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Disciplina: Contabilidade e Gestão Tributária II Aula 2: IRPJ: Normas Gerais Apresentação Nesta aula trataremos, exclusivamente, do imposto que incide sobre a renda das pessoas jurídicas, apresentando a legislação que o normatiza, em especial a Constituição Federal, o Código Tributário Nacional (CTN) e a legislação ordinária do IR. Objetivos Reconhecer o arcabouço conceitual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas; Reconhecer a Legislação que trata do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas; Veri�car os procedimentos necessários para a Apuração e Cálculo do IRPJ; Identi�car o fato gerador do IR, a base de cálculo, o contribuinte, o período de apuração, o ano-calendário, bem como o pagamento do IR; Reconhecer as principais obrigações acessórias relativas aos tributos incidentes sobre o lucro (IRPJ e CSSL). Premissa Analisando a história do Imposto sobre a Renda no Brasil, podemos destacar alguns estágios, organizados cronologicamente no esquema abaixo: Primeiro era o imposto de dividendos. Em seguida passou a ser o imposto de vencimentos. Depois virou o imposto sobre os lucros das pro�ssões liberais. E, por �m, com o formato mais próximo do atual, passou a ser considerado o imposto sobre a renda. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Saiba mais Nesta aula trataremos, exclusivamente, do imposto que incide sobre a renda das pessoas jurídicas, apresentando a legislação que o normatiza, em especial a Constituição Federal, o Código Tributário Nacional (CTN) e a legislação ordinária do IR. Um breve histórico do Imposto! <//estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t1.pdf> Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ Imposto de Renda | Por Eric Isselee / Shutterstock O imposto que incide sobre a renda das pessoas jurídicas é um imposto direto, costumeiramente, abreviado pela sigla IRPJ. O objetivo principal do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR - é �scal, tendo em vista que sua função precípua consiste na obtenção de recursos �nanceiros para a União. Atenção Apesar da legislação que regula o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas não de�nir claramente imposto e renda, é possível chegarmos a uma compreensão mediante a análise de alguns dispositivos legais. Desta forma, fazendo a junção dos dois conceitos, pode-se dizer que o Imposto que incide sobre a Renda das Pessoas Jurídicas consiste no valor descontado do lucro das empresas, ou seja, no percentual de renda que as empresas são obrigadas a destinar para a União. Para uma melhor compreensão do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas faz-se necessário relembrar dois conceitos importantes: imposto e renda. http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t1.pdf Imposto, conforme de�ne o art. 16 do CTN, é o “tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especí�ca, relativa ao contribuinte.” Renda, a luz do inciso I, do art. 43, do CTN, é conceituada como sendo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. Assim, em sentido amplo, pode ser interpretada não apenas como renda, mas, também, como seus proventos. No que diz respeito à cobrança dos impostos, conforme estabelece o § 1º, do art. 145, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: Art. 145 - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identi�car, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Estão obrigadas ao pagamento do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas, que será apurado sobre o Lucro Real ou por Lucro Presumido, conforme opção feita pela empresa, todas as pessoas jurídicas que não possuem imunidade nem isenção tributária. O Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas é normatizado, em especial, pela Constituição Federal, pelo Código Tributário Nacional (CTN) e a pela Lei ordinária do IR. A seguir analisaremos a legislação que normatiza o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Conforme determina o art. 153 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR - é um tributo federal, de competência da União, que incide sobre a renda das pessoas físicas e jurídicas. 1 Atenção http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html Vale destacar que, segundo estabelece o § 2º do referido artigo, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, além de obedecer aos princípios constitucionais tributários, deve atender aos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei, incidindo, assim, sobre todas as espécies de rendas e proventos de qualquer natureza, auferidos por todas as pessoas jurídicas. Os princípios: 1 Princípio da generalidade De acordo com o princípio da generalidade toda e qualquer renda ou provento deve ser tributado nos termos �xados na lei, ou seja, todas as pessoas que auferiram renda irão se submeter à imposição tributária. 2 Princípio da universalidade O princípio da universalidade determina que o Imposto de Renda deva ser cobrado de todos os que auferirem renda, nos limites e condições estabelecidos na lei, independentemente de onde os rendimentos foram auferidos, sem fazer distinção de nacionalidade, sexo, cor, pro�ssão, religião etc. 3 Princípio da progressividade E, por �m, pelo princípio da progressividade o Imposto de Renda deve ser graduado por faixas de renda, recaindo as alíquotas mais elevadas sobre as maiores faixas de renda, isto é, a alíquota do tributo aumenta, na medida em que aumenta a base de cálculo. Código Tributário Nacional – CTN A Lei No 5.172, de 25 de outubro de 1966, denominada Código Tributário Nacional, instituiu as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. No referido dispositivo legal, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR é tratado, especi�camente, na Seção IV, nos Art. 43, 44 e 45. No art. 43, além da competência para instituir o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, o CTN determinou o fato gerador. Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.§ 1 A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2 Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para �ns de incidência do imposto referido neste artigo. Em seu art. 44, o CTN estabelece a base de cálculo para o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR. Art. 44 - A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. No art. 45, o CTN apresentou o contribuinte do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Art. 45 - Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Legislação ordinária do IR Decreto No 9.580 , de 22.11.2018, conhecido como Regulamento do Impostode Renda, mais precisamente como RIR/99, regulamenta a tributação, �scalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Saiba mais No Regulamento do Imposto de Renda - o Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas, em especial temas como contribuintes e responsáveis, domicílio �scal, determinação da base de cálculo, período de apuração e pagamento, é tratado no Livro II, parte I, nos artigos 158 a 675. Procedimentos necessários para a apuração e cálculo do IRPJ Clique nos botões para ver as informações. Conforme preceitua o art. 114 , do CTN, fato gerador pode ser de�nido como a situação prevista em lei, necessária e su�ciente à sua ocorrência, ou seja, é aquela situação de�nida em lei que determina o nascimento da obrigação tributária. Especi�camente, quanto ao IRPJ , conforme estabelecido no art. 43 , do CTN, o fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. Enquanto a aquisição da disponibilidade econômica ocorre pelo efetivo recebimento da renda, isto é, pelo regime de caixa, a aquisição da disponibilidade jurídica se constitui com o direito de receber a renda, portanto, pelo regime de competência. Fato gerador 3 4 5 Base de cálculo é o valor do fato gerador do tributo, isto é, o valor da renda ou dos proventos, contido na norma que descreve a hipótese de incidência tributária, haja vista que, quando a lei institui o tributo, sempre se refere a uma realidade economicamente quanti�cável. Corroborando com o art. 44 do CTN, o art. 219 do RIR/99 , estabelece que a base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ - é o montante real , arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Base de cálculo do IRPJ 6 7 Contribuinte é toda pessoa física ou jurídica que, em decorrência da lei, tenha o dever legal de efetuar o pagamento do tributo. De acordo com o art. 45 , do CTN, o contribuinte do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ é o titular da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. O REGULAMENTO DO Imposto de Renda (RIR/18), no Capítulo 3 – Seção I , apresenta como contribuintes do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ, as pessoas jurídicas e as empresas individuais. Contribuinte do IRPJ 8 Saiba mais Quem é considerado contribuinte? <//estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t8_c.pdf> http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t8_c.pdf Clique nos botões para ver as informações. Ano-calendário pode ser entendido como o ano anterior ao exercício atual. No âmbito do Imposto de Renda, o ano-calendário é também denominado de ano-base, o qual corresponde ao período de 12 meses, mais precisamente, de 1º de janeiro a 31 de dezembro, período no qual foram efetuados os registros dos rendimentos e das despesas do contribuinte, ou seja, em que foi apurado o resultado. De acordo com o Decreto-lei nº 1.371/74, que também regulamenta o Imposto de Renda, todas as empresas, independente de seu exercício social, são obrigadas a apresentarem declaração anual correspondente ao ano-calendário de doze meses consecutivos, contados de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Ano-calendário do IRPJ Período de apuração pode ser de�nido como o espaço de tempo em que, tendo sido concluído o fato gerador, se determina o resultado. O período de apuração, conforme determinam a Lei 9.430/96 e o RIR/99, é trimestral. Desta forma, seu encerramento ocorre quatro vezes durante o ano, nos dias 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12. Em obediência ao art. 217 do RIR/18, com exceção dos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica, todas as pessoas jurídicas que estão obrigadas ao recolhimento do Imposto sobre a Renda, devem efetuar a apuração trimestral, determinada com base no lucro real, presumido ou arbitrado. Assim, como regra, o imposto sobra a Renda da Pessoas Jurídicas – IRPJ – é determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, trimestralmente, com base no resultado apurado pela empresa. Contudo, a legislação tributária permite que as empresa que fazem a apuração do lucro pela modalidade Lucro Real, possam apurar o imposto trimestral ou anualmente. Período de apuração do IRPJ O pagamento do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ -, em regra, deve ser efetuado trimestralmente. Todavia, conforme determinado no art. 222 do RIR/99, as pessoas jurídicas, sujeitas à tributação com base no Lucro Real, podem escolher entre efetuar o pagamento do Imposto trimestral ou mensal. Pagamento trimestral do IRPJ 11 Atenção Quando a empresa opta pelo pagamento mensal, o valor do imposto deve ser determinado sobre a base de cálculo estimada, ou seja, com base no faturamento bruto de cada mês. E, assim, no �nal de cada ano será apurado o resultado para calcular o valor efetivo do Imposto devido, para que as compensações necessárias sejam efetuadas. http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html Clique nos botões para ver as informações. Alíquota do IRPJ signi�ca o percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas. Conforme determina o art. 225 do RIR/18, desde o ano-calendário de 1996, a alíquota para pagamento do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, é de 15% sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder a R$20.000,00, apurada mensalmente. Desta forma, a alíquota do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas – IRPJ -, obedecendo ao critério da progressividade, varia entre 15% e 25%, a depender do resultado obtido pela empresa, isto é, do lucro apurado. Aliquotas Principais obrigações acessórias relacionadas ao IRPJ Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online A obrigação tributária, conforme estabelece o art. 113 do CTN, classi�ca-se em principal e acessória. Com relação ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas, a obrigação principal é o pagamento do IRPJ. Quanto às obrigações acessórias, que corresponde à obrigação de preparar e entregar à Receita Federal algumas informações, podemos citar a escrituração e a elaboração de declarações e de demonstrativos. 13 Escrituração http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon338/aula2.html Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online As pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real, obedecendo à legislação comercial e �scal, devem manter escrituração contábil nos livros: 1. Diário 2. Razão 3. Registro de inventário 4. Registro de entradas (compras) 5. Apuração do Lucro Real 6. Registro permanente de estoque 7. Movimentação de Combustíveis Fonte: Por Andrei_R / Shutterstock. Saiba mais No caso das sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, conforme estabelece a Instrução Normativa nº 787/07 da RFB, é obrigatória, para �ns �scais e previdenciários, a Escrituração Contábil Digital (ECD), que constitui parte integrante do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. Para �nalizar a aula, saiba mais sobre as Declarações e os Demonstrativos <//estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t10.pdf> . http://estaciodocente.webaula.com.br/cursos/gon338/docs/a2_t10.pdf Notas Art. 153 1 Compete à União instituir impostos sobre:I - importação de produtos estrangeiros;II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;III - renda e proventos de qualquernatureza; (grifo nosso)IV - produtos industrializados;V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;VI - propriedade territorial rural;VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Art. 114 3 Fato gerador da obrigação principal é a situação de�nida em lei como necessária e su�ciente à sua ocorrência. IRPJ 4 Imposto sobre a renda as pessoas Jurídicas. Art. 43 5 O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.§ 1 A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2 Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para �ns de incidência do imposto referido neste artigo Art. 219 6 A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Parágrafo único. Integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua �nalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma especí�ca de incidência do imposto. O montante real 7 Como o próprio nome enseja, é o total da renda ou dos proventos adquirido pela empresa no período de apuração. Art. 45 8 Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. RIR/99, no Título I 9 Art. 146 - São contribuintes do imposto e terão seus lucros apurados de acordo com o art. 27, do Decreto-Lei nº 5.844, de 1943: I - as pessoas jurídicas; II - as empresas individuais. Art. 220 10 O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. § 1º Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. § 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento. Art. 222 11 A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto e adicional, em cada mês, determinados sobre base de cálculo estimada. Parágrafo único. A opção será manifestada com o pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou de início de atividade. Art. 228 12 imposto a ser pago mensalmente na forma desta Seção será determinado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento. Parágrafo único. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder a vinte mil reais �cará sujeita à incidência de adicional do imposto à alíquota de dez por cento. Art. 113 13 A obrigação tributária é principal ou acessória.§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. § 2º A obrigação acessória decorrente da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da �scalização dos tributos. § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Próxima aula O Lucro Real: aspectos gerais e opções de tributação. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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