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MRU FÍSICA 1

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Medição da Indução Magnética 
Prática 1- Data 10/09/2020 
Centro Universitário SENAI CIMATEC, Engenharia Mecânica, 2020.2 
Beatriz Mota de Sena; Maria Eduarda Freires 
Entregue ao professor Dourival Edgar dos Santos Júnior da disciplina Física A 
Resumo: ​Este relatório consiste na coleta e exposição de 
resultados de um experimento o qual trata do 
movimento de um corpo em linha reta. Iremos 
comprovar que um objeto (móvel) em movimento 
retilíneo uniforme (MRU) percorre distâncias iguais em 
intervalos de tempo iguais por meio de uma atividade 
prática realizada no LABWebCimatec de Física A do 
Centro Universitário SENAI CIMATEC. Nesta 
atividade, foi-se observado o deslocamento da descida de 
uma esfera do topo do interior de um tubo com água ao 
seu fim, em um intervalo de 04 tempos. Desta forma, 
iremos verificar a validade das equações que descrevem 
o MRU. 
 
Palavras-chave: MRU: Experimento; esfera; MRU; 
movimento; deslocamento. 
I. I​NTRODUÇÃO 
O movimento é chamado de retilíneo quando ele se dá ao 
longo de uma reta em relação a um sistema de referência. 
Em outras palavras, quando sua trajetória é uma reta. O 
movimento é denominado retilíneo e uniforme quando a 
aceleração ao longo da reta é nula. Este é, portanto, o tipo de 
movimento retilíneo mais simples que se pode imaginar. 
Como a aceleração é nula, sua velocidade é constante (V = 
Vo). Portanto, o movimento retilíneo uniforme (M.R.U.) 
ocorre quando um objeto se movimenta com velocidade 
constante numa trajetória retilínea. Podemos escrever a 
equação para a posição da partícula, em função do tempo (S 
= So + VoT, sendo S a posição inicial da partícula no tempo 
T = 0. A coordenada x serve para distinguir o movimento 
retilíneo dos demais. Para os demais, ao longo de outras 
trajetórias, utilizamos a letra s (para espaços). O movimento 
retilíneo uniforme é um caso particular de movimento 
uniforme. Um trem que se desloca num trecho de uma via 
férrea retilínea, a uma velocidade constante de 70km/h, 
constitui-se num exemplo de movimento retilíneo uniforme. 
De acordo com Newton, todo corpo continua em seu estado 
de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a 
menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças 
aplicadas sobre ele. O experimento possuiu como objetivo 
observação da uniformidade de espaços em intervalos de 
tempos iguais, implicando em uma velocidade constante. O 
presente artigo passa a expor, então, os dados coletados do 
experimento de M.R.U, o qual baseou-se na função horária 
da posição, dada por S = So + v . t., em que s é a posição do 
corpo, s₀ é a posição inicial do corpo, t é o tempo que o 
corpo levou para se mover de S até So e V é a velocidade 
mantida pelo do corpo nesse período. 
II. E​XPERIMENTO 
M​ATERIAIS​ ​E​ M​ÉTODOS 
Os materiais utilizados para a realização deste experimento 
foram 01 multicronômetro; 01 esfera; 01 rampa; 01 nível 
bolha; 01 fuso elevador e 01 ímã cilíndrico. 
 
Este experimento deu-se início na montagem e ajustes da 
rampa, nivelando a sua base utilizando o nível bolha, 
deixando os “pés” do plano inclinado de forma que o nível 
bolha pudesse ficar centralizado. Em seguida, posicionou-se 
o fuso elevador para que houvesse o ajuste das angulações 
preteridas, sendo elas, inicialmente, 20º e, posteriormente, 
25°. Após isso, ligou-se o multicronômetro, operando-o 
para a função “F10 T MANUAL”, adicionando 4 intervalos. 
Após a realização desse processo inicial, alterou-se o modo 
de câmera, focalizando no plano inclinado para dar início ao 
processo com a esfera e o ímã. Arrastou-se o ímã 
encapsulado para haver movimento na esfera, levando-a até 
o topo do interior do tubo com água. Após a retirada do ímã, 
iniciou-se o processo de descida da esfera e, dessa forma, 
pôde-se observar o movimento retilíneo percorrido pela 
mesma. 
 
 
Fig. 1. Visão ampla do experimento momentos antes da descida da 
esfera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. R​ESULTADOS 
 
TABELA 01. DADOS DO PLANO INCLINADO 25º 
 
T​EMPO​ (​S​) 1° T​EMPO 2° T​EMPO 3° T​EMPO 4° T​EMPO 
 0,96 1,92 2,90 3,80 
 0,95 1,78 2,63 3,60 
 0,96 1,90 2,85 3,68 
 0,94 1,87 2,70 3,65 
 0,96 1,80 2,60 3,63 
E​SPAÇO 
(​MM​) 
100 200 300 400 
 
Tab. 1. Resultados coletados a partir do experimento do plano 
inclinado em 25º. 
 
TABELA 02. DADOS DO PLANO INCLINADO 25º 
 
Distância (mm) Tempo (s) Velocidade 
(mm/s) 
 100 0,97±(0,009) 10,36±(0,52) 
 200 1,93±(0,06) 10,68±(0,34) 
 300 2,84±(0,13) 10,71±(0,29) 
 400 3,72±(0,07) 10,89±(0,11) 
Resultados 3,72±(0,05) 10,67±(0,27) 
Desvio Padrão 0,05 0,27 
Tab. 2. A tabela acima refere-se ao resultado e ao desvio padrão 
calculado a partir dos dados coletados no experimento de 
angulação de 25º com 4 intervalos de tempo. 
TABELA 03. DADOS DO PLANO INCLINADO 20º 
 
T​EMPO​ (​S​) 1° T​EMPO 2° T​EMPO 3° T​EMPO 4° T​EMPO 
 1,12 1,97 3,11 3,89 
 1,00 2,02 3,09 4,24 
 0,97 2,13 2,97 4,14 
 1,16 1,89 3,02 4,07 
 1.03 2,16 2,88 3,95 
E​SPAÇO 
(​M​) 
100 200 300 400 
 
Tab. 3. Resultados coletados a partir do experimento do plano 
inclinado em 20º. 
TABELA 04. DADOS DO PLANO INCLINADO 20​º 
 
Distância (mm) Tempo (s) Velocidade 
(m/s) 
100 0,95±(0,06) 10,52±(0,58) 
200 1,87±(0,10) ​ 10,69±(0,4) 
300 2,77±(0,15) ​ 10,83±(0,18) 
400 3,85±(0,19) ​ 11,17±(0,13) 
Resultados 3,68±(0,48) 10,54±(0,1) 
Desvio Padrão 0,48 0,1 
Tab. 4. A tabela acima refere-se ao resultado e ao desvio padrão 
calculado a partir dos dados coletados no experimento de 
angulação de 20º com 4 intervalos de tempo. 
 
GRÁFICO 01. S x T | 25º 
 
Gráfico. 1. Resultados coletados a partir do experimento do plano 
inclinado em 25º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 02. S x T | 20º 
 
Gráfico 2. Resultados coletados a partir do experimento do plano 
inclinado em 25º. 
GRÁFICO 03. V x T 25º 
 
Gráfico 03. O gráfico acima refere-se a relação de V x T de 25º. 
 
GRÁFICO 04. V x T 20º 
 
Gráfico 04. O gráfico acima refere-se a relação de V x T de 20º. 
IV. C​ONCLUSÃO 
O objetivo do experimento de apresentar para os alunos 
envolvidos o M.R.U (Movimento Retilíneo Uniforme) de 
forma prática e o cálculo de suas características com a 
utilização do equipamento obteve êxito, visto a utilização do 
equipamento que demonstrou o funcionamento de tais 
movimentos, foi possível perceber os erros e incertezas, da 
medida do próprio equipamento, bem como os erros de 
medição, visto que a medição foi realizada a partir de um 
multicronômetro iniciado e parado ao olho dos integrantes. 
Ambos os movimentos MRU possuem como características 
de movimentos unilaterais, a posição, o tempo, e a 
velocidade, contendo algumas alterações onde o MRU é 
definido por um movimento onde a velocidade é sempre 
constante, com a posição variando em padrões, e essa, 
dependente de tempo. No experimento, os testes com uma 
bola de mercúrio em um equipamento de medição de 
variação de espaço em milímetros, a um ângulo de 3 Graus, 
geraram bons resultados para entender como funciona o 
MRU, com a medição da variação de tempo feita por um 
multicronômetro digital, fez com que a precisão não fosse 
exata. Mesmo com esse empecilho, os testes tiveram bons 
resultados de errose incertezas. Com isso, conseguimos 
retomar os estudos de aceleração, velocidade média, 
velocidade instantânea, posição inicial, posição final, e 
ângulo de inclinação, estudos esses que se fazem 
fundamentais e de importância substancial em todos os 
estudos da engenharia. 
V. R​EFERÊNCIAS 
HALLIDAY, David. ​Coleção - Fundamentos da Física. 4º. LTC. 
2016. 372. 
BORRERO, P. P. G. ​Introdução ao cálculo de incertezas em 
medidas físicas. Universidade Estadual do Centro Oeste. 
Guarapuava, p. 35. 2004 
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Sears and 
Zemansky' - ​Física I: Mecânica. 12ª. ed. São Paulo: Pearson 
Education do Brasil, 2008. 
Figura 01: LabWebCimatec. Disponível em: 
<http://labwebcimatec.senaicimatec.com.br/>. Acesso em: set. 
2020

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