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Cromo: Absorção, Transporte e Função

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Cromo 
1 
• O Cr ocorre em cada estado oxidativo desde -2 
a +6, com o Cr(ill) e o Cr(VI) os mais 
importantes para a saúde humana. 
2 
• O nível de Cr nos vegetais consumidos na dieta é 
determinado pelas condições locais do solo e da água 
 
• Os grãos inteiros, cereais e açúcares não refinados 
contêm as maiores concentrações, enquanto as 
menores concentrações são encontradas nas frutas e 
nas verduras 
 
• O Cr também entra nos alimentos a partir de utensílios 
de cozinha de aço inoxidável durante o cozimento e o 
processamento de carnes 
3 
Absorção 
A absorção do cromo e seu metabolismo dependem do estado de 
oxidação; da forma - se complexado ou não - e do conteúdo 
intestinal. 
O cromo (III) por ex,apenas cerca de 0,4 a 2,5% do composto 
inorgânico é absorvido, sendo o restante excretado nas fezes. 
Já compostos orgânicos derivados do cromo, como nicotinato e 
picolinato, são melhores absorvidos. 
• Muitos quelatos de Cr(III) diferentes foram sintetizados, em uma tentativa de 
aumentar sua biodisponibilidade, inclusive de aminoácidos, vitaminas e ácido 
picolinico. Apesar dos anos de trabalho, a forma biologicamente ativa de Cr(ill) 
ainda não foi identificada. 
4 
Absorção 
Ocorre por difusão passiva; 
porém mediante determinadas 
condições outros mecanismos 
podem operar. 
Em humanos que consomem 
cerca de 10 µg de cromo por 
dia, a absorção aparente 
(medida pela excreção urinária) 
foi aproximadamente de 2%; 
porém, quando a ingestão foi 
de 40 µg/dia, a absorção 
aparente foi de apenas 0,5%. 
Esses dados sugerem a 
existência de uma regulação da 
absorção de cromo segundo a 
dose ingerida. 
5 
Transporte 
• O cromo e o ferro são carreados pela 
transferrina; 
 
• A albumina também é capaz de transportar o 
cromo se a saturação de transferrina por ferro 
for alta. 
– As globulinas α e β e as lipoproteínas também 
podem se ligar ao cromo. 
6 
Como o cromo 
compete por um dos 
locais de ligação da 
transferrina, muitos 
estudos têm 
procurado investigar 
possíveis interações 
entre ferro e cromo. 
Tem se questionado 
se o ferro em excesso 
(hemocromatose) 
interfere no 
transporte de cromo, 
contribuindo desse 
modo para a 
evolução do diabetes. 
Lim et al. observaram 
que indivíduos com 
hemocromatose 
tinham distribuição 
de cromo alterada, 
sugerindo que o 
excesso de ferro 
impediria a ligação do 
cromo à transferrina. 
7 
• Em relação à interferência do cromo no 
metabolismo do ferro, há estudos em 
humanos que mostram que a suplementação 
de cromo não afeta o estado nutricional do 
indivíduo em relação ao ferro, ao passo que 
outros estudos mostram que a suplementação 
de cromo pode diminuir a saturação da 
transferrina. 
 
 8 
• A ingestão de cromo III por adultos é 
geralmente inferior ao mínimo recomendado. 
 
• Esse problema é agravado pelo fato de o 
cromo ser pouco absorvido, já que, enquanto 
outros elementos-traço essenciais, como 
cobre, ferro e zinco, são absorvidos em torno 
de 10 a 40%, o cromo é absorvido em 0,5 a 
2%, dependendo da ingestão. 
 
9 
Excreção 
O rim excreta cromo inorgânico 
• pequenas quantidades podem ser excretadas por pelos/cabelos, da 
transpiração e da bile. 
O cromo orgânico é excretado pela bile. 
O exercício extenuante, o trauma físico ou uma ingestão 
aumentada de açúcar simples resulta em aumento da 
excreção de cromo. 
10 
Função 
• O Cr pode aumentar a efetividade da insulina 
no controle da glicemia, contudo esse efeito é 
pequeno. 
 
• Foi proposto que seu modo de ação envolve 
um aumento da atividade do receptor de 
insulina, mas a especificidade e o alvo do 
Cr(III) permanecem desconhecidos. 
11 
Função 
• O cromo potencializa a ação da insulina e influencia o metabolismo 
de carboidrato, lipídios e proteínas. 
 
• O cromo pode regular a síntese de uma molécula que potencializa a 
ação da insulina. Esse fator de tolerância da glicose (GTF) é 
controverso. 
 
• Contudo, a suplementação de cromo sozinha ou combinada com as 
vitaminas C e E minimiza o estresse oxidante. 
 
• Outro possível papel para ao cromo, semelhante ao do zinco, está 
na regulação da expressão genética, além de poder ter um efeito 
benéfico nos níveis dos triglicérides séricos. 
 
12 
Possível efeito na insulina 
Uma vez absorvido, o Cr se 
liga à apocromodulina e a 
converte em 
holocromodulina, a forma 
ativa. 
A holocromodulina se liga ao 
receptor de insulina 
Ativa sua atividade de 
quinase receptor, e sua 
função fisiológica. 
Foi sugerido que o Cr(III) 
aumenta a atividade da 
insulina ativando o receptor 
de insulina e aumentando o 
número de cópias do 
receptor. 
13 
• Existem evidências de que o cromo pode desempenhar um papel 
importante na redução do risco de aterosclerose e doenças 
cardiovasculares, reduzindo o acúmulo de placas de gorduras nas 
artérias e os níveis de colesterol total, LDL-c e triglicérides. 
 
• Apesar de inúmeras patologias associadas à resistência à insulina se 
beneficiarem com a suplementação do cromo, sabe-se que 
indivíduos que não apresentam alterações de glicemia, de insulina e 
que sejam eutróficos não se beneficiam do uso deste mineral; 
 
• Pelo contrário, podem inclusive ter prejuízos em sua saúde. 
 
• Masharani et al. mostrou que indivíduos normoglicêmicos e não 
obesos suplementados com 500 µg de picolinato de cromo, duas 
vezes ao dia, apresentaram queda na sensibilidade à insulina. 
14 
Biodisponibilidade 
A avaliação da biodisponibilidade, em virtude das baixas 
concentrações de cromo nos tecidos biológicos, se torna 
bastante difícil. 
Sabe-se que a solubilidade dos sais de cromo é variável, e 
que a absorção dependerá das reações físico-químicas que 
ocorrem ao longo do trato gastrintestinal. 
Sabe-se que a concentração do cromo no plasma é maior 
quando ingerido com ácido ascórbico. 
15 
Dietas ricas em açúcares simples (35% do total de calorias) 
aumentaram a excreção urinária de cromo em adultos. 
Assim, as concentrações do mineral geralmente são 
maiores com carboidratos complexos. 
Dessa forma, a fonte de carboidrato parece ter um efeito 
significativo nas concentrações de cromo nos tecidos. 
16 
• Altos níveis de ingestão de fitato também 
provocam diminuição na absorção de 
 
• Já o oxalato (presente em alguns vegetais e 
grãos) aumenta a absorção, sendo maior em 
animais deficientes em ferro do que em 
animais com estado nutricional de ferro 
adequado, sugerindo que ele possui algumas 
similaridades com a via de absorção de ferro. 
 
17 
Ingestões Dietéticas de Referência 
 
18 
Fontes Alimentares e Ingestão 
• A avaliação precisa do conteúdo de cromo nos 
alimentos é difícil; o cromo biologicamente 
disponível e o cromo inorgânico não podem 
ser distinguidos um do outro. 
 
• A refinação do trigo remove o cromo 
juntamente com o germe e o farelo; a 
refinação do açúcar fraciona o cromo nas 
porções de melaço. 
19 
 
20 
Avaliação do estado nutricional 
 
• No presente momento, nenhum indicador 
adeuqado do estado de Cr é conhecido. 
 
• O Cr urinário está relacionado com a ingestão 
recente de Cr e não é confiável como 
indicador do estado de Cr. 
21 
Deficiência 
• A deficiência de cromo é mais prevalente em grupos de 
risco, como de idosos e gestantes. 
 
• O consumo de alimentos refinados por idosos exacerba 
o problema, uma vez que esses alimentos não só têm 
baixos níveis de cromo como também acentuam sua 
perda pela urina. 
 
• A perda de cromo é aumentada durante a gestação, na 
atividade física intensa, nas infecções, no trauma físico 
e em outras formas de estresse. 
22 
• A deficiência de cromo resulta em resistência à insulina 
e algumas anormalidades lipídicas que podem ser 
melhoradas pela suplementação de cromo. 
 
• Alguns estudos epidemiológicos sugerem baixas 
concentrações teciduais de cromo em pacientes com 
diabetes. Porém as afirmações de que a ingestão de 
altas doses de cromo consumidocomo picolinato de 
cromo melhoram a força, a composição corporal, a 
resistência ou outras características de aptidão física 
são controversas, com alguns estudos apoiando essas 
afirmações e outros não. 
23 
Toxicidade 
• A toxicidade do cromo a partir do alimento não 
foi relatada. 
 
• O picolinato de cromo, consumido como 
suplemento em altas doses por atletas e 
levantadores de peso, resultou em alguns efeitos 
adversos, principalmente lesões cutâneas. 
 
• Um aumento no risco de câncer foi identificado 
na China e em uma população que foi exposta a 
altos níveis de cromo na água potável 
24 
• Há também relatos de casos nos quais a 
suplementação de picolinato de cromo parece 
ter causado efeitos adversos como anemia, 
insuficiência renal, disfunção hepática e 
prejuízo neurológico. 
25 
Referencias 
COLLI, Célia. Biodisponibilidade de nutrientes. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 
41, n. 1, p. 120-120, 2005. 
COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. rev. e atual. 2016. 
Craig WJ, Mangels AR; American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: 
vegetarian diets. J Am Diet Assoc. 2009 Jul;109(7):1266-82. doi: 10.1016/j.jada.2009.05.027. PMID: 
19562864. 
DE ALMEIDA CALLOU, Kátia Rau; DA SILVA, Mariana Costa Fonseca. Biodisponibilidade de 
Micronutrientes e Compostos Bioativos: Aspectos Atuais. Revista Eletrônica da Estácio Recife, v. 2, 
n. 1, 2016. 
DE ANDRADE Gimeniz, Nádia Lopes Ferraz, Matheus Silva Santos, Cristiane dos Santos Lazari, 
Bruno Pinheiro de Souza, Hélio Pedro de Paula Junior, and Anna Raquel de Souza Reis Mello. "A 
FERREIRA, Ana Carolina Ramos. Biodisponibilidade de nutrientes na alimentação vegetariana. 2019. 
MAHAN, Escott-Stump. Krause Alimentos, Nutricao E Dietoterapia (13). Elsevier Mosby, 2015. 
ROSS, Catharine A. et al. Nutrição Moderna de Shils na Saúde e na Doença. São Paulo, 2016. 
26

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