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Resumo com as informações das Normas Regulamentadoras 05, 06 e 07

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1 
 
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - Açailândia - CCHSTL 
Disciplina: Construção de Edifícios 1 Docente: Joao Miguel Santos Dias 
Curso: Engenharia Civil Bacharelado Período: 6º 
Discente: Lucas Carvalho Silva Matrícula: 201763134 
Data: 23/09/2020 
 
Resumo com as informações das Normas Regulamentadoras 05, 06 e 07 
Norma Regulamentadora N.º 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 
 Essa norma regulamentadora (NR) trata sobre medidas profiláticas para acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho, de modo que torne possível a compatibilidade do 
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde. O órgão que a norma 
responsabiliza a fazer essa ação é a Comissão Interna de Acidentes (CIPA). 
 O CIPA, em relação a sua organização, deve ser composto por pessoas indicadas 
pelo empregador (titulares e suplentes) e pessoas indicadas pelos empregados (titulares e 
suplentes) de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR. Em relação 
aos cargos, o empregador designara um de seus representantes a presidência, e os 
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente. 
 As atribuições dessa comissão são as de elaborar planos de trabalho que possam 
solucionar problemas de segurança e saúde, realizar de forma periódica verificações no 
âmbito do trabalho visando identificar situações de riscos, divulgar e promover o 
comprimento das normas regulamentadoras, promover em conjunto com o SESMT a 
semana interna de prevenção de acidentes do trabalho (SIPAT) e etc. 
 Para o treinamento, os representantes do CIPA antes da posse devem estar 
contemplados com estudos do ambiente de trabalho, metodologia de investigação e 
analise de acidentes e doenças, noções sobre acidentes e doenças do trabalho, noções 
sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), legislação trabalhista, higiene 
do trabalho, controle de riscos e organizações em geral. 
 Quando ocorrer de duas ou mais empresas estarem atuando em um mesmo 
estabelecimento, os CIPA de todas as empresas presentes devem trabalhar em conjunto, 
para definir as aplicações necessárias naquele ambiente para que possa estar funcionando 
de maneira segura. 
 Por fim essa norma encera com os quadros I, II e III. O Quadro I mostrando a 
relação do número de empregados e o número de membros do CIPA com os 
agrupamentos econômicos, o Quadro II mostra o agrupamento de setores econômicos 
pela classificação nacional de atividades econômicas e o Quadro III mostra a versão 2 do 
Quadro II com algumas melhoras em relação a definição. 
Norma Regulamentadora N.º 06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. 
 De início a norma NR.º 06, explica e determina o que são equipamentos de proteção 
individual (EPI), que é basicamente um dispositivo ou produto de uso individual que tem 
a finalidade de proteger o trabalhador de riscos a sua vida e integridade física. Vale 
 
2 
 
lembrar que além desse, existe, também, os equipamentos conjugados de proteção 
individual, que podem dar proteção a mais de um tipo de risco a segurança e saúde do 
trabalhador. 
 Em relação ao seu fornecimento em atividades, a empresa contratante é obrigada a 
fornecer os EPI’s gratuitamente, salvo algumas exceções prevista em norma. Vale 
lembrar que, na solicitação de produtos que estejam fora da lista do anexo I desta NR, os 
responsáveis deveram requerer avaliação desses equipamentos para um órgão nacional 
competente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 
 Cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho (SESMT) avaliar o risco em determinada atividade e consequentemente, 
apontar um determinado EPI adequado, informando posteriormente ao empregador a 
conclusão. No caso das empresas desobrigadas a ter o SESMT, a indicação dos EPI’s será 
feita pelo empregador, entretanto para tal, ele deve estar mediante orientação de 
profissional tecnicamente habilitado ouvido a CIPA. 
 Em relação as suas responsabilidades, cabe ao empregador quanto ao EPI: 
1- Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
2- Exigir o seu uso; 
3- Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente; 
4- Orientar e treinar sobre o uso adequado, guarda e conservação; 
5- Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
6- Higienização e manutenção periódica, e comunicar o MTE qualquer 
irregularidade encontrada; 
7- Registrar seu fornecimento ao trabalhador. 
 Em relação as suas responsabilidades, cabe ao empregado quanto ao EPI: 
1- Usar apenas para a finalidade a que se destina; 
2- Guarda e conservação; 
3- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne improprio para uso e 
cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
 Para aceitação no território brasileiro, fabricantes nacionais ou estrangeiros deverão 
seguir alguns critérios, sendo alguns deles, cadastro em órgão competente de segurança e 
saúde no trabalho, solicitar a emissão do CA (Certificado de Aprovação), fazer constar 
no EPI o número do lote de fabricação e sua comercialização portando CA. Com isso, 
cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego acompanhar todos esses processos 
fiscalizando, cadastrando e emitindo. 
 Por fim, ainda na norma, a anexado uma lista de equipamentos de proteção 
individual, que são: 
1- EPI para proteção de cabeça (capacete, capuz); 
2- EPI para proteção dos olhos e face (óculos, protetor facial, máscara de solda); 
3- EPI para proteção auditiva (protetor auditivo); 
4- EPI para proteção respiratória (respirador purificador de ar motorizado e não 
motorizado, respirador de adução de ar, respirador de fuga); 
 
3 
 
5- EPI para proteção do tronco (vestimentas, colete a prova de bala); 
6- EPI para proteção dos membros superiores (luvas, creme protetor, manga, 
braçadeira, dedeira); 
7- EPI para proteção dos membros inferiores (calçado, meia, perneira); 
8- EPI para proteção do corpo inteiro (macacão, vestimentas de corpo inteiro); 
9- EPI para proteção contra quedas com diferencial de nível (cinturão de segurança 
com dispositivo trava-queda ou com talabarte). 
Norma Regulamentadora N.º 07 – Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional 
 Essa norma estabelece que empresas elaborem e implementem obrigatoriamente o 
Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional (PCMSO), para que seus 
trabalhadores possam receber todos os auxílios para preservação de sua saúde. O objetivo 
dessa norma é de estabelecer parâmetros e diretrizes na inicialização do PCMSO. 
 No estudo do empregado e da coletividade de trabalhadores, o PCMSO deve 
considerar todos os incidentes relativos a eles no âmbito do trabalho, abordando uma 
relação entre saúde e trabalho. Através disso, rastrear, prevenir e diagnosticar 
precocemente os agravos a saúde relacionados ao trabalho. Vale salientar que esse 
programa deve ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores 
os identificando nas avaliações previstas nas demais NR. 
 É de responsabilidade do empregador: 
1- garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela 
sua eficácia; 
2- Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao 
PCMSO; 
3- Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um coordenador 
responsável pela execução do PCMSO; 
4- No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo 
com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não 
da empresa, para coordenar o PCMSO; 
5- Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar 
médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. 
 Vale ressaltar, ainda, que a indicação de médicoscoordenadores pode ser 
desobrigada de acordo com o número de empregados da empresa e o grau de risco de 
atividade da mesma. 
 Quando em atividade, compete ao médico coordenador realizar exames de acordo 
com o PCMSO, que são os: 
1- Admissional (antes que o trabalhador assuma suas atividades); 
2- Periódico (de acordo com intervalos descritos pelo PCMSSO); 
3- De retorno ao trabalho (deve ser realizado no primeiro dia de volta ao trabalho do 
trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença, 
acidente ou parto); 
4- De mudança de função (antes da data da mudança de função do trabalhador); 
 
4 
 
5- Demissional (deve ser realizado em ate 10 dias depois do desligamento do 
funcionário do estabelecimento). 
 Exemplos de exames que se enquadram a esses pontos são os de avaliação clínica 
(exame físico e mental) e os exames complementares (realizados de acordo com os termos 
dessa NR e seus anexos). Para efeito de entendimento um exemplo de exame 
complementar é o hemograma. 
 De acordo com a norma, para qualquer exame feito pelo médico, o mesmo deverá 
emitir um atestado com 2 vias, sendo uma das vias destinadas para o trabalhador e a outra 
arquivada no local de trabalho. Esse atestado, que é o atestado de saúde ocupacional 
(ASO) deverá conter no mínimo os dados do trabalhador, os procedimentos médicos, os 
riscos existentes na atividade desse trabalhado, o nome do médico coordenador e seu 
CRM, definição de apto ou inapto para o trabalho, nome do médico encarregado, 
endereço, a data e assinatura do médico encarregado do exame. 
 O programa deve executar tais ações previstas por norma de forma anual, fazendo 
devidamente relatórios a cada ano. Esse relatório deve ser apresentado e discutido na 
CIPA e a partir disso planejar, tomando-o como base, as ações do próximo ano. 
 Quando constatado agravamento ou ocorrência de doenças profissionais através de 
exames que estão previsto nesta norma, caberá ao médico coordenador ou ao encarregado: 
1- Solicitar a empresa a emissão da comunicação de acidente do trabalho; 
2- Indicar, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; 
3- Encaminhar o trabalhador a previdência social para estabelecimento de nexo 
casual, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em 
relação ao trabalho; 
4- Orientar o empregador quando a necessidade de adoção de medidas de controle 
no ambiente de trabalho.

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