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500 questões comentadas de processo penal

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Livro Eletrônico
Aula 00
500 Questões Comentadas de Direito Processual Penal - Banca FCC
Professor: Renan Araujo
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AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS DO PROCESSO 
PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL. 
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELEVANTES. 
CONCEITO, FINALIDADE E FONTES DO DPP. SISTEMAS 
PROCESSUAIS PENAIS. 
SUMÁRIO 
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1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5 
2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 20 
3. GABARITO ................................................................................................. 49 
 
 
Olá, meus amigos! 
 
É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo 
ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na 
preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no 
serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO 
PROCESSUAL PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de 
Direito Processual Penal da FCC! 
E aí, povo, preparados para a maratona? 
Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência 
sair na frente? 
Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é? 
Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público 
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de 
Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da 
UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde 
exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em 
Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade 
Gama Filho. 
Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos 
Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu 
queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença! 
Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos 
em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não 
há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr 
atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona! 
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É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de 
concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos 
concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a 
aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia 
Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os 
concursos! 
Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você 
ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos 
é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador. 
Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação. 
Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este 
impasse: 
 
 
Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do curso 
de Direito Processual Penal para Delegado da PC-PE. Vejam que, 
dos 62 alunos que avaliaram o curso, 61 o aprovaram. Um percentual 
de 98,39%. 
Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha 
que pode estar dentro daqueles 1,61%. Em razão disso, disponibilizamos 
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa 
analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc. 
Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o 
material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30 
DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas, 
estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos 
seu dinheiro. 
Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias 
para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai 
acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade. 
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: 
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AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 00 50 Questões comentadas de Direito 10.01 
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Penal da FCC (Princípios. Aplicação da 
Lei Processual Penal) 
Aula 01 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Inquérito Policial) 
20.01 
Aula 02 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Ação penal) 
30.01 
Aula 03 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Competência) 
07.02 
Aula 04 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Sujeitos processuais. 
Medidas assecuratórias. Citações e 
intimações. Questões incidentes) 
14.02 
Aula 05 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Provas) 
21.02 
Aula 06 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Prisão e liberdade 
provisória) 
28.02 
Aula 07 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Procedimentos 
processuais penais) 
07.03 
Aula 08 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Recursos) 
14.03 
Aula 09 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Habeas Corpus. 
Legislação processual penal especial.) 
21.03 
!
Cada aula compreenderá a análise de 50 questões de Direito 
Processual Penal que foram cobradas pela FCC. 
!
ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não 
possui videoaulas! 
 
No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
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 E-mail: profrenanaraujo@gmail.com 
 Periscope: @profrenanaraujo 
Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia 
Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br 
Youtube: 
www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. 
;-) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.!EXERCÍCIOS DA AULA 
 
01.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
O modelo processual acusatório tem sido entendido como o adequado a 
um Estado Democrático de Direito por ser o mais garantista. Tem-se 
como um pressuposto estrutural e lógico do modelo a 
a) possibilidade de emendatio libelli e mutatio libelli. 
b) existência de uma investigação prévia por delegado de polícia. 
c) possibilidade da prova ser colhida pelo próprio juiz. 
d) previsão legal de prisões processuais. 
e) separação entre juiz e acusação. 
 
02.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
A necessidade de assegurar que as partes gozem das mesmas 
oportunidades e faculdades processuais consiste o conteúdo do princípio 
processual 
a) da paridade de armas. 
b) do contraditório. 
c) da ampla defesa. 
d) da identidade físicado juiz. 
e) do estado de inocência. 
 
03.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ) 
A lei processual penal brasileira 
a) admite interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o 
suplemento dos princípios gerais de direito. 
b) aplica-se desde logo, em prejuízo da validade dos atos realizados sob a 
vigência da lei anterior. 
c) retroage no tempo para obrigar a refeitura dos atos processuais, caso 
seja mais benéfica ao réu. 
d) não admite definição de prazo de vacatio legis. 
e) será aplicada nos atos processuais praticados em outro território que 
não o brasileiro, em casos de extraterritorialidade da lei penal. 
 
04.! (FCC – 2015 – TJ-PE – JUIZ) 
Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto qualificado. 
É correto dizer que, caso haja mudança nas normas que regulamentam o 
procedimento comum ordinário, 
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a) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, se 
concluída a fase de instrução. 
b) a nova lei apenas se aplica se benéfica ao acusado. 
c) os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos. 
d) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, apenas 
se ainda não recebida a denúncia contra Antonio. 
e) os atos praticados sob a vigência da lei anterior precisam ser 
ratificados, caso contrário não serão considerados válidos. 
 
05.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
A lei processual penal, 
a) não admite aplicação analógica, salvo para beneficiar o réu. 
b) não admite aplicação analógica, mas admite interpretação extensiva. 
c) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua vigência. 
d) admite o suplemento dos princípios gerais de direito. 
e) admite interpretação extensiva, mas não o suplemento dos princípios 
gerais de direito. 
 
06.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto 
afirmar que: 
a) a defesa da intimidade não é motivo para restrição da publicidade dos 
atos processuais. 
b) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, 
assegurada a competência para o julgamento, exclusivamente, dos 
crimes dolosos contra a vida. 
c) a garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na previsão de 
que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente. 
d) a garantia da duração razoável e os meios que garantam a celeridade 
da tramitação aplicam-se exclusivamente ao processo judicial. 
e) o civilmente identificado não será submetido, em nenhuma hipótese, a 
identificação criminal. 
 
07.! (FCC – 2014 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em relação à aplicação da lei processual penal no tempo, é correto 
afirmar: 
a) Aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados 
sob a vigência da lei anterior. 
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b) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
c) O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, pelo 
Código de Processo Penal (Decreto- Lei nº 3.689/1941). 
d) A lei processual penal excepcional ou temporária, embora decorrido o 
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a 
determinaram, aplica-se ao processo iniciado durante sua vigência. 
e) A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação 
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. 
 
08.! (FCC – 2014 – DPE-CE – DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à lei processual penal, é correto afirmar que, em regra, 
a) admite suplemento dos princípios gerais do direito e aplicação 
analógica. 
b) a lei anterior tem ultratividade para beneficiar o acusado. 
c) admite interpretação extensiva, mas não aplicação analógica. 
d) os atos realizados sob a vigência da lei anterior devem ser refeitos. 
e) tem aplicação imediata, mesmo em período de vacatio legis e ainda 
que menos benéfica. 
 
09.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual 
penal do tipo acusatório. São características deste sistema processual 
penal 
a) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na 
medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a 
relativização do duplo grau de jurisdição. 
b) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao 
duplo grau de jurisdição. 
c) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos 
processuais. 
d) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos 
atos processuais e a inexistência da coisa julgada. 
e) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos 
processuais e o duplo grau de jurisdição. 
 
10.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
Acerca dos princípios e garantias fundamentais aplicáveis ao processo 
penal, o princípio 
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a) da ampla defesa assegura ao réu a indisponibilidade ao direito de 
defesa técnica, que pode ser exercida por defensor privado ou público. 
Entretanto, quando a defesa técnica for realizada por Defensor Público, 
será sempre exercida através de manifestação fundamentada. 
b) do duplo grau de jurisdição, expressamente previsto na Constituição 
Federal, assegura a todos os acusados a revisão da sentença 
condenatória. 
c) da presunção de inocência impõe um dever de tratamento ao réu, que 
deve ser considerado inocente durante a instrução do processo. Porém, 
após o advento de uma sentença condenatória e enquanto tramitar(em) 
o(s) recurso(s), esta presunção passa a ser de culpabilidade. 
d) da publicidade, inserto no art. 93, IX, da Constituição Federal, 
estabelece que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos, não admitindo qualquer limitação por lei ordinária, a fim de que 
não prejudique o interesse público à informação. 
e) ne procedat judex ex officio estabelece a inércia da jurisdição. Sendo 
assim, o Código de Processo Penal proíbe ao juiz determinar, de ofício, no 
curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de 
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
 
11.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação às disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual 
penal, 
a) em caso de crimes processados mediante ação penal de iniciativa 
pública, o oferecimento da ação penal é de competência privativa e 
exclusiva do Ministério Público. 
b) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a 
natureza do delito, o sexo e também a idade do apenado. 
c) a defesa técnica no processo penal, como garantia exclusiva do 
acusado, é renunciável, desde que a renúncia seja homologada pelo juiz 
constitucionalmente competente. 
d) a garantia constitucional da duração razoável do processo somente se 
aplica à segunda fase da persecução penal, consubstanciada na ação 
penal de conhecimento de natureza condenatória. 
e) a regra, no processo penal, é a publicidade restrita, em razão do 
caráter infamante do processo penal. 
 
12.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ) 
O princípio internacionalmente consagrado do Duplo Grau de Jurisdição é 
reconhecido por várias legislações ocidentais. No Brasil, o princípio 
tambémé reconhecido e, segundo o Supremo Tribunal Federal, decorre 
a) diretamente do texto constitucional brasileiro e está previsto no artigo 
5° como uma garantia fundamental. 
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b) diretamente do texto constitucional brasileiro, mas não está previsto 
no artigo 5°. 
c) do Pacto de Direitos Civis e Políticos e tem previsão na Constituição 
Federal do Brasil. 
d) do Pacto de São José da Costa Rica e não tem previsão Constitucional. 
e) diretamente dos pactos internacionais de direitos humanos e tem 
previsão expressa na Constituição Federal do Brasil. 
 
13.! (FCC – 2015 – TJ-GO – JUIZ) 
NÃO se trata de garantia processual expressa na Constituição da 
República: 
a) a liberdade provisória. 
b) a identificação do responsável pelo interrogatório policial. 
c) a publicidade restrita. 
d) o cumprimento da pena em estabelecimento distinto em razão da 
natureza do delito. 
e) o duplo grau de jurisdição. 
 
14.! (FCC – 2013 – TJ/PE – TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS) 
Sobre a aplicação da lei processual penal e a interpretação no processo 
penal, é INCORRETO afirmar: 
a) A legislação brasileira segue o princípio da territorialidade para a 
aplicação das normas processuais penais. 
b) O princípio da territorialidade na aplicação da lei processual penal 
brasileira pode ser ressalvado por tratados, convenções e regras de 
direito internacional. 
c) A lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade 
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
d) A norma processual penal mista constitui exceção à regra da 
irretroatividade da lei processual penal. 
e) No processo penal, assim como no direito penal, é sempre admitida a 
interpretação extensiva e aplicação analógica das normas. 
 
15.! (FCC – 2011 – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO – 
ADVOGADO) 
A regra que, no processo penal, atribui à acusação, que apresenta a 
imputação em juízo através de denúncia ou de queixa- crime, o ônus da 
prova é decorrência do princípio 
A) do contraditório. 
B) do devido processo legal. 
C) do Promotor natural. 
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D) da ampla defesa. 
E) da presunção de inocência. 
 
16.! (FCC – 2009 – MPE-SE – TÉCNICO DO MP – ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
A condenação de um réu sem defensor viola o princípio 
A) da oficialidade. 
B) da publicidade. 
C) do juiz natural. 
D) da verdade real. 
E) do contraditório. 
 
17.! (FCC – 2009 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
A Constituição Federal NÃO prevê expressamente o princípio 
A) da publicidade. 
B) do duplo grau de jurisdição. 
C) do contraditório. 
D) da presunção da inocência. 
E) do juiz natural. 
 
18.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL) 
Dispõe o art. 5º, inciso XXXVII da Constituição da República Federativa do 
Brasil que "Não haverá juízo ou Tribunal de exceção; inciso LIII: 
“Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente". Tais disposições consagram o princípio 
A) da presunção de inocência. 
B) da ampla defesa. 
C) do devido processo legal. 
D) da dignidade. 
E) do juiz natural. 
 
19.! (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR) 
Em relação à lei processual penal no tempo, em caso de lei nova, a regra 
geral consiste na sua aplicação 
A) imediata, independentemente da fase em que o processo em 
andamento se encontre. 
B) imediata, somente em relação aos processos que se encontrem na fase 
instrutória. 
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C) somente a processos futuros, ainda que por fatos anteriores. 
D) somente a processos futuros e sobre fatos posteriores. 
E) imediata ou a processos futuros conforme decisão fundamentada do 
juiz em cada caso. 
 
20.! (FCC – 2009 – TJ/MS – JUIZ) 
A lei processual penal 
A) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não instruídos. 
B) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado. 
C) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já 
realizados. 
D) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo. 
E) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência. 
 
21.! (FCC – 2008 – MPE/CE – PROMOTOR) 
Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal 
A) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua vigência. 
B) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo. 
C) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já 
realizados. 
D) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos. 
E) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado. 
 
22.! (FCC – 2009 – TJ/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
A nova lei processual penal 
A) é de incidência imediata, pouco importando a fase em que esteja o 
processo. 
B) não é aplicável aos processos, ainda em curso, iniciados na vigência da 
lei processual anterior. 
C) não é aplicável aos processos de rito ordinário, ainda em andamento, 
quando de sua vigência. 
D) é aplicável, inclusive, aos processos já findos. 
E) é aplicável somente aos processos, ainda em curso, da competência do 
Tribunal do Júri. 
 
23.! (FCC – 2014 – TRF4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial para 
a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. 
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b) efetuar a prisão de alguém em flagrante delito. 
c) utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos. 
d) entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto para 
prestar socorro. 
e) quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de 
investigação criminal. 
 
24.! (FCC – 2009 –TJ-SE – TÉCNICO) 
É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, 
NÃO sendo assegurado 
a) a soberania dos veredictos. 
b) a plenitude de defesa. 
c) o sigilo das votações. 
d) o sigilo do nome do juiz. 
e) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
 
25.! (FCC – 2010 – TRT22 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A plenitude de defesa no Tribunal do Júri encontra-se dentro do princípio 
maior da 
a) legalidade. 
b) ampla defesa. 
c) reserva legal. 
d) moralidade. 
e) presunção de inocência. 
 
26.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) 
Em relação às garantias do acusado no processo penal, é correto afirmar 
que 
a) o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, 
salvo nas hipóteses previstas em lei. 
b) em nenhuma hipótese se admite ação penal privada nos crimes de 
ação pública. 
c) a prisão de qualquer pessoa, mas não o local onde se encontre presa, 
será comunicada imediatamente ao juiz competente e à família do preso 
ou à pessoa por ele indicada. 
d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis pela sua prisão, 
mas não por seu interrogatório policial. 
e) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo 
unicamente com a natureza do delito e a idade do apenado. 
 
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27.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA) 
De acordo com a Constituição Federal, é assegurado, nos processos de 
competência do Tribunal do Júri, 
a) o processamento dos crimes patrimoniais dolosos. 
b) o sigilo das votações. 
c) a divulgação das votações, para garantia da plenitude de defesa. 
d) a soberania da sentença sobre as votações. 
e) o processamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida. 
 
28.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL) 
Direito Processual Penal 
NÃO representa direito da pessoa acusada em processo criminal, 
estatuído no artigo 5º da Constituição da República: 
a) a inviolabilidade de domicílio, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, 
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. 
b) permanecer calada em seu interrogatório policial ou judicial, sendo que 
o silêncio poderá ser interpretado em prejuízo de sua defesa. 
c) a inadmissibilidade, no processo, das provas obtidas por meios ilícitos. 
d) exercer o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a 
ela inerentes. 
e) ter a sua prisão comunicada ao juiz competente e à família do preso ou 
pessoa por ele indicada. 
 
29.! (FCC – 2013 – TJ-PE – TITULAR NOTARIAL) 
De acordo com o disposto no artigo 5º da Constituição da República, é 
INCORRETO afirmar que 
a) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, definidos de 
acordo com a intensidade da sanção. 
b) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou 
por seu interrogatório policial. 
c) são assegurados o sigilo das votações do Tribunal do Júri e a soberania 
dos seus veredictos. 
d) o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, 
salvo nas hipóteses previstas em lei. 
e) o racismo, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes, o terrorismo e 
os crimes definidos como hediondos constituem crimes inafiançáveis. 
 
30.! (FCC – 2012 – MPE-AL – PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
De acordo com o Código de Processo Penal, a lei processual penal 
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a) retroage para invalidar os atos praticados sob a vigência da lei 
anterior, se mais benéfica. 
b) não admite aplicação analógica. 
c) admite suplemento dos princípios vitais de direito. 
d) admite interpretação extensiva, mas não suplemento dos princípios 
gerais de direito. 
e) admite aplicação analógica, mas não interpretação extensiva. 
 
31.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O princípio da busca da verdade real permite a 
a) dilação da prescrição da pretensão punitiva enquanto não encerrada a 
investigação criminal em crimes dolosos. 
b) reabertura de inquérito policial arquivado independente de prova nova 
enquanto não prescrito o crime. 
c) determinação de prova ex officio pelo juiz. 
d) desconsideração da confissão como meio de prova. 
e) aceitação de interceptação telefônica produzida sem autorização 
judicial como indício. 
 
32.! (FCC – 2012 – TJ-RJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
A lei processual penal 
a) é retroativa. 
b) não admite interpretação extensiva. 
c) tem aplicação imediata, prejudicada a validade dos atos realizados sob 
a vigência da lei anterior. 
d) admite aplicação analógica. 
e) tem aplicação apenas no Estado em que editada. 
 
33.! (FCC – 2012 – TJ-PE – OFICIAL DE JUSTIÇA) 
A respeito da lei processual penal no tempo, considere: 
I. A lei processual nova não prejudicará, em regra, a validade dos atos 
praticados sob a vigência da lei anterior. 
II. A lei processual nova não se aplicará aos processos em andamento, 
mas apenas aos que se iniciarem durante a sua vigência. 
III. A lei processual entra em vigor da data da sua publicação se nela não 
houver disposição em contrário. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
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c) I e III. 
d) II e III. 
e) III. 
 
34.! (FCC – 2011 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada 
pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro 
de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena 
igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal 
independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e 
obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria 
penal. 
O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o 
a) do juiz natural. 
b) da ampla defesa. 
c) do contraditório. 
d) do duplo grau de jurisdição. 
e) da publicidade. 
 
35.! (FCC – 2011 – TJ-AP – TITULAR NOTARIAL) 
A norma processual que permite ao juiz converter o julgamento em 
diligência e ouvir testemunhas referidas nos autos não arroladas pelas 
partes funda-se no princípio 
a) do contraditório. 
b) do impulso oficial. 
c) da verdade real. 
d) da instrumentalidade do processo. 
e) do juiz natural. 
 
36.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ) 
A lei processual penal 
a) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não instruídos. 
b) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado. 
c) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já 
realizados. 
d) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo. 
e) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência. 
 
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37.! (FCC – 2010 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-SP – 
PROCURADOR) 
Constitui corolário do princípio do contraditório e da ampla defesa: 
a) a indisponibilidade do processo. 
b) a imediatidade. 
c) a isonomia processual. 
d) a indeclinabilidade da jurisdição penal. 
e) o duplo grau de jurisdição. 
 
38.! (FCC – 2009 – MPE-AP – TÉCNICO) 
O princípio constitucional que assegura ao acusado o direito de ampla 
defesa, em processo em que seja assegurada a igualdade das partes, 
denomina-se princípio 
a) do juiz natural. 
b) do estado de inocência. 
c) da verdade real. 
d) da obrigatoriedade. 
e) do contraditório. 
 
39.! (FCC – 2009 – TJ-PI – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Dentre os princípios característicos do processo penal moderno, segundo 
a doutrina, é correto destacar: 
a) da obrigatoriedade, do contraditório, do estado de inocência, da 
fungibilidade, da legalidade. 
b) da ampla defesa, da oficialidade, da indisponibilidade, da 
indesistibilidade, da legalidade. 
c) da verdade real, da indivisibilidade, da oportunidade, da 
intranscendência, da informalidade. 
d) do estado de inocência, do contraditório, da verdade real, da oralidade, 
da publicidade, do juiz natural. 
e) da economia processual, da ampla defesa, da indivisibilidade, da 
obrigatoriedade. 
 
40.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO) 
O princípio da ampla defesa no processo penal, de acordo com a 
Constituição Federal, aplica-se a todos os brasileiros 
a) em gozo de seus direitos políticos. 
b) sem distinção de qualquer natureza. 
c) e estrangeiros amparados por tratados de reciprocidade. 
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e) e estrangeiros residentes no país. 
 
41.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO) 
No âmbito do inquérito policial instaurado para apuração de crime contra 
os costumes, o direito ao contraditório pelo suposto autor é 
a) assegurado sem qualquer restrição como garantia constitucional 
prevista no art. 5o, inc. LV. 
b) limitadamente exercido, apenas com o direito de requerer diligências 
que serão realizadas ou não a juízo da autoridade. 
c) assegurado plenamente, pois a defesa da intimidade não pode se 
contrapor ao direito à liberdade. 
d) limitadamente assegurado, com direito exclusivo à participação na 
colheita de provas periciais. 
e) absolutamente vedado para asseguramento do direito à intimidade da 
vítima. 
 
42.! (FCC – 2009 – DPE-PA – DEFENSOR PÚBLICO) 
No processo penal a defesa apresenta-se sob dois aspectos: defesa 
técnica e autodefesa. Há manifestação da autodefesa nos seguintes atos: 
a) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento no ato de produção 
de prova e possibilidade de recurso. 
b) interrogatório, comparecimento no ato de produção de prova e 
possibilidade de recurso. 
c) interrogatório, comparecimento à audiência de instrução e julgamento 
e possibilidade de recurso. 
d) defesa preliminar, interrogatório e possibilidade de recurso. 
e) defesa preliminar, interrogatório, comparecimento à audiência de 
instrução e julgamento. 
 
43.! (FCC – 2009 – MPE-CE – PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal 
a) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua vigência. 
b) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo. 
c) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já 
realizados. 
d) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos. 
e) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado. 
 
44.! (FCC – 2005 – TRE-MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
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A Constituição Federal vigente, dispondo que "não haverá juiz ou tribunal 
de exceção", e ainda que "ninguém será processado nem sentenciado 
senão pela autoridade competente", trata 
a) do princípio do juiz natural. 
b) do reconhecimento do Tribunal do Júri. 
c) da inafastabilidade da jurisdição. 
d) do princípio do devido processo legal. 
e) da ampla defesa e do contraditório. 
 
45.! (FCC – 2008 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
Nos termos do Código de Processo Penal, a lei processual penal brasileira 
aplicar-se-á 
a) nos crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da 
República. 
b) a todos brasileiros residentes do exterior, independentemente de 
tratado ou convenção. 
c) aos diplomatas estrangeiros em serviço no Brasil, em qualquer 
hipótese. 
d) a todas leis processuais extravagantes, sempre. 
e) a todas as ações penais e correlatas que tiverem curso no território 
nacional. 
 
46.! (FCC – 2008 – DPE-SP – DEFENSOR PÚBLICO) 
O caráter instrumental do processo penal significa 
a) a regra da oficialidade dos órgãos incumbidos da persecutio criminis. 
b) um instrumento ético e político de atuação da justiça substancial e 
garantia das liberdades. 
c) um instrumento autônomo do direito material. 
d) o aproveitamento dos atos processuais. 
e) que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos. 
 
47.! (FCC – 2012 – TRF2 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Sebastião foi preso em flagrante e levado pela autoridade policial para a 
Delegacia de Polícia mais próxima do local do crime. Segundo a 
Constituição Federal brasileira, 
a) se não houver familiar, Sebastião poderá indicar pessoa para que seja 
avisada de sua prisão, aviso esse que será realizado pela autoridade 
policial até vinte e quatro horas do crime, oficiando o juiz competente no 
prazo de cinco dias. 
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b) o juiz competente e a família apenas deverão ser avisados pela 
autoridade policial do local do crime, até vinte e quatro horas da prisão de 
Sebastião. 
c) a família deverá ser avisada pela autoridade policial até vinte e quatro 
horas da prisão de Sebastião e o juiz competente até quarenta e oito 
horas. 
d) o juiz competente deverá ser avisado pela autoridade policial até vinte 
e quatro horas da prisão de Sebastião e a família no prazo de quarenta e 
oito horas. 
e) a autoridade policial deve comunicar imediatamente ao juiz 
competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada, sobre a 
prisão e a Delegacia de Polícia para onde Sebastião foi levado. 
 
48.! (FCC – 2011 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Bernardino foi preso, porém os policiais que o prenderam estavam 
encapuzados sendo impossível identificá-los. Segundo a Constituição 
Federal, Bernardino 
a) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, porque 
no caso prevalece a segurança dos policiais. 
b) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão. 
c) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão apenas no 
ato do seu interrogatório em juízo e desde que a tenha requisitado à 
autoridade judiciária, sob pena de preclusão, medida essa preventiva à 
segurança dos policiais e para evitar a prescrição penal. 
d) não tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão porque 
a Constituição Federal confere aos policiais o direito de sigilo 
independentemente do motivo. 
e) tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão, desde que 
no seu depoimento pessoal prestado à autoridade policial, a tenha 
requisitado, sob pena de preclusão, porque é irrelevante saber quem o 
prendeu com o fim de evitar a ocorrência da prescrição penal. 
49.! (FCC – 2011 – TRF1 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo, além de outra 
hipótese, no caso de 
a) tráfico de drogas. 
b) tortura. 
c) racismo. 
d) terrorismo. 
e) transgressão militar, definida em lei. 
 
50.! (FCC – 2010 – DPE-SP – OFICIAL DE DEFENSORIA) 
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De acordo com o disposto na Constituição Federal, o princípio da 
presunção de inocência do réu aplica-se: 
a) somente até o início da ação penal, observados os princípios do 
contraditório e da ampla defesa. 
b) até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. 
c) somente após trânsito em julgado de sentença penal absolutória. 
d) somente nos processos de competência do Tribunal do Júri. 
e) até a prolação de sentença condenatória, apenas em relação a réus 
primários 
 
 
2.!EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
O modelo processual acusatório tem sido entendido como o 
adequado a um Estado Democrático de Direito por ser o mais 
garantista. Tem-se como um pressuposto estrutural e lógico do 
modelo a 
a) possibilidade de emendatio libelli e mutatio libelli. 
b) existência de uma investigação prévia por delegado de polícia. 
c) possibilidade da prova ser colhida pelo próprio juiz. 
d) previsão legal de prisões processuais. 
e) separação entre juiz e acusação. 
COMENTÁRIOS: O pressuposto estrutural do sistema acusatório, ou 
seja, o traço que lhe é mais característico (e indispensável), é a nítida 
separação entre as funções de acusar e julgar, ouseja, cada uma destas 
funções deve ser desempenhada por um órgão próprio do Estado. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
02.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
A necessidade de assegurar que as partes gozem das mesmas 
oportunidades e faculdades processuais consiste o conteúdo do 
princípio processual 
a) da paridade de armas. 
b) do contraditório. 
c) da ampla defesa. 
d) da identidade física do juiz. 
e) do estado de inocência. 
COMENTÁRIOS: A necessidade de assegurar que as partes gozem das 
mesmas oportunidades e faculdades processuais configura o conteúdo do 
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princípio processual da paridade de armas (ou isonomia processual, ou 
par conditio). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
03.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ) 
A lei processual penal brasileira 
a) admite interpretação extensiva e aplicação analógica, bem 
como o suplemento dos princípios gerais de direito. 
b) aplica-se desde logo, em prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei anterior. 
c) retroage no tempo para obrigar a refeitura dos atos 
processuais, caso seja mais benéfica ao réu. 
d) não admite definição de prazo de vacatio legis. 
e) será aplicada nos atos processuais praticados em outro 
território que não o brasileiro, em casos de extraterritorialidade 
da lei penal. 
COMENTÁRIOS: A lei PROCESSUAL penal brasileira admite interpretação 
extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios 
gerais de direito, nos termos do art. 3º do CPP. Além disso, pelo princípio 
do tempus regit actum, aplica-se a lei processual desde logo, SEM 
PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, 
nos termos do art. 2º do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
04.! (FCC – 2015 – TJ-PE – JUIZ) 
Antonio está sendo processado pela prática do delito de furto 
qualificado. É correto dizer que, caso haja mudança nas normas 
que regulamentam o procedimento comum ordinário, 
a) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, 
se concluída a fase de instrução. 
b) a nova lei apenas se aplica se benéfica ao acusado. 
c) os atos praticados sob a vigência da lei anterior são válidos. 
d) a nova lei se aplica ao processo no estágio em que se encontra, 
apenas se ainda não recebida a denúncia contra Antonio. 
e) os atos praticados sob a vigência da lei anterior precisam ser 
ratificados, caso contrário não serão considerados válidos. 
COMENTÁRIOS: Caso haja alteração das normas processuais a nova lei 
será aplicada ao processo em curso, pelo princípio do tempus regit actum, 
SEM PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei 
anterior, nos termos do art. 2º do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
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05.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
A lei processual penal, 
a) não admite aplicação analógica, salvo para beneficiar o réu. 
b) não admite aplicação analógica, mas admite interpretação 
extensiva. 
c) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob sua 
vigência. 
d) admite o suplemento dos princípios gerais de direito. 
e) admite interpretação extensiva, mas não o suplemento dos 
princípios gerais de direito. 
COMENTÁRIOS: A lei PROCESSUAL penal brasileira admite interpretação 
extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios 
gerais de direito, nos termos do art. 3º do CPP. Além disso, pelo princípio 
do tempus regit actum, aplica-se a lei processual desde logo, SEM 
PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, 
nos termos do art. 2º do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
06.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é 
correto afirmar que: 
a) a defesa da intimidade não é motivo para restrição da 
publicidade dos atos processuais. 
b) é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe 
der a lei, assegurada a competência para o julgamento, 
exclusivamente, dos crimes dolosos contra a vida. 
c) a garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na 
previsão de que ninguém será processado nem sentenciado senão 
pela autoridade competente. 
d) a garantia da duração razoável e os meios que garantam a 
celeridade da tramitação aplicam-se exclusivamente ao processo 
judicial. 
e) o civilmente identificado não será submetido, em nenhuma 
hipótese, a identificação criminal. 
COMENTÁRIOS: 
a) ERRADA: Item errado, pois a defesa da intimidade é motivo idôneo 
para a restrição da publicidade dos atos processuais, nos termos do art. 
93, IX da CF/88. 
b) ERRADA: Item errado, pois apesar de a CF reconhecer ao Júri a 
competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, nada 
impede que essa competência seja AMPLIADA. 
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c) CORRETA: Item correto, pois o princípio do Juiz Natural estabelece que 
toda pessoa tem direito de ser julgada por um órgão do Poder Judiciário 
brasileiro, devidamente investido na função jurisdicional, cuja 
competência tenha sido previamente definida. Assim, está vedada a 
formação de Tribunal ou Juízo de exceção, que são aqueles criados 
especificamente para o julgamento de um determinado caso. 
d) ERRADA: Item errado, pois tais garantias se aplicam também aos 
processos administrativos. 
e) ERRADA: Item errado, pois “o civilmente identificado não será 
submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei”, 
nos termos do art. 5º, LVIII da CF/88, ou seja, existem exceções a esta 
regra. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
07.! (FCC – 2014 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Em relação à aplicação da lei processual penal no tempo, é correto 
afirmar: 
a) Aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei anterior. 
b) A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença 
condenatória transitada em julgado. 
c) O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, 
pelo Código de Processo Penal (Decreto- Lei nº 3.689/1941). 
d) A lei processual penal excepcional ou temporária, embora 
decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias 
que a determinaram, aplica-se ao processo iniciado durante sua 
vigência. 
e) A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e 
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais 
de direito. 
COMENTÁRIOS: 
a) CORRETA: Item correto, pois se trata do princípio do “tempus regit 
actum”, previsto no art. 2º do CPP. 
b) ERRADA: Item errado, pois essa é a regra prevista para a lei PENAL no 
tempo. 
c) CORRETA: Item correto, pois, de fato, o CPP é aplicável, como regra, 
em todo o território nacional, nos termos do art. 1º do CPP. 
d) ERRADA: Item errado, pois será aplicada a lei processual vigente para 
cada ato processual, nos termos do art. 2º do CPP. 
e) CORRETA: A lei processual penal admite interpretação extensiva e 
aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de 
direito, nos termos do art. 3º do CPP. 
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Percebam que há três afirmativas corretas. Todavia, apenas a letra A 
cuida da lei penal no TEMPO, que é o pedido pelo enunciado. Cuidado com 
a pegadinha! 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
08.! (FCC – 2014 – DPE-CE – DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação à lei processual penal, é correto afirmar que, em regra, 
a) admite suplemento dos princípios gerais do direito e aplicação 
analógica. 
b) a lei anterior tem ultratividade para beneficiar o acusado. 
c) admite interpretação extensiva, mas não aplicação analógica. 
d) os atos realizados sob a vigência da lei anterior devem ser 
refeitos. 
e) tem aplicação imediata, mesmo em período de vacatio legis e 
ainda que menos benéfica. 
COMENTÁRIOS: A lei processual penal admite suplemento dos princípios 
gerais do direito e aplicação analógica, bem como a interpretação 
extensiva, nos termos do art. 3º do CPP. 
Além disso, a lei processual tem aplicação imediata, sem prejuízo da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, nos termos do 
art. 2º do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
09.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema 
processual penal do tipo acusatório. São características deste 
sistema processual penal 
a) a imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório 
na medida da necessidade para reconstrução da verdade real e a 
relativização do duplo grau de jurisdição. 
b) o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a 
vedação ao duplo grau de jurisdição. 
c) a igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos 
processuais. 
d) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a 
publicidade dos atos processuais e a inexistência da coisa julgada. 
e) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos 
processuais e o duplo grau de jurisdição. 
COMENTÁRIOS: São características do sistema acusatório, dentre 
outras, a igualdade das partes (não há privilégios para a acusação), o 
contraditório (o acusado é sujeito de direitos no processo) e a publicidade 
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dos atos processuais (o processo deve estar sujeito à fiscalização das 
partes e da sociedade). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
10.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
Acerca dos princípios e garantias fundamentais aplicáveis ao 
processo penal, o princípio 
a) da ampla defesa assegura ao réu a indisponibilidade ao direito 
de defesa técnica, que pode ser exercida por defensor privado ou 
público. Entretanto, quando a defesa técnica for realizada por 
Defensor Público, será sempre exercida através de manifestação 
fundamentada. 
b) do duplo grau de jurisdição, expressamente previsto na 
Constituição Federal, assegura a todos os acusados a revisão da 
sentença condenatória. 
c) da presunção de inocência impõe um dever de tratamento ao 
réu, que deve ser considerado inocente durante a instrução do 
processo. Porém, após o advento de uma sentença condenatória e 
enquanto tramitar(em) o(s) recurso(s), esta presunção passa a 
ser de culpabilidade. 
d) da publicidade, inserto no art. 93, IX, da Constituição Federal, 
estabelece que todos os julgamentos dos órgãos do Poder 
Judiciário serão públicos, não admitindo qualquer limitação por lei 
ordinária, a fim de que não prejudique o interesse público à 
informação. 
e) ne procedat judex ex officio estabelece a inércia da jurisdição. 
Sendo assim, o Código de Processo Penal proíbe ao juiz 
determinar, de ofício, no curso da instrução, ou antes de proferir 
sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre 
ponto relevante. 
COMENTÁRIOS: 
a) CORRETA: O princípio da ampla defesa assegura, dentre outras coisas, 
o direito à defesa técnica, patrocinada por profissional habilitado. Quando 
a defesa se der por defensor público ou dativo deverá se dar de forma 
fundamentada, nos termos do art. 261, § único do CPP (não bastando 
meras alegações defensivas genéricas). 
b) ERRADA: O princípio do duplo grau de jurisdição, de acordo com a 
Doutrina majoritária, não tem previsão expressa na Constituição Federal. 
c) ERRADA: O princípio da presunção de inocência estabelece que todo 
acusado é presumidamente inocente até que haja condenação transitada 
em julgado. O STF, todavia, a partir do HC 126.292, passou a entender 
que a existência de condenação por órgão colegiado de segunda instância 
já afasta a presunção de inocência, podendo haver o início da execução 
provisória da pena. 
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d) ERRADA: Embora a regra seja a publicidade dos atos processuais, pode 
haver limitação a tal publicidade, quando a defesa da intimidade do 
interessado exigir o sigilo do ato. 
e) ERRADA: Embora vigore o princípio da inércia, há mitigações, como a 
norma que autoriza o Juiz a determinar, de ofício, a produção de provas, 
nos termos do art. 156, II do CPP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
11.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
Em relação às disposições constitucionais aplicáveis ao direito 
processual penal, 
a) em caso de crimes processados mediante ação penal de 
iniciativa pública, o oferecimento da ação penal é de competência 
privativa e exclusiva do Ministério Público. 
b) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo 
com a natureza do delito, o sexo e também a idade do apenado. 
c) a defesa técnica no processo penal, como garantia exclusiva do 
acusado, é renunciável, desde que a renúncia seja homologada 
pelo juiz constitucionalmente competente. 
d) a garantia constitucional da duração razoável do processo 
somente se aplica à segunda fase da persecução penal, 
consubstanciada na ação penal de conhecimento de natureza 
condenatória. 
e) a regra, no processo penal, é a publicidade restrita, em razão 
do caráter infamante do processo penal. 
COMENTÁRIOS: 
a) ERRADA: A ação penal pública é privativa do MP, nos termos do art. 
129, I da CF-88. Todavia, em caso de inércia do MP, o ofendido (ou seus 
sucessores) poderá ajuizar a ação penal PRIVADA subsidiária da pública, 
nos termos do art. 29 do CPP. 
b) CORRETA: Item correto, nos exatos termos do art. 5º, XLVIII da CF-
88. 
c) ERRADA: Item errado, pois a defesa técnica é absolutamente 
indispensável no processo penal, sendo irrenunciável. 
d) ERRADA: Item errado, pois a razoável duração do processo também se 
aplica fora do processo judicial, o que inclui a fase de investigação. 
e) ERRADA: Item errado, pois a regra é a publicidade, nos termos do art. 
93, IX da CF/88. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
12.! (FCC – 2015 – TJ-RR – JUIZ) 
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O princípio internacionalmente consagrado do Duplo Grau de 
Jurisdição é reconhecido por várias legislações ocidentais. No 
Brasil, o princípio também é reconhecido e, segundo o Supremo 
Tribunal Federal, decorre 
a) diretamente do texto constitucional brasileiro e está previsto 
no artigo 5° como uma garantia fundamental. 
b) diretamente do texto constitucional brasileiro, mas não está 
previsto no artigo 5°. 
c) do Pacto de Direitos Civis e Políticose tem previsão na 
Constituição Federal do Brasil. 
d) do Pacto de São José da Costa Rica e não tem previsão 
Constitucional. 
e) diretamente dos pactos internacionais de direitos humanos e 
tem previsão expressa na Constituição Federal do Brasil. 
COMENTÁRIOS: O princípio do duplo grau de jurisdição estabelece que 
as decisões judiciais devem estar sujeitas à revisão por outro órgão do 
Judiciário. Embora não esteja expresso na Constituição, grande parte 
dos doutrinadores o aceita como um princípio de índole constitucional, 
fundamentando sua tese nas regras de competência dos Tribunais 
estabelecidas na Constituição, o que deixaria implícito que toda decisão 
judicial deva estar sujeita a recurso, via de regra. Além disso, tem 
previsão no Pacto de San José da Costa Rica. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
13.! (FCC – 2015 – TJ-GO – JUIZ) 
NÃO se trata de garantia processual expressa na Constituição da 
República: 
a) a liberdade provisória. 
b) a identificação do responsável pelo interrogatório policial. 
c) a publicidade restrita. 
d) o cumprimento da pena em estabelecimento distinto em razão 
da natureza do delito. 
e) o duplo grau de jurisdição. 
COMENTÁRIOS: O princípio do duplo grau de jurisdição não está 
expressamente previsto na Constituição Federal, embora tenha previsão 
no Pacto de San José da Costa Rica. Os demais princípios apontados estão 
previstos na Constituição Federal, expressamente. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
14.! (FCC – 2013 – TJ/PE – TITULAR DE SERVIÇOS NOTARIAIS) 
Sobre a aplicação da lei processual penal e a interpretação no 
processo penal, é INCORRETO afirmar: 
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a) A legislação brasileira segue o princípio da territorialidade para 
a aplicação das normas processuais penais. 
b) O princípio da territorialidade na aplicação da lei processual 
penal brasileira pode ser ressalvado por tratados, convenções e 
regras de direito internacional. 
c) A lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
d) A norma processual penal mista constitui exceção à regra da 
irretroatividade da lei processual penal. 
e) No processo penal, assim como no direito penal, é sempre 
admitida a interpretação extensiva e aplicação analógica das 
normas. 
COMENTÁRIOS: 
A) CORRETA: De fato, adota-se, como regra, o princípio da 
territorialidade, ou seja, no território nacional aplica-se a lei processual 
penal brasileira, nos termos do art. 1º do CPP; 
B) CORRETA: De fato, é possível que normas de direito penal 
internacional restrinjam o princípio da territorialidade, conforme 
expressamente permitido pelo art. 1º, I do CPP; 
C) CORRETA: Pelo princípio do tempus regit actum, a lei processual penal 
aplica-se desde logo, e os atos já praticados na vigência da lei anterior 
são preservados, conforme art. 2º do CPP; 
D) CORRETA: As normas processuais são irretroativas, ou seja, não 
retroagem, nem mesmo para beneficiar o réu. Contudo, caso a norma 
possua conteúdo de direito processual e conteúdo de direito material 
(norma mista), poderá retroagir, caso a parte de direito material seja 
benéfica ao réu; 
E) ERRADA: Conforme art. 3º do CPP, admite-se interpretação extensiva 
e aplicação analógica no processo penal. Contudo, não se admite a 
interpretação extensiva no Direito Penal, quando em prejuízo do réu. 
Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA E. 
 
15.! (FCC – 2011 – NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO – 
ADVOGADO) 
A regra que, no processo penal, atribui à acusação, que apresenta 
a imputação em juízo através de denúncia ou de queixa- crime, o 
ônus da prova é decorrência do princípio 
A) do contraditório. 
ERRADA: O contraditório determina a necessidade de dar-se ciência a 
uma parte quando a outra se manifestar no processo. 
B) do devido processo legal. 
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ERRADA: O devido processo legal determina que o acusado só poderá 
ser condenado após ser adotado todo o procedimento previsto na lei 
processual, dentro de um processo conduzido por um Juiz devidamente 
investido na função jurisdicional e cuja competência tenha sido 
previamente definida por lei, 
C) do Promotor natural. 
ERRADA: O princípio do Promotor Natural determina que toda pessoa 
tem direito de ser acusada por um órgão do Estado cuja atribuição tenha 
sido previamente definida em lei. 
D) da ampla defesa. 
ERRADA: A ampla defesa significa que à parte acusada deve ser 
garantido o direito de produzir todas as provas que entender necessárias 
à comprovação de sua inocência, bem como de recorrer das decisões 
judiciais que lhe forem desfavoráveis, além do direito de ser patrocinado 
por profissional habilitado, inclusive Defensor Público, se não puder 
pagar, e de exercer, ele próprio, a autodefesa. 
E) da presunção de inocência. 
CORRETA: Da presunção de inocência (ou não-culpabilidade) decorre que 
aquele que acusa deverá provar suas alegações acusatórias, a fim de 
demonstrar a culpa do acusado que, de início, é considerado inocente. 
GABARITO: LETRA E 
 
16.! (FCC – 2009 – MPE-SE – TÉCNICO DO MP – ÁREA 
ADMINISTRATIVA) 
A condenação de um réu sem defensor viola o princípio 
A) da oficialidade. 
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos 
termos do art. 5°, LV da Constituição. 
B) da publicidade. 
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos 
termos do art. 5°, LV da Constituição. 
C) do juiz natural. 
ERRADA: Viola o princípio da ampla defesa e do contraditório, nos 
termos do art. 5°, LV da Constituição. O Juiz Natural seria violado em 
caso de julgamento por Juiz casuisticamente escolhido para o caso. 
D) da verdade real. 
ERRADA: A verdade real é o princípio pelo qual no processo penal deve-
se buscar saber o que de fato ocorreu, a verdade real. O julgamento seu 
defensor, portanto, não viola a verdade real, mas o princípio da ampla 
defesa e do contraditório, nos termos do art. 5°, LV da Constituição. 
E) do contraditório. 
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CORRETA: O julgamento do acusado sem defensor viola o princípio do 
contraditório e da ampla defesa, até mais este do que aquele, pois é 
direito de todo acusado a ser defendido por profissional do Direito 
devidamente habilitado, inclusive Defensor Público, caso não tenha meios 
de arcar com as despesas de advogado particular, nos termos do art. 5°, 
LXXIV da Constituição. Essa é a chamada defesa técnica. 
GABARITO: LETRA E 
 
17.! (FCC – 2009 – TJ-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
A Constituição Federal NÃO prevê expressamente o princípio 
A) da publicidade. 
ERRADA: Possui previsão expressa no art. 93, IX da Constituição 
Federal. 
B) do duplo grau de jurisdição. 
CORRETA: O princípio do duplo grau de jurisdição, embora reconhecido 
pela Doutrina, não está expressamente previsto na CRFB/88, mas 
implícito nas regras definidoras de competência dos Tribunais e, ainda, 
por decorrência lógica do princípio da ampla defesa. 
C) do contraditório. 
ERRADA: O princípio do contraditório está expressamente previsto no 
art. 5°, LV da Constituição. 
D) da presunção da inocência. 
ERRADA: O princípio da presunção de inocência (ou estado de inocência)tem previsão expressa no art. 5°, LVII da Constituição Federal. 
E) do juiz natural. 
ERRADA: Este princípio está expressamente previsto no art. 5°, LIII da 
Constituição Federal. 
GABARITO: LETRA B 
 
18.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA PROCESSUAL) 
Dispõe o art. 5º, inciso XXXVII da Constituição da República 
Federativa do Brasil que "Não haverá juízo ou Tribunal de 
exceção; inciso LIII: “Ninguém será processado nem sentenciado 
senão pela autoridade competente". Tais disposições consagram o 
princípio 
A) da presunção de inocência. 
ERRADA: A presunção de inocência está prevista no art. 5°, VII da 
Constituição, não guardando qualquer relação com os incisos trazidos pela 
questão. 
B) da ampla defesa. 
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ERRADA: A ampla defesa está prevista, juntamente com o contraditório, 
no art. 5°, LV da Constituição, e também não guarda relação com os 
trechos narrados pela questão. 
C) do devido processo legal. 
ERRADA: Embora o devido processo legal seja fundamento de todos os 
demais princípios processuais, não é o princípio especificamente aplicável 
às hipóteses trazidas, que se referem ao princípio do Juiz Natural. 
D) da dignidade. 
ERRADA: A dignidade da pessoa humana está prevista no art. 1°, III da 
Constituição, e é um dos fundamentos da República, mas não guarda 
relação com os incisos mencionados. 
E) do juiz natural. 
CORRETA: O princípio do Juiz Natural está materializado nos dispositivos 
constitucionais citados, que vedam a formação de Juízo de exceção e que 
estabelecem ser direito de toda pessoa ser julgada por autoridade 
competente. 
GABARITO: LETRA E 
 
19.! (FCC – 2008 – TCE/AL – PROCURADOR) 
Em relação à lei processual penal no tempo, em caso de lei nova, a 
regra geral consiste na sua aplicação 
A) imediata, independentemente da fase em que o processo em 
andamento se encontre. 
CORRETA: O princípio do tempus regit actum não encontra barreiras em 
nenhuma fase do processo, ou seja, será aplicado ainda que o processo já 
tenha terminado e estejamos em fase de execução de sentença; 
B) imediata, somente em relação aos processos que se encontrem 
na fase instrutória. 
ERRADA: O art. 2° do CPP não faz qualquer distinção entre processos 
que estejam na fase instrutória ou que já tenha se encerrado ou 
quaisquer outras hipóteses, determinando a aplicação da lei processual 
penal imediatamente: “Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei 
anterior.” 
C) somente a processos futuros, ainda que por fatos anteriores. 
ERRADA: O princípio do tempus regit actum determina a aplicação da lei 
nova aos atos processuais futuros, independentemente de o processo 
já ter se iniciado sob a égide de uma outra lei, ainda que esta lei 
anterior seja mais benéfica ao réu (lembrem-se da diferença entre 
normas puramente processuais, puramente materiais e mistas!); 
D) somente a processos futuros e sobre fatos posteriores. 
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ERRADA: Como disse acima, a aplicação se dá também aos processos já 
iniciados, mas só alcança os atos ainda a serem praticados, 
permanecendo válidos os atos praticados sob a égide da lei anterior, pois 
são atos perfeitos e acabados; 
E) imediata ou a processos futuros conforme decisão 
fundamentada do juiz em cada caso. 
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal é o que se pode 
chamar de ope legis, ou seja, não depende de manifestação do 
Magistrado nesse sentido, decorrendo diretamente da lei. Caso 
dependesse de decisão do Juiz determinando ou não sua aplicação, 
teríamos o que se chama de ope judicis. 
GABARITO: LETRA A 
 
20.! (FCC – 2009 – TJ/MS – JUIZ) 
A lei processual penal 
A) tem aplicação imediata apenas nos processos ainda não 
instruídos. 
ERRADA: Conforme estudamos, ainda que estejamos diante de processos 
já bastante adiantados (inclusive em sede recursal ou de execução de 
pena), será aplicado o princípio do tempus regit actum, por não ter o CPP, 
em seu art. 2°, feito qualquer restrição nesse sentido: Art. 2o A lei 
processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos 
atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
B) tem aplicação imediata apenas se beneficiar o acusado. 
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal, inclusive a 
processos em curso, se dá independente de sua natureza benéfica ou 
prejudicial ao réu, nos termos do art. 2° do CPP; 
C) é de aplicação imediata, sem prejuízo de validade dos atos já 
realizados. 
CORRETA: A aplicação da lei processual penal é imediata, e os atos 
praticados sob a vigência de outra lei são considerados plenamente 
válidos, pois foram devidamente praticados em respeito à lei vigente à 
época; 
D) vigora desde logo e sempre tem efeito retroativo. 
ERRADA: A Lei processual penal vigora desde logo, isso é fato (art. 2° do 
CP). Entretanto, em regra, não há efeito retroativo, salvo se se tratar de 
norma material inserida na lei processual (heterotopia) ou norma 
processual mista (parte de direito processual, parte de direito material) e 
que sejam benéficas ao réu, hipótese na qual se admite a retroatividade 
da lei processual. 
E) é aplicável apenas aos fatos ocorridos após a sua vigência. 
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ERRADA: A lei processual penal pode ser aplicada a fatos ocorridos antes 
de sua entrada em vigor, desde que o processo ainda tramite ou se esteja 
executando a pena. 
GABARITO: LETRA C 
 
21.! (FCC – 2008 – MPE/CE – PROMOTOR) 
Quanto à eficácia temporal, a lei processual penal 
A) aplica-se somente aos fatos criminosos ocorridos após a sua 
vigência. 
ERRADA: A lei processual penal pode ser aplicada a fatos ocorridos antes 
de sua entrada em vigor, desde que o processo ainda tramite ou se esteja 
executando a pena. 
B) vigora desde logo, tendo sempre efeito retroativo. 
ERRADA: A Lei processual penal vigora desde logo, isso é fato (art. 2° do 
CP). Entretanto, em regra, não há efeito retroativo, salvo se se tratar de 
norma material inserida na lei processual (heterotopia) ou norma 
processual mista (parte de direito processual, parte de direito material) e 
que sejam benéficas ao réu, hipótese na qual se admite a retroatividade 
da lei processual. 
C) tem aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos atos já 
realizados. 
CORRETA: Essa é a redação do artigo 2° do CPP: “Art. 2o A lei processual 
penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei anterior.”. Assim, esse artigo consagra o 
princípio da atividade da lei processual penal, ou do tempus regit actum. 
D) tem aplicação imediata nos processos ainda não instruídos. 
ERRADA: Conforme estudamos, ainda que estejamos diante de processos 
já bastante adiantados (inclusive em sede recursal ou de execução de 
pena), será aplicado o princípio do tempus regit actum, por não ter o CPP, 
em seu art. 2°, feito qualquer restrição nesse sentido: Art. 2o A lei 
processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos 
atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
E) não terá aplicação imediata, salvo se para beneficiar o acusado. 
ERRADA: A aplicação imediata da lei processual penal, inclusive a 
processos emcurso, se dá independente de sua natureza benéfica ou 
prejudicial ao réu, nos termos do art. 2° do CPP. 
GABARITO: LETRA C 
 
22.! (FCC – 2009 – TJ/PA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
A nova lei processual penal 
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A) é de incidência imediata, pouco importando a fase em que 
esteja o processo. 
CORRETA: O CPP não distinguiu as fases do processo para fins de 
aplicação da lei processual penal nova. Nesse caso, a lei processual penal 
é sempre aplicável aos atos processuais ainda não praticados, por força 
do princípio do tempus regit actum (Vou fazer lavagem cerebral em 
vocês!), ainda que o processo esteja em fase de execução de pena. 
B) não é aplicável aos processos, ainda em curso, iniciados na 
vigência da lei processual anterior. 
ERRADA: O princípio do tempus regit actum determina a aplicação da lei 
nova aos atos processuais futuros, independentemente de o processo 
já ter se iniciado sob a égide de uma outra lei, ainda que esta lei 
anterior seja mais benéfica ao réu (lembrem-se da diferença entre 
normas puramente processuais, puramente materiais e mistas!); 
C) não é aplicável aos processos de rito ordinário, ainda em 
andamento, quando de sua vigência. 
ERRADA: O CPP não faz distinção entre aplicação a processos em curso 
ou processos futuros, tampouco diferencia a aplicação da lei processual 
penal no que se refere ao rito adotado para o processo; 
D) é aplicável, inclusive, aos processos já findos. 
ERRADA: Essa alternativa é polêmica. De fato, se o processo já se 
findou, não há como aplicar-se a lei processual penal aos atos 
processuais, pois todos eles já foram praticados anteriormente à sua 
entrada em vigor. Entretanto, para isso, temos que entender como 
“processo findo” aquele em que já se esgotou também a fase de execução 
de pena, e não só aquele em que se esgotou a fase de conhecimento, 
pois, como vimos, na fase de execução também aplica-se o tempus regit 
actum. 
E) é aplicável somente aos processos, ainda em curso, da 
competência do Tribunal do Júri. 
ERRADA: O CPP não faz distinção entre aplicação a processos em curso 
ou processos futuros, tampouco diferencia a aplicação da lei processual 
penal no que se refere ao rito adotado para o processo. 
GABARITO: LETRA A 
 
23.! (FCC – 2014 – TRF4 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Nos termos da Constituição da República, exige-se ordem judicial 
para 
a) extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. 
b) efetuar a prisão de alguém em flagrante delito. 
c) utilização, no processo, de provas obtidas por meios ilícitos. 
d) entrar na casa de um indivíduo, sem seu consentimento, exceto 
para prestar socorro. 
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e) quebra do sigilo das comunicações telefônicas, para fins de 
investigação criminal. 
COMENTÁRIOS: A Constituição Federal, em seu art. 5º, XII, exige 
ORDEM JUDICIAL para que seja possível a interceptação das 
comunicações telefônicas, para fins de investigação criminal ou instrução 
processual penal. Vejamos: 
Art. 5º (...) 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, 
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins 
de investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 
1996) 
A prisão em flagrante delito não depende de ordem judicial. As provas 
ilícitas, por sua vez, são INADMISSÍVEIS NO PROCESSO. A extradição de 
estrangeiro por crime político ou de opinião nunca será possível, art. 5º, 
LII da CRFB/88. 
Por fim, a alternativa D está errada, pois não cita a outra exceção (em 
caso de flagrante delito), bem como não informa que a invasão de 
domicílio para cumprimento de ordem judicial somente pode ocorrer 
durante o dia. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
24.! (FCC – 2009 –TJ-SE – TÉCNICO) 
É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der 
a lei, NÃO sendo assegurado 
a) a soberania dos veredictos. 
b) a plenitude de defesa. 
c) o sigilo das votações. 
d) o sigilo do nome do juiz. 
e) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a 
vida. 
COMENTÁRIOS: A CF/88 estabelece o Tribunal do Júri em seu art. 5º, 
XXXVIII: 
Art. 5º (...) XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização 
que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
Vemos, assim, que apenas o “sigilo do nome do Juiz” não é uma das 
características do rito do Júri, 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
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25.! (FCC – 2010 – TRT22 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
A plenitude de defesa no Tribunal do Júri encontra-se dentro do 
princípio maior da 
a) legalidade. 
b) ampla defesa. 
c) reserva legal. 
d) moralidade. 
e) presunção de inocência. 
COMENTÁRIOS: A plenitude de defesa, uma das características do Júri, 
nos termos do art. 5º, XXXVIII, “a” da CF-88, pode ser compreendida 
como algo inerente à própria ideia de “ampla defesa”, princípio 
consagrado em nosso ordenamento jurídico. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
26.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) 
Em relação às garantias do acusado no processo penal, é correto 
afirmar que 
a) o civilmente identificado não será submetido à identificação 
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
b) em nenhuma hipótese se admite ação penal privada nos crimes 
de ação pública. 
c) a prisão de qualquer pessoa, mas não o local onde se encontre 
presa, será comunicada imediatamente ao juiz competente e à 
família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
d) o preso tem direito à identificação dos responsáveis pela sua 
prisão, mas não por seu interrogatório policial. 
e) a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo 
unicamente com a natureza do delito e a idade do apenado. 
COMENTÁRIOS: 
A) CORRETA: Item correto, nos termos do art. 5º, LVIII da CF/88. 
B) ERRADA: É admitida ação penal privada nos crimes de ação pública, 
quando o MP ficar inerte, nos termos do art. 29 do CPP. 
c) ERRADA: A autoridade policial deverá comunicar a prisão (e o local em 
que o preso se encontre) IMEDIATAMENTE à família do preso (ou à 
pessoa indicada por ele) e ao Juiz, nos termos do art. 5º, LXII da CF-88: 
Art. 5º (...) LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre 
serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou 
à pessoa por ele indicada; 
d) ERRADA: Item errado, pois o preso tem direito à identificação dos 
responsáveis por sua prisão, bem como dos responsáveis por seu 
interrogatório policial, nos termos do art. 5º, LXIV da CF/88. 
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e) ERRADA: Item errado, pois, nos termos do art. 5º, XLVIII da CF-88, a 
pena “será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a 
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado”. 
Portanto,

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