Rio de Janeiro: Saraiva, 2000.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
No vídeo você vai observar aspectos relevantes sobre a responsabilidade pelo vício do produto e 
do serviço.
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EXERCÍCIOS
1) Camilo deu de presente de aniversário para sua afilhada um telefone celular e 
constatou, ao presenteá-la, que a tecla de volume do aparelho não funcionava. Após 
comparecer na loja, foi encaminhado a uma das autorizadas. Com base no Código do 
Consumidor, Camilo poderá exigir do comerciante: 
A) O dinheiro de volta.
B) O conserto do produto no prazo máximo de vinte dias.
C) A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso.
D) Não poderá trocar o produto, pois não viu seu vício na hora da compra.
E) O abatimento integral do preço.
2) Paula adquiriu um automóvel luxuoso e exclusivo, contudo ele veio com defeito grave 
no sistema eletrônico. O vício veio da fábrica e não poderia ser consertado, diante da 
sofisticação do sistema de computadores utilizado no automóvel. De acordo com o 
Código de Defesa do Consumidor, Paula deverá receber: 
A) Triplamente o valor pago.
B) Um novo bem superior em qualidade ao que adquiriu.
C) Reembolso e 80% do que pagou.
D) Um novo bem equivalente, mas sem defeitos.
E) Um bem e uma indenização por expectativa frustrada.
3) Rafael comprou um video game. Ao instalar o produto em sua casa, percebe que um 
dos controles do aparelho não está funcionando, mas que o restante está em perfeito 
estado. O que pode Rafael fazer? 
A) Somente poderá exigir do fabricante a imediata troca do produto.
B) Poderá reclamar na loja ou com o fabricante do produto, que terão 30 dias para sanar o 
vício apresentado.
C) Só poderá reclamar com a loja, requerendo a imediata devolução do dinheiro empregado 
na compra do bem.
D) Poderá reclamar apenas com o fabricante que tem como única alternativa conceder o 
abatimento no preço do produto.
E) Solicitar abatimento total do preço.
4) No direito do consumidor, quanto à responsabilidade por vício do produto e do 
serviço, pode-se afirmar que: 
A) A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e 
dos serviços o exime de responsabilidade.
B) Os fornecedores respondem subsidiariamente pelos vícios de quantidade do produto 
sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for 
inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem ou de 
mensagem publicitária.
C) A garantia legal de adequação do produto ou do serviço independe de termo expresso, 
vedada a exoneração contratual do fornecedor.
D) O fornecedor de serviços responde pelos vícios de quantidade que os tornem impróprios ao 
consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade 
com as indicações constantes da oferta ou da mensagem publicitária.
E) É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
5) Quanto à regulamentação do CDC quanto à responsabilidade por vício do produto e 
do serviço pode-se afirmar que: 
A) São próprios ao uso e ao consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos, 
mas os produtos mantenham sua qualidade.
B) A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por 
conta e risco do fornecedor.
C) Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob 
qualquer outra forma de empreendimento, não são obrigados a fornecer serviços 
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
D) É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar prevista no CDC.
E) A reexecução dos serviços, com custo adicional é uma das alternativas do consumidor 
lesado numa prestação de serviços.
NA PRÁTICA
A ação trata de um veículo adquirido pelo autor de fabricação da ré, que contava com menos de 
nove meses de uso e ainda no prazo de garantia da fábrica, apresentou os mesmos problemas 
mecânicos reiteradamente, sendo levado mais de onze vezes à rede autorizada para conserto em 
menos de um ano.
Clique no caso concreto em que há responsabilidade do fornecedor e veja como o tribunal se 
posiciona.
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SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Responsabilidade pelo vício do produto e do serviço
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Defesa do consumidor: responsabilidade do fornecedor por vício e por defeito do produto 
ou do serviço
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