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A SITUAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR EM PERIODO DE PANDEMIA E COVID-19

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FACULDADE FARESE 
 
TUTORIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
HELENA DE MENEZES SUARES 
O futuro da educação pós-pandemia e COVID-19
FORMOSA GOIÁS,
2020
O FUTURO DA EDUCAÇÃO PÓS-PANDEMIA E COVID-19
Helena de Menezes Suares 1
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- O presente artigo tem como objetivo descrever as diferenças entre ensino remoto emergencial, ensino híbrido e ensino a distância. Ressaltando a importância das TDICs e baseando na dispersão dos estudantes que ocorreu durante o processo de ensino remoto emergencial identificado pelos professores. Através de formulário de questões de entrevista. Os próprios discentes relataram o que os atraí e o que os afasta do processo vivido durante a pandemia causada pelo vírus da Covid-19. Cada aluno faz parte de uma família diferente e deve ser, portanto, analisado baseado em suas condições. Tal análise busca compreender, para futuramente dar embasamento teórico em momento de sanar os danos causados na educação em período de pandemia. 
PALAVRAS-CHAVE: Quarentena. Processo-ensino-Aprendizagem. Ensino remoto emergencial. Interação professor-aluno. 
______________________
1geografahelena@gmail.com
1- INTRODUÇÃO
Devido a pandemia, as escolas passaram a atuar em regime de ensino remoto emergencial e isso tem causado uma falha na comunicação, no contato e na interação entre os professores e os estudantes que, no início se mostram assíduos e participativos e, de repente, passaram a não frequentar mais os ambientes virtuais e os recursos disponibilizados pelas escolas. A educação escolar não podendo parar precisou reinventar-se em situação emergencial. Dando início ao sistema de ensino remoto emergencial em um prazo de 24horas no Brasil. Nem todos os estados optaram de imediato pela nova proposta. Os que optaram descobriram no cotidiano o peso da diferença entre EAD e ensino remoto emergencial. 
A lei de diretrizes e base da educação brasileira versa sobre 7 modalidades de ensino e como as mesmas podem ser conduzidas. O sistema EAD é uma das modalidades. Sua oferta se dá de maneira articulada e organizada. Os alunos têm acesso a plataformas digitais autodidatas com baixo consumo de dados de internet. Além dos professores, contam com tutores disponíveis em tempo integral a fim de auxiliar o estudante. O polo de ensino deve ser acessível e equipado com a tecnologia necessária para atender a demanda do necessitando. O que foi relatado pelos estudantes das escolas públicas de Formosa Goiás é bem diferente. Os professores enviam as atividades pelo aplicativo WhatsApp ou google classrrom e quem não tem acesso nenhum a tecnologia busca na escola ou recebe pelo motorista do ônibus as atividades impressas sem acesso a nenhuma explicação do conteúdo. A grande parte dos docentes se viram obrigados a utilizar de novas técnicas de ensino. Mais atuais e baseadas na tecnologia TDICs. Desconhecida por muitos profissionais até o momento da pandemia, a tecnologia passou a ser a maior aliada da educação de ensino remoto emergencial.
As TDICs, assim como as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), dizem respeito a um conjunto de diferentes mídias, diferenciando-se pela presença das tecnologias digitais. O uso dessa técnica na educação escolar eleva essa tecnologia acima de uma dimensão puramente técnica. Com isso a relação homem/natureza ganha mais um componente que é a tecnologia. E com o avanço da sociedade a educação precisa acompanhar também o processo. Admitir a relação homem/ sociedade/ equipamentos e aplicações tecnológicas virou uma necessidade. Analisando a rotina escolar e relatos de pesquisadores fica obvio a necessidade gritante do uso das TDICs em um processo de ensino aprendizagem escolar. Como pontes que ligam a sala de aula e o mundo. Tendo como base um organizado plano de aula e a adesão do estudante tais tecnologias são excelentes aliados. Sem tais pré-requisitos pode-se tornar apenas uma distração com baixo potencial educativo. O fato de se apoiar na tecnologia não exime o papel do professor. O sistema EaD é completamente baseado nas TDICs e conta com presença do professor e de um tutor disponível em praticamente período integral. A esse tipo de educação conceitua-se como ensino híbrido, pois há uma junção de duas modalidades de ensino; presencial e EaD. 
Em período de isolamento social devido a pandemia muitos estados brasileiros cogitam que o retorno das aulas será a priori baseada no ensino hibrido, fazendo inclusive rodizio de estudantes no ambiente escolar. Existem diversas maneiras de conceituar a educação hibrida. Mas, todas transitam sobre o mesmo eixo, onde docente e discente desenvolvem o processo de ensino-aprendizagem em tempo e local distintos, podendo se reunir com objetivos traçados. É bem diferente do ensino remoto emergencial, onde o objetivo principal é unânime, anseia-se para que não haja pausa no processo de ensino. Para tanto ele deve acontecer de qualquer maneira. O ensino hibrido tem em seu ensejo os componentes curriculares a serem trabalhados de forma virtual e os que devem ser enriquecidos em modo presencial. A presença do professor/tutor é essencial para o processo, mas não de forma física. Através da modificação das estratégias e do estimulo ao aluno diante a busca pelo conhecimento e interesse a pesquisa, modificam o papel do professor. O que aconteceu durante o processo de ensino remoto emergencial é bem diferente da proposta de ensino hibrido. Inclusive no olhar para o estudante que se apresenta distante e desmotivado. Com pleno desinteresse e falta de motivação.
O discente se perdeu do docente durante o processo de ensino remoto emergencial. Como reestabelecer o processo ensino-aprendizagem mesmo considerando o ensino remoto emergencial, no sentido de permitir que a comunicação e a relação professor-estudante seja reconstruída?
Este trabalho se justifica na medida em que os resultados ajudem a melhor compreender as divergências e apropriações do ensino remoto emergencial em tempos de Covid-19. Nesses sentidos é que se configura o presente trabalho que tem por objetivo investigar por que o ensino remoto emergencial distanciou os estudantes dos processos educativos viabilizados pelas escolas.
2- DESENVOLVIMENTO
A geração de informações (coleta de dados) se deu pelo uso de Formulário Google que foi disponibilizado utilizando recursos TDICs vinculados a comunidades escolares em que se desenvolveu esta pesquisa.
A metodologia de análise seguiu padrões de abordagem quantitativa. Em relação ao processo de interação social as análises foram conduzidas conforme o raciocínio da psicologia sociointeracionista e da teoria histórico social de Vygotsky (1988). Tal trabalho conta com os dados de questionário que foi divido em dois campos: o que identificou o uso das TDICs e o que colheu opiniões sobre a maneira que está sendo conduzida a educação em período de pandemia. Foi feita uma análise do conteúdo das respostas e descartadas as que não condiziam com o solicitado. Com isso as palavras de destaque foram: mais dinamismo dos professores, cancelar o ano letivo de 2020, pouco ou zero rendimento e aprendizagem, afazeres domésticos e questões familiares como fatores que atrapalham o desenvolvimento do educando, problemascomo depressão e crises de ansiedade também foram listados. Todas as palavras descritas expressão a dificuldade de adaptação ao ensino remoto emergencial o que gerou pouco rendimento educacional.
Segundo Marconi; Lakatos (2010, p. 86), “o questionário é um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que deve, ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”. O presente trabalho foi realizado baseado em tal descrição. Cada entrevistador recebeu em seu email, ou redes sociais o link com as questões a serem respondidas. O questionário utilizado foi dividido em duas partes, na primeira parte o entrevistado apenas pontuava as afirmações de acordo como grau pessoal de concordância. Dessa forma a tabulação foi automática pelo próprio sistema, gerando os gráficos expostos no presente trabalho. Na segunda parte foram convidados a descrever a partir de perguntas sobre a maneira como está sendo conduzido o processo de ensino-aprendizagem em período remoto emergencial. 
Os procedimentos relatados foram escolhidos pelo professor doutor Eleandro e eu. Nos tivemos a oportunidade de conviver com toda a comunidade escolar durante a pandemia o que facilitou a observação e a formulação do presente trabalho.
Diante da pandemia causada pelo coronavirus surgiu uma urgência de reinventar o modo de viver. A priori a sociedade precisou parar total. Alguns estados e também cidades brasileiras optaram pelo lockdow. Aos poucos o comércio e a vida foi se organizando para retomar diante das medidas cautelares. Mas, e escola? A escola fechou as portas e não se sabe quando pode reabrir. Mas não parou. A escola não pode parar. 
Os docentes e equipe gestora precisaram criar um ensino remoto emergencial. Partindo do pressuposto que a escola não pode parar o seu processo de ensino aprendizagem e precisa atender a todos os envolvidos. A alternativa adotada foi utilizar-se das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e para os alunos de zona rural ou sem acesso a internet foram xerocados ou impressos materiais produzidos pelos professores.
A respeito da primeira pergunta da discussão formou-se o gráfico 1.
Gráfico 1. O meu acesso a internet viabiliza/ou processos educativos que ocorrem/am durante o período de quarentena.
A internet é meio mais relevante nessa busca de manutenção do processo educacional escolar tendo em vista sua abrangência. Sobre a internet: 
“A Internet — maior rede de computadores do mundo — é freqüentemente descrita como a rede das redes, pois abrange todas as espécies de redes possíveis, tornando-se verdadeira rede global, contando com más de 13 170 redes regionais, nacionais e internacionais.” (FERREIRA, 1994. p. 258)
O gráfico demonstra que 53,9% dos alunos entrevistados conseguiram apoiar seus estudos pois contavam com o auxílio da internet. Demonstra também que 23,8% dos entrevistados sentiram dificuldade de avançar pois tem pouco acesso a rede ou não tem acesso. Em período de pandemia a internet é um fator decisivo para o acesso ao ensino.
No questionário aplicado a questão seguinte versa sobre a permanência que os entrevistados ficam conectados à internet.
Gráfico 2. Eu costumo me manter “conectado” à internet por mais de quatro horas por dia.
Diante do gráfico formado conclui-se que 24% dos entrevistados ficam conectados por menos período que os demais, induzindo a associar aos 23,8% do gráfico 1, pois quem tem pouco acesso ficará menos tempo conectado. Mesmo percebendo que a grande maioria, cerca de 61,6%, permanecem por mais tempo conectados não se pode otimizar o processo educativo emergencial, pois o objetivo da escola é atender a todos e não a maioria. Tal qual versa a Constituição Federal no início do artigo 205  “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família...”.
O gráfico 03 a seguir traz o resultado da pesquisa representada na questão 03
Gráfico 03. Entendo que a comunicação professor-estudante é fundamental para o bom desenvolvimento das atividades educacionais.
Enquanto educadores se preocupavam apenas o processo intelectual o teórico Vygotsky(1988), atribuía essa evolução cognitiva as relações sociais. O teórico defendia que a afetividade manifestada na relação professor-aluno é extremamente necessária para a construção cognitiva, inclusive pois tange as relações vividas fator que soma muito no processo. É através dessa interação com os outros que fomenta a aprendizagem. O gráfico 03 demonstra que a teoria é vivida na pratica. A grande maioria reconheceu a importância da relação social com o professor para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
 O gráfico 4 corresponde a quarta questão 
Gráfico 04. O ensino remoto emergencial tem sido, para mim, uma excelente estratégia de condução do processo educativo.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) a educação brasileira pode ser ministrada em qualquer uma das 07 modalidades que a mesma reconhece. Sendo-as Educação de Jovens e Adultos (EJA) - artigo 37 e 38; Educação Especial- artigo 58; Educação Profissional e Tecnológica-artigo 39; Educação Básica do Campo artigo 28; Educação Escolar Indígena-artigo 78; Educação Escolar Quilombola-artigo 39 e Educação a Distância- artigo 80. Não há portanto reconhecimento da educação de ensino remoto o que justifica o baixo desempenho educativo, segundo os dados do gráfico. Onde 42,7% dos entrevistados não veem como excelente tal estratégia de condução. 
O gráfico a seguir faz referência a quinta pergunta do questionário.
Gráfico 05. Senti dificuldade para baixar e/ou aprender a utilizar aplicativos ou redes sociais para viabilizar atividades educacionais.
“O ensino remoto praticado [na pandemia] assemelha-se a EAD apenas no que se refere a uma educação mediada pela tecnologia. Mas os princípios seguem sendo os mesmos da educação presencial”, afirma Renata Costa, professora de tecnologia do centro universitário Brazcubas em uma entrevista a página “Desafios da educação”.
Ensino remoto emergencial não é a mesma coisa que ensino a distância. O ensino a distância é baseado no modelo de ensino não presencial apoiado na Tecnologia de Informação e Comunicação (TID), que recebe o nome de e-learning. 
Para Costa, a educação a distância é composta de meios que sustentam o processo ensino-aprendizagem. Dentre vários a professora cita o apoio de tutores, que não substituem os professores regentes, que atuam em carga horária atemporal. Plataformas auto didáticas e com pouco consumo de dados de internet também são componentes dessa modalidade de ensino. Não é exatamente assim que está acontecendo no processo de ensino emergencial na quarentena. O que justifica a dificuldade (38,5% dos entrevistados) de utilização dos recursos de internet disponibilizados ou criados na pandemia. 
O gráfico 06 é o resultado da sexta questão
Gráfico 06. O ensino remoto emergencial se diferencia porque eu tenho mais oportunidade de administrar o meu tempo e por isso aprendo mais.
Diante do gráfico acima 62% dos entrevistados não concordam com a frase. Isso deve-se a grande dificuldade de administrar o tempo e por consequência não há maior aprendizado. Charles Duhigg é um dos milhares de escritores da temática gestão de tempo. Ele versa em seu livro O poder do hábito (2012), sobre a importância do hábito e como isso faz com que o “tempo” tenha um rendimento maior. No livro ele relata a dificuldade que as pessoas têm de desenvolver hábitos e assim adquirir gestão de tempo.
O gráfico 07 concorda com o gráfico 03. Ratificando a importância do professor no processo de construção do educando no âmbito cognitivo.
Gráfico 07. Entendo que a comunicação estudante-professor nada interfere para o bom desenvolvimento das atividades educacionais.
Ainda sobre o formulário, os entrevistados foram convidados a contribuir com suas opiniões sinceras e dissertativas. Primeiro solicitamos que respondessem a seguinte pergunta: “Como a escola poderia agir em temposde pandemia no sentido de sensibilizar os estudantes para realizarem as atividades durante o ensino remoto emergencial?”. As respostas oscilaram diante do tema. Em síntese os entrevistados versaram sobre; aulas mais dinâmicas, menos atividades, aulas nas plataformas online como vídeo chamadas, criar plataformas baseadas no sistema EAD, ameaçar os estudantes com notas e perigo de reprovação, fazer vídeo aula, motivar os estudantes, flexibilizar os prazos de entrega e o currículo referência de ensino, conversar com os pais e etc. A grande maioria se perdeu entre a pergunta e o que queriam desabafar dentro do ensino remoto emergencial.
Quanto a pergunta “Quais ações do ensino remoto emergencial você acha que podem/riam continuar na rotina das escolas após a pandemia?”, as respostas foram mais pontuais. Em síntese; Nenhuma ação deve ser mantida( a grande maioria acham que deve anular o ano de 2020), a higienização mais ferrenha, grupos de extensão das aulas no aplicativo WhatsApp, atividades postadas em plataformas digitais, manter uso tecnologia, comunicação entre professores e alunos, O uso de máscara, higienização, álcool em gel e atividades pelo celular e dedicação dos professores.
A última pergunta foi “Por quais motivos você acredita que os estudantes tenham se distanciado dos processos educativos viabilizados pelas escolas em tempos de COVID-19?”. Ignorando as respostas que não condizem com a pergunta, obtém-se a seguinte síntese; falta de acesso à internet, perca por estrago ou roubo de celular e sem condições de comprar outro, o fato de estarem em casa não se preocupam com a escola e nem calculam as consequências( risco de reprovação), a família impões outras responsabilidades (como cuidar dos sobrinhos ou avós, arrumação continua da casa e etc.), falta de preparo da escola e dos professores, procrastinação, falta de compromisso, trabalho em período integral, distrações na internet, falta de entendimento das plataformas e do ensino remoto emergencial, falta de rotina, crises de ansiedade, alguns dizem confundir isolamento social com férias, falta de recursos tecnológicos, crise devido ao medo de contrair a doença, falta de perspectiva devido a situação atual, por se fixarem na zona de conforto, desinteresse e falta de estrutura familiar.
3- CONCLUSÃO
A urgência em agir durante o perídio de pandemia levou a escola a eficiência deixando de lado um pouco da eficácia. A modalidade de ensino EaD funciona muito bem diante de seus vários meios de atuação, claramente baseados nas TDICs. Assim também se baseia e fortalece o ensino hibrido. O ensino remoto emergencial não obteve o mesmo êxito, devido a falta de estrutura. Com base no que foi apresentado é imprescindível que haja uma nova modelagem na aplicação da educação escolar durante o período de pandemia e pós período a fim de atrair e motivar os estudantes para o processo que é longo e precisa ser valido. A educação escolar se movimentou com rapidez para não se perder o foco, mas diante da pesquisa, nota-se que não conseguiu atingir o objetivo principal que é o fomento do ensino de qualidade.
4- REFERÊNCIAS
 ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de e SILVA, Maria da Graça Moreira da. Currículo, tecnologia e cultura digital: espaços e tempos de web currículo. Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adoldo; TREVISANI, Fernando M. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BOLSON, RENATA MARIA TONHÃO- As tecnologias digitais de informação e comunicação na escola. Revista 2012 . entrevista Revide. editada por Elaine assolini. Disponível em https://www.revide.com.br/blog/elaine-assolini/tecnologias-digitais-de-informacao-e-comunicacao-n/ 
 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.
DUHIGG, CHARLES, O poder do hábito [recurso eletrônico] : por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios / Charles Duhigg ; tradução Rafael Mantovani. - Rio de Janeiro : Objetiva, 2012.
FERREIRA, Sueli. M. S. P. "Introdução as Redes Eletrônicas de Comunicação." Ciência e Informática. Brasília, v.23, nº. 2, maio/ago, 1994. p. 258-263.
 GRINSPUN, Mirian Zippin. Educação tecnológica: desafios e perspectivas. 
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
LURIA, A.R, VYGOTSKY, L.S. & LEONTIEV, A. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone / EDUSP, 1988
 MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias. Disponível em: https://www.eca.usp.br/moran/espacos.htm. Acesso em: 11/03/2014. São Paulo: Cortez, 1999.
Vygotsky - Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação, Teresa Cristina Rego, 140 págs., Ed. Vozes, 1988
Site 
https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/coronavirus-ensino-remoto/ 
https://tdcisnaescola.webnode.com/novas-tdics-e-o-cotidiano-escolar/
https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum.
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