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semiologia de equinos e ruminantes

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CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS 
INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA 
• CLÍNICA MÉDICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O intuito da clínica médica é a cura, e a cura se dá através do tratamento. 
• A escolha da melhor forma de terapia depende do Diagnóstico que depende e um minucioso Exame Clínico. 
• Vamos nos concentrar: Exames, sinais/sintomas, diagnóstico e tratamento. 
• Diagnóstico: 
o Não deve ser precipitado nem tardio, mas pode ser duvidoso (exemplo: diagnóstico terapêutico) 
o “Erros” comuns de diagnóstico: 
▪ Anamnese incompleta ou falha 
▪ Exame físico superficial ou feito sem minuciosidade 
▪ Conhecimento inadequado dos exames disponíveis 
▪ Impulso em tratar antes de estabelecer um diagnóstico correto 
 
• Animais que estudaremos: classe mammalia (mamíferos): 
o Glândulas mamárias para alimentarem filhotes; 
o Pelos e/ou glândulas sudoríparas para termorregulação; 
o Sistema nervoso altamente diferenciado 
o Possui várias ordens, sendo uma das divisões: 
▪ Animais com cascos, divididos em 2 ordens: 
• Artiodátilos: cascos com número par de dedos (ex.: FAMÍLIA – Bovidae) 
• Perissodáctilos: cascos com número ímpar de dedos (ex.: FAMÍLIA – Equidae) 
 
• Muito importante conhecer bem as espécies das quais se trata, pois nem sempre o tratamento será 
igual, exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Definição e terminologia: 
o Expor com clareza e exatidão os caracteres genéricos diferenciais de uma coisa. 
o Estudo do vocábulo de uma ciência ou arte; nomenclatura peculiar de uma ciência. Exemplo: 
▪ Resposta protetora localizada provocada por lesão ou destruição tecidual, que serve para destruir, diluir ou 
bloquear o agente lesivo e o tecido lesado; caracterizado agudamente por dor, calor, rubor e tumor: 
Inflamação. 
▪ Síndrome: Síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que define as manifestações clínicas de uma ou 
várias doenças ou condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia. 
▪ Claudicação: termo médico usado geralmente para se referir ao comprometimento da capacidade de 
caminhar (marcha), seja por dor, desconforto, dormência ou cansaço nas pernas que piora progressivamente 
durante uma caminhada e é aliviado pelo repouso. 
▪ Profilaxia: Parte da medicina que estabelece medidas preventivas para a preservação da saúde da 
população. 
▪ Patogenia: refere-se ao modo como os agentes etiopatogénicos agridem o nosso organismo e os sistemas 
naturais de defesa reagem, surgindo mesmo assim, lesões e disfunções das células e tecidos agredidos, 
produzindo-se a doença. 
SEMIOLOGIA GERAL 
• Semiologia: Semeion = sintomas/sinais; Logos = ciência/estudo 
• Sintomas: 
o Sintomas são muito confundidos com sinais, inclusive por terem uma definição diferente na medicina humana: 
SINTOMAS SINAIS 
Alteração dos sinais (Taquicardia, Taquipneia, 
Febre). 
Parâmetros avaliados (Frequência cardíaca, Frequência 
respiratória, Temperatura corpórea) -ta errado? O livro está 
diferente. 
“Na medicina veterinária, o sintoma, por definição, 
é todo fenômeno anormal, orgânico ou funcional, 
pelo qual as doenças se revelam ao animal (tosse, 
claudicação, dispneia).” 
“O sinal, por sua vez, não se limita a observação da 
manifestação anormal apresentada pelo animal, envolve 
principalmente, a avaliação e a conclusão que o clínico retira 
dos sintomas observados. Um elemento de raciocínio.” 
 
o Os sintomas podem ser de alguns tipos: 
Localizações Locais “Estreita relação com o órgão envolvido”, localizado na região 
acometida. (exemplo: inflamação, dor, fratura...) 
Gerais “Comprometimento orgânico como um todo”, do organismo 
como um todo. (exemplo: febre, desidratação, icterícia...) 
Tipo Principais Mostra o principal sistema envolvido. (exemplo: arritmia, 
convulsão, diarreia...) 
Patognomonicos ou únicos O quais representam uma única enfermidade- difícil utilizar. 
(exemplo: protusão bilateral da terceira pálpebra em equinos que 
indica tétano) 
Tempo de evolução Iniciais “Os primeiros sintomas reveladores de uma determinada 
doença”. 
Tardios “Quando são observados no período de estabilização das 
doenças, ou declínio delas”. 
Residuais “Quando o paciente já demonstra recuperação da doença”. 
Mecanismo de 
Produção 
Anatômicos Quando conseguem alterar a anatomia de determinado órgão ou 
tecido. 
Funcionais Quando alteram as funções. 
Reflexos Sintomas que são originados em um sistema distante de onde se 
apresentam. 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Termo_m%C3%A9dico&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Termo_m%C3%A9dico&action=edit&redlink=1
• Exame Clínico: 
• Estabelecer um padrão de exame clínico para auxílio à clínica Médica, auxilia para filtrar as possibilidades. 
• Critério individual (conduta própria), mas que englobe todos os meios semiotécnicos e procedimentos necessários 
• Etapas: 
o Identificação: Ficha clínica: nome, proprietário, sexo, idade, peso, espécie e raça, número de registro ou chip, 
resenha... 
o Anamnese/Histórico: História atual ou reclamação principal/História pregressa 
o Exame Físico: Utilização dos meios semiotécnicos. 
o Exames Complementares 
o Diagnóstico/Tratamento 
 
• Meios Semiotécnicos: 
• Técnica utilizada para observar os sintomas 
• O exame físico é realizado por 5 meios semiotécnicos 
• Os meios utilizados podem ser diretos ou indiretos (utilização de instrumentos entre o observador e o observado) 
• Inspeção: 
o Através da observação 
o Direta: observação (estado geral, pelos, pele, mucosas, aumentos de volume, claudicações, etc.) 
o Indireta: lupas, lâmpada de Wood (normalmente para exame da pele). 
o Normalmente, se inicia a descrição dizendo a espécie em questão e o que é observado. Exemplo: 
 
 Equino que concentra regiões alopecias em região de face, porém acometendo o corpo 
todo, alopecia irregular, acometendo toda fronte do animal, algumas regiões com 
escaras quase sangrantes. 
 
 
 
 
 
 
 
Equino, Lesão com Bordos circular, avermelhado, lembrando uma úlcera, escorrendo 
secreção, em região do terço baixo do pescoço. 
 Ovino, mucosa ocular pálida (hipocorada). 
• Palpação: 
o Através do tato 
o Direta: pressão, tato 
o Indireta: sondas, pinça de casco, etc. 
Consistências observáveis Firme (músculo, nariz) 
Dura (tecido ósseo, queixo) 
Mole (tecido adiposo, bochecha) 
Conteúdo Pastoso (bexiga cheia de água, normalmente fica a marca do dedo, 
hematoma) 
Crepitante (farfalhar, osso fraturado) 
Flutuante (aperta e não volta, abcesso) 
Temperatura 
(em relação ao corpo normal) 
Quente 
Frio 
Prova/Sinal de Godet Positivo (Quando há um inchaço e na digipressão fica a marca do dedo, 
reflexo de edema) 
Negativo 
 
• Auscultação 
o Direta: antigamente, colocando a cabeça no peito da pessoa 
o Indireta: estetoscópio e/ou fonendoscópio 
o Sons Fundamentais: 
Cardíacos 
(mais fácil para auscultar do lado esquerda) 
Sons 
Bulhas 
Respiratórios 
(ausculta melhora inspiração do que a expiração) 
laringo-traquealpropagado (som do ar pela traqueia -alto) 
murmúrio vesicular (pulmão- mais baixo) 
Intestinais No Delgado mais líquido- som de líquido 
Grosso- som de gás, mais alto, BORBORIGMO. 
Descarga cecal (equinos: lado direito; ruminantes: lado 
esquerdo) - som bem característico- ALTO 
Rolamentos Ruminantes -direito- som seco, de bastante atrito (a fibra 
em atrito com a parede do intestino) 
• Percussão 
o Através do som de uma percussão 
o Direta: realizada com os dedos 
o Indireta: digito-digital e martelo-pleximétrico 
o Sons Fundamentais: 
Claro normalmente há ar internamente, pulmão 
Timpânico tambor, órgãos de cavidade abdominal que acumulam gás, 
seios nasais. 
Maciço concreto, não há som propagado, musculo, abdome cheio de 
fezes. 
• Olfação 
o Através do olfato 
o Odores: 
Normal normal para aquela situação, órgão, doença e etc. 
Inodoro não tem cheiro 
Fétido Fezes 
Azedo Vômito 
Cetônico Em ruminantes é comum 
 
• Exames Complementareso Exames laboratoriais: Hemograma, Sorologia, Urinálise, Cultura e antibiograma. 
o Exames de imagem: RX, Ultrassom, Endoscopia, Cintilografia, tomografia, ressonância magnética.

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