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SEMIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO Prof. Igor Giglio Takaes VISTA PALMAR RÁDIO ULNA SEMILUNAR PIRAMIDAL HAMATO TRAPEZÓIDE TRAPÉZIO CAPITATO ESCAFÓIDE Osteologia VISTA DORSAL TRAPÉZIO TRAPEZÓIDE HAMATO CAPITATO PIRAMIDAL PISIFORME ESCAFÓIDE SEMILUNAR Osteologia INSPEÇÃO DO PUNHO E MÃO Porção Anterior - Posterior Pele – abrasões e escaras Simetria Alinhamento dos processos estilóides Alinhamento Quádruplo Pregas Palmares Estrutura arqueada Dedos e unhas Hipotrofia muscular Palpação processos estiloide do rádio e ulna tubérculo de lister fossa do capitato semilunar escafoide ( tabaqueira anatômica ) piramidal trapézio tubérculo do escafoide pisiforme Palpação Hâmulo do Hamato tendão flexor ulnar do carpo tendão do flexor radial do carpo palmar longo abdutor longo do polegar extensor curto do polegar tendões dos extensores dos dedos extensor radial longo e curto do carpo extensor ulnar do carpo palpação articulação metacarpofalangeana (I-V) articulação interfalangeana proximal e distal articulação trapézio-I metacarpo Tecidos Moles: ligamentos, músculos e nervos ABDTOR LONGO DO POLEGAR GRAU DE MOBILIDADE Flexão Extensão Desvio Radial - Abdução Desvio Ulnar - Adução Flexão ( 0 – 90º) Braço Fixo: face medial da ulna. Braço Móvel: superfície medial do quinto metacarpo. Eixo: superfície medial do punho. GONIOMETRIA DE PUNHO GONIOMETRIA DE PUNHO Extensão ( 0 – 70º) Braço Fixo: superfície medial da ulna. Braço Móvel: superfície medial do quinto metacarpo. Eixo: Superfície medial do punho. Braço Fixo: superfície posterior do antebraço apontando para o epicôndilo lateral. Braço Móvel: superfície dorsal do III metacarpo. Eixo: sobre a articulação radiocárpica. Desvio radial / abdução (0º a 20º) Braço Fixo: superfície posterior do antebraço apontando para o epicôndilo lateral. Braço Móvel: superfície dorsal do III metacarpo. Eixo: sobre a articulação radiocárpica. Desvio Ulnar / Adução (0º a 45º) TESTE DE FORÇA MUSCULAR (GRADUAÇÃO DE AO 5 GRAUS – ESCALA LOVETT) Flexão Extensão Desvio radial Desvio ulnar TESTES ESPECIAIS DE PUNHO e MÃO Teste de Sensibilidade Teste de Sensibilidade TESTES ESPECIAIS Teste Finkelstein Objetivo: determinar a presença da Doença De Quervain ou de Hoffmann (tenossinovite estenosante dos tendões da tabaqueira anatômica) Procedimento: solicitar ao paciente para cerrar o punho com o polegar na palma da mão. O terapeuta com uma mão estabiliza o antebraço e com a outra segura na mão do paciente e realiza um desvio ulnar. Resultado: o teste será positivo se o paciente referir dor no processo estilóide do rádio sobre os tendões abdutor longo do polegar e extensor longo e curto do polegar. Teste Phalen Objetivo: verificar presença da síndrome do túnel do carpo (causada por compressão do nervo mediano) Procedimento: o examinador flexiona os punhos do paciente ao máximo aproximando-os e mantém por 1 minuto. Resultado: é considerado positivo se o paciente relatar formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano (nos dedos polegar, indicador, médio e lateral do anular). Obs: a compressão do nervo mediano ocorre por inflamação do retináculo do músculo flexor, luxação anterior do osso semilunar, artrite ou tenossinovite dos tendões flexores dos dedos. • Teste de Phalen Invertido (ou Reverso) Objetivo: verificar presença da Sind. do Túnel do Carpo. Procedimento: o examinador estende o punho e solicita ao paciente para apertar sua mão. A seguir, aplica uma pressão direta sobre o túnel do carpo durante 1 minuto. Outra maneira de realizar o teste: solicite ao paciente que junte as mãos (em forma de prece) e as leve em direção a cintura mantendo as palmas totalmente em contato e provocando uma extensão de punho. Resultado: o teste é considerado positivo quando desencadeia os mesmos sintomas do Teste Phalen. Teste Bunnel-Littler (ou Intrínseco Plus) Objetivo: avalia as estruturas vizinhas da artic. MCF (os músculos intrínsecos da mão e capsula) Procedimento: a artic. MCF é mantida em discreta extensão, enquanto o examinador realiza uma flexão da artic. IFP. Resultado: o teste é positivo se o examinador não conseguir flexionar a artic. IFP indicando contratura do m. interósseo ou da capsula articular. Como saber qual estrutura está comprometida? Se o examinador fizer uma discreta flexão da artic. MCF e conseguir flexionar a artic. IFP, significa que o m. intrínseco da mão está contraturado. No entanto, se mesmo flexionando a artic. MCF o examinador não conseguir flexionar a artic. IFP é indicativo de contratura capsular. • Testes dos Flexores Profundos e Superficiais dos dedos Objetivo: avaliar a integridade e funcionamento dos mm. flexores profundos e superficiais dos dedos. Procedimento e resultado: - Teste do Flexor Superficial dos Dedos: segure os dedos do paciente em extensão, exceto o dedo que será testado. Solicite ao paciente para fletir a artic. IFP do dedo a ser testado. Caso o paciente não consiga realizar este movimento o teste é considerado positivo, ou seja, o tendão poderá estar lesado. Procedimento e resultado: - Teste do Flexor Profundo dos Dedos: estabilize a artic. MCF e IFP em extensão. Solicite ao paciente para fletir a artic. IFD do dedo a ser testado. Caso o paciente não consiga realizar este movimento o teste é considerado positivo, ou seja, o tendão do flexor profundo dos dedos poderá estar lesado. Teste Allen Objetivo: determinar se as artérias radial e ulnar estão suprindo adequadamente e plenamente a mão e dedos. Procedimento: solicite ao paciente que abra e feche a mão várias vezes rapidamente e a seguir feche-a comprimindo fortemente. O terapeuta coloca o polegar e indicador sobre as artérias radial e ulnar, comprimindo-as de modo a testar os pulsos. Em seguida, o paciente abre a mão enquanto o terapeuta mantém as artérias comprimidas. Depois o terapeuta remove a pressão de uma das artérias e observa se houve hiperemia na mão. Para testar a outra artéria o procedimento é o mesmo. Resultado: o teste será positivo quando o examinador remover a pressão sobre a artéria e a mão não ficar hiperemiada. Significa que a permeabilidade das artérias radial e ulnar não estão adequadas Sinal de Tínel (no punho) Objetivo: verificar a Sindrome do Túnel do Carpo. Procedimento: o terapeuta realiza a percussão sobre o túnel do carpo. Resultado: é considerado positivo quando o paciente relata formigamento no trajeto (distribuição) do nervo mediano. LEMBRE - SE BIBLIOGRAFIA CIPRIANO, Joseph J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. São Paulo: Manole, 2005. KENDALL, F. P. e MAC CREARY, E. K. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole, 2007. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. São Paulo: Manole, 2005. MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de Goniometria. São Paulo: Manole, 1997. PALMER, M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara & Koogan, 2000.
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