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trabalho de vigilancia grupo 5

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● 33 LEPTOSPIROSE 
 
Figura 1 - Rato transmissor da Leptospirose 
 
● Definição 
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta 
ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria 
Leptospira; sua penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa 
por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas 
No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em 
períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às 
enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições 
inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados 
 
● Transmissão 
Pela bactéria leptospira, sendo acomodada em animais como ratos. 
 
● Sinais e Sintomas 
❖ Febre 
❖ Dor de cabeça 
❖ Dor muscular, principalmente nas panturrilhas 
❖ Falta de apetite 
❖ Náuseas/vômitos 
 
 
 
● Tratamento 
Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a 
hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a 
letalidade. A automedicação não é indicada. Ao suspeitar da doença, a 
recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição 
de risco. 
 
 
● Local de Incidência 
No Brasil, a leptospirose é uma doença endêmica, tornando-se epidêmica em 
períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às 
enchentes associadas à aglomeração populacional de baixa renda, às condições 
inadequadas de saneamento e à alta infestação de roedores infectados. 
 
 
● 34 MALÁRIA 
 
● A) MALÁRIA NA REGIÃO AMAZÔNICA 
 
Figura 2 - Mosquito Transmissor da Malária 
 
● Definição 
A malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários, no Brasil, a 
incidência da malária aumentou cerca de dez vezes nos últimos 30 anos, 99% dos 
casos na região Amazônica , devido a expansão de garimpos, projetos de 
colonização e construção de novas rodovias, a migração desordenada para 
Amazônia foi determinante para o aumento quantitativo de casos. O Estado de 
Rondônia foi o que recebeu o maior número de migrantes, motivados pelos projetos 
de assentamentos coordenados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária (INCRA), sendo estes fatores responsáveis pelo crescimento abrupto de sua 
população. 
 
● Transmissão 
A malária não é uma doença contagiosa. Uma pessoa doente não é capaz de 
transmitir a doença diretamente a outra pessoa, é necessária a participação de um 
vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles (mosquito prego), infectada 
por Plasmodium, um tipo de protozoário 
❖ Sinais e Sintomas 
❖ Febre alta 
❖ Calafrios 
❖ tremores 
❖ Sudorese 
❖ Dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. 
 
● Tratamento 
No geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime 
ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do 
Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser 
hospitalizados de imediato. 
 
 
● Local de Incidência 
Os locais de incidência são a região amazônica, localizada na região norte.(Acre, 
Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. 
 
● B) MALÁRIA NA REGIÃO EXTRA AMAZÔNICA 
 
 
Figura 3 - Mapa mundial de malária 
 
● Transmissão 
Pouca transmissão autóctone 
 
● Sinais e Sintomas 
O quadro febril inespecífico pode ser confundido com outras doenças febris, levando 
ao diagnóstico e tratamentos tardios; 
 
Local de Incidência 
Maior parte em viajantes, que voltam para seus locais de origens infectados. 
 
● 35 ÓBITO 
 
● A) INFANTIL 
 
Figura 4 - Gráfico de mortalidade infantil 
● Definição 
Mortalidade infantil consiste na morte de crianças no primeiro ano de vida e é a 
base para calcular a taxa de mortalidade infantil, que consiste na mortalidade infantil 
observada durante um ano, referida ao número de nascidos vivos do mesmo 
período. 
Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da 
extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; 
indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem apresentar 
nenhum outro sinal de vida, como os batimentos do coração, pulsações do cordão 
umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. 
Óbito neonatal é a morte de um nascido vivo que ocorre durante os primeiros 28 
dias de vida. As mortes neonatais podem ser divididas em mortes neonatais 
precoces, que ocorrem durante os primeiros 7 dias de vida, e mortes neonatais 
tardias, que ocorrem após o sétima dia de vida e termina com 28 dias completos de 
vida. 
Óbito infantil é aquele que ocorre em crianças nascidas vivas antes de completar 
um ano de vida. 
Período perinatal começa com 22 semanas completas (154 dias) de gestação 
(época em que o peso de nascimento é normalmente 500 gramas) e termina com 7 
dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida. 
Período neonatal começa com o nascimento e termina com 28 dias de vida 
completos depois do nascimento. 
Todos os fetos e nascidos vivos pesando ao menos 500 gramas ao nascimento 
devem ser incluídos nas estatísticas. Quando não se dispõe desta informação, 
deve-se utilizar idade gestacional de 22 semanas completas ou comprimento 
corpóreo de 25 centímetros. 
A taxa de mortalidade infantil é calculada pelo número de óbitos de menores de um 
ano de idade dividido pelo número de nascidos vivos, por mil, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
A taxa de mortalidade perinatal é calculada dividindo o número de óbitos ocorridos 
no período perinatal por mil nascimentos totais, na população residente em 
determinado espaço geográfico, no ano considerado. Nascimentos totais incluem os 
nascidos vivos e os óbitos fetais. 
 
● Causa 
Entre as principais causas da mortalidade infantil estão a falta de assistência e de 
instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na 
assistência hospitalar, desnutrição, déficit nos serviços de saneamento ambiental, 
entre outros. A ausência de saneamento provoca a contaminação da água e dos 
alimentos, podendo desencadear doenças como a hepatite A, malária, febre 
amarela, cólera, diarreia, etc. 
● Sinais e Sintomas 
Mortalidade proporcional segundo a idade 
Em relação a mortalidade proporcional por idade observa-se o seguinte: 
❖ Mortalidade proporcional por algumas causas ou grupos de causas: Sòmente 
serão considerados, nessa apresentação, as causas básicas de morte, sendo 
que a classificação das mesmas foi feita de acordo com a 8.a Revisão (1965) 
da Classificação Internacional de Doenças. Os resultados referentes à 
mortalidade proporcional, que são aqui expostos, referem-se a algumas 
causas ou grupos de causas e nessa apresentação serão consideradas as 
seguintes: 
★ 002-009 – Doenças infecciosas intestinais 
★ 010-019 – Tuberculose (qualquer localização) 
★ 032 – Difteria 
★ 033 – Coqueluche 
★ 036 – Infecções meningocócicas 
★ 037 – Tétano 
★ 055 – Sarampo 
★ 090-097 – Sífilis 
★ Outras infecciosas classificadas entre 000-136 (não incluídas acima) 
★ 140-209 – Neoplasias malígnas★ 267-269 – Desnutrição 
★ 320 – Meningites (excluída tuberculosa-013 e a meningocócica-036) 
★ 480-486 – Pneumonias e Broncopneumonias 
★ 740-759 – Malformações congênitas 
★ 760-779 – Certas causas de mortalidade perinatal 
★ E800-E999 – Acidentes. 
★ Para facilidade de comparação entre os diferentes países ou regiões 
do globo esta taxa é normalmente expressa em número de óbitos de 
crianças com menos de um ano, a cada mil nascidos vivos. 
 
● Tratamento 
Cuidados durante a gestação para evitar a mortalidade infantil 
As consultas médicas durante a gestação, chamadas de pré-natal, são importantes 
para que as mulheres saibam se tudo está correndo bem com elas e o bebê. É 
também a oportunidade para esclarecer as dúvidas, preparar-se para o parto, 
prevenir, descobrir e tratar o mais cedo possível quaisquer problemas que surjam. 
Os serviços de saúde devem, já na primeira consulta, entregar à mulher o seu 
cartão – ou carteira – de gestante, onde serão registradas informações como peso, 
pressão arterial, crescimento do bebê, tipo sanguíneo e resultados de outros 
exames importantes. Em cada consulta é obrigatório que os profissionais 
responsáveis pelo atendimento verifiquem o peso, pressão e altura uterina da 
gestante, e ouçam os batimentos do coração do bebê. 
Um bom pré-natal deve incluir, no mínimo, seis consultas, e seu acompanhamento 
pode ser realizado por um médico, enfermeira ou outro profissional devidamente 
treinado, como agentes comunitários de saúde e líderes da Pastoral da Criança. 
 
 
Exames - Os exames rotineiramente solicitados no pré-natal são os de urina, fezes 
e sangue. O exame de fezes informará a existência de alguma verminose, que 
deverá ser tratada; o de urina mostrará se há sinais de infecção ou indicações 
suspeitas de uma eclâmpsia (convulsões que podem aparecer antes, durante ou 
depois do parto e levar à morte ou ao coma); o exame de sangue verifica as funções 
gerais do organismo, o tipo sanguíneo, o fator Rh e a presença ou não de anemia e 
sífilis. 
No pré-natal, o diagnóstico das doenças sexualmente transmissíveis é de extrema 
importância, tanto para a mãe como para o feto. Na identificação de uma sífilis, por 
exemplo, o tratamento oportuno evitará que o bebê venha a ter graves sequelas. 
Apalpar a barriga da gestante e medi-la permitirá ao profissional de saúde 
responsável pelo acompanhamento saber se o bebê está se desenvolvendo 
adequadamente, na posição e tamanho corretos. Hoje essa avaliação é quase 
sempre realizada mediante exame de ultrassom, mas, mesmo sem ele, é possível 
ter uma boa noção apenas auscultando o bebê, medindo e verificando a barriga da 
mãe (altura uterina). 
A dieta deve ser rica em vitaminas e sais minerais encontrados nas frutas e 
verduras. Na gravidez, aumentam as necessidades de ferro, proteínas e cálcio. A 
partir do segundo trimestre gestacional, pode ser necessária uma complementação 
de ferro e vitaminas, pois a falta de ferro pode provocar o surgimento de anemia 
ferropriva. 
Cuidado com a pressão alta - Em nosso país, um dos problemas mais apresentados 
pelas gestantes que procuram os serviços de emergência dos hospitais são as 
complicações da pré-eclâmpsia (também conhecida como toxemia) e eclâmpsia, 
uma doença que só acontece na gravidez. Seu sinal mais evidente é o inchaço 
anormal de pés, face e mãos, acompanhado de pressão alta, que pode se complicar 
com fortes dores de cabeça, visão embaçada e até mesmo convulsão e morte. 
A pressão necessita ser controlada a cada consulta. Caso a pressão esteja alta, a 
mulher deve ser orientada e encaminhada para exame de urina e tratada, se 
necessário. Na maioria das vezes, uma boa dieta, repouso adequado e 
acompanhamento frequente são suficientes. Se a mulher necessita, ela tem direito 
legal ao repouso. Em qualquer situação que ameace a sua saúde é garantida a 
licença médica, sem nenhum prejuízo ao salário. 
O cigarro, o álcool e os medicamentos – assim como outras drogas – precisam ser 
evitados na gestação, porque causam danos à saúde, tanto da mãe como do filho. 
O tétano neonatal é uma doença infecciosa grave e muito perigosa para as 
mulheres em estado gestacional. Para preveni-lo, toda gestante deve receber a 
vacina antitetânica da seguinte forma: uma dose de reforço, caso tenha sido 
vacinada corretamente há menos de dez anos; ou três doses, em caso contrário. 
Essa vacina evita o tétano na mãe e no bebê (mal de sete dias). 
O parto - A atenção ao parto é sempre uma urgência. Portanto, seu atendimento 
não pode ser recusado em nenhum hospital ou maternidade. Quando o hospital, por 
qualquer motivo, não apresenta condições de atender a mulher em trabalho de 
parto, não pode simplesmente mandá-la embora sem antes examiná-la. Tampouco 
pode transferi-la para outro estabelecimento de saúde se não houver tempo 
suficiente, ou se não confirmar a existência de vaga e o atendimento. Se isso não 
ocorrer, e principalmente se a gestação for de risco ou complicada, a mulher e seu 
marido ou companheiro devem formalizar uma reclamação contra o hospital, nas 
instâncias de controle social. 
A gestante já deve saber antecipadamente qual o hospital ou maternidade onde 
pretende – ou pode – dar à luz. Alguns hospitais possuem locais chamados de casa 
de espera ou casa de repouso, que oferecem serviço de alojamento a gestantes de 
risco ou que morem longe da maternidade. Esses locais ficam próximos ao hospital 
ou a maternidade e podem diminuir, nos casos de gravidez de risco, a ocorrência de 
complicações e de mortes, tanto das mães como das crianças. 
Logo após o nascimento, a mãe e a criança devem receber alguns cuidados 
específicos. O ideal é a presença de um pediatra na sala de parto – fundamental 
nos casos de gravidez de risco. A mulher que durante o trabalho de parto apresente 
pressão muito alta, algum tipo de hemorragia ou infecção importante deve ser 
tratada de maneira especial e receber cuidados extras, pois tais sinais indicam que 
seu parto está mais sujeito a riscos, tanto para ela quanto para a criança. 
Amamentação - Imediatamente após o parto, a mulher tem o direito de ficar com o 
seu filho e amamentá-lo. O contato da mãe com a criança nas primeiras horas e 
dias após o parto é fundamental para a saúde física e mental de ambos. 
Após o parto, os seios produzem uma aguinha chamada colostro, que o bebê irá 
sugar assim que nascer e é muito rica em nutrientes e anticorpos vitais para a 
criança. O leite materno é absolutamente fundamental para o bebê. Além de ser 
gratuito e de evitar doenças, a amamentação exclusiva ajuda a mulher a se prevenir 
de uma nova gravidez, bem como de vários problemas futuros como, por exemplo, o 
câncer de mama. 
As empresas têm a obrigação de proteger a mulher que tiver filho. No seu retorno às 
atividades, devem oferecer-lhe todas as facilidades para que o aleitamento prossiga 
até os seis meses de vida da criança, pelo menos. Enquanto a mulher estiver 
amamentando, mesmo após o término da licença maternidade, ela tem direito a 
horário especial de trabalho, com doisdescansos – de 30 minutos cada – durante 
sua jornada, destinados à amamentação. 
 
 
● Local de Incidência 
Por outro lado, alguns países possuem taxas de mortalidade infantil altíssimas: 
Afeganistão (152), Chade (127), Angola (111), Guiné-Bissau (109), Nigéria (107), 
Somália (106), Mali (103) e Serra Leoa (102). Diante desse cenário, a Organização 
das Nações Unidas (ONU) incluiu a redução da mortalidade infantil entre uma das 
oito Metas de Desenvolvimento do Milênio. 
 
● B) MATERNO 
 
Figura 5 - Gráfico de mortalidade materna 
● Definição 
É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da 
mesma, independentemente da duração ou da localização da gravidez, causada por 
qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em 
relação a ela. 
Não é considerada Morte Materna a que é provocada por fatores acidentais ou 
incidentais. 
Morte materna tardia. 
É a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, que 
ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez. 
Estes óbitos não entram no cálculo da Razão de Mortalidade Materna. 
 
● Causas 
 Morte Materna Obstétrica 
As mortes maternas por causas obstétricas são classificadas: 
Obstétricas diretas: Aquela que ocorre por complicações obstétricas durante a 
gravidez, parto ou puerpério. 
Obstétricas indiretas: Aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação 
ou que se desenvolveram durante esse período, sendo agravadas pelos efeitos 
fisiológicos da gravidez. 
 
 
● Razão de Mortalidade Materna (RMM) 
É o número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em 
determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
Método de cálculo 
N.o de óbitos maternos (diretos e indiretos) X 100.000 
___________________________________ 
N.o de nascidos vivos 
O cálculo da razão deve ser feito sempre para a mesma área e a mesma unidade 
de tempo, e o seu resultado deve ser multiplicado por k (seguindo padrão 
internacional adotado, k=100.000). 
Razão de Mortalidade Materna (RMM) 
Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher, desde o planejamento familiar e 
a assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério. 
 
● Sinais e sintomas 
Problemas no planejamento familiar e na assistência pré-natal 
❖ Dificuldade de acesso: 
★ Aos serviços 
★ A informação sobre métodos 
★ A informação sobre serviços 
★ Aos insumos 
★ A exames 
❖ Falta de captação precoce e busca ativa da mulher 
❖ Falta de recursos humanos 
❖ Desqualificação do profissional de saúde (negligência, imperícia ou 
imprudência 
por parte dos profissionais de saúde que atenderam à mulher, não identificação de 
risco reprodutivo, a falha diagnóstica e a inadequação de procedimentos e métodos 
recomendados, não identificação de fatores de risco e encaminhamento oportuno 
entre outros) 
❖ Inexistência de protocolos no serviço 
❖ Referência e contra referência não formalizada 
Problemas na assistência ao parto, puerpério e intercorrências 
❖ Dificuldade de acesso: 
★ – Aos serviços 
★ – A informação 
★ – Aos insumos e medicamentos – A exames 
★ Falta de recursos humanos 
❖ Desqualificação do profissional de saúde (não identificação de fatores de 
risco e encaminhamento oportuno, a falha diagnóstica e a inadequação de 
procedimentos 
e tratamento, entre outros) 
❖ • Falha de preenchimento dos instrumentos de registro 
❖ • Falta de equipamento ou de manutenção para equipamentos 
❖ • Inexistência de protocolos no serviço 
❖ • Referência e contra referência não formalizada 
❖ • Carência de leitos obstétricos e de UTI, 
❖ • Falta de sangue, hemoderivados. 
 
● Local de Incidência 
Brasil, Grandes Regiões, Estados e Distrito Federal. 
Dados Estatísticos e Comentários 
Taxa de Mortalidade Materna (em 100 mil), UF e Regiões selecionadas, 1997 e 
1998 
Regiões e UF (*) 1997 1998 
Fontes: Ministério da Saúde/CENEPI: Base de dados do SIM e do SINASC 
Notas: 
(*) Cálculo realizado apenas para UF com pelo menos 90% de cobertura do SIM 
(óbitos femininos de 10 a 49 anos de idade) e do SINASC. 
(**) Média das taxas das UF consideradas 
Brasil (*) 58,6 69,8 
Sudeste 54,7 67,7 
Minas Gerais ... 86,6 
Espírito Santo ... 51,3 
Rio de Janeiro 65,8 79,4 
São Paulo 50,4 55,5 
Sul 71,1 76,2 
Paraná 83,0 84,2 
Santa Catarina 44,0 43,7 
Rio Grande do Sul 73,0 85,6 
Centro-Oeste 47,8 53,3 
Mato Grosso do Sul 55,3 54,9 
Goiás 45,4 44,2 
Distrito Federal 44,8 55,8 
A taxa de mortalidade materna para os estados selecionados situou-se, no período 
1997-98, entre 44 e 86 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Sua interpretação deve 
levar em conta os esforços realizados em cada estado para investigar as mortes 
maternas. 
 
 
● 36 POLIOMIELITE POR POLIOVÍRUS SELVAGEM 
 
Figura 6 - Criança sendo imunizada contra Poliomielite 
 
● Definição 
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma ​doença 
infecciosa​ ​viral​ aguda. 
O termo deriva do ​grego​ ​poliós​ (πολιός), que significa 
"cinza", ​myelós​ (µυελός "medula"), referindo-se à substância cinzenta da ​medula 
espinhal​, e o sufixo ​-itis​, que denota ​inflamação​,​[2]​ ou seja, inflamação da substância 
cinzenta da medula espinhal. Contudo, algumas infecções mais graves podem se 
estender até o ​tronco encefálico​ e ainda para estruturas superiores, resultando em 
polioencefalite, que provoca ​apneia​, a qual requer ​ventilação mecânica​ com o uso 
de um ​respirador artificial​. 
 
● Transmissão 
A poliomielite é altamente contagiosa por via oral-oral (fonte orofaríngea) e fecal-oral 
(fonte intestinal). Em áreas endêmicas, os poliovírus selvagens podem infectar 
virtualmente toda a população humana. É sazonal em ​climas temperados​, com pico 
de transmissão ocorrendo no verão e no outono. Essas diferenças sazonais são 
muito menos pronunciadas em zonas ​tropicais​. O tempo entre a exposição e os 
primeiros sintomas, conhecido como ​período de incubação​, é, geralmente, de seis a 
20 dias, podendo ir de três a 35 dias.As partículas virais são excretadas 
pelas ​fezes​ durante várias semanas após a infecção inicial. A doença é transmitida 
primariamente por ​via fecal-oral​, através da ingestão de alimentos ou água 
contaminados. Ocasionalmente, é transmitida por via oral-oral, um modo 
especialmente visível em áreas com boas condições higiênicas e sanitárias.A pólio 
é mais infecciosa entre os sete e dez dias antes e após o aparecimento dos 
sintomas, mas a transmissão é possível enquanto o vírus permanecer na saliva ou 
nas fezes. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliomielite#cite_note-Chamberlin_2005-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_encef%C3%A1lico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apneia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventila%C3%A7%C3%A3o_mec%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Respirador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_temperado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_tropical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_de_incuba%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fezes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_fecal-oralFatores que aumentam o risco de infecção por pólio ou que afetam a gravidade da 
doença incluem ​imunodeficiência​, ​desnutrição​, ​tonsilectomia​, exercício físico 
imediatamente após o início da paralisia​,​ lesão muscular devido à ​injeção​ de vacinas 
ou agentes terapêuticos e ​gravidez​. Embora o vírus possa atravessar a 
barreira ​placentária​ durante a gestação, o feto não parece ser atingido pela infecção 
ou vacinação maternas. Os anticorpos maternos também atravessam a barreira 
placentária, fornecendo ​imunidade passiva​ que protege a criança da infecção por 
pólio durante os primeiros meses de vida. 
● Sinais e Sintomas 
Embora aproximadamente 90% das infecções por pólio não causem sintomas 
(são ​assintomáticas​), os indivíduos afetados podem exibir uma variedade de 
sintomas se o vírus atingir a ​corrente sanguínea​.​[3]​ Em cerca de 1% dos casos, o 
vírus alcança o ​sistema nervoso central​, preferencialmente infectando e 
destruindo ​neurônios motores​, levando à ​fraqueza muscular​ e à ​paralisia 
flácida​ aguda. Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos 
envolvidos. A pólio espinhal é a forma mais comum, caracterizada por paralisia 
assimétrica que, com frequência, afeta as pernas. A pólio bulbar cursa com fraqueza 
dos músculos inervados pelos ​nervos cranianos​. A pólio bulboespinhal é uma 
combinação das paralisias bulbar e espinhal. 
● Tratamento 
Não existe cura para a poliomielite. O objetivo do tratamento moderno tem sido 
aliviar os sintomas, rápida recuperação e prevenir complicações. As medidas de 
suporte incluem ​antibióticos​ para prevenir infecções nos músculos 
enfraquecidos, ​analgésicos​ para a dor, exercícios moderados e uma dieta 
nutritiva. O tratamento da pólio frequentemente requer reabilitação a longo prazo, 
incluindo ​terapia ocupacional​, ​fisioterapia​, aparelhos de suporte ortopédico, 
calçados ortopédicos e, em alguns casos, ​cirurgia ortopédica​. 
Os ​respiradores​ portáteis podem ser necessários no suporte respiratório. 
Historicamente, o ​pulmão de aço​, um respirador de pressão negativa não invasivo, 
foi usado para manter a respiração artificialmente durante a infecção aguda da pólio 
até a pessoa poder respirar com independência (geralmente em cerca de uma ou 
duas semanas). Hoje, muitos sobreviventes da pólio com paralisia respiratória 
permanente utilizam ​aparelhos de pressão negativa do tipo couraça​ que envolvem o 
tórax e o abdome. 
Outros tratamentos históricos para a pólio incluem ​hidroterapia​, ​eletroterapia​, 
massagem e exercícios de movimento passivo, além de tratamentos cirúrgicos, 
como alongamento de tendão e enxerto de nervos. 
● Local de Incidência 
Hoje rara no Ocidente, a poliomielite ainda é endêmica no sul da Ásia e na África, 
particularmente no Paquistão e na Nigéria, respectivamente. A partir do uso 
difundido da vacina contra o poliovírus em meados da década de 1950, a incidência 
de poliomielite caiu dramaticamente em muitos países industrializados. Um esforço 
global pela erradicação da pólio começou em 1988, liderado pela ​Organização 
Mundial da Saúde​, pela ​UNICEF​ e pela ​Fundação Rotary​. Esses esforços reduziram 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodefici%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desnutri%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tonsilectomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inje%C3%A7%C3%A3o_intramuscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez
https://pt.wikipedia.org/wiki/Placenta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade_passiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assintom%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_sangu%C3%ADnea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliomielite#cite_note-Sherris-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio_motor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fraqueza_muscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paralisia_fl%C3%A1cida
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervos_cranianos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Analg%C3%A9sico
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ventilador_de_press%C3%A3o_negativa_do_tipo_coura%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletroterapia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/UNICEF
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rotary_International
o número de casos diagnosticados anualmente de 99% ou seja, de 350.000 casos 
estimados em 1988 desceu para apenas 483 casos em 2001, permanecendo no 
nível de aproximadamente 1 000 casos por ano (1 606 em 2009). ​Em 2012, o 
número de casos desceu para 223. A pólio é uma das duas doenças atualmente em 
erradicação global, sendo a outra a ​dracunculíase​. Por enquanto, as únicas doenças 
completamente erradicadas são a ​varíola​, em 1979, e a ​peste bovina​, em 
2010. Inúmeros marcos da erradicação têm sido alcançados e várias regiões do 
mundo já foram certificadas como livres da pólio. A ​América​ foi declarada livre da 
pólio em 1994. Em 2000, a pólio foi oficialmente eliminada de 36 países orientais, 
incluindo a China e a Austrália. ​A ​Europa​ foi declarada livre da pólio em 2002. ​No 
ano de 2012, a pólio permanecia endêmica em apenas três 
países: ​Nigéria​, ​Paquistão​ e ​Afeganistão​ embora continue a causar epidemias em 
outros países próximos devido à transmissão oculta ou restabelecida.​[85]​ Por 
exemplo, apesar de ter sido erradicada dez anos antes, um surto foi confirmado na 
China em setembro de 2011, envolvendo uma estirpe existente no vizinho 
Paquistão. Desde janeiro de 2011, não é declarado nenhum caso da doença na 
Índia e, por isso, em fevereiro de 2012, o país foi retirado da lista da OMS de países 
endêmicos da pólio. Se não há relato de casos de pólio em um país por dois anos, 
este pode ser declarado como um local livre da doença. Em maio de 2014, 
a ​Organização Mundial da Saúde​ conclamou uma ação coordenada dos países 
atualmente infectados, após a constatação de que três desses países já haviam 
exportado o vírus selvagem da pólio para outros locais onde a doença está 
erradicada. Segundo dados da OMS, 60% dos casos de pólio em 2013 se trataram 
de exportação do vírus para territórios livres da doença. A declaração de um estado 
de ​Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional​ para a poliomielite 
chamou a atenção para o controle da disseminação do vírus a partir de países ainda 
infectados, colocando em risco os esforços pela erradicação global da doença. 
 
● 37 PESTE 
 
Figura 7 - Pulga transmissora da peste 
● Definição 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dracuncul%C3%ADase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peste_bovina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nig%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliomielite#cite_note-85
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Sa%C3%BAdehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Emerg%C3%AAncia_de_Sa%C3%BAde_P%C3%BAblica_de_%C3%82mbito_Internacional
A peste é uma doença infecciosa aguda, transmitida principalmente por picada de 
pulga infectada. A doença se manifesta sob três formas clínicas principais: 
bubônica; septicêmica e pneumônica. 
A doença é conhecida popularmente como “peste negra”, “febre do rato” ou “doença 
do rato”. 
 
● Transmissão 
A transmissão da Peste na forma bubônica ocorre por meio da picada de pulgas 
infectadas. Na forma pneumônica, a transmissão se dá por gotículas aerógenas 
lançadas pela tosse no ambiente. 
 
A maior transmissibilidade se dá no período sintomático, em que o bacilo circula no 
organismo em maiores quantidades. A transmissibilidade da peste pneumônica 
ocorre no início da expectoração, permanecendo enquanto houver bactérias no trato 
respiratório. 
 
● Sinais e Sintomas 
Os sintomas da peste variam de acordo com as formas clínicas. 
Na Peste Bubônica, os sintomas são: febre alta; calafrios; dor de cabeça intensa; 
dores generalizadas; falta de apetite; náuseas; vômitos; confusão mental; olhos 
avermelhados; pulso rápido e irregular; pressão arterial baixa; prostração e 
mal-estar geral; após 2 ou 3 dias, aparece tumefação nos linfonodos superficiais. 
Na Peste Septicêmica, os sintomas são: febre alta; calafrios; dor de cabeça intensa; 
dores generalizadas; falta de apetite; náuseas; vômitos; confusão mental; olhos 
avermelhados; pulso rápido; hipotensão arterial; prostração; dispneia; estado geral 
grave; dificuldade na fala; hemorragias; necrose dos membros; coma; morte. 
Na Peste Pneumônica, além dos sintomas comuns às outras duas formas clínicas, o 
paciente ainda apresenta: dor no tórax; respiração curta e rápida; dispneia; cianose; 
expectoração sanguinolenta; delírio; coma; morte. 
 
● Tratamento 
O tratamento da peste deve ser feito com antibióticos. Ele deve ser instituído 
precoce e intensivamente. Não se deve, em hipótese alguma, aguardar os 
resultados de exames laboratoriais, devido à gravidade e rapidez da instalação do 
quadro clínico que a peste provoca. 
O ideal é que se institua a terapêutica específica nas primeiras 15 horas após o 
início dos sintomas, para evitar complicações e morte. 
● Local de Incidência 
Os locais de incidência são locais asiáticos e os viajantes devem ser informados se 
no país ou região visitada existe possibilidade de transmissão da doença, 
principalmente no que se refere ao turismo ecológico. Havendo possibilidade de 
contato com roedores silvestres e pulgas nas regiões de serras e planaltos, nos 
quais exista circulação da Yersinia pestis, deverão ser adotadas medidas de 
precaução para evitar o contato homem-roedores e pulgas. 
 
 
● 38 RAIVA HUMANA 
 
 
Figura 8 - Cão com raiva 
 
● Definição 
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o 
homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade 
de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família 
Rabhdoviridae. 
 
● Transmissão 
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente 
por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou 
lambedura desses animais. 
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma 
média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período 
de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da 
mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal 
infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; 
concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral. 
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do 
aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença 
(período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 
dias após a apresentação dos sintomas. 
Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais 
silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o 
vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. 
 
● Sinais e Sintomas 
Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos 
(pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o 
paciente apresenta: 
Mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaléia; náuseas; dor 
de garganta; entorpecimento; irritabilidade; inquietude; sensação de angústia. 
Podem ocorrer linfadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos 
periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento. 
 
● Tratamento 
A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de 
prevenção é a vacinação pré ou pós exposição. Quando a profilaxia antirrábica não 
ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar um protocolo de tratamento da raiva 
humana, baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros 
medicamentos específicos. 
Entretanto, é importante salientar que nem todos os pacientes de raiva, mesmo 
submetido ao protocolo sobrevivem. 
Profilaxia antirrábica humana 
O Ministério da Saúde adquire e distribui às Secretarias Estaduais de Saúde os 
imunobiológicos necessários para a profilaxia da raiva humana no Brasil: vacina 
antirrábica humana de cultivo celular, soro antirrábico humana e imunoglobulina 
antirrábica humana. Atualmente se recomenda duas possíveis medidas de profilaxia 
antirrábica humana: a pré-exposição e a pós-exposição, após avaliação profissional 
e se necessário. 
Profilaxia Pré-Exposição 
A profilaxia pré-exposição deve ser indicada para pessoas com risco de exposição 
permanente ao vírus da raiva, durante atividades ocupacionais exercidas por 
profissionais como: 
Médicos Veterinários; biólogos; profissionais de laboratório de virologia e 
anatomopatologia para raiva; estudantes de Medicina Veterinária, zootecnia, 
biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins; 
Pessoas que atuam na captura, contenção, manejo, coleta de amostras, vacinação, 
pesquisas, investigações ecopidemiológicas, identificação e classificação de 
mamíferos: os domésticos (cão e gato) e/ou de produção (bovídeos, equídeos, 
caprinos, ovinos e suínos), animais silvestres de vida livre ou de cativeiro, inclusive 
funcionário de zoológicos; 
Espeleólogos, guias de ecoturismo, pescadores e outros profissionais que 
trabalham em áreas de risco. 
Pessoas com risco de exposição ocasional ao vírus, como turistas que viajam para 
áreas de raiva não controlada, devem ser avaliados individualmente, podendo 
receber a profilaxia pré-exposição dependendo do risco a que estarão expostos 
durante a viagem. 
A profilaxia pré-exposição apresenta as seguintes vantagens: 
Simplifica a terapia pós-exposição, eliminando a necessidade de imunização 
passiva (soro ou imunoglobulina), e diminui o número de doses da vacina; e 
Desencadeia resposta imune secundária mais rápida (booster), quando iniciada a 
pós-exposição. 
Em caso de título insatisfatório, aplicar uma dose de reforço e reavaliar a partir do14º dia após o reforço. 
Profilaxia Pós-Exposição 
Em caso de possível exposição ao vírus da raiva, é imprescindível a limpeza do 
ferimento com água corrente abundante e sabão ou outro detergente, pois essa 
conduta diminui, comprovadamente, o risco de infecção. É preciso que seja 
realizada o mais rápido possível após a agressão e repetida na unidade de saúde, 
independentemente do tempo transcorrido. 
 
A limpeza deve ser cuidadosa, visando eliminar as sujidades sem agravar o 
ferimento, e, em seguida, devem ser utilizados antissépticos como o 
polivinilpirrolidona-iodo, povidine e digluconato de clorexidina ou álcool-iodado. 
Essas substâncias deverão ser utilizadas somente na primeira consulta. Nas 
seguintes, devem-se realizar cuidados gerais orientados pelo profissional de saúde, 
de acordo com a avaliação da lesão. 
 
Deve-se fazer anamnese completa, utilizando-se a Ficha de Atendimento Antirrábico 
Humano (Sinan), visando à indicação correta da profilaxia da raiva humana. 
 
As exposições (mordeduras, arranhaduras, lambeduras e contatos indiretos) devem 
ser avaliadas pela equipe médica de acordo com as características do ferimento e 
do animal envolvido para fins de indicação de conduta de esquema profilático, 
conforme esquema de profilaxia da raiva humana com vacina de cultivo celular. 
 
● Local de Incidência 
 
 
 
No período de 2010 a 2018, foram registrados 36 casos de raiva humana, sendo 
que em 2014, não houveram casos. 
Desses casos, nove tiveram o cão como animal agressor, dezenove por morcegos, 
quatro por primatas não humanos, três por felinos e em um deles não foi possível 
identificar o animal agressor. 
Em 2015, os dois casos de raiva humana no Brasil, ocorreram na Paraíba, 
transmitido por gato, identificação variante de morcego, e o outro no Mato Grosso 
do Sul, pela variante 1, típica de cães. Esse caso no Mato Grosso do Sul, ocorreu 
em razão da epizootia canina nos municípios de Corumbá e Ladário, a partir da 
introdução de animal positivo pela fronteira com a Bolívia. Em 2016 foram 
notificados dois casos de raiva humana, um em Boa Vista/RR, transmitido por felino 
infectado com a variante 3 (transmissão secundária) e um caso em Iracema/CE por 
morcego (​Desmodus rotundus​), também pela variante 3. 
Em 2017, foram registrados seis casos de raiva humana, todos pela variante 3 de 
morcegos hematófagos (​Desmodus rotundus​), sendo que cinco deles em razão de 
agressões diretas por morcegos - três deles ocorreram em adolescentes de uma 
mesma família, residentes em uma reserva extrativista no município de Barcelos, 
estado do Amazonas, os outros dois casos ocorreram na Bahia e Tocantins. O 
sexto caso se ocorreu em Pernambuco, após agressão de um gato de rua infectado 
com a variante 3, demonstrado a importância dos animais doméstico como 
transmissores secundários da raiva (“spillover”). 
No ano de 2018, foram registrados 11 casos de raiva humana no Brasil. Destes, 10 
relacionados a um surto em área ribeirinha do município de Melgaço, no estado do 
Pará, onde 9/10 eram menores de 18 anos e todos com histórico de espoliação por 
morcegos e sem realização de profilaxia antirrábica pós-exposição. E o decimo 
primeiro caso registrado, foi um homem morador do estado do Paraná, mas que foi 
espoliado por morcego em Ubatuba, no estado de São Paulo e buscou atendimento 
e realização de profilaxia antirrábica 12 dias após exposição. 
As campanhas anuais de vacinação de cães e gatos no Brasil associadas as 
demais medidas de controle, como a profilaxia antirrábica humana para pessoas 
expostas ao risco de contrair raiva, resultaram em significativa redução de casos de 
raiva humana. Em cães, consequentemente, também ocorreu redução de casos 
com interrupção na circulação das variantes 1 e 2 do vírus da raiva, consideradas 
de maior potencial de disseminação entres cães e gatos nas áreas urbanas. Nesta 
série histórica, no ano de 2008 não houve casos de raiva humana transmitida por 
cão. 
O resultado das ações de vacinação antirrábica canina e felina resultaram num 
grande ganho para a saúde pública, permitindo que o país saísse de um cenário de 
mais de 1.200 cães positivos para raiva e uma taxa de mortalidade de raiva humana 
por cães de 0,014/100 mil habitantes em 1999, para um cenário de 09 casos de 
raiva canina e nenhum registro de raiva humana por cães em 2018. Salientamos 
que esse é o terceiro ano consecutivo sem casos de raiva humana por variante 
canina. 
 
 
● 39 SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA 
 
 
Figura 9 - Bebê com Rubéola Congênita 
 
● Definição 
A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma doença congênita, que significa 
uma particularidade de algo que está presente desde o nascimento. Ela é 
decorrente da infecção da mãe pelo vírus da Rubéola durante as primeiras semanas 
da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, 
mais grave é a doença. 
 
● Transmissão 
 
A transmissão do vírus acontece da mãe infectada para o feto, por meio da 
placenta. A infecção natural pelo vírus da Rubéola ou pela imunização confere, em 
geral, imunidade permanente. No entanto, o nível de imunidade coletiva atingido 
não é suficientemente alto para interromper a transmissão do vírus. 
 
O período de transmissibilidade: recém-nascidos com Síndrome da Rubéola 
Congênita podem excretar o vírus da Rubéola nas secreções nasofaríngeas, 
sangue, urina e fezes, por longos períodos. O vírus pode ser encontrado em 80% 
das crianças no primeiro mês de vida, 62% do primeiro ao quarto mês, 33% do 
quinto ao oitavo mês, 11% entre nove e doze meses, e apenas 3% no segundo ano 
de vida. 
 
● Sinais e Sintomas 
A infecção da mãe pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas 
como diabetes, catarata, glaucoma e surdez. A surdez é o sintoma mais precoce da 
Síndrome da Rubéola Congênita. 
 
● Tratamento 
Como não há um medicamento efetivo, o tratamento da Síndrome da Rubéola 
Congênita é voltado para as más formações congênitas, de acordo com as 
deficiências apresentadas. A detecção precoce da doença facilita os tratamentos 
clínico, cirúrgico e de reabilitação. 
 
● Local de Incidência 
A rubéola e a SRC são doenças de notificação compulsória no país desde 1996. No 
entanto, a partir de 1999, a vigilância epidemiológica integrada de sarampo e 
rubéola foi implementada, com o intuito de atingir a meta de eliminação do sarampo 
no Brasil. Assim, essa vigilância tornou-se mais sensível, com o monitoramento da 
circulação do vírus da rubéola no País. 
Com a vigilância epidemiológica ativa, a adoção de medidas de controle frente a 
surtos (vacinação de bloqueio) e a implantação da estratégia de controle acelerado 
da SRC, bem com a realização de campanhas de vacinação de Mulher em Idade 
Fértil (MIF) em todos os estados brasileiros, em 2001 e 2002, resultaram numa 
redução substancial do número de casos de rubéola e de SRC no país, a partir de 
2002. 
Em 2003, foi estabelecida a meta de eliminação da Rubéola e da SRC nas 
Américas até 2010. No ano de 2015,o Brasil recebeu a certificação da eliminação 
da circulação do vírus da Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita. 
 
● 40 DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
 
● A) RUBÉOLA 
 
 
Figura 10 - Criança com Rubéola 
 
● Definição 
A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus 
do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como 
“Sarampo Alemão”. 
 
● Transmissão 
A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das 
secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar. 
O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do 
exantema, que é uma erupção cutânea. 
A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do exantema. 
 
● Sinais e Sintomas 
Os sintomas principais sintomas da rubéola são: 
❖ febre baixa; 
❖ linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical; 
❖ exantema máculo-papular. 
Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação 
vacinal da pessoa. 
O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais 
levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias, 
conforme cada caso. 
 
● Tratamento 
Não há tratamento específico para a rubéola. 
Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a 
sintomatologia e terapêutica adequada, conforme cada caso. 
Assim que surgirem os primeiros sintomas, o paciente deve procurar imediatamente 
um médico para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento. 
 
● Local de Incidência 
A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada gradativamente 
entre os anos de 1992 até o ano 2000. 
A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, e foi ampliada 
gradativamente ao longo dos anos. 
Entre 1998 a 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em 
idade fértil (MIF) na faixa etária de 12 a 49 anos de idade, o objetivo dessa 
vacinação foi de eliminar a SRC no país. A segunda dose da vacina foi implantada 
em 2004 para a faixa etária de 4 a 6 anos de idade. Também houve ampliação da 
oferta da vacina para os homens até 39 anos e mulheres até 49 anos de idade. 
A vigilância epidemiológica da rubéola e da SRC foi intensificada a partir da 
Eliminação do Sarampo, com redução dos casos confirmados de 80% entre 2003 
até 2006. 
Em 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, CE, PB, MT 
e MS. Em 2007 foram confirmados surtos em 19 estados, perfazendo um total de 
6.753 casos. A faixa etária mais acometida é a de 20 – 39 anos de idade e 70% dos 
casos confirmados ocorreram no sexo masculino. 
Em 2008 foi realizada a Campanha de Vacinação para Eliminação da rubéola para 
homens e mulheres de 20 a 39 anos. 
Nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e 
Maranhão foi acrescida a população de 12 a 19 anos no grupo alvo para vacinação. 
A cobertura vacinal geral foi de 97%. Neste ano foram confirmados 2.155 casos em 
22 estados. 
Após 2009 aos dias atuais não foram confirmados mais casos de rubéola no Brasil, 
indicando a interrupção da transmissão autóctone do vírus da rubéola, denominado 
2B. 
 
 
 
● B) SARAMPO 
 
Figura 11 - Paciente com sarampo 
 
● Definição 
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente 
contagiosa e muito comum na infância. 
 
● Transmissão 
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, 
espirros, fala ou respiração por isso a facilidade de contágio da doença. Além de 
secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da 
dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo 
relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e 
clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, 
mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após 
o aparecimento das manchas vermelhas. 
 
● Sinais e Sintomas 
Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse 
persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes Sintomas, gealmente 
há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção 
aos pés com duração mínima de três dias, além disso, pode causar infecção nos 
ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. 
Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até 
infecção no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas 
pelo prórpio vírus do Sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais 
gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas 
portadoras de imunodeficiência. 
 
● Local de Incidência 
Áreas mais prejudicadas pelo sarampo em 2002 segundo a OMS. África e sudeste 
asiático são as áreas mais afetadas. 
O Sarampo é um dos cinco exantemas da infância clássicos, é altamente infeccioso, 
porêm após o início da imunização tornou-se raro em países que utilizam de forma 
eficaz, como Brasil e Europa. Contudo ainda causa 40 milhões de casos e um a dois 
milhões de mortes ao ano em países sem programa de vacinação eficiente. As 
epidemias tendem a ocorrer a cada dois ou três anos, necessitando do nascimento 
de novos bebês suscetíveis para se propagar. A circulação endêmica do vírus do 
sarampo havia sido interrompida no Brasil, conforme declarou, em julho de 2016, o 
Comitê Internacional de Avaliação e Documentação da Eliminação do Sarampo. O 
último caso da doença no país havia sido registrado doze meses antes. Esse último 
caso teria sido no Ceará em julho de 2015. O Brasil ganhou o certificado de 
eliminação do sarampo pela Organização Pan-Americana de Saúde em 2016, mas 
o ministério da Saúde declara que o país tem lutado para manter este certificado, 
uma vez que dois surtos tinham sido identificados em 2018, um no Amazona e outro 
em Roraima, além de casos em outros Estados (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, 
Pará, São Paulo e Rondônia), Totalizando 1053 casos confirmados até 1° de agosto 
de 2018, distribuídos conforme quadro a seguir. Nesses surtos, e na maioria dos 
outros casos, o contágio foi relacionados com a importação do vírus, especialmente 
da Venezuela. Isso Ficou comprovado pelo genótipo do Vírus (D8) que foi 
identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. 
Quadro - Casos de sarampo no Brasil até 1º de agosto de 2018 
Estado n°de casos 
Amazonas 742, Roraima 280, Rio de Janeiro 14, Rio Grande do Sul 13, Pará 2, São 
Paulo 1, Rondônia 1 
Fonte: Ministério da Saúde 
 
 
● Referências 
 
● https://saude.gov.br/saude-de-a-z/raiva <Acesso 30 Abr 2020> 
● https://saude.gov.br/saude-de-a-z/sindrome-da-rubeola-congenita <Acesso 30 Abr 
2020> 
● https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/?option=com_content &
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https://www.scielosp.org/article/rsp/2008.v42n4/768-772/ pt/ <Acesso 02 maio 2020> 
● https://saude.gov.br/saude-de-a-z/peste <Acesso 30 Abr 2020> 
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