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PORTIFÓLIO EMPREENDEDORISMO VERDE

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Sete Lagoas 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMILA PEREIRA 
KHATLEEN MARCIA SILVA 
NATÁLIA VIEIRA DAS NEVES 
TATIANE GONÇALVES MOREIRA 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
1º SEMESTRE 
 
EMPREENDEDORISMO VERDE: 
EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Sete Lagoas 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO VERDE: 
EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Trabalho do curso Superior de Tecnologia em Gestão de 
Recursos Humanos apresentado à Universidade 
Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a 
obtenção de média nas disciplinas de 
Empreendedorismo; Gestão de Projetos; Modelos de 
Gestão; Homem, Cultura e Sociedade; Legislação Social 
e Trabalhista. 
 
 Orientador: 
Prof. Ewerton Cangussú 
Profa. Natália Woitas 
Profa. Emília Okayama 
Profa. Maria Eliza Pacheco 
Profa. Janaína Vargas Testa 
 
 
 
 
CAMILA PEREIRA 
KHATLEEN MARCIA SILVA 
NATÁLIA VIEIRA DAS NEVES 
TATIANE GONÇALVES MOREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 
2 EMPREENDEDORISMO .................................................................................. 4 
2.1 Caracteristicas do Empreendedor Social ......................................................... 4 
2.2 Características da Economia ou Empreendedorismo Verde ............................ 5 
2.3 Startup: Conceito e definições .......................................................................... 6 
2.4 Intraempreendedorismo e fatores presentes dentro da organização ............... 7 
3 GESTÃO DE PROJETOS ................................................................................ 9 
3.1 Gestão da comunicação na Startup ................................................................. 9 
3.2 Gerenciamento da comunicação .................................................................... 10 
4 MODELOS DE GESTÃO ............................................................................... 12 
4.1 Estrutura Organizacional Orgânica e suas características ............................. 12 
4.2 Inovação e Tecnologia para Sustentabilidade Socioambiental ....................... 14 
5 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE ............................................................. 16 
5.1 Atividade econômica no capitalismo global e a preservação da vida..............16 
6 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA .................................................... 18 
6.1 Trabalho Intermitente: Conceito e Utilização .................................................. 18 
6.2 Direitos do empregado no trabalho intermitente ............................................. 19 
6.3 Trabalho Intermitente: Instrumento de modernização ou Ferramenta de 
precarização do trabalho? ......................................................................................... 21 
7 CONCLUSÃO ................................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Aliando os conceitos inerentes às disciplinas ensinadas, o presente 
trabalho tem o objetivo de aprofundar os conhecimentos obtidos nas disciplinas e 
atividades já realizadas. 
O empreendedorismo verde é um tema que está em alta não somente 
no Brasil, mas também no mundo. Neste sentido que este primeiro capítulo 
apresenta o tema com o foco em Empreendedorismo social e sustentável. 
O próximo capítulo busca explorar a gestão de projetos e tem o 
objetivo de explanar a startup e comunicação da empresa que a fizeram alcançar o 
sucesso esperado, como uma ação empreendedora saudável e genuína, que utiliza 
técnicas criativas, consegue gerar inovações, para alavancar o sucesso da empresa. 
O terceiro capítulo aborda um dos modelos de gestão que fala sobre a 
estrutura orgânica e de que maneira isso venha agregar valores fundamentais e 
relevantes para que a organização tenha um diferencial extremamente competitivo 
para a economia. 
Neste quarto capítulo traz uma reflexão acerca da destruição da 
natureza, sobretudo na sociabilidade capitalista. Tem como objetivo ressaltar as 
razões que indicam uma solução para tal problemática que aponta para a 
instauração de uma nova forma de sociabilidade que se baseia na preservação da 
vida e da atividade econômica de forma sustentável. 
E, por fim, o último capítulo e não menos importante, trata da reforma 
trabalhista e implementação da nova lei referente ao trabalho intermitente e o que 
essa nova lei poderá impactar na geração de novos empregos. 
Esta obra tem a pretensão de ressaltar ao leitor a importância e a 
infinidade de possibilidades que o Empreendedorismo Verde possibilita. Que os 
conteúdos aqui tratados, sirvam como reflexão e norteiem novas pesquisas e 
experiências. 
 
 
 
 4 
2 - EMPREENDEDORISMO 
2.1 CARACTERISTICAS DO EMPREENDEDOR SOCIAL 
Empreendedor social é aquele que desenvolve uma solução 
utilizando técnicas de gestão, inovação, criatividade, sustentabilidade, e outros com 
propósito de maximizar o capital social de uma comunidade, bairro, cidade, ou até 
mesmo o país. 
O objetivo de um empreendedor social é transformar e melhorar a 
vida das pessoas, utilizando métodos geralmente presente no cotidiano de 
empresas, mas prezando na melhoria e bem estar da comunidade. 
Algumas características que um empreendedor social possui: 
 
 Focados na população de baixa renda; 
 Foco em resolver problemas sociais; 
 Solidário com o próximo; 
 São empáticos; 
 São realizadores; 
 Acreditam no impacto social; 
 Possuem responsabilidade com seu público e com seus resultados. 
 
Com essas características um empreendedor pode obter grandes 
resultados e um grande impacto na sociedade, servindo de exemplo para outras 
pessoas que podem ajudar e colaborar com projetos empáticos para uma sociedade. 
Onde um empreendedor pode agir para colaborar com a sociedade? 
Alguns dos Cenários Problemáticos em que o empreendedor pode atuar são: 
 
 Moradia 
 Saúde 
 Emprego 
 Meio ambiente 
 Direitos humanos 
 
 5 
A lógica do empreendedorismo social e oferecer produtos de 
qualidade a população que é mais excluída do mercado tradicional. Dessa forma, 
trabalha para combater a pobreza e diminui a desigualdade, seus objetivos são a 
inclusão social, geração de renda, e qualidade de vida, que também são rentáveis 
economicamente em algumas vezes. 
 
2.2 CARACTERISTICAS DA ECONOMIA OU EMPREENDEDORISMO VERDE 
São ações empresariais, geralmente inovadoras ou que propõe 
melhorias, em prol da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade da 
humanidade. 
Motivos pelas quais as empresas devem investir em 
empreendedorismo verde: 
 Melhoria na imagem perante ao consumidor; 
 Aumento das vendas internas e externas; 
 Melhoria da visão da empresa por parte dos stakeholders, implicando nas 
melhorias das relações comerciais; 
 Redução de custo; 
 Valorização dos mercados em capitais; 
 Vantagem competitiva sobre concorrentes; 
 
O objetivo do empreendedorismo verde ou economia verde é 
possibilitar o desenvolvimento econômico e compatibilizando – o com igualdade 
social, e melhoria do bem estar das pessoas. Reduzindo os impactos ambientais 
negativos e escassez ecológico. 
Por tanto, existe uma nova economia para aquele que quer juntar 
algumas crenças e valores ambientais com o tipo de negócio que desenvolverá, e 
ele será o empreendedor da economia verde que crescerá ainda mais e passará a 
fazer parte da vida das próximas gerações. 
 
 
 6 
2.3 O QUE É UMA STARTUP 
É uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível, em 
um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas. 
Embora não se limita apenas em negócios digitais,uma startup 
necessita de inovação para não ser considerada em uma empresa tradicional. 
Também conhecida por ser uma empresa com custo de manutenção 
baixa, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez mais. 
Algumas pessoas se perguntam se qualquer empresa é considerada 
uma startup. A resposta é não, pois algumas características que definem esse tipo 
de empresa, excluem negócios tradicionais, elas são modelos de negócio inovadora, 
repetível escalável e cenário de incertezas. 
A startup nasce de uma ideia, o empreendedor que que teve a ideia 
e todos os envolvidos para o desenvolvimento acreditam que dará certo, mas como 
precação é muito interessante que o primeiro passo para empreender seja criticar a 
ideia, já que o startup é construído com cenários de incertezas. 
 
 
 
 
 
 
 7 
2.3 INTRAEMPREENDEDORISMO E FATORES PRESENTES DENTRO DA 
ORGANIZAÇÃO 
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1985, por Gifford Pinchot 
III, como “intrapeneur” e, posteriormente, adaptado para o português como 
intraempreendedorismo. Isso significa que o conceito já existe há bastante tempo, 
porém tem se tornado mais evidente nos dias atuais, à medida que o 
empreendedorismo ganha forças e se expande por toda a população mundial. 
O Intraempreendedorismo é a iniciativa empreendedora que não é 
focada em iniciar uma organização própria e nova, mas que é voltada a colaborar 
para uma organização na qual o indivíduo já está inserido e da qual ele não é, 
necessariamente, o fundador. Ou seja, quando um colaborador se predispõe a 
empreender dentro de uma organização que trabalha, usando suas habilidades e 
competência para melhorar os processos internos e participar da inovação de 
produtos e serviços. 
O conhecimento necessário para a atividade intraempreendedora 
reside nas pessoas. São elas quem de fato identificam problemas e criam soluções 
para eles, visando ganhos para a organização. Uma organização que estimula o 
intraempreendedorismo procura criar condições para que o funcionário se comporte 
como dono do negócio, construindo uma estrutura e um clima organizacional que 
apoiem e que permitam o desenvolvimento da inovação. 
Partindo da premissa de que o intraempreendedorismo é um grande 
acelerador de inovações, o desafio lançado às organizações de qualquer natureza 
ou tamanho é o de criar meios e dar oportunidades para que seus 
intraempreendedores persigam e realizem essas visões, que devem estar alinhadas 
à estratégia da empresa. Esse desafio toma proporções maiores em tempos de 
redução de mão de obra interna e sua consequente terceirização. 
Para que essa modalidade de empreendedorismo seja realmente 
efetiva e conquiste os objetivos esperados é preciso atenção quanto a três pontos 
essenciais: o perfil dos trabalhadores, a cultura organizacional e o papel da 
liderança nesse contexto. Entenda um pouco mais o papel de cada uma dessas 
variáveis: 
 8 
1. Perfil dos colaboradores: as empresas buscam por 
profissionais proativos e que pensem em soluções inovadoras para os problemas 
enfrentados pelos diretores e gestores na realidade do mundo corporativo. 
2. Ambiente e cultura organizacional: um ambiente propício para 
o empreendedorismo interno está diretamente ligado a cultura organizacional das 
empresas. Logo, é preciso que os diretores e gestores estejam atentos quanto à 
flexibilidade das hierarquias no sentido de não inibir os colaboradores a expor suas 
ideias e motivá-los a colaborar com o crescimento da organização. 
3. Liderança: dentro desse contexto de construção de um 
ambiente intraempreendedor, o papel dos líderes é imprescindível para a legitimação 
e o respaldo das ações voltadas para a inovação e empreendedorismo dos 
colaboradores. O sentimento de pertencimento e a capacidade de ouvir as pessoas 
“de igual para igual” são fatores que motivam as equipes de trabalho em relação a 
conquista dos objetivos da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
3 - GESTÃO DE PROJETOS 
3.1 – GESTÃO DA COMUNICAÇÃO NA STARTUP 
O modelo de negócio denominado startup tem sido difundido no 
Brasil nos últimos anos impulsionado pelo empreendedorismo a definição deste 
modelo de negócio não delimita o tamanho da empresa, sua atividade ou o setor da 
economia. Ou seja: qualquer pessoa criando um novo produto ou negócio em uma 
condição de extrema incerteza é um empreendedor e não necessariamente sabe 
disso. Além disso, para o autor, os empreendedores estão diretamente ligados à 
inovação, com o objetivo de descobrir a coisa certa a criar (aquilo que os clientes 
irão pagar e querer) o mais rápido possível. O cenário de extrema incerteza, por sua 
vez, é um dos principais pontos que chama a atenção nas definições da concepção 
de startup que, apesar de ser comumente utilizado, possui características diferentes 
entre os autores. Porém, estas definições envolvem uma questão em comum: a 
inovação. 
Startup é como “um grupo de pessoas à procura de um modelo de 
negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza”. 
Sendo o cenário de incerteza relacionado com a impossibilidade de afirmação sobre 
o sucesso da ideia e projeto de empresa. Já o fato de gerar valor refere-se a forma 
como o empreendedor transforma o seu trabalho em dinheiro. Esta é uma 
ferramenta essencial para o planejamento e desenvolvimento inicial de uma 
empresa, utilizado como uma referência que auxilia na construção sucesso da 
mesma. 
 
 
 10
3.2 – GERENCIAMENTO DA COMUNICAÇÃO 
O gerenciamento da comunicação é o planejamento, a execução e o 
monitoramento de estratégias de comunicação. Portanto, tem o objetivo de garantir 
que as informações certas estejam disponíveis para as pessoas que precisam no 
momento em que elas precisam, através do canal mais adequado, para que a 
informação chegue com o mínimo de ruído possível. 
Existem basicamente dois tipos de comunicação: a verbal, que 
abrange tudo aquilo posto em palavras, na forma escrita ou falada, e a não-verbal, 
que inclui os gestos, a entonação da voz, a expressão do rosto, imagens etc. Tudo 
isso pode afetar a forma como uma mensagem é interpretada. 
Os projetos possuem diferentes necessidades de comunicação, 
dependendo da complexidade, da quantidade de pessoas envolvidas, da cultura, do 
momento político da organização e do tipo de projeto. 
Existem alguns passos que devem ser seguidos para evitar mal-
entendidos na condução de um projeto. Confira quais são eles: 
 
1. Elabore o plano de gerenciamento das comunicações: 
O primeiro passo para fazer o gerenciamento da comunicação de 
um projeto é construir um planejamento. Quais estratégias de comunicação serão 
adotadas no projeto, considerando os públicos aos quais as mensagens se 
destinam. 
 
2. Execute as atividades de comunicação listadas no plano: 
Depois de montar o seu planejamento é preciso pôr em prática as 
ações definidas com base naquilo que foi discutido em grupo. É neste momento que 
realizará as atividades e garantir que as informações do projeto sejam coletadas, 
distribuídas, armazenadas, recuperadas e disponíveis no momento certo para quem 
precisar. 
 
3. Monitore a efetividade das atividades de comunicação: 
Nesta etapa você vai acompanhar o andamento das atividades de 
comunicação através de indicadores. As informações sobre o progresso da 
execução do plano de comunicação normalmente são compiladas em um 
 11
documento conhecido como relatório de desempenho. Por meio do monitoramento é 
possível verificar se as ações de comunicação realizadas estão sendo realmente 
efetivas, produziram os resultados esperados e contribuíram para o sucesso ou 
fracasso do projeto. 
 
 12
4 - MODELOS DE GESTÃO 
4.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ORGÂNICA E SUAS CARACTERÍSTICAS 
Quando falamos de uma organização orgânica, falamos de uma 
empresa que adotou um modelo de gestão focado no desenvolvimentohumano. 
Este tipo de gestão é indicado para empresa que lidam com alta competitividade e 
mudanças constantes no mercado em que estejam inseridas 
Empresas que adotam essa organização orgânica precisam ter um 
sistema descentralizado de decisões, bem como uma hierarquia flexível. Uma das 
principais vantagens deste modelo orgânico de gestão é o seu Potencial em poder 
desenvolver habilidades importantes de seus profissionais, uma vez que o foco 
deste modelo são as pessoas. Este tipo de modelo permite que seus colaboradores 
vivenciem novas experiências que contribuíram de maneira saudável e positiva com 
suas carreiras. Isso faz com que os gestores descubram novos talentos dentro da 
organização, e com isso, pensar em ações e estratégias inovadoras para o seu 
negócio. 
Outra vantagem da organização orgânica está em sua comunicação. 
Ela permite que a comunicação interna seja mais informal e confiável Este modelo 
de gestão garante uma interação maior entre as pessoas juntamente por ser 
pautado pelo bom relacionamento interpessoal. 
As pessoas da organização orgânica são vistas como seres 
humanos, e suas necessidades consideradas, pois influenciam diretamente no 
desempenho de suas atividades. O segredo da modificação das pessoas no sistema 
orgânico é o cultivo de um ambiente com autonomia, desafios, foco, onde todos 
possuem o mesmo nível de importância. 
A organização orgânica possui sete premissas que funcionam como 
engrenagem alinhada, ou seja, todas devem girar na velocidade e direção 
proporciona são elas: 
 Propósito: empresas existem para servir, por uma causa nobre, para 
beneficiar todas as pessoas que interagem com ela de maneira equilibrada 
 Estrutura: empresas são conjuntos horizontais de times, células ou 
pessoas onde ninguém é mais importante do que ninguém e todos se 
 13
interagem focados no propósito 
 Funcionamento: empresas funcionam como organismos vivos, são 
adaptáveis, imprevisíveis e o todo nunca é igual a soma das partes. É preciso 
nutrir o ambiente para que seja saudável 
 Pessoas: pessoas são “seres humanos" indivíduos únicos com 
emoção e experiências cruciais para os relacionamentos e consequentemente 
o desenvolvimento do organismo 
 Motivação: seres humanos são naturalmente automotivados deste 
que estejam em um ambiente de autonomia, transparência, que estimula o 
autoaprimoramento movidos pela causa nova. 
 Liderança: liderar significa ter paixão e ser exemplo. O líder é 
escolhido (ou aprovado) pela equipe por ser a maior referência e exemplo de 
doação a causa nobre da empresa. 
Um dos pontos defendidos por essa nova proposta é que a empresa 
se torna sustentável ao se libertar das pressões constantes em busca do resultado 
econômico, pois dessa forma atua com mais tranquilidade e promove uma série de 
ganhos: qualidade de vida, ambiente e clima agradável passam a reter 
colaboradores que se tornam mais comprometidos e criativos para lidar com as 
inconstâncias normais de mercado. 
Para realizar essa mudança não há como simplesmente 
implementar um modelo. É necessário que a mentalidade seja entendida, absorvida 
e praticada pela empresa, além de o líder e os liderados gostarem de pessoas, 
serem humildes e terem paixão pelo que fazem. 
A adoção das premissas orgânicas é uma quebra de paradigma e 
deve ser feita aos poucos, junto com as pessoas, na velocidade orgânica. Porém, é 
fundamental que todas as premissas orgânicas sejam trabalhadas ao mesmo tempo 
para que se tenha sucesso. 
A estrutura orgânica também possui algumas características. São 
elas: 
 
• Estrutura organizacional flexível e adaptável 
• Os cargos são continuamente modificados e redefinidos 
• Descentralização das decisões 
• Hierarquia flexível 
 14
• Amplitude de comando do supervisor 
• Maior confiabilidade nas comunicações informais 
• Predomínio da interação lateral e horizontal 
• Ênfase dos princípios do bom relacionamento humano 
 
4.2 INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
O movimento pelo desenvolvimento sustentável parece ser um dos 
movimentos sociais mais importantes deste início de século e milênio. São 
incontáveis as iniciativas voluntárias, relacionadas com o desenvolvimento 
sustentável. 
A inovação tecnológica é cada vez mais relevante para que as 
organizações obtenham sucesso e diferencial competitivo. No entanto, as inovações 
vem desenvolvendo tecnologias focadas em sustentabilidade de modo a alcançar o 
equilíbrio entre o ambiente o social e o econômico. 
O Brasil é um país com vocação para a sustentabilidade, em razão 
de suas reservas naturais e biodiversidade, e apresenta grande potencial de 
contribuição para as mudanças climáticas. Diferentemente de países com economia 
madura, o Brasil possui uma infraestrutura industrial e tecnológica ainda em 
desenvolvimento, possibilitando a adoção de novas tecnologias para atender as 
exigências da sustentabilidade, sem demandar muitas reconversões de 
infraestrutura. 
Observa-se que a vantagem das organizações desenvolverem e 
lançarem novos serviços, produtos, processos e negócios detentores das 
modificações inovadores com abrangência ambiental, social e econômica, 
proporcionar vantagens competitivas no qual organizações inovadoras e 
sustentáveis ganham espaços para se tornarem líderes de mercado. Considerando a 
operacionalização do sistema produtivo aliado as inovações que vislumbram atender 
as dimensões da sustentabilidade que buscam atingir resultados ao mínimo 
eficientes ao meio ambiente como a redução de uso de seus recursos naturais não 
renováveis, emissões causadoras de poluição, entre outros, assim o aumento 
produtivo com a demanda de produtos novos pode incorrer na neutralização ou 
ainda na superação de simplesmente bons resultados. 
 15
Na sociedade atual, os valores ligados ao desenvolvimento 
sustentável e ao respeito às políticas ambientais têm sido institucionalizados em 
maior ou menor grau nos diversos países pela mídia, pelos movimentos sociais e 
ambientalistas, e pelos governos. Como resposta a essas pressões institucionais, 
surgem novos modelos organizacionais, vistos como os mais adequados para o 
novo ciclo que se inicia, como é o caso das organizações inovadoras sustentáveis. 
O modelo de organização inovadora sustentável é uma resposta às 
pressões institucionais por uma organização que seja capaz de inovar com eficiência 
em termos econômicos, mas com responsabilidade social e ambiental. Esse tipo de 
organização busca vantagem competitiva desenvolvendo produtos, serviços, 
processos e negócios, novos ou modificados, com base nas dimensões social, 
ambiental e econômica. Ela reúne duas características essenciais: é inovadora e 
orientada para a sustentabilidade. Logo, institucionaliza-se uma nova lógica de 
produção na qual a sustentabilidade e a inovação caminham juntas. 
Desse modo, o aprimoramento dos modelos de organização 
sustentáveis, as diversas formas da sua institucionalização, o desenvolvimento de 
tecnologias sustentáveis, a gestão de inovações para o desenvolvimento 
sustentável, serão temas cada vez mais importantes nos estudos futuros. Levar em 
conta essa possibilidade dando-lhe um tratamento adequado é um dos maiores 
desafios para o alinhamento das empresas ao modelo de organização inovadora 
sustentável. 
 16
5 - HOMEM CULTURA E SOCIEDADE 
5.1 ATIVIDADE ECONÔMICA NO CAPITALISMO GLOBAL E A PRESERVAÇÃO 
DA VIDA 
Ao longo do tempo, a realidade emergencial para a preservação do 
meio ambiente teve a incumbência de expor ao homem que os recursos naturais não 
eram inesgotáveis. Porém, essa verdade persiste em ser ignorada pela economia 
capitalista, que ainda utiliza apenas sua estratégia de adicionar riqueza aos países 
desenvolvidos. 
Tomando-se como referência o fato de a maior parte da população 
brasileira viver em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições devida, refletindo uma crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão 
sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão 
ambiental numa perspectiva contemporânea. 
A preocupação com o desenvolvimento sustentável representa a 
possibilidade de garantir mudanças sociopolíticas que não comprometam os 
sistemas ecológicos e sociais que sustentam as comunidades. 
A complexidade desse processo de transformação de um planeta, 
não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado pelos 
riscos socioambientais e seus danos, é cada vez mais notória. 
Nestes tempos em que a informação assume um papel cada vez 
mais relevante, ciberespaço, multimídia, internet, a educação para a cidadania 
representam a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar 
as diversas formas de participação na defesa da qualidade de vida. Nesse sentido 
cabe destacar que a educação ambiental assume cada vez mais uma função 
transformadora, na qual a co-responsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo 
essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento 
sustentável. Entende-se, portanto, que a educação ambiental é condição necessária 
para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental. O educador tem 
a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los 
como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no 
conceito da natureza. 
 17
Na Rio 92, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades 
Sustentáveis e Responsabilidade Global coloca princípios e um plano de ação para 
educadores ambientais, estabelecendo uma relação entre as políticas públicas de 
educação ambiental e a sustentabilidade. Enfatizam-se os processos participativos 
na promoção do meio ambiente, voltados para a sua recuperação, conservação e 
melhoria, bem como para a melhoria da qualidade de vida. 
O conceito de desenvolvimento sustentável representa um 
importante avanço, na medida em que a Agenda 21 global, como plano abrangente 
de ação para o desenvolvimento sustentável no século XXI, considera a complexa 
relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente numa variedade de áreas, 
destacando a sua pluralidade, diversidade, multiplicidade e heterogeneidade. 
A sustentabilidade como novo critério básico e integrador precisa 
estimular permanentemente as responsabilidades éticas, na medida em que a 
ênfase nos aspectos extra econômicos serve para reconsiderar os aspectos 
relacionados com a equidade, a justiça social e a própria ética dos seres vivos. 
O desafio é, pois, o de formular uma educação ambiental que seja 
crítica e inovadora, em dois níveis: formal e não formal. Assim a educação ambiental 
deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu 
enfoque deve buscar uma perspectiva holística de ação, que relaciona o homem, a 
natureza e o universo, tendo em conta que os recursos naturais se esgotam e que o 
principal responsável pela sua degradação é o homem. 
O principal eixo de atuação da educação ambiental deve buscar, 
acima de tudo, a solidariedade, a igualdade e o respeito à diferença através de 
formas democráticas de atuação baseadas em práticas interativas e dialógicas. 
 
 18
6 – LEGISLAÇAO SOCIAL E TRABALHISTA 
 
6.1 TRABALHO INTERMITENTE: CONCEITO E UTILIZAÇÃO 
Nos últimos anos, a sociedade brasileira vem se deparando, cada 
vez mais, com o problema do desemprego e com o avanço da chamada 
informalidade, empregos em que não há a assinatura formal de um contrato de 
trabalho. Por falta de opção, o trabalhado acaba, muitas vezes, se sujeitando a esse 
regime precário de trabalho, estando sujeito a diversas desvantagens que, 
normalmente, não acometem o trabalhador formal. 
A reforma trabalhista aprovada pela Lei nº 13.467/2017 trouxe, 
dentre outras inovações, a modalidade de trabalho intermitente, conhecido na 
Inglaterra como trabalho zero hora. Sua regulamentação se deu mediante os artigos 
443, §3º e 452-A, §§1º ao 9º da CLT. 
Dentre as justificativas apresentadas para a reforma trabalhista, dois 
argumentos se sobressaem: o elevado custo do trabalho e a burocracia trabalhista. 
De acordo com os empresários, o descompasso entre o crescimento da 
produtividade e dos salários é incompatível com o padrão de retomada da atividade 
econômica e do emprego. Em conformidade com esse raciocínio, o desemprego se 
deve à ausência de mecanismos regulatórios que possibilitem maior flexibilidade nas 
regras de contratação, remuneração e uso da força de trabalho. 
Como bem ressalta Eliana dos Santos Alves Nogueira (2017, p. 
131), a origem desse contrato de trabalho remonta a uma necessidade crescente de 
modernizar a legislação trabalhista, a fim de se adequar às necessidades atuais do 
empregado no mercado brasileiro. Para a autora, tal necessidade: 
“Fundava-se na existência de trabalhadores que não possuíam 
interesse em trabalhar a semana toda, seja para obter outros ganhos financeiros, 
seja para preparação intelectual ou profissional em outras áreas, bem como na 
existência de atividades econômicas que não demandariam um número fixo de 
empregados em tempo integral.” 
Para tentar regularizar essa situação, o legislador trouxe, através da 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diversos mecanismos de proteção, bem 
 19
como novas espécies de contrato de trabalho. Dentre essas espécies contratuais, 
destaca-se o trabalho intermitente, previsto no art. 443, § 3º, da CLT, o qual fora 
incluído, recentemente, pela Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467, de 13 de julho de 
2017). 
 
Art. 443 § 3º Considera-se como intermitente o contrato de trabalho 
no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com 
alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em 
horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do 
empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Com a advento da Reforma Trabalhista, o contrato de trabalho 
intermitente passa a ter características inéditas no Direito Trabalhista Brasileiro, 
possibilitando ao empregado a prestação de serviços de forma sazonal e, ao 
empregador, a presença de funcionários nos períodos de maior demanda na 
empresa, favorecendo, assim, a existência de novas formas de trabalho. 
Dessa maneira, o contrato de trabalho intermitente surge para 
flexibilizar ainda mais o mercado de trabalho brasileiro, a fim de se adequar às 
demandas trabalhistas, tanto do empregado, que necessita, cada vez mais, de 
horários flexíveis em sua rotina diária, quanto do empregador, que se vê, 
atualmente, em um mercado cada vez mais competitivo. 
 
6.2 DIREITOS DO EMPREGADO NO TRABALHO INTERMITENTE 
Os argumentos de defesa do trabalho intermitente seguem duas 
direções: a primeira é que essa modalidade gerará novos empregos sem, entretanto, 
especificar de que forma; a segunda se refere aos supostos efeitos sociais desse 
tipo de contrato, que constituiria uma oportunidade para aqueles que estão 
acessando o primeiro emprego e/ou que precisam conciliar trabalho e estudo. 
Em um primeiro momento, poder-se-ia afirmar que o contrato 
intermitente é simplesmente uma regulamentação dos “bicos”. Ou seja, atinge 
aquele trabalhador que se envolve com trabalhos esporádicos, sem jornada bem 
 20
definida, de forma eventual. Mas em realidade o trabalho intermitente poderá ser um 
veículo extremamente eficiente na promoção da instabilidade e no rebaixamento da 
remuneração do trabalhador em diversos setores. Para além disso, poderá promover 
intensificação do trabalho, ou seja, aumento da carga de trabalho e redução de 
horas pagas. O contrato intermitente se torna um veículo para que trabalhadores 
antes regidos pela CLT em tempo integral se tornem “trabalhadores just in time”, 
trabalhandoe recebendo estritamente de acordo com as necessidades da empresa. 
Trata-se de legalizar o estabelecimento de uma nova lógica de subordinação, gestão 
e controle da força de trabalho, que pode se generalizar por diversos setores da 
economia. 
De forma geral, esse trabalhador tem os mesmos direitos de quem 
tem um contrato convencional. A exceção é o seguro-desemprego, vetado para 
quem tem contrato intermitente. 
Uma das (poucas) vantagens do trabalho intermitente consiste na 
possibilidade de o empregado poder exercer outro emprego, consoante preceitua o 
art. 452-A, § 5º, da CLT (“o período de inatividade não será considerado tempo à 
disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros 
contratantes”). Contudo, há críticas quanto a essa suposta vantagem, uma vez que, 
em um universo de, aproximadamente, 12 milhões de desempregados, torna-se 
praticamente impossível para o trabalhador comum obter dois ou mais empregos, o 
que torna, na prática, bastante inócua tal previsão legal. 
O problema do contrato de trabalho intermitente, ao contrário do seu 
conceito, é muito claro: há relação de emprego, formalmente registrada em CTPS, 
mas sem garantia do pagamento de nenhum valor ao final de um mês. É o contrato 
de salário zero ou contrato zero hora. O empregador poderá ficar horas, dias, 
semanas, meses sem demandar trabalho, ficando o empregado, no mesmo período, 
aguardando um chamado sem receber salário. Trata-se claramente de se dividir os 
riscos do empreendimento com o empregado, sem que ele participe, obviamente, 
dos lucros. 
 
 21
6.3 TRABALHO INTERMITENTE: INSTRUMENTO DE MODERNIZAÇÃO OU 
FERRAMENTA DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO? 
Uma das críticas mais comuns acerca do trabalho intermitente é 
que, apesar de garantir a proporcionalidade salarial em relação aos demais 
empregados que não estão submetidos a este tipo de contrato, este não prevê um 
número mínimo de horas a serem trabalhadas. Neste sentido, observa-se que a 
legislação é omissa, não estabelecendo qualquer exigência quanto à jornada mínima 
e, consequentemente, não trazendo nenhuma garantia de que ao final do mês, o 
empregado terá trabalhado uma quantidade de horas suficiente para alcançar o 
salário mínimo. Tanto é assim, que há a previsão de que o trabalhador deve 
complementar o recolhimento à previdência social, caso o valor do seu salário não 
alcance o teto inicial da previdência, que é o salário mínimo. 
O rol de garantias asseguradas ao trabalhador intermitente é pífio e, 
antes das alterações promovidas pela MP, inexistia. É um contrato que protege 
muito mais o empregador do que o empregado. 
A falta de limitação quanto à sua utilização (seja quanto às 
atividades, seja quanto ao número máximo de horas, dias ou meses de trabalho 
dentro de um determinado espaço temporal, como ocorre, por exemplo no direito 
italiano) traz o risco de haver substituição dos contratos de trabalho tradicional por 
contratos formalmente precários. Isto deixaria ao livre critério do empregador a 
gestão do tempo de trabalho do empregado, que ficaria sempre em espera 
permanente. Questiona-se, dessa forma, se a bandeira da modernização das leis 
trabalhistas pode vir a causar uma precarização através do trabalho intermitente no 
Brasil. 
 
 
 
 22
7 - CONCLUSÃO 
Este trabalho teve como objetivo apresentar um caso de 
empreendedorismo sustentável, identificando elementos que configuram e norteiam 
a sustentabilidade no empreendedorismo. Nesse sentido, evidenciou-se que a ação 
de empreendedores sustentáveis vai além da própria empresa e do mercado, 
ampliando seus efeitos para o ambiente social e ambiental. 
Ao longo dos anos de atividades, empresas poderão construir uma 
identidade ambiental alicerçada em princípios ecoeficientes, aos quais produzirão 
efeitos econômicos, sociais e ambientais, evidenciando a tripla dimensão da 
sustentabilidade. Com isso, sugere-se que futuros estudos explorem o nível de 
institucionalização de experiências de empreendedorismo sustentável. 
Como contribuições do estudo, é importante salientar a importância 
do empreendedorismo sustentável para a sustentabilidade e para a construção de 
um ecossistema empreendedor sustentável. Não se trata apenas de melhorar 
aspectos nos processos produtivos, mas repensar coletivamente as estratégias 
governamentais, empresariais e os padrões de consumo das sociedades 
contemporâneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23
REFERÊNCIAS 
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proposições. Revista de Administração de Empresas, v.50, n.2, 2010. Disponível em: 
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Acesso em: 15/04/2020

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