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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA E SCOLA Pâmela Amaral de Alvarenga Soares Poliana Azevedo Rocha de Paula Ferreira Taylanne Almeida Souto Nobre SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICO S EM EDUCAÇÃO – SIOPE Tutora: Ana Paula da Silva Ribeiro SÃO FIDÉLIS - RJ 2020 PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ES COLA Pâmela Amaral de Alvarenga Soares Poliana Azevedo Rocha de Paula Ferreira Taylanne Almeida Souto Nobre SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICO S EM EDUCAÇÃO – SIOPE Tutora: Ana Paula da Silva Ribeira Trabalho apresentado como requisito Avaliativo para obtenção de nota final do Curso Formação Pela Escola módulo SIOPE. SÃO FIDÉLIS - RJ 2020 RESUMO O trabalho foi realizado com o objetivo de aprofundar o conhecimento acerca do SIOPE – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação. Uma ferramenta eletrônica instituída para coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com os avanços tecnológicos e a era da informação, torna – se cada vez mais fácil a divulgação de dados para que a sociedade conheça a realidade de cada município. Os conhecimentos que aprendemos durante esse contexto, tem como foco o aprendizado do SIOPE e sua finalidade, mostra como é distribuído os recursos do FUNDEB, MDE entre outros. Esse trabalho tem como reflexivo no tocante de informações necessárias para ter uma aprendizagem de maneira individual e coletiva, pois vamos mencionar as informações necessárias sobre o SIOPE e realizar entrevista com conselheiros do CACS/Fundeb. Palavras – chave: SIOPE, Educação e Investimentos públicos; SUMÁRIO 1 . Introdução __________________________________ 4 2. Desenvolvimento _____________________________ 5 2.1 Os Parceiros e seus envolvidos ________________6 2.2 O SIOPE no município de São Fidélis ___________7 2.3 Roteiro para entrevista com conselhos do CACS/Fundeb ________________________________8 3. Considerações Finais __________________________10 4. Referências __________________________________11 5. Anexos ______________________________________12 INTRODUÇÃO A formação do FNDE, e atuação do conhecimento do SIOPE, tem essa vantagem, atuar na curiosidade e nas interrogações que são humanas. Com perguntas e respostas claras dos investimentos públicos em educação. O SIOPE, criado em 2006, permite que a população fiscalize e tome conhecimento do uso que é feito do dinheiro público ligado a educação, com finalidade de fiscalizar e coibir os abusos de desvio de verba outros fins, garantindo transparência e divulgação das informações. Destacando ainda a garantia de maior transparência do trabalho feito pelos gestores educacionais. Esse sistema digital é operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e ainda favorece as pesquisas no que se refere aos diversos estudos e análises ligados a educação e aos diversos financiamentos ligados a mesma. Dessa forma, desenvolve – se então possíveis mecanismos de controle e melhoria na qualidade dos serviços prestados pelo Estado á sociedade. O SIOPE poderá subsidiar a definição e a implementação de políticas de financiamento orientadas para a promoção da inclusão educacional, da igualdade de oportunidades, da equidade, da efetividade e da qualidade do ensino público. Para concluir o trabalho foi feito uma pesquisa no site do FNDE/SIOPE, para consultar um relatório de um Distrito Federal ou Município, no campo RREO (Relatórios Resumido da Execução Orçamentaria), para poder responder algumas questões de % investidas de fato nos entes. E também foi feita uma entrevista com uma pessoa do CACS/Fundeb (Conselho Acompanhamento e Controle Social), para saber os conhecimentos sobre o SIOPE. 4 DESENVOLVIMENTO A origem do SIOPE encontra – se ligado as atividades do instituto nacional de pesquisas educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo levantamento de todos sobre financiamento e investimento do setor público em educação. Essa atividade, desenvolvida pela autarquia, permite ao Governo Federal identificar como é feita a distribuição de recursos. Nos diferentes níveis e modalidade de ensino dos governos municipais, estaduais, distrito federal. Em parcerias com instituto de pesquisa econômica aplicada (Ipea) e com o instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE), o Inep, desde 1997, tem produzido e calculado analise dos balanços da união, dos 26 estados, do distrito federal e de uma amostra representativa de municípios. Na busca do aprimoramento e agilização do processo de tratamento das informações educacionais. Com o conhecimento do sistema SIOPE e sabendo fazer à interpretação de suas informações a população poderá ter a chance de sugerir na gestão dos recursos, qualificando sua participação no processo de planejamento, execução e avaliação das políticas públicas educacionais. Sobre o conceito de controle social Silva (1996, p. 18) define que: “controle social é a participação da sociedade no acompanhamento e verificação da execução das políticas públicas, avaliando objetivos, processos e resultados”. Com esse poder e responsabilidade cabe à população zelar pelo acompanhamento e controle dos gastos públicos, pela implementação das políticas públicas. A principal função é mostrar a sociedade o quanto se investe efetivamente em educação pública, fortalecendo assim, o mecanismo de controle social dos gastos na manutenção e desenvolvimento do ensino e em última instancia, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Estado e para garantia do cumprimento e da eficácia nos investimentos públicos no setor educacional e para qualidade dos serviços prestados a sociedade. Em relação ao âmbito municipal, o Sing baseava – se em uma amostra estratificada dos estados brasileiros, envolvendo cerca de 280 municípios, escolhidos pelo tamanho da população. O Siope, na condição de sistema informatizado, foi organizado em três módulos, a saber: � Sistema de Coleta de Dados (Entrada): possibilita que os entes federados, incluam as informações referentes às receitas totais e aos investimentos públicos em educações efetuadas por cada estado e município brasileiro, bem como pelo Distrito Federal; � Banco de Dados (Armazenamento): armazena os dados declarados e transmitidos pelos entes, de maneira organizada; 5 � Relatórios (Saída): possibilita o acesso e a impressão de relatórios variados, para qualquer pessoa, sem utilização de senha. Estemódulo encontra – se disponível na página do Siope, no sítio do FNDE (www.fnde.gov.br). Os relatórios emitidos através do Siope são: � Situação de entrega das informações; � Municípios que transmitiram as informações por faixa de população ou por UF; � Dados informados pelos municípios; � Demonstrativo Fundef/Fundeb; Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO – Anexo x da Lei de Responsabilidade Fiscal (a partir de 2006); � Demonstrativo de receitas e despesas com MDE (somente em 2005); � Demonstrativo da função educação; � Quadro Resumo de Despesas; � Indicadores. Essa importante etapa interessa ao usuário responsável pela disponibilização das informações à sociedade em geral, aos conselhos de controle social, aos órgãos fiscalizadores, ou seja, a toda e qualquer entidade responsável por acompanhar a execução dos recursos financeiros aplicados na educação. 2.1 OS PARCEIROS E SUAS RESPONSABILIDADES O Siope reúne em torno de si diversos parceiros que atuam no acompanhamento e fiscalização da execução dos recursos financeiros aplicados na educação. • Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); • Ministério da Fazenda/Secretaria do Tesouro Nacional (STN); • Ministério Público Federal – Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; • Tribunal de Contas da União; • Tribunais de Contas dos Estados e Municípios; • Ministério da Saúde (Siops); • Poderes Executivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; • Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); • União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); • Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb – CACS/Fundeb e • Associações Municipais e Federais. 6 No campo de ação da educação, é necessário usar indicadores sociais para medir se os recursos públicos estão sendo usados com eficiência, se há eficácia no atingimento das metas, e ainda se as políticas públicas educacionais adotadas pelas três esferas de governo possuem efetividade social, isto é, estão de fato mudando a realidade da escola brasileira, desta forma a sociedade civil, pode subsidiar a definição e a implementação de políticas públicas educacionais orientadas para a promoção da inclusão educacional, da igualdade de oportunidades, da equidade, da efetividade e da melhoria da qualidade do ensino público. 2.2 O SIOPE NO MUNICÍPIO DE SÃO FIDÉLIS – RJ O município para análise dos dados foi São Fidélis, localizada no interior do Rio de Janeiro, que conta com 38.710 mil habitantes. A partir dos levantamentos das informações solicitadas observamos que do ano 2019, o município preencheu e transmitiu os dados que integram o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE). O SIOPE vem registrando dados e sendo acompanhado pelo FUNDEB de maneira e transparente para o âmbito educacional. A mínima de percentual de aplicação é de 25% foi investido 35,04%, o minimoda receita do FUNDEB para os profissionais é 60% usou 79,7% e do MDE o máximo é 40% e usou 20,27%, então subentendesse que São Fidélis no ano de 2019 fez tudo dentro da regularidade. Tabela referente ao relatório anual do município de São Fidélis, no ano de 2019 7 2.3 ROTEIRO PARA ENTREVISTA COM CONSELHEIROS DO CAC S/Fundeb Características do Conselho do Fundeb. O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb é um colegiado formado por representações sociais variadas, e sua atuação deve acontecer com autonomia, sem subordinação e sem vinculação à administração pública estadual ou municipal. Com essas características, o Conselho não é unidade administrativa do governo local, porém sua atuação deve ser pautada no interesse público, buscando o aprimoramento da relação formal e contínua com a administração pública local, responsável pela gestão e aplicação dos recursos do Fundo, para que o acompanhamento seja efetivo. 1. Composição do Conselho (CACS-FUNDEB) Os Conselhos do Fundeb devem contar, no mínimo, com a seguinte composição: nos Estados: pelo menos 12 (doze) membros, sendo: a) 3 (três) representantes do Poder Executivo estadual, dos quais pelo menos 1 (um) do órgão estadual responsável pela educação básica; b) 2 (dois) representantes dos Poderes Executivos Municipais; Manual de orientação do FUNDEB 31 c) 1 (um) representante do Conselho Estadual de Educação; d) 1 (um) representante da seccional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime; e) 1 (um) representante da seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE; f) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública; g) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, 1 (um) dos quais indicado pela entidade estadual de estudantes secundaristas. No Distrito Federal: com pelo menos 9 (nove) membros (a mesma composição dos estados, excluídos os membros mencionados nos itens b e d acima). Nos Municípios: com pelo menos 9 (nove) membros, sendo: a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educação; b) 1 (um) representante dos professores da educação básica pública; c) 1 (um) representante dos diretores das escolas básicas públicas; d) 1(um) representante dos servidores técnico-administrativos das escolas básicas públicas; 8 e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educação básica pública; f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educação básica pública, 1 (um) dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas. Quando no município houver Conselho Municipal de Educação e Conselho Tutelar, 1 (um) representante de cada deve ser indicado por seus pares, para compor o Conselho do Fundeb. Além desse mínimo exigido, outras representações poderão ter assento no Conselho do Fundeb, desde que a lei de criação do colegiado preveja outras representações. Todos os conselheiros são atuantes, nos momentos deliberam através do google meet em reuniões mensais seguindo agenda anual. 2- Segmento Representado. 3.O mandato dos conselheiros será de no máximo 2 anos, sendo permitida a recondução por igual período. 4- Já atuei no CAE – Conselho de alimentação escolar. E no CACS/Fundeb, já fui representante dos diretores, representante dos professores também, hoje ocupo a presidência. Atuo, mais de dez anos, sempre cumprindo o tempo obrigatório, saindo retornando. O que faz o presidente do conselho? O Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb é um colegiado, cuja função principal, segundo o art. 24 da Lei nº 11.494/2007, é proceder ao acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito de cada esfera Municipal, estadual ou Federal. Quem pode ser presidente do Fundeb? O Presidente do Conselho do Fundeb deve ser eleito pelos próprios conselheiros em reunião do colegiado, observando-se o que dispuser a lei municipal de criação do Conselho do Fundeb no respectivo Município e o disposto na Lei nº 11.494/2007, no artigo 24, § 6º, que estabelece que a presidência não deve ser ocupada pelo ... 5-Conheço o siope sim. Acesso bimestralmente para fazer a validação do demonstrativo fundeb através do Mavs, um Módulo de Acompanhamento e Validação do SIOPE – MAVS, é uma ferramenta informatizada,desenvolvida para facilitar o acompanhamento da aplicação dos recursos do Fundeb, na medida em que contará com a participação ativa do Secretário de Educação e do Presidente do CACS-FUNDEB, na avaliação e confirmação das informações prestadas pelos entes federados junto ao SIOPE, contidas no Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO (no caso do Secretário de Educação) e no Relatório Demonstrativo do Fundeb (no caso do Presidente do CACS-FUNDEB). 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi possível averiguar que “qualquer cidadão que possua interesse em acompanhar os investimentos públicos realizados pode ter acesso às informações por meio pós – relatórios gerados automaticamente pelo Sistema do SIOPE”, que traz relatórios e resumos das informações de forma mais clara. Que para se exercer a função de controle social, as pessoas devem estar capacitadas para poder usar e interpretar as informações associadas ás práticas públicas. Com o SIOPE podemos fiscalizar os recursos destinados ao MDE e aplicações do FUNDEB. Em resumo, nosso município os conselheiros do CACS/FUNDEB, têm o papel de acompanhar e monitorar a aplicação dos recursos do FUNDEB do município na educação, mais uma maneira de contribuir para o exercício do controle social, por tanto é necessário que a população tenha conhecimento sobre essa ferramenta que é o SIOPE, e principalmente inteirando – se do papel dos órgãos oficiais de fiscalização, buscando fazer parte como representantes dos seguimentos que compõem estes órgãos municipais de fiscalização. 10 REFERÊNCIAS https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/siope https://www.fnde.gov.br/siope/o_que_e.jsp https://www.fnde.gov.br/index.php/fnde_sistemas/siope/mavs-siope/mavs-novo https://www.fnde.gov.br/siope/consultarRemuneracaoMunicipal.do?acao=pesqu isar&cod_uf=33&municipios=330480&anos=2019&mes=0 11 ANEXOS 12 13 14 15 16 17
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