Aula 4

Prévia do material em texto

Cap 11 – guyton – pg 151 – 157
Aula 4
· Eletrocardiograma: desenho 
Ouvir o comecinho do áudio onde esta marcado.
· Segmento P-R: P (átrio), QR: impulso passando do átrio para o ventrículo, ou seja, analisamos o nó AV (retarda a contração e impulso que vai para o ventrículo). Patologias que retarda a transmissão, ou encurta o intervalo do nó sinusal p nó AV o paciente contrai o átrio e ventrículo tudo junto, causando patologias. 
· Segmento ST: ele esta no mesmo nível do inicio da onda P, onde ele não tem onda nem nada. Sendo então chamado de isoelétrico, todo o seu ventrículo esta despolarizado. Supra de ST (acima da linha base) ou infra (abaixo da linha base), quando perde ela pode causar infarto ou isquemia. Onde o infra ST tem melhor prognostico pois ele esta em um quadro isquêmico, já no supra ST o prognostico é ruim pois esta com infarto. 
· Segmento QT: segmento QT, avalia-se todas as fases de enchimento, contração isovolumetria, ejeção e relaxamento isovolumétrico. 
· Segmento PP: distancia entre duas ondas P. Da contração do átrio ate a contração de outro átrio, ou seja, o ciclo cardíaco. 
· Segmento RR: distancia entre duas ondas R. da contração do venntriculo ate a outra contração do ventrículo. B 
P: despolarização atrial, voltagem (0,1 a 0,3 mV), duração (0,06 a 0,12 segundos), forma arredondada e positiva (acima da linha base). Pode haver onda P com picos (quer dizer micro infartos no átrio). 
PR: impulso do átrio para o ventrículo. A duração é 0,12 a 0,20 segundos. Tem que ser de 3 quadradinho ate 1 quadradão. Podem ter alongados ou encurtados podem ser tipos de patologias.
QRS: despolarização ventricular. Sua voltagem é de 1 a 1,5 mV. Sua duração é de 0,06 a 0,10 segundos, sendo a metade do intervalo PR. Sendo a onda sempre positivo. 
Segmento ST: isoelétrico, supra ou infra (patológicos). 
Onda T: repolarização ventricular, ela é semelhante a onda P. voltagem de 0,2 a 0,3 mV. O inicio é de 0,20 segundos após QRS, sendo arredondada e lisa. Além de ser sempre positiva. Lembrando que a onda T é sempre mais elevada que a onda P. 
Derivações: medem a corrente elétrica que passa no coração. Mede então a direção que a corrente elétrica esta passando. Ou seja, o sentido das correntes pelo coração. Os eletrodos tenta pegar essas correntes elétricas.
Três famílias de derivações: 
- bipolares: lembra uma pilha, pois tem polo negativo e positivo. Recebendo a letra D1, D2 e D3. Ou seja, possuem duas cargas, negativa e positiva. 
- ampliadas: avf, avr e avL. Elas são positivas
- precordiais: v1, v2, v3, v4, v5 e v6. São derivações torácicas. 
Essas derivações são distribuídas de varias formas:
 Triangulo de ...: Braço direito – braço esquerdo e pé esquerdo. Todas as derivações que não são torácicas estaram nessas posições. A carga positiva vai para o braço esquerdo e o negativo no esquerdo, pois a corrente ela flui para o positivo. A perna esquerda precisa ser ligada. Portanto, na perna esquerda ganha o polo positivo e o braço direito continua negativo.
As vezes pode acontecer do D1 e D3 ser negativo. Por isso, analisam os o D2, pois é a media do D1 e D3. Quando a media da positiva, mesmo d1 e d3 sendo alguém negativo. Analisando o d2 sozinho. 
- unipolares: seguem um sentido só. Com isso, decidiram que o centro do triangulo é um polo neutro
RESUMO GUYTON
O Eletrocardiograma normal
Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circundam. E pequena parte da corrente se propaga ate a superfície do corpo. Se eletrodos forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente, esse registro é reconhecido como eletrocardiograma.
· CARACTERISTICAS DO ECG: o ECG normal é composto pela onda P, pelo complexo QRS e pela onda T. A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam , antes de a contração atrial começar. O QRS é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, isto é, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos. Portanto, tanto a onda P como os componentes do complexo QRS são ondas de despolarização. 
A onda T é produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização. A onda T é conhecida como onda de despolarização. 
- Ondas de despolarização X ondas de repolarização: 
- Relação entre a contração atrial e a ventricular e as ondas do ECG: 
Antes que a contração do musculo possa ocorrer, é preciso que a despolarização se propague pelo musculo para iniciar os processos químicos da contração. A onda P ocorre no inicio da contração dos átrios, e o complexo QRS de ondas ocorre no inicio da contração dos ventrículos. Os ventrículos permanecem contraídos ate que a repolarização tenha ocorrido, ou seja, ate o final da onda T. 
A onda de repolarização ventricular é a onda T do ECG normal. 
- intervalo P-Q ou P-R: é o tempo decorrido entre o inicio da onda P e o inicio do complexo QRS corresponde ao intervalo entre o começo da estimulação elétrica dos átrios e o começo da estimulação dos ventrículos. Esse período é denominado intervalo P-Q. O intervalo P-Q normal é de cerca de 0,16 segundo.
- intervalo Q-T: a contração do ventrículo dura aproximadamente do inicio da onda Q ate o final da onda T. Esse período é denominado intervalo QT e tem normalmente cerca de 0,35 segundo.
· O FLUXO DA CORRENTE AO REDOR DO CORAÇÃO DURANTE O CICLO CARDIACO: 
- O fluxo das correntes elétricas no tórax ao redor do coração: o coração esta suspenso em meio condutor. Quando parte dos ventrículos se despolariza e, como consequência, fica eletronegatica em relação ao restante, a corrente elétrica flui da área despolarizada para a área polarizada.
Vale lembrar, que o impulso cardíaco chega primeiro ao septo ventricular e, logo em seguida, se propaga para as superfícies internas da parte restante dos ventrículos. 
Portanto, o fluxo eletronegativo é do ápice para a base do coração. E eletropositivo da base para o ápice. 
· DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRAFICAS:
- Eletrocardiogramas normais, registrados pelas três derivações bipolares padrão dos membros: 
A figura mostra as três derivações, que são semelhantes entre si, porque todos eles registram ondas P e T positivas, e a parte principal do complexo QRS também é positiva. Pelo fato de os registros obtidos pelas derivações bipolares dos membros serem semelhantes entre si, não importa muito qual derivação esta sendo registrada quando se quer diagnosticar diferentes arritmias cardíaca, pois o diagnostico das arritmias depende principalmente das relações temporais entre as diferentes ondas do ciclo cardíaco. 
- derivações torácicas (derivações precordiais): em geral, faz-se o registro de seis derivações torácicas padrão. Os diferentes registros são conhecidos como derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
 
Nas derivações V1 e V2, os registros do complexo QRS do coração normal são, na maioria das vezes, negativos porque, o eletrodo torácico dessas derivações esta mais próximo da base cardíaca que do ápice, e a base do coração permanexe eletronegatica durante a maior parte do processo de despolarização ventricular. De modo oposto, nas derivações V4, V5 e V6, os complexos QRS são em sua maior parte positivos, porque o eletrodo torácico dessas derivações esta mais próximo do ápice do coração que permanece eletropositivo durante maior parte da despolarização. 
- as derivações unipolares aumentadas dos membros: é outro sistema de derivações. aVR é quando o terminal positivo esta no braço direito; quando esta no braço esquerdo é aVL e quando esta na perna esquerda é aVF.