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Origem da lingua portuguesa

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PORTUGUÊS
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL E A ORIGEM
DA LÍNGUA PORTUGUESA
Realização: 
Paulo Henrique padua@urrn.br
Yarli Nunes: thyargo@serv2000.com.br 
Thiago Alexandre: thyargo@serv2000.com.br
Michel Mayko
Kenio Ariano.
Colégio Menino Deus (Mossoro-RN)
A FORMAÇÃO DE PORTUGAL E A ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA
Derivou-se o nosso idioma, como língua romântica, do Latim vulgar.
É bastante difícil conhecer a língua dos povos habitantes na península Ibérica antes dos Romanos
dela se apossarem.
Os Romanos ocuparam a Península Ibérica no séc. III antes de nossa Era. Contudo, ela só é
incorporada ao Império no ano 197 antes de Cristo. Tal fato não foi pacifico. Houve rebeliões contra o jugo
Romano.
O Latim, língua dos conquistadores, foi paulatinamente suplantado a dos povos pré-latinos. “Os
turdetanos, e mormente os ribeirinhos do Bétis, adotaram de todos os costumes romanos, e até já nem se
lembram da própria língua.” (Estrabão).
O Latim implantado na Península Ibérica não era o adotado por Cícero e outros escritores da
época clássica (Latim clássico). 
Era sim o denominado Latim Vulgar. O Latim Vulgar era de vocabulário reduzido, falado por
aqueles que encaravam a vida pelo lado prático sem as preocupações de estilísticas do falar e do escrever.
O Latim Clássico foi conhecido também na Península Ibérica, principalmente nas escolas.
Atestam tal verdade os naturais da Península : Quintiliano e Sêneca.
- O Português vem do Latim vulgar
Sabe-se que o latim era uma língua corrente de Roma. Roma, destinada pela sorte e valor de
suas bases, conquista, através de seus soldados, regiões imensas. Com as conquistas vai o latim sendo
levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos colonos, pelos homens de negócios. As viagens
favoreciam a difusão do latim.
Primeiramente o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e Sardenha, plenas
províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela Espanha, pelo norte e nordeste da Récia, pelo
leste da Dácia. O latim se difundiu acarretando falares diversos de conformidade com as regiões e
povoados, surgindo daí as línguas românticas ou novilatinas.
Românticas porque tiveram a mesma origem: ao latim vulgar. Essas línguas são, na verdade,
continuação do latim vulgar. Essas línguas românticas são: português, espanhol, catalão, provençal francês,
italiano, rético, sardo e romeno.
No lado ocidental da Península Ibérica o latim sentiu certas influencias e apresenta características
especiais que o distinguiam do “modus loquendi” de outras regiões onde se formavam e se desenvolviam as
línguas românticas. Foi nesta região ocidental que se fixaram os suevos. Foram os povos bárbaros que
invadiram a península, todos de origem germânica Sucederam-se nas invasões os vândalos, os suevos
(fixaram-se no norte da península que mais tarde pertenceria a Portugal), os visigodos. Esses povos eram
atrasados de cultura. Admitiram os costumes dos vencidos juntamente com a língua regional.
É normal entender a influencia desses povos bárbaros foi grande sobre o latim que aí se falava,
nessa altura bastante modificado.
- Formação de Portugal
No século V, vários grupos bárbaros entraram na região ibérica, destruindo a organização política
e administrativa dos romanos. Entretanto é interessante notar o domínio político não corresponde a um
domínio cultural, os bárbaros sofreram um processo de romanização. Neste período formaram-se uma
sociedade distinta em três níveis: clero, os ricos e políticos poderosos; a nobreza, proprietários e militares; e
o povo.
No século VII essa situação sofre profundas mudanças devido a invasão muçulmana, estendendo
–se assim o domínio árabe variando de regiões, e tinha sua maior concentração na região sul da Península, e
o norte não conquistado servia de refúgio aos cristãos e lá organizaram a luta de reconquista, que visava a
retomado do território tomado pelos árabes.
No que a Reconquista progredia a estrutura de poder e a organização territorial vão ganhando
novos contornos; os reino do norte da Península (Leão, Castela, Aragão) estendem suas fronteiras para o
sul, o reino de Leão passa a pertencer a o Condato Portucalense. 
No fim do século XI, o norte da Península era governado por o rei Afonso VI, pretendendo
expulsar todos os muçulmanos, vieram cavaleiros de todas as partes para lutar contra os mouros, dentre os
quais dois nobres de borgonhas: Raimundo e seu primo Henrique. Afonso VI tinha duas filhas: Urraca e
Teresa. O rei promoveu o casamento de Urraca e Raimundo e lhe deu como dote o governo de Galiza;
pouco depois casou Teresa com Henrique e lhe deu o governo do Condato Portucalense. D. Henrique
continua a luta contra os mouros e anexando os novos territórios ao seu condato, que vai ganhado os
contornos do que hoje é Portugal.
Em 1128, Afonso Henriques – filho de Henrique e Teresa- proclamou a independência do
Condato Portucalense, entrando em luta com as forças do reino de Leão. Quando em 1185 morre Afonso
Henriques, os muçulmanos dominavam somente o sul de Portugal. Sucede a Afonso Henriques o rei D.
Sancho, que continuava a lutar contra os mouros até sua expulsão total.. Dessa forma consolida-se a
primeira dinastia portuguesa: a Dinastia de Borgonhas.
A SOCIEDADE
A formação de Portugal ocorreu num período de grande transição em que se percebe que o
sistema feudal em crise e, em contrapartida, o crescimento de em áreas urbanas. Então este período se
resume ao período de transição do feudalismo para as atividades econômicas, como os mercadores e os
negociantes de dinheiro.
EVOLUÇÃO DA LINGUA PORTUGUESA
A formação e a própria evolução da língua portuguesa contam com um elemento decisivo: o
domínio romano, sem desprezar por completo a influência das diversas línguas faladas na região antes do
domínio romano sobre o latim vulgar, o latim passou por diversificações, dando origem a dialetos que se
denominava romanço ( do latim romanice que significava, falar a maneira dos romanos).
Com várias invasões barbaras no século V, e a queda do Império Romano no Ocidente, surgiram
vários destes dialetos, e numa evolução constituíram-se as línguas modernas conhecidas como: neolatinas.
Na Península Ibérica, várias línguas se formaram, entre elas o catalão, o castelhano, o galego-português,
deste último resultou a língua portuguesa.
O galego-português, era uma língua limitada a todo Ocidente da Península, correspondendo aos
territórios da Galiza e de Portugal, Cronologicamente limitado entre os séculos XII e XIV, coincidindo
ocom o período da Reconquista. Na entrada do século XIV, percebe-se maior influência dos falares do sul,
notadamente na região de Lisboa; aumentando assim as diferenças entre o galego e o português.
O galego apareceu durante o século XII e XV, aparecendo tanto em documentos oficiais da
região de Galiza como em obras poéticas. Apartir do século XVI, com o domínio de Castela, introduz-se o
castelhano como língua oficial, e o galego tem sua importância relegada a plano secundário.
Já o português, desde a consolidação da autonomia política e, mais tarde, com a dilatação do
império luso, consagra-se como língua oficial. Da evolução da língua portuguesa destaca-se alguns
períodos: fase proto-histórica, do Português arcaico e do Português moderno.
 FASES HISTÓRICAS DO PORTUGUÊS 
· Fase proto-histórica 
Anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade do latim usado apenas
em documentos e por isso também chamado de latim tabaliônico ou dos tabeliões).
· Fase do português arcáico 
Do século XII ao século XVI, corresponde dois períodos:
a) do século XII ao século XIV, com textos em galego-português;
b) do século XIV ao século XVI, com a separação do galego e o portugu6es.
· Fase do português moderno 
A partir do século XVI, quandoa língua portuguesa se uniformiza e adquiri as caracteristicas do
português atual. A rica literatura renascente portuguesa, produzida por Camões, teve papel fundamental
nesse processo. As primeiras gramáticas e dicionários da língua portuguesa também surgiram do século
XVI.
GEOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
O atual quadro das regiões de língua portuguesa se deve as expansões territorial lusitana ocorrida
no século XV a XVI. Assim que o língua portuguesa partiu do ocidente lusitano , entrou por todos os
continentes: América (com o Brasil), África (Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, República
Democrática de São Tomé e Príncipe), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), e Oceania (Timor), além das ilhas
atlânticas próximas da costa africana ( Açores e Madeira), que fazem parte do estado português.
Em alguns países o português é a língua oficial (República Democrática de São Tomé e
Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde), e apesar de incorporações de
vocábulos nativos de modificações de pronúncia, mantêm uma unidade com o português de Portugal.
Em outros locais, surgiram dialetos originários do português. E também regiões em que essa
língua é falada apenas por uma peguena parte da população, como em Hong Kong e Sri Lanka. 
Bibliografia: 
NICOLA, José de, Língua, Literatura e Redação, 6ª ed., Editora Scipione, 
 1994 
TERSARIOL, Alpheu, Biblioteca da língua portuguesa, 14ª ed., Editorial 
 Irradiação S.A.- São Paulo, 1970 
	Fase proto-histórica

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