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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – CAMPUS ITAQUÁ
Comercio exterior 
STARTUP – SUSTENTÁVEL
Um caso de empreendedorismo verde 
SÃO PAULO 
2020
STARTUP – SUSTENTAVEL
Um caso de empreendedorismo verde 
 
Apresentação de Portfolio como requisito 
 Parcial a obtenção de nota para aprovação 
Da disciplina de Núcleo comum dos cursos
 ST da área de gestão.
Orientadores: 
Prof. Ewerton Cangussu
Prof.ª. Natália Woitas
Prof.ª. Emilia Okayama
Prof.ª. Marilia Okayama
Prof.ª. Maria Eliza Pacheco
Prof.ª. Janaina Vargas Testa
SÃO PAULO
2020
Resumo
Este trabalho tem o intuito de mostrar mediante a coleta de dados e considerações do tema oferecido, abordar, compreender e aplicar conceitos teóricos e sobretudo fazer conhecer, promover, estimular e informar, objetivando abordar a questão de sustentabilidade e levar a consideração de uma nova percepção de empreendedorismo.
Buscando atender todos os requisitos proposto com relação a inclusão de todas as matérias, formas e direcionamentos informados.
O objetivo geral deste trabalho baseia se no estilo sustentável, existem vários tipos de empreendedores a escolha pelo qual tipo de negócio vai desenvolver é quem determina a sua característica. Hoje vivemos em um pais em que a maioria opta por um negócio de subsistência (lucro) para si e para seus familiares, mas tem surgido ainda que timidamente o desejo em alguns de fazer a diferença e mudar de atitudes, conscientizando e transformando o ambiente em que vivemos em um lugar melhor. 
Nesse sentido, busco compartilhar através do desenvolvimento deste conteúdo a percepção de uma forma logica de como o Startup Sustentável – um caso de empreendedorismo verde, pode nos dar a percepção de como alcançar o bem-estar das pessoas e do planeta com atividades empresariais bem-sucedidas. 
Com base no contexto indicado o tema tratado, estarei decorrendo os recursos nessa dissertação.
Sumário
1 - INTRODUÇÃO	5
2 - EMPREENDEDORISMO	6
2.1 Empreendedor Social	6
2.2 Empreendedorismo Verde	7
2.3 Startup	8
2.4 Intraempreendedorismo e Fatores (SGA)	8
3- GESTÃO DE PROJETOS	9
3.1 Administração da comunicação	9
3.2 Gerenciamento da comunicação	9
4 - MODELOS DE GESTÃO	10
4.1 Estrutura Orgânica	10
4.2 Sustentação Orgânica 	10
5 - HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	11
5.1 Preservação da Vida 	11
6 - LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 	12
6.1 Trabalho Intermitente	12
6.2 Direitos do Empregado Intermitente 	12
6.3 Instrumento de modernização ou precarização do trabalho 	13
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS 	14
8- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 	15
1- Introdução. 
O empreendedorismo sustentável é um novo modelo que tem ajudado seus usuários a se conscientizar, ativar e estar atentos às mudanças que a sustentabilidade no mundo pode provocar nos seus relacionamentos, a visibilidade e em uma boa reputação, além de nova forma de compartilhar os interesses e o conhecimento existe a possibilidade de benefícios fiscais, sociais e políticos.
Levemos em consideração a evolução de Startup, tem atuado tanto em empresas quanto em instituições, independentemente do país, e é por isso que temos que acompanhar o seu desenvolvimento para provocar uma nova forma de pensar, agir e gerar riqueza. 
Existe ainda um grande desafio para que os empreendedores se interessem e sejam capazes de investir em uma infraestrutura sustentável, já que não tem suporte por parte governamental para estimular este tipo de negócio e o investimento ainda é muito alto. A ausência de capital social pode frear o desenvolvimento local (SAZ-GIL; GOMEZ – QUINTERO, 2015).
A ideia central desse estilo é a cooperação lucrativa, a economia globalizada e despertar atitudes e comportamentos capaz de transformar escassez em um ambiente que gere soluções sustentáveis para que se desenvolva a mentalidade das boas práticas, além de melhorar e estimular o interesse do empreendedor e garantir um desenvolvimento mais limpo e um planeta mais saudável. Conforme, (RÉUS, ANDION; 2018) vai além da dimensão econômica, abranger dimensões social, ambiental, político institucional e promover o desenvolvimento de localidades.
Para uma conscientização é necessário interagir, demonstrando a realidade ambiental e sensibilizar aqueles que estão inseridos no meio para que haja a percepção e a necessidade de empreendimentos sustentável para as localidades (Silva, Silva, Andreali,2011). 
Portanto a partir da análise e compreensão geral do conteúdo estudado e pesquisado, pode se concluir as múltiplas dimensões do tema. 
2- Empreendedorismo
2.1 – Empreendedor Social 
Temos como característica aquele que tem o objetivo montar seu negócio ou organização com ideias inovadoras onde se coloca em destaque a solução de problemas de origem social, econômica ou ambiental, focando em áreas e grupos menos favoráveis. Devido algumas dificuldades como a falta de incentivo governamental, do mercado competitivo e da diversidade deve manter-se sempre atualizado para obter o impacto e o crescimento necessário seguindo alguns passos indispensáveis como: ter iniciativa, planejamento, autoconfiança e perseverança. 
É necessária muita força de vontade para colocar uma ideia inovadora e criativa em pratica, enfrentando todos os obstáculos e contratempos, por isso a necessidade de um bom planejamento desde a ideia inicial, a administração de todos os recursos, o direcionamento dos percursos até a realização final.
Além de estar atento aos sinais e qual caminho se deve tomar, é importante estabelecer metas, monitorar o mercado e a economia.
Lembrando que tudo isso deve ser movido ao objetivo principal que é produzir bens e serviços que beneficiem a sociedade local e/ou global. Com isso, a empresa pode agregar valor comercial e social, mantendo-se sustentável e, ainda conseguir lucro.
A sugestão é colocar em pratica as técnicas de gestão, inovação, criatividade, sustentabilidade e outras com o propósito de dar maior importância ao capital social.
Além disso, esse empreendimento será capaz de gerar empregos, combater a pobreza e até facilitar a inclusão social. ... agente responsável pela inovação e desenvolvimento econômico, (conforme estudos de Schumpeter 1985).
Mude seu conceito e a forma de pesar, saia do lugar comum, tome para si a responsabilidade de alcançar um objetivo ousado e faça uma ação social empreendedora. Pense grande, desafie-se e coloque em pratica até que vire realidade é assim que mudamos o mundo!
2.2 – Empreendedorismo Verde 
Estas organizações são bons exemplos de empreendedorismo, conhecidos como "negócios verdes", é a prova de como é possível ganhar dinheiro, cuidando do meio ambiente, com a aplicação de processos produtivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que gera desenvolvimento sustentável nos aspectos sociais e ambientais em um determinado local.
Como principal característica tem a eficiência no uso de recursos naturais, a redução de emissão do carbono e a inclusão social. Podemos citar “Uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz, significativamente, riscos ambientais e escassez ecológica". PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente),
Existem algumas críticas por organizações e movimentos sociais que consideram uma falsa solução devido a questão do capitalismo e a negação da possibilidade de se atribuir valores monetários a bens naturais.
Não podemos estabelecer uma separação entre os aspectos da sustentabilidade (social, econômico e ambiental) para se beneficiar.
A economia verde deve ser inclusiva, é preciso considerar igualmente os setores e não ser utilizada como pretexto para a imposição a autoridades governamentais. 
O potencial de biodiversidade, os avanços sociais e a matriz energética permitiriam uma transição mais rápida e segura com a finalidade de avaliar e prevenir os impactos ambientais, como a poluição de atividades empresariais, mas infelizmente ainda é pouco aproveitado.
Parase construir um modelo de negócio verde atuando de forma consistente, pontual e equilibrada com o meio ambiente é necessário um mecanismo ambiental eficaz, uma pesquisa da demanda real do que o cliente necessita, o direcionamento da entrega de resultados e a solução de problemas ambientais que a empresa esteja passando, ou que possam vir a sofrer. 
A transformação e geração de valor para empresas e comunidades, visando a construção de um amanhã mais sustentável seria de grande impacto econômico para nosso país.
2.3 – Startup 
Podemos definir como um empreendedor ou empreendedorismo que estão no início de suas atividades e buscam explorar atividades inovadoras com grande possibilidade de crescimento. "empresas que trabalham para solucionar um problema cuja resposta não é óbvia e cujo sucesso não é garantido” (Neil Blumenthal, co-fundador da Warby Parker).
Um tipo de negócio que pode atuar em qualquer área ou mercado e, que normalmente, utiliza a tecnologia como base para suas operações, atuando com organização para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.
Startups geralmente ocorre com investimentos, por meio de capital que se materializa através de investidores, onde o objetivo é aumentar o número de clientes com sua propagação na sua totalidade.
O Startup Social visa levar conhecimento e é uma ferramenta para os que queiram aprender a empreender resolvendo problemas em suas comunidades, ganhando dinheiro e construindo uma carreira.
[...] a partir de iniciativas de inovação social, a comunidade deixa de ser consumidora passiva para se tornar co-produtora de bens e serviços, tendo suas necessidades como base para a inovação. Busca-se produzir com menos recursos, aproveitando as potencialidades locais, ao mesmo tempo em que se promovem mudanças nos estilos de vida em nível local com foco em um melhor bem-estar social. Ou seja, promovem-se mudanças estruturais na localidade onde iniciativas de inovação social são implantadas e que buscam satisfazer as necessidades sociais fundamentais fora do mercado convencional. Correia (2015) e Oliveira, Correia e Gómez (2015)
2.4 – Intraempreendedorismo (SGA)
Podemos dizer que é quando um colaborador se submete a empreender dentro da própria organização em que trabalha, utilizando suas habilidades e competências para ajudar sobretudo nos processos internos e participar da criatividade e inovação de produtos e/ou serviços, mesmo que indiretamente. Seu comportamento é de: inovação, autonomia e oportunidade.
Estar aberto às mudanças, garantir um ambiente democrático, liberal e ter uma cultura organizacional flexível é imprescindível para que haja desenvolvimento nos fatores que contribuem para o incentivo de práticas inovadoras.
Com isso o crescimento tem a tendência de ser maior e constante, os resultados mais assertivos e a satisfação maior, abrindo oportunidades para os colaboradores e obtendo aumento de melhores resultados para suas carreiras.
O intraempreendedor tem características como: visão, polivalência, necessidade de agir, dedicação, metas, superação de erros e administração de riscos (Pinchot (1985) 
3- Gestão de Projetos
3.1 - Administração da Comunicação no projeto
Para uma boa administração precisamos identificar as partes interessadas no projeto (clientes, equipes, patrocinadores) e suas características, analisar o conjunto antes de optar por um método ou meios de comunicação é essencial.
Os recursos: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento, devem ser bem utilizados, para que haja uma efetividade e rapidez no processo.
A gestão de projetos traz inúmeros benefícios que são distribuídos a todos os envolvidos desde superiores a subordinados até chegar ao cliente (de acordo com Gil Espinha.)
3.2 – Gerenciamento da comunicação 
O gerente da comunicação tem que observar como e de que maneira a comunicação deve ser formalizada, por meio de um canal específico, alguns processos são essenciais para a compreensão e domínio do processo.
A comunicação no projeto abrange reputação, confiança e transparência, só uma comunicação integrada, elaborada, alinhada aos desafios e bem executada consegue alcançar o propósito.
No gerenciamento de projeto é necessário o desenvolvimento de vários tipos de ferramentas, e vale lembrar que serão feitas e controlada por pessoas. Hoje a maioria das empresas tem obtido sucesso através de suportes direcionado a pessoas tais como: trabalho em equipe, cultura organizacional, comunicação, liderança e outros.
Após tratar os assuntos relacionados ao indivíduo é que as ferramentas e metodologias são abordadas, como descreve Kerzner (2008).
Assim vemos que manter uma influência de comunicação é essencial para o desenvolvimento de habilidades e técnicas de relacionamentos interpessoal. Para isso o gerente deve estar conectado (sendo informado e informando), além de ser capaz de coordenar sua equipe mesmo que sua presença física não seja possível, ao longo do projeto.
Existe uma suma importância em deixar a mensagem que está sendo proposta, explicitas, claras e completas, de maneira que o gerente é quem liga, une e integra todo o projeto aos seus interlocutores, caso haja falhas nesta integração, pode trazer dificuldades para a compreensão e por vez perder boas ideias além de colocar o projeto em risco e todo trabalho ficar comprometido.
4- Modelos de Gestão
4.1- Estrutura Orgânica. 
Um modelo de gestão focado no desenvolvimento humano, onde os gestores descobrem novos talentos dentro da organização e baseada no conhecimento e na consulta utiliza-se de ações e estratégias inovadoras para o seu negócio.
Para isso é necessário um sistema flexível, mutável, adaptativo e transitório, para melhor adaptação de seus colaboradores.
Esta gestão é indicada para empresas com alta competitividade e mudanças constantes no mercado inserido, por isso a necessidade de um sistema descentralizado e uma hierarquia flexível, assim poderá desenvolver habilidades importantes e trazer novas experiências aos seus profissionais que contribuirão de maneira positiva em suas jornadas.
A comunicação interna é outra vantagem por ser mais informal e confiável, garantindo uma interação maior entre as pessoas por ser representado pelo bom relacionamento interpessoal.
4.2 - Benefícios da Estrutura Orgânica 
São benefícios visíveis para esta opção de gestão, se tornar sustentável e liberto das pressões que ocorre quando estamos em busca de um bom resultado econômico. Pois dessa forma o colaborador atua com comprometimento e criatividade para lidar com as inconstâncias normais de mercado, trazendo maior autonomia e liberdade para a tomada de decisão, ou seja, aumento de intraempreendedores.
Esta pratica contribui para o melhoramento dos processos internos e desenvolvimento de novos produtos e serviços, aumentando a valorização do capital humano e as chances de criar diferenciais competitivos.
Para obter esses benefícios será necessária uma gestão eficientes, seguras e compatíveis com alguns princípios básicos de funcionamento, estrutura, proposito, pessoas, motivação, crescimento pessoal e liderança.
5- Homem, Cultura e Sociedade
5.1 – Preservação da Vida.
A maior mudança que devemos atender é na ação humana e na exploração desenfreada dos recursos naturais, para isso será necessário práticas e posturas severas nas atividades humanas como: redução do consumismo, separação de lixo e reciclagem, diminuição no consumo de carne e uma agropecuária mais consciente, já que o capitalismo global é uma das principais dificuldades no combate a destruição ambiental, pois, estimulam o consumo e a produção em um ritmo que não conseguimos administrar.
Sabemos que a natureza não é infinita; ao contrário, possui limites que, apesar de amplos, não há espaço para um progresso ilimitado ou infinito, é necessário, repensar o modo de vida, o consumo, a produção voltada unicamente para o lucro e sem nenhuma preocupação com o futuro da biosfera. 
Hoje temos movimentos ecológicos, científicos e políticos que nos alertam sobre como pequenas atitudes que podem fazertoda a diferença.
Existem empresas que apostam na engenharia reversa de produtos e desenvolvem processos personalizados e exclusivos para o descarte correto de produtos diversos.
6- Legislação Social e Trabalhista 
6.1- Trabalho Intermitente
Sanar às necessidades da empresa no tempo certo é um dos principais objetivos do trabalho intermitente, uma nova modalidade que chegou com a reforma trabalhista de 2017- entende-se como aquele em que a prestação de serviço ocorre alternadamente, de acordo com a necessidade da empresa.
Com exceção dos que tem legislação própria o trabalho intermitente ocorre quando o contrato da prestação de serviço, não é continuo, ou seja, alternando o período de horas, dias ou meses, independente da atividade exercida ou da quantidade de tomadores de serviços desde que atenda a necessidade da empresa.
Outro benefício do trabalho intermitente é redução do desemprego bem como o aumento da formalização do trabalho.
A medida provisória 808/2017 art.452ª da CLT, indica que deveria ser registrado por escrito e na CTPS com as devidas informações de identificação, assinatura, domicilio ou sede de ambas as partes, formalizando o local e o prazo para o pagamento da remuneração, ainda que em acordo ou em ato jurídico.
6.2 – Direitos do Empregado Intermitente
O empregado contratado neste modelo terá direito de receber, de imediato e proporcionalmente ao término de cada período, além de sua remuneração acordada em contrato, o valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, além de estar assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado no disposto nº § 12; e a Portaria MTB 349/2018 apesar de ter perdido a validade manteve a exigência de se fazer garantir os direitos e obrigações para ambas as partes. Onde o empregador deverá convocar o empregado com pelo menos 3 dias de antecedência, podendo estabelecer em cronograma, as datas em que o empregado deverá comparecer ao trabalho, ficando o empregado com o prazo de um dia útil, para responder ao chamado, com a hipótese de recusa.
O período de inatividade não se considera como tempo de serviço à disposição do empregador. 
A contribuição previdenciária e o FGTS deverão ser recolhidos mensalmente pela empresa nos termos da lei. 
Assim como direito de usufruir um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo empregador.
Os segurados enquadrados como empregados que, no somatório de remunerações auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês, independentemente do tipo de contrato de trabalho, receberem remuneração inferior ao salário mínimo mensal poderão recolher ao Regime Geral de Previdência Social a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo mensal, em que incidirá a mesma alíquota aplicada à contribuição do trabalhador retida pelo empregador (art. 911-A, § 1º, CLT). Na hipótese de não ser feito o recolhimento complementar, o mês em que a remuneração total recebida pelo segurado de um ou mais empregadores for menor que o salário mínimo mensal não será considerado para fins de aquisição e manutenção de qualidade de segurado do Regime Geral de Previdência Social, nem para cumprimento dos períodos de carência para concessão dos benefícios previdenciários (art. 911-A, § 2º, CLT)
6.3- Instrumento de modernização ou precarização do trabalho
A ideia de instrumento de modernização nas relações trabalhistas, trouxe uma suposta vantagem em trabalhar para diversos empregadores, com uma jornada de trabalho flexível e uma remuneração variável, proporcional às horas trabalhadas, porém esse tipo de contrato de trabalho, na prática, me parece ser bastante prejudicial ao trabalhador, devido corromper diversas medidas aprovadas inconstitucionalmente, uma vez que desrespeitam as garantias protegidas pelas consolidações das leis trabalhistas.
Apesar de ter sido criado pela reforma trabalhista com base na (lei 13.467/2017), defino como precarização do trabalho já que o emprego intermitente representa o retrocesso nos direitos sociais conquistados pelo trabalhador e o direito à jornada de trabalho digna de remuneração adequada, portanto, um conjunto de alterações com a perda e/ou não garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários estabelecidos pela lei, resultando numa piora das condições, qualificações, direitos do trabalhador e desrespeito aos princípios constitucionais e da proteção do trabalhador
Vejo que tal trabalho prejudica diversos setores, como o planejamento familiar, já que o trabalhador tem que ficar à disposição do empregador que pode convocá-lo a qualquer hora/ tempo. A remuneração variável que é prejudicial a economia pessoal e ou familiar, devido não ter a certeza de qual será sua remuneração ao final do período trabalhado e a falta das garantias legais quanto ao comportamento do empregador caso venha deixar de atender qualquer obrigação de segurança ou aplicar condições desumanas.
Mas levando em consideração o alto índice de desemprego em que estamos vivendo é viável, como uma forma momentânea de minimizar a necessidade daqueles que estão sem perspectivas trabalhistas para não ficarem desamparados e os empregadores não ficarem sujeitos ao custo fixo já que não tem grande demanda de serviço a ser executado.
Para que seja alinhado um trabalho de forma alinhada e eficiente é necessário que cada um tenha as suas devidas responsabilidades sanadas, sobre cada segmento de negócio assim possivelmente teremos uma ótima alternativa com crescimento no mercado.
7- Considerações Finais 
Para desenvolver uma empresa com forma sustentável, inicialmente conforme apresentado em questões anteriores será necessário a elaboração de um plano de negócios onde estará desenvolvendo uma estrutura robusta utilizando também ferramentas como aprimoramento de processos e gestão de projetos.
Com as informações necessárias levantadas o empreendedor do startup, poderá tomar as decisões estratégicas de atuação no mercado. Isto implica em quais tipos de resíduos serão utilizados, locais e formas que serão retirados, aspectos legais como (normas, logística, legislações), analise do mercado, soluções disponíveis, ações estratégicas (operacional, marketing, financeiro).
A estrutura do negócio deverá ser um ponto a ser analisado considerando a área para recepção, armazenamento, equipamentos, maquinários, atividades administrativas/comercial e essenciais como (banheiro, cozinha). 
A percepção dos aspectos e impactos que esta empresa pode fornecer também é muito relevante, quando mal controlados pode ocorrer aspectos inversos ao que está almejando.
Outro ponto importantíssimo que se deve estar bem atento é ao capital de giro, considerando as oscilações, o empreendedor deverá ter um controle orçamentário rígido. 
Lembramos da utilização de ferramenta mercadológicas acessíveis e eficientes que traga um diferencial para se tornar atrativo aos seus clientes.
Recomendamos consultar regimes de tributações que se adequa a sua empresa com um profissional qualificado.
Melhoria continua, pesquisas, atualizações, informações são ações que deve ocorrer constantemente. 
Estar vinculado em tempo integral com a sociedade é essencial para que se crie um rendimento rentável com um forte apelo sócio ambiental.
Para se obter destaque algumas características são essenciais: busca de oportunidade, de informações, estabelecimento de metas, planejamento e monitoramento, comprometimento, qualidade e eficiência, riscos calculados, persistência, independência e autoconfiança, persuasão e rede de contatos. 
“A melhor época para plantar uma árvore foi há 20 anos.
 A segunda melhor é agora” – Provérbio Chinês.
8- Referências 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
PMBOK (6º edição) 
DORNELAS, José Carlos Assis.
Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
LIMEIRA, Tania Maria Vidigal
EmpreendedorismoSocial no Brasil: estado da arte e desafios. - SP - 2015
ARREBOLA, Marcelo Correia - Responsabilidade social corporativa: competividade e desenvolvimento social. VII SEMEAD, 2004 – estudo de caso gestão socioambiental –Disponível em: http://sistema.semead.com.br/7semead/Socioambiental
EON, Fabio- O que é responsabilidade social? 2014, p 1-4
CHIAVENTO, Idalberto - Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas grandes organizações - Rio de Janeiro: Elsevier 1999 –
AZEVEDO, A.L.V. Indicadores de Sustentabilidade Empresarial no Brasil: uma avaliação do Relatório do CEBDS. Ver. Ibero Americana de Economia Ecológica. V. 5,p. 75-93, 2011. 
BAGGIO, A.F. – D.K Empreendedorismo: Conceitos e definições. Rev de empreendedorismo, inovação e tecnologia. Brasil, Lei 9.394 de 20 dez.de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.1996.Brasil Lei 10.097 – de 19 dez. 2000 –Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Diário Oficial da União, Brasília, DF de 20 dez.2000.
BERNARDES, E. M. Bueno, M.S.A – A importância da responsabilidade social e ética nas cooperativas de saúde. CEAD & CIESTEC.2017
COHEN, M et Al (2017) Responsabilidades socioambiental corporativa como fator de atração e retenção para profissionais. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/bbr/v14n1
Portal SEBRAE 
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae
https://STARTUP-Guia-Completo_Como-transformar-a-sua-ideia-em-uma-startup.pdf
Blog do Empreendedor - Estadão
https://pme.estadao.com.br/blogs/blog-do-empreendedor/entendendo
Economia Verde - Ecycle
https://www.ecycle.com.br/economia-verde
O que é a Economia Verde. Dicionário Ambiental. eco, Rio de Janeiro, mar. 2015. https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28986-o-que-e-a-economia-verde/>
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